sexta-feira, 24 de maio de 2013

24/05/2013 09:10

24/05/2013 09:10 Usina Da Mata deverá processar 2,3 milhões de toneladas de cana-de-açúcar A Usina Da Mata, localizada em Valparaíso/SP, estima processar na safra 2013/14 de cana-de-açúcar, 2,3 milhões de toneladas da matéria-prima UDOP - União dos Produtores de Bioenergia Isso significa um crescimento de 35% ante a moagem da temporada passada, que fechou em 1,7 milhão de toneladas de cana. "Essa deve ser a maior safra da unidade, se comparada com as anteriores", ressalta o gerente agrícola da Usina, José Luiz Vieira. De acordo com Vieira, o clima seco tem colaborado para o bom andamento da colheita da cana-de-açúcar e já se apresenta melhor que a safra do ano passado. "Em comparação com o ano passado está um pouco melhor, embora começamos a safra 45 dias antes. Mas o ATR já está cerca de cinco pontos acima se comparado ao ano passado", explica. Na programação da unidade, a produção exclusiva de etanol permanece até o mês de julho, posteriormente, a indústria começa a produzir açúcar. As estimativas iniciais são para uma temporada mista, com metade do volume de cana direcionado para açúcar e a outra metade para o biocombustível. "O que vamos produzir ainda vai depender um pouco do mercado, porque os preços estão ruins tanto para o etanol, quanto para o açúcar. Mas a ideia é, a partir de julho, iniciar a produção do adoçante", comenta Vieira. O que ainda preocupa o gerente agrícola é o plantio que não foi concluído. No cronograma da empresa estavam previstos 8 mil hectares de plantio, mas até agora apenas 6 mil foram efetivamente concluídos. "Ainda temos 2 mil para plantar e estamos preocupados com a falta de chuva, que está começando a comprometer nosso planejamento", ressalta. Mecanização Hoje, a Da Mata já contabiliza 100% da colheita da cana mecanicamente. Segundo o gerente agrícola, a programação era estar com índices de 90%, mas por conta de liminares judiciais que proíbem a queima da matéria-prima na região, a usina se antecipou. "Com essa proibição, acabamos recuperando algumas máquinas que estavam no plantio e hoje estamos com 100% da colheita mecanizada", conta. Para Vieira, o processo de mecanização provocou mudanças radicais e ainda exige muitos cuidados com o tipo de solo, distâncias entre os terraços, o tipo de sulcação e o traçado das ruas. "Se não tomarmos esses cuidados, os custos aumentam ainda mais". Segundo Vieira, com as ruas muito curtas, a máquina consegue colher 400 toneladas de cana por dia. Em áreas boas, ela colhe entre 800 e 900 toneladas por dia. "Isso é um negócio dinâmico, e ainda por muitos e muitos anos vamos aprendendo", diz. Assista a entrevista com o gerente agrícola da Da Mata, José Luiz Vieira, para a TV UDOP. Se preferir acesse nossa página no Youtube, através do endereço www.youtube.com/tvudop. Notícias de Processamento

Nenhum comentário:

Postar um comentário