quinta-feira, 16 de maio de 2013

16/05/2013 10:40

16/05/2013 10:40 Chicago: soja e milho fecham dia no vermelho Na sessão desta quarta-feira (15), os contratos futuros da soja e do milho fecharam o pregão com ligeiras baixas na Bolsa de Chicago. A oleaginosa perdeu entre 0,75 e 5 pontos nos principais vencimentos, e o cereal perdeu de 2 a 6,50 pontos Notícias Agrícolas Entre os fatores de pressão para as cotações está a melhora para o clima dos Estados Unidos pelo menos até a próxima sexta-feira (17). Segundo Eduardo Vanin, analista de mercado da Agrinvest, os produtores norte-americanos puderam evoluir com o plantio contando com temperaturas um pouco mais altas em relação às das últimas semanas no Meio-Oeste. Com isso, as trades já divulgam expectativas sobre a semeadura do milho podendo estar concluída em cerca de 50% até o próximo domingo (19). Porém, no final da semana, já a partir da sexta-feira, as chuvas devem voltar à cena do plantio da nova safra norte-americana, podendo provocar mais atraso nos trabalhos de campo. Mais adiante, as previsões indicam a volta do tempo bom, com um clima mais seco na segunda quinzena de maio, de acordo com o analista de mercado Stefan Tomkiw, da Jefferies Corretora e Banco de Investimentos. Ainda há muita incerteza sobre o andamento das condições climáticas nos Estados unidos e as previsões se alteram a cada dia. "Isso (novas previsões de melhora) ainda precisa ser confirmado conforme o prazo vai correndo e as previsões vão tendo as leituras alteradas", afirmou Tomkiw. O que também pressionou os preços nesta quarta-feira foram novos rumores de mais compras de soja por parte dos Estados Unidos no Brasil, fator que pesou principalmente sobre os contratos de mais curto prazo. Os números de esmagamento de soja nos Estados Unidos divulgados pelo Nopa (Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos EUA) ficaram abaixo das expectativas do mercado e também acabaram influenciando negativamente o mercado internacional da soja. O volume foi divulgado em 3,27 milhões de toneladas, enquanto as expectativas variavam entre 3,29 milhões e 3,51 milhões de toneladas, com uma média de 3,4 milhões. A alta do dólar também contribuiu para o tom negativo do mercado. A moeda norte-americana registrou hoje seu sexto dia consecutivo de alta. "Com isso, temos dólares para cima e commodities para baixo, já que isso diminui o apetite à risco por parte dos investidores", explica Vanin. Notícias de Análise de Mercado

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