quarta-feira, 8 de maio de 2013

IPCA sobe 0,55% em abril, acima do esperado, mas volta à meta

IPCA sobe 0,55% em abril, acima do esperado, mas volta à meta quarta-feira, 8 de maio de 2013 09:25 BRT RIO DE JANEIRO, 8 Mai (Reuters) - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,55 por cento em abril, acima do esperado pelo mercado e após alta de 0,47 por cento em março, influenciado pelos preços de medicamentos e despesas pessoais, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira. Com isso, no acumulado de 12 meses até abril, o IPCA avançou 6,49 por cento, ante 6,59 por cento de março e voltando a ficar dentro da meta do governo, de 4,5 por cento com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos. Analistas ouvidos pela Reuters esperavam alta mensal de 0,47 por cento no mês passado, segundo a mediana de 28 projeções que variaram de 0,39 a 0,51 por cento. Para o acumulado em 12 meses, a expectativa era de 6,41 por cento, segundo a mediana de 25 estimativas, que variaram de 6,32 a 6,45 por cento. Segundo o IBGE, o principal responsável pelo resultado de abril foi o grupo Saúde e cuidados pessoais, que subiu 1,28 por cento em abril, depois de ter registrado alta de 0,32 por cento em março. Com isso, sozinho, o grupo respondeu por 0,14 ponto percentual do IPCA todo do mês passado. Segundo o IBGE, isoladamente, os preços dos remédios registraram avanço mensal de 2,99 por cento, liderando a lista dos principais impactos no IPCA do mês, com 0,10 ponto percentual. O grupo Despesas pessoais também mostrou aceleração na comparação mensal, fechando abril com 0,61 por cento, ante 0,54 por cento em março, bem como o grupo Habitação, com alta de 0,62 por cento no mês passado, ante 0,51 por cento. O grupo Alimentação e bebidas, por sua vez, mostrou desaceleração da alta, chegando a 0,96 por cento no mês passado, ante 1,14 por cento em março. A inflação elevada tem tirado o sono do governo porque ocorre justamente num momento de fraca recuperação econômica e que obrigou o Banco Central a iniciar mais um ciclo de aperto monetário no mês passado, ao elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, a 7,50 por cento ao ano.

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