domingo, 5 de maio de 2013

OMS tenta descobrir forma de trasmissão da gripe aviária na China

OMS tenta descobrir forma de trasmissão da gripe aviária na China INVESTIGAÇÃO 05/05/2013 | 14h02 Ainda não há evidências de que o H7N9 Pesquisadores da Organização Mundial de Saúde (OMS) têm apenas uma compreensão limitada sobre a nova cepa do vírus de gripe aviária que já matou 27 pessoas e infectou mais de uma centena na China, afirmou uma equipe da organização, explicitando que é incerto como a doença se espalha e quão violento o surto pode se tornar. A equipe, que foi para a China para estudar a cepa do H7N9, disse não ter encontrado nenhuma evidência de transmissão sustentada de humano para humano, o que poderia causar uma pandemia. A transmissão entre pessoas indicaria que o contágio é mais fácil. Mas os pesquisadores destacaram que ainda estudavam a possibilidade de transmissão limitada entre seres humanos, dada a presença de pequenos aglomerados de infecções. – A mesma questão foi pesquisada pelos investigadores locais, bem como por nós mesmos, e eu acho que nós não sabemos a resposta – disse o diretor-geral adjunto para a segurança da saúde e meio ambiente da OMS, Keiji Fukuda. Ele acrescentou que a situação "segue complexa e difícil". – É praticamente impossível prever quantos casos mais poderiam aparecer – afirmou o executivo, acrescentando que "é importante reconhecer que, mesmo que a infecção se espalhe um pouco, isso não significa que as coisas estão fora de controle". A equipe da OMS, que foi convidada a visitar a China pelas autoridades nacionais de saúde, visitou as instalações médicas e locais de inspeção em Xangai, a localidade com mais casos. A maioria dos casos ocorreram no leste da China, embora as infecções na província central de Henan e em Pequim sugerem que a doença tem o potencial de se espalhar ainda mais. Autoridades apontaram que a doença se disseminou para uma nova área, na província de Shandong, também no leste. Agência Estado

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