terça-feira, 7 de maio de 2013

07/05/2013 15:30

07/05/2013 15:30 Fundação Chapadão realiza reunião com associados sobre helicoverpa armigera No dia 30/04 a o Conselho Técnico Científico da Fundação Chapadão convocou seus membros e associados para discutirem sobre os problemas e danos que a lagarta Helicoverpa vem causando às culturas na região dos Chapadões Fundação Chapadão O diretor executivo Edson Borges abriu o evento dizendo que a agricultura brasileira já passou por vários problemas como Fusárium, Nematoides, Cancro da haste, Ferrugem e agora teremos que conviver com a Helicoverpa armigera, e nem por isto, deixaremos de produzir alimento para a humanidade. Borges disse a situação merece muito atenção e cuidado dos produtores para a próxima safra e que o pesquisador Germison Tomquelski desde o ano passado em parceria com a empresa Bayer instalou armadilhas luminosas na região dos Chapadões (MS e GO), Vale do Araguaia (MT) e região do Xingu no Pará. Tomquelski relatou que a primeira ocorrência de Helicoverpa em Mato Grosso do Sul, se deu a partir de coletas de mariposas em áreas de algodão, conforme laudo de identificação emitido no dia 26 próximo passado, por especialista de renome nacional. Tomquelski, em sua apresentação aos produtores associados da Fundação Chapadão, mostrou fotos do prejuízo que a praga fez nas culturas de soja, milho, feijão, algodão e plantas de cobertura na região do Maranhão, Piauí e Bahia. O pesquisador destacou que esta é uma praga, que senão manejada regionalmente com todos os elos da cadeia produtiva engajados, pode dependendo das condições levar prejuízos de até 100% nas lavouras. É uma praga que somente o manejo químico não dará conta do recado. Resultados dos ensaios conduzidos pela Fundação Chapadão, nesta safra, mostraram várias estratégias de manejo que precisam ser adotadas pela maioria dos produtores a fim de evitar uma possível infestação da praga na região, para isto outras reuniões deverão ser feitas até o início da próxima safra, a fim de alertar todos os produtores e consultores. Para o presidente da Fundação Adriano Loeff a instituição esta sendo pró-ativa antevendo o problema, que já ocorreu em outras regiões e que poderá ocorrer na região dos Chapadões na próxima safra de verão. Assim disponibilizará toda equipe de pesquisa da Fundação Chapadão à disposição do produtor rural para solucionar qualquer dúvida referente ao manejo desta praga. Notícias de Pragas e doenças

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