sexta-feira, 24 de maio de 2013

24/05/2013 11:30

24/05/2013 11:30 Novas patentes de transgênicos animam setor de sementes As empresas desenvolvedoras de sementes estão otimistas com as novas patentes de soja transgênica patenteadas pela Embrapa: a nova técnica permite maior tolerância da planta à seca DCI - Diário do Comércio & Indústria As empresas desenvolvedoras de sementes estão otimistas com as duas novas patentes de soja transgênica, patenteadas pela Embrapa. O presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Narciso Barizon Neto, afirmou ao DCI que espera que as duas tecnologias sejam colocadas à disposição do mercado em breve. "Espero que seja colocado à disposição das empresas que investem em sementes o quanto antes", afirmou. Para Barizon, o uso de promotores específicos para direcionar a manifestação da transgenia apenas na folhagem da planta "é um ajuste fino que a Embrapa está fazendo e um avanço muito importante para a pesquisa", além de um "avanço para melhorar a ferramenta que é colocada à disposição do agricultor". Além de eliminar traços da Modificação genética no fruto e na raiz, o presidente da entidade comemora o fato de a nova técnica permitir maior tolerância da planta à seca. Ele calcula que, em condições normais, uma plantação perca 30% de sua capacidade produtiva após 15 dias de estiagem, enquanto com a adoção da nova tecnologia, essa redução pode cair para 10%, amenizando as perdas de produtividade. De acordo com a Embrapa, a técnica também permite a manipulação dos genes para combater doenças fúngicas, outro fator que pode garantir a produtividade em lavouras em áreas mais vulneráveis. Atualmente, os sojicultores brasileiros utilizam dois tipos de transgenia: uma que garante resistência à aplicação de herbicida, e outra resistente à lagarta. "Para o agricultor, isso é de extrema importância, porque o ataque de lagartas na Lavoura de soja em 2012 foi extremamente grave, o que fez com que inseticidas que antes eram condenados fossem liberados em caráter emergencial", observou. Em ambas as tecnologias já adotadas, são usados promotores constitutivos, ou seja, que permitem a manifestação da Modificação genética em todas as partes da planta. Para a primeira tecnologia, não há mais restrições internacionais quanto à comercialização, mas a China ainda não importa a soja geneticamente modificada para resistir à lagarta. Barizon informou que, há cerca de uma semana, uma missão interministerial brasileira voltou de Pequim, onde participou de um encontro com o governo chinês para defender a liberação da venda desse tipo de soja para aumentar as exportações brasileiras. Segundo o presidente da Abrasem, há estudos de biotecnologia em curso no mercado brasileiro para desenvolver plantas de soja e milho que tenham maior teor de proteína e de óleo, soja com ômega 3 e milho com menos necessidade de nitrogênio. Notícias de Transgênicos

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