domingo, 12 de maio de 2013

Imprensa Indústria brasileira tem pior desempenho entre países emergentes

Imprensa Indústria brasileira tem pior desempenho entre países emergentes O desempenho da indústria brasileira em 2012 foi o pior entre 25 nações emergentes, ao registar uma quebra de 2,6% na produção, segundo os dados de uma consultora britânica, noticia este domingo o jornal brasileiro Folha de São Paulo.15:36 - 12 de Maio de 2013 | Por Lusa A indústria brasileira como componente do Produto Interno Bruto (PIB) – que, além da produção industrial, inclui sectores como construção civil e energia eléctrica – também obteve a maior contracção no mundo emergente, ao recuar 0,8%. Os dados são da Economist Intelligence Unit (EIU) e demonstram que, depois do Brasil, o segundo pior desempenho na área industrial no ano passado entre os países emergentes pertenceu ao Egipto, cuja produção caiu 1,9%. Segundo os especialistas ouvidos pelo jornal brasileiro, estes números confirmam que problemas domésticos na maior economia sul-americana têm exercido maior influência sobre a trajectória da indústria do que a crise externa. "Estes dados causam muita preocupação. A crise externa existe e afectou todos, mas fomos piores do que os demais", afirma Flávio Castelo Branco, gerente de política económica da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Robert Wood, analista da EIU, disse que a expansão do comércio global de produtos manufacturados desacelerou de 6,3%, em 2011, para 2,5% no ano passado. Este movimento, afirmou Wood, levou a uma perda de fôlego da indústria mundial. "Num cenário de oferta excedente de produtos manufacturados, países com competitividade baixa, como o Brasil, sofreram mais." O encolhimento da indústria brasileira em 2012 contrasta com a expansão robusta do sector em alguns países asiáticos. O desempenho também foi inferior ao dos principais mercados latino-americanos e até ao de países emergentes da Europa, região que está no epicentro da crise internacional. Em 2013, a indústria deve ter melhor desempenho, de acordo com as previsões dos economistas. Mas os dados já divulgados apontam uma recuperação ainda frágil. Segundo Castelo Branco, da CNI, a confiança dos empresários brasileiros, que ensaiou uma retoma no início deste ano, já mostra sinais de arrefecimento. "Este ano será melhor, mas é uma recuperação fraca, considerando o resultado muito ruim de 2012", realçou o responsável.

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