IMEA diz que lentidão nos negócios de milho em MT favorecem queda

IMEA diz que lentidão nos negócios de milho em MT favorecem queda 21/05/2013 08:30 O IMEA - Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola- acaba de divulgar novo levantamento e análise na negociação de milho no Estado. Desde o início a venda vem sendo a passos lentos. Essa lentidão no fechamento dos negócios favorece a queda de preços da saca de milho."Prova disso se dá quando se analisa os valores médios de comercialização. Esses se apresentam em queda. Em novembro, início dos negócios para a safra 12/13, o preço médio de comercialização foi de R$ 15,96. Apenas 6 % de toda produção foi fechada neste valor. Em janeiro deu-se o início de negócios fechados em valores abaixo do preço médio de comercialização de R$ 14,01. Neste mês de maio, 4,5% dos negócios foram fechados à R$ 11,53. Para muitos produtores, esse valor fica abaixo do custo operacional não remunerando a produção. No entanto, para outros que esperam altas produtividades, comercializar parte de sua produção agora começa a diminuir seu problema de falta de armazém", aponta o instituto. Estoques O IMEA analisa ainda que, "com a expectativa de se obter a segunda maior produtividade e a maior produção de milho do Estado, a preocupação de onde armazenar esta safra tem se tornado uma constante. Sabendo qual a capacidade de armazenagem total de cada região subtraiu-se deste total a previsão do volume de soja importada e a quantidade esmagada até 30 de junho deste ano como parâmetro. A esse valor restante adicionou- se o volume de milho colhido até 30 de julho do ano passado". Neste sentido as regiões Norte, Oeste e Sudeste serão as únicas capazes de suprir a demanda local por armazéns nesta safra. As regiões Noroeste, Nordeste, Médio-Norte e Centro-Sul apresentam volume de milho e soja acima da capacidade de armazenagem em 13%, 43%, 13% e 3% respectivamente. Esse déficit pode refletir no aumento do trânsito de caminhões nestas regiões, já que parte do milho deverá ser escoada diretamente para os portos. Fonte: Só Notícias/Agronotícias