sábado, 11 de maio de 2013

São Tomé e Príncipe: Rede Bios do Atlântico recomenda interação com a Unesco

São Tomé e Príncipe: Rede Bios do Atlântico recomenda interação com a Unesco11 de Maio de 2013 | Por Manuel Barros São Tomé, 11 Mai - Participantes da 11.ª conferência da Rede Bios do Atlântico acordaram criar uma "plataforma que promova e suporte a interação entre as reservas da biosfera da São Tomé, 11 Mai - Participantes da 11.ª conferência da Rede Bios do Atlântico acordaram criar uma "plataforma que promova e suporte a interação entre as reservas da biosfera da Rede Bios e a Unesco", integrando todos os que lidam com as reservas mundiais da biosfera. O comunicado final do evento, a que a Lusa teve hoje acesso, indica que "esta plataforma deverá incorporar a participação de outros atores públicos e privados num processo inclusivo e orientado para o desenvolvimento sustentável dos meios envolventes às reservas da biosfera da Rede Bios". A 11.ª conferência internacional da Rede Bios do Atlântico, que decorreu na cidade de Santo António, na ilha do Príncipe, terminou na sexta-feira, depois de cinco reuniões que discutiram problemas relacionados, entre outros, com a proteção da natureza e o desenvolvimento do turismo. Sob o lema "Reserva da Biosfera, Modelos para o Desenvolvimento Sustentável", o evento reuniu responsáveis das Reservas da Biosfera da Madeira, dos Açores, das Ilhas Canárias, de Cabo Verde e da Guiné-Bissau, e marcou o ponto mais alto da celebração do primeiro aniversário da ilha do Príncipe como Reserva Mundial da Biosfera. "As reservas da biosfera da Rede Bios consideram como áreas de trabalho prioritárias a gestão dos recursos naturais, o conhecimento, conservação e o uso sustentável da biodiversidade, a valorização e gestão integrada da paisagem", lê-se no comunicado final do encontro. O Governo do Príncipe pretende fazer da proteção da natureza uma das suas prioridades de governação. Independentemente de um projeto, já aprovado pelos governos regional e central, do milionário sul-africano proprietário da sociedade HBD Vida Boa, de 70 milhões de euros, as autoridades regionais, lideradas por José Cassandra, têm um plano diretor de desenvolvimento do Príncipe avaliado em 80 milhões de euros. O documento foi apresentado no ano passado aos doadores internacionais, aguardando agora a aprovação da assembleia regional. No âmbito do projeto do investidor sul-africano, está já em curso a modernização do aeroporto de ilha do Príncipe, que inclui a construção de uma nova pista de aterragem com cerca de 1.300 metros. Considerado como o mais importante projeto estruturante da ilha do Príncipe, as obras, avaliadas em cerca de nove milhões de euros, estão a ser executadas pela empresa portuguesa Mota Engil. José Cardoso Cassandra defendeu como "pilar fundamental" para o desenvolvimento da ilha um casamento entre o meio ambiente e as infraestruturas. Responsáveis das reservas da biosfera da Mauritânia, do Senegal e de Marrocos não participaram nestas reuniões por dificuldades de ordem logística, segundo a organização do evento. .

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