terça-feira, 7 de maio de 2013

FMI prevê crescimento da economia de Moçambique apesar das cheias

7.05.2013, 22:55, hora de Mosco O vice-director executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI), David Lipton, afirmou hoje (terça-feira) em Maputo que a economia moçambicana terá um crescimento notável, na ordem dos sete por cento, apesar do "efeito devastador das cheias". David Lipton considerou que a economia moçambicana estará à altura de "evitar o pior" provocado pelas calamidades naturais, quando falava numa palestra na Universidade Politécnica, no âmbito da visita que realiza ao país. "O desempenho de sete por cento que Moçambique vai alcançar até ao final do ano é de todo mais notável, porque acontece num contexto em que o país foi assolado por cheias severas. O impacto humano foi devastador, mas a economia conseguiu evitar o pior", assinalou o norte-americano David Lipton. Segundo o primeiro vice-director executivo do FMI, depois de ter atingido 7,4 por cento de Produto Interno Bruto (PIB) e os sete por cento previstos para este ano, Moçambique mantém o estatuto de uma das economias que mais crescem no mundo. "O vosso país é inegavelmente um dos países africanos que melhor prestação tem obtido no plano económico e um dos que mais rapidamente crescem. O país conseguiu precaver-se da contracção da procura dos países da zona Euro, diversificando o seu comércio com as economias emergentes", disse. Apesar dos avanços que Moçambique têm obtido, o responsável do FMI observou que o país continua um dos mais pobres do mundo, com a vasta maioria da sua população a viver numa situação de miséria. "Moçambique é ainda um dos países mais pobres do mundo, com muitos indicadores sociais, como o acesso a água potável, abaixo da média da África subsaariana. Metade da população vive abaixo da linha de pobreza, com dois terços a viver da agricultura de subsistência", frisou David Lipton. -- Angop u

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