sexta-feira, 3 de maio de 2013

03/05/2013 10:20

03/05/2013 10:20 Soja volta a subir; milho e trigo operam próximos da estabilidade Na manhã desta sexta-feira (3), os contratos futuros da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago Notícias Agrícolas Por volta das 7h43 (horário de Brasília), durante o pregão eletrônico, as cotações subiam entre 4,75 e 8,25 pontos, com o vencimento julho/13 buscando os US$ 14, operando a US$ 13,78 por bushel. O mercado sobe após encerrar a sessão anterior com ligeiras quedas, resultado de um movimento de realização de lucros. Já no milho, os preços operavam próximos da estabilidade, alguns vencimentos até mesmo sem variação. O mercado atua com mais calma após boas altas registradas no pregão desta quinta-feira (2). O mesmo acontece com os futuros do trigo negociados na CBOT. O principal fator de alta para os dois grãos é o clima adverso que atrasa o plantio da nova safra dos EUA. Os índices do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) apontam que os trabalhos de campo, em função do frio e chuva excessivos, estão muito atrasados em relação à media histórica. Veja como terminou o mercado nesta quinta-feira: CBOT: Soja fecha no misto; clima nos EUA sustenta milho e trigo Nesta quinta-feira (2), o mercado da soja fechou o pregão regular em campo misto na Bolsa de Chicago. Apenas o vencimento maio terminou o dia em alta, cotado a US$ 14,41 por bushel, subindo 3,50 pontos. Os demais vencimentos encerraram os negócios com ligeiras baixas. O que ainda sustenta os ganhos da soja nas posições mais próximas são os apertados estoques dos Estados Unidos ao mesmo tempo que a procura pela oleaginosa norte-americana é bastante intensa. No mercado físico dos EUA, os produtores seguram suas vendas buscando preços ainda mais altas e os prêmios estão historicamente altos. "A tendência do primeiro vencimento é acompanhar o mercado físico norte-americano", afirma Daniel D'Ávilla, analista de mercado da New Edge, de Nova York. Já as posições de médio a longo prazo ficaram no vermelho exibindo uma ligeira realização de lucros frente às previsões climáticas indicando uma melhora no clima dos Estados Unidos nos próximos dias. Melhores condições poderiam favorecer o plantio da oleaginosa, que ainda não foi iniciado, e permitir uma recuperação do significativo atraso que já vem sendo registrado pelo milho. "Na soja, o plantio fica bem intenso entre 15 de maio e o começo de junho. Então essas previsões mais para frente que indicam um clima mais apropriado para o plantio pode tr ajudado a soja a ceder", acredita D'Ávilla. Esse atraso que já começa a ser registrado nos trabalhos de campo para o milho já são refletidos pelas cotações em Chicago. Na sessão desta quinta-feira, os contratos maio e julho/13 fecharam o dia com mais de 15 pontos de alta e os demais vencimentos com ganhos entre 8,50 e 10,75 pontos. As baixas temperaturas, o excesso de chuvas e a neve e geadas em algumas regiões atrasam severamente o plantio que, até o último domingo, 28 de abril, estava concluído em apenas 8% da área. Para esse mesmo período do ano, a média histórica indica mais de 30%. "Essa semana o plantio também não foi das melhores. Estamos com cerca de 26% atrasado em relação à media dos últimos cinco anos", explica o analista. Porém, D'Ávilla ressalta que o produtor norte-americano tem um seguro agrícola eficiente nos Estados Unidos, e muitos fizeram o seguro de produtividade. "Então, se o clima secar, depois eles continuarão plantando milho (...) e não vão mudar completamente para a soja, deixando o milho". Seguindo essa preocupação com o clima nos EUA, os futuros do trigo negociados na Bolsa de Chicago também fecharam o dia em alta. O mercado, assim como no milho, também observa com atenção o atraso do plantio do cereal norte-americano. Notícias de Análise de Mercado

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