sexta-feira, 10 de maio de 2013

ANTT apresenta três alternativas de traçado da Ferrovia de Integração Centro-Oeste

ANTT apresenta três alternativas de traçado da Ferrovia de Integração Centro-Oeste10/05/2013 | 19h50 Ferrovia vai unir Lucas do Rio Verde (MT) à Campinorte (GO); a obra é uma das mais atrasadas do PAC Eduardo Silva | Cuiabá (MT) A Ferrovia de Integração Centro-Oeste, também chamada de Fico, está atrasada depois da série de falhas apontadas pelo Tribunal de Contas da União. A obra, uma das mais atrasadas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), será viabilizada através do programa de investimentos em logística. As opções de traçado foram apresentadas nesta sexta, dia 10, em Cuiabá (MT). A ferrovia é a primeira parte de um projeto ainda maior: a Ferrovia Transcontinental (EF-354), que deve ligar o litoral do Rio de Janeiro ao Acre, interligando com a rede ferroviária do Peru até o Oceano Pacífico. Em discussão no Palácio do Governo, foi definido que o traçado da ferrovia vai unir Lucas do Rio Verde (MT) à Campinorte (GO). Foram apresentadas três alternativas. A que fixa o trecho em 1,066 mil quilômetros tem a preferência da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A ferrovia está orçada em R$ 6 bilhões. Inicialmente, deve ser construída pelo governo federal, através da estatal Valec. Há cerca de três anos, o TCU apontou diversos erros no projeto básico, e a obra não saiu do papel. O governo, então, mudou de estratégia e entregou a execução da obra para a iniciativa privada, acabando com o monopólio dos serviços ferroviários. Além da correção das falhas apontadas pelo TCU, devem ser realizados levantamentos topográficos, geológicos e hidrológicos. A ferrovia é uma das mais atrasadas do PAC, junto com a Norte-Sul. Outro ponto chave da Fico é a desapropriação de imóveis: a Valec chegou a apontar que, conforme o traçado escolhido, há cerca de duas mil posses no trecho da ferrovia, incluindo terras indígenas. A cidade de Paranatinga, que fica bem no meio do trajeto, tem 28 aldeias. De acordo com o prefeito Vilson Pires, a negociação com os índios deve ser tranquila. Os produtores do Estado já amargam queda de 42% na quantidade de soja exportada no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. A diminuição foi causada por problemas de logística. Por outro lado, a discussão do projeto executivo trás novo ânimo para o setor produtivo. A ferrovia permitirá que os grãos produzidos na região Centro-Oeste saiam em direção aos portos de São Luís (MA), Ilhéus (BA), Pecém (CE) e Suape (PE). O projeto executivo tem prazo de um ano para ser entregue. tranquila. Os produtores do Estado já amargam queda de 42% na quantidade de soja exportada no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. A diminuição foi causada por problemas de logística. Por outro lado, a discussão do projeto executivo trás novo ânimo para o setor produtivo. A ferrovia permitirá que os grãos produzidos na região Centro-Oeste saiam em direção aos portos de São Luís (MA), Ilhéus (BA), Pecém (CE) e Suape (PE). O projeto executivo tem prazo de um ano para ser entregue. >> Acesse a página especial do SOS Logística CANAL RURAL

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