sexta-feira, 24 de maio de 2013

Aurora Alimentos prevê primeiros embarques de carne suína ao Japão em 90 dias

Aurora Alimentos prevê primeiros embarques de carne suína ao Japão em 90 dias24/05/2013 | 17h47 Empresa espera que, com a abertura O presidente da Coopercentral Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, prevê que os primeiros embarques de carne suína brasileira ao Japão ocorram em 90 dias, caso os contatos comerciais entre as autoridades tenham êxito. De acordo com Lanznaster, em nota, o Japão é um dos maiores compradores mundiais da proteína e tem capacidade potencial de importar até 1,2 milhão de toneladas por ano, que é o volume fornecido hoje pelos Estados Unidos. Nesta sexta, dia 24, o governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, informou, por meio de nota, que recebeu telefonema, na quinta, dia 23, do embaixador do Brasil no Japão confirmando a liberação das importações de carne suína de Santa Catarina. O presidente da Coopercentral Aurora Alimentos anunciou que uma comitiva japonesa virá ao Brasil em breve para visitar as indústrias do Estado e orientar sobre os tipos de cortes que os japoneses desejam e o Ministério da Agricultura brasileiro indicará as indústrias que serão vistoriadas. Lanznaster ressaltou que a unidade FACH1 da Aurora, de Chapecó (SC), já tem autorização para exportação ao Japão. – Ainda não há estimativa de vendas, mas, acredito que em um ano pode ser atingido um nível de vendas semelhante aos 'bons tempos de exportação para a Rússia' quando o Brasil chegou a vender cerca de meio milhão de toneladas/ano – disse o presidente da Aurora, no comunicado. – É um processo lento, não avaliamos a quantidade de oferta, mas calculamos que em 90 dias estaremos embarcando de três a quatro contêineres, com 25 toneladas cada. Até o fim do ano a intenção é atingir de 200 a 400 toneladas – completou. A Aurora espera que, com a abertura do Japão, ocorra uma melhoria no preço da carne suína brasileira no mercado externo. Para uma outra indústria do setor, além da importância do Japão, a notícia deve despertar o interesse de outros mercados pela proteína brasileira, como Coreia do Sul. – No curto prazo, a indústria esta tratando de entender o mix que poderá ser exportado – disse uma fonte próxima da companhia. Segundo ele, o Japão trabalha com dois canais de reprocessamento (que compra pernil, paleta, barriga, entre outros) e o mix de pratos de mesa (que compra lombo e copa). A fonte disse, ainda, que na próxima terça, dia 28, a Ucrânia pode reverter o embargo temporário que perdura desde meados de março. Já o diretor de Agropecuária e presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc), Marcos Antonio Zordan, destacou, em nota, que a abertura do Japão beneficiará os produtores que participam do regime de integração das agroindústrias e das cooperativas agropecuárias, porque esses criadores já cumprem todas as normas e exigências do mercado nipônico. Agência Estado

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