terça-feira, 28 de maio de 2013

28/05/2013

28/05/2013 19:40 JUROS: Ritmo do aperto divide BC e diretoria busca consenso A análise de documentos oficiais do Copom e de pronunciamentos de seus membros desde o último encontro mostra uma divisão de opiniões. ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR A diretoria do Banco Central inicia nesta terça-feira (28/05) a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) com o desafio de construir um consenso mínimo para dar seguimento ao ciclo de aperto monetário iniciado em abril. A análise de documentos oficiais do Copom e de pronunciamentos de seus membros desde o último encontro mostra uma divisão de opiniões. Posições - O diretor de política econômica, Carlos Hamilton de Araújo, é um dos mais preocupados com a inflação e candidato natural a defender a intensificação da alta dos juros. O diretor de assuntos internacionais, Luiz Awazu Pereira, é o mais inclinado a considerar que o ambiente de incerteza internacional poderá ajudar a trazer algum alívio à alta dos preços. O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, estaria em posição intermediaria entre as duas anteriores. Ciclo - O BC iniciou um ciclo de elevação dos juros em abril, com um aumento da taxa básica de 7,25% ao ano para 7,5%. Indicações dadas por Tombini nos últimos dias ampliam as chances de intensificação no ritmo de aperto monetário, com alta de 0,5 ponto, embora não esteja descartada uma elevação mais contida, de 0,25 ponto. Discordância - O principal ponto de discordância é sobre o impacto do cenário externo na inflação. Na reunião de abril do Copom, Awazu e o diretor de política monetária do BC, Aldo Luiz Mendes, disseram que "está em curso uma reavaliação do crescimento global e que esse processo, a depender de sua intensidade e duração, poderá ter repercussões favoráveis sobre a dinâmica dos preços domésticos". Leitura oposta - Em evento em São Paulo, Hamilton fez discurso com leitura totalmente oposta. "Em se concretizando um ritmo de crescimento global mais robusto no horizonte relevante para a política monetária, a tendência é que isso se traduza em expansão da demanda agregada doméstica, bem como em pressões altistas nas cotações de commodities nos mercados internacionais", afirmou. Notícias de Economia

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