quarta-feira, 22 de maio de 2013

22/05/2013 08:20

22/05/2013 08:20 Ji-Paraná receberá palestra do Grupo Guabi sobre confinamento de animais com alto grão A cidade de Ji- Paraná (RO) receberá, no dia 23 de maio, o palestrante José Leonardo Ribeiro, gerente de produtos Ruminantes da Guabi, que abordará sobre o confinamento de animais com alto grão LN Comunicação O objetivo é conscientizar os pecuaristas de que o sistema intensivo não deve ser visto somente como uma ferramenta para obtenção de maior lucratividade, mas também uma alternativa para reduzir a taxa de lotação das pastagens, momento em que a oferta de alimento volumoso está escassa. O mercado consumidor se tornou mais exigente e os custos de produção aumentaram. Diante deste cenário, os pecuaristas precisam ser cada vez mais eficientes para permanecerem na atividade que passa pelo manejo de arraçoamento e de cocho, processamento de grãos, avaliação da dieta (ração de alto grão), tipo de animais confinados, mercado consumidor, dentre outros. Apesar do Brasil ter o maior rebanho comercial do mundo, os animais abatidos provenientes de confinamento representam menos de 8% do total abatido. Este número certamente será incrementado ao longo dos anos. O confinador deve estar ciente da importância de conhecer o ciclo de abate e aumentar a produtividade. Ao conciliar o confinamento com o regime eficiente de pastejo, o pecuarista deverá avaliar não somente o desempenho individual (kg/animal), mas também o ganho em escala de produção (kg de carcaça produzida/ha/ano). Para obtenção de carne de melhor qualidade é preciso um excelente manejo alimentar e de arraçoamento. No Brasil, as dietas ricas em alimentos concentrados vêm crescendo consideravelmente. Os resíduos agroindustriais, antes desprezados, hoje são ingredientes valiosos nas dietas de bovinos confinados. Quanto maior a quantidade de alimentos concentrados (grãos nas dietas), maior será o desafio nutricional para o animal. Este sistema exige monitorar os horários de arraçoamento, a frequência de alimentação e a leitura das sobras nos cochos. Tais práticas comuns reduzem o desperdício e melhoram o desempenho dos animais confinados. O sucesso da dieta de alto grão dependerá da forma como se procederá a adaptação dos animais. O ideal seria que os animais recebessem uma suplementação inicial no pasto, antes de serem confinados. Nos primeiros sete dias de confinamento, o alimento volumoso deverá representar pelo menos 60% da MS da dieta. Nas três semanas subsequentes, o alimento concentrado tem seu percentual incrementado em aproximadamente 25 a 30% por semana, até que se atinja o percentual total. O período de adaptação deve ter duração de 21 a 28 dias. É imprescindível utilizar aditivos ionóforos (monensina sódica) e não ionóforos (virginiamicina) nas dietas, principalmente, em se tratando de animais que consomem grande quantidade de alimentos pobres em fibra. Além de propiciarem maior estabilidade do ambiente ruminal (controlam a queda do pH ruminal), são ferramentas vitais para o incremento da eficiência alimentar. Animais com dietas contendo tais aditivos produzem mais carne com o mesmo volume de alimento. Por se tratar de um manejo intensivo, o monitoramento deve ser constante. Bem balanceada, a dieta de alto grão reduz o período de permanência dos animais no confinamento e o custo fixo da atividade. A programação de compra dos alimentos é necessária para redução do valor da alimentação e incremento da lucratividade. Conhecer detalhadamente cada etapa do processo é fundamental para o sucesso desta atividade tão importante para pecuária nacional. Com 38 anos no mercado, o Grupo Guabi é hoje um dos maiores produtores de rações e suplementos do país e conta com oito unidades fabris localizadas em Campinas (SP), Bastos (SP), Sales Oliveira (SP), Pará de Minas (MG), Anápolis (GO), Além Paraíba (MG), Goiana (PE) e Pecém (CE). Notícias de Bovinos (corte)

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