quarta-feira, 15 de maio de 2013

Agronegócio alivia balança comercial no mês

Agronegócio alivia balança comercial no mês Os cinco principais produtos do agronegócio deverão gerar pelo menos US$ 8,8 bilhões para a balança comercial neste mês. Esse valor supera em 17% o de abril 15.05.2013 | 09h00 DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO As receitas poderiam ser maiores, mas o problema é que o país está exportando mais, mas recebendo menos pelas commodities colocadas no mercado externo. Os preços estão em queda. Em final de safra, o grande destaque será a soja. Se o ritmo das vendas externas for mantido até o final deste mês, as exportações da oleaginosa deverão superar 9 milhões de toneladas. A estimativa leva em consideração as exportações até a segunda semana do mês. Se concretizadas essas previsões, o volume de maio será recorde. Mas os preços médios deste mês têm queda de 1,4% em relação aos de maio do ano passado. As exportações de soja estão mais aceleradas neste ano do que em igual período do ano passado. De janeiro a maio de 2012, as vendas externas de soja em grão somaram 18,5 milhões de toneladas. Neste ano, poderão atingir 21,2 milhões nos cinco primeiros meses do ano. O açúcar também se mostra importante para a balança comercial neste mês. As exportações, mantido o ritmo do início do mês, deverão crescer. O problema são os preços, que estão 21% abaixo dos de há um ano. Mesmo assim, as receitas poderão atingir US$ 800 milhões neste mês. O cenário para as carnes também é de recuperação. Considerando apenas as carnes "in natura", o país poderá obter US$ 1,3 bilhão neste mês. As receitas serão puxadas pelas vendas de frango, que deverão superar US$ 700 milhões no mês. O frango é um caso atípico em relação às outras commodities. Não há crescimento no volume exportado, mas o valor médio da carne de frango supera em 19% o do mesmo período do ano passado, segundo dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior).As exportações de milho perdem fôlego, em relação ao ritmo do início de ano, mas ainda deverão trazer ao país receitas superiores a US$ 500 milhões neste mês. A receita com o cereal fica pouco acima da com celulose, que cresce para US$ 420 milhões, sempre considerando o desempenho já obtido até a segunda semana,

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