segunda-feira, 27 de maio de 2013

27/05/2013 06h14 - Atualizado em 27/05/2013 06h14

27/05/2013 06h14 - Atualizado em 27/05/2013 06h14 Mato Grosso registra 27 focos de raiva Mais dois focos de raiva em bovinos foram registrados em Mato Grosso neste ano, de acordo com o Instituto Nacional de Defesa Agropecuária (Indea). Desta vez foi no perímetro da cidade de Chapada dos Guimarães, na região Centro-Sul do estado. Em todo o estado, entre os meses de janeiro a maio deste ano, o número de incidências já chegou a 27. Conforme o Indea, os casos da doença no estado diminuíram nos últimos dois anos. Em 2011 foram 86 registros da raiva bovina, já em 2012 foram 68 notificações, ou seja, uma queda de 20%. Todavia este valor é próximo da média dos últimos sete anos, 76,7 incidências. O médico veterinário do Indea, responsável pela raiva em herbívoros, Hernani Machado de Lima, recomenda que o pecuarista sempre deve observar se no rebanho há animais com comportamento diferente. “Quando o criador suspeitar que o animal contraiu a raiva, deve informar imediatamente o Indea para que as medidas corretas possam ser tomadas. Nestes casos, um veterinário vai até a propriedade verificar a situação e orientar o produtor”. Machado disse também que as cidades de Mato Grosso que possuem mais incidências de casos de raiva em bovinos são: Poconé, Pontes e Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade, Porto Esperidião, Cáceres e Água Boa. “Outra cidade que também teve muitos problemas com a doença, é Rosário Oeste. Entre 2008 e 2009 nos tivemos muitos registros de raiva em bovinos lá, e a medida tomada para resolver o problema foi fazer uma campanha com os criadores para a conscientização do uso da vacina de prevenção”. O diagnóstico da raiva em bovinos só pode ser dado depois da realização de um exame com a medula ou o cérebro do animal, por isso só acontece depois da morte do mesmo. Depois que o animal é sacrificado ele deve ser imediatamente enterrado para que não represente nenhum risco de contaminação para as pessoas. A raiva em bovinos pode ser transmitida para seres humanos quando a pessoa entra em contato com a saliva do animal doente. Por isso, o criador que encostar no animal infectado deve procurar um posto de saúde e pedir orientação médica. Não é comum que a transmissão da doença de bovino para bovino. A doença é transmitida por meio dos morcegos hematófagos, ou seja, aqueles que se alimentam de sangue. Quando o voador, portador do vírus, morde o animal acontece a contaminação. Se o boi já está infectado não existe outra saída, pois o estágio final da doença é a morte. 

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