terça-feira, 21 de maio de 2013

Banco libera R$ 71 milhões aos pecuaristas esta semana

Banco libera R$ 71 milhões aos pecuaristas esta semana 21/05/2013 09:55 Setenta e um milhões de reais serão liberados esta semana pelo Banco o Brasil por meio do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) Rural para Mato Grosso, o que deve acalmar, ao menos temporariamente, a insatisfação dos pecuaristas. No início de maio, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) protestou contra a suspensão, por cerca de 15 dias, da liberação de recursos de empréstimos já aprovados. De acordo com o gerente do Mercado de Agronegócio do BB no Estado, Brasiliano Brasil Borges, a queda de juros na modalidade fez com que houvesse crescimento na demanda pelo recurso, inviabilizando o atendimento imediato de todas as propostas. Borges frisa que o orçamento do FCO Rural é composto por 3% do Imposto de Renda e do Imposto Sobre Produtos Industrializações (IPI), e também do pagamento de parcelas de empréstimos anteriores, que vencem em sua maioria no dia 1º de cada mês. Segundo Borges, os cerca de R$ 780 milhões disponibilizados pelo governo federal para 2013 serão acrescidos ao fundo aos poucos. Com o caixa recomposto, banco voltou a operacionalizar normalmente. No entanto, Borges alerta os produtores que a aprovação de carta consulta não é uma garantia da aprovação do financiamento. Outras condições serão analisadas pela instituição, como no caso de empréstimos para confinamento, a apresentação da licença ambiental da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema). Pastagem A dificuldade na liberação de crédito via FCO acaba inviabilizando uma das poucas linhas que atendem os pecuaristas que precisam investir na recuperação das pastagens. O diretor regional da Acrimat em Juína, Jorge Basílio, afirma que a maioria dos financiamentos para essa finalidade prevê um curto prazo de quitação para o pecuarista, de 2 a 3 anos, período que, segundo ele, deveria ser entre 8 a 10 anos. Existe a necessidade de recuperação do pasto e também a tecnologia necessária para fazer esse trabalho. “Mas a renda do produtor não permite que seja feito”, afirma o superintendente da associação, Luciano Vacari. Segundo a Acrimat, a região Norte tem enfrentado problemas com a morte súbita das pastagens e uma das alternativas tem sido a agricultura, porém, o investimento é elevado. O pecuarista Mário Wolf explica que para fazer a reforma ou recuperação do pasto é preciso ter renda, que está comprometida justamente devido aos problemas de pastagem. “Sem o dinheiro, o pecuarista busca crédito em linhas especiais, mas muitas vezes os empréstimos não são realizados devido à burocracia ou problemas nos bancos”. Fonte: A Gazeta

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