sexta-feira, 3 de maio de 2013

Secretário de SP divulga aumento de colheita mecanizada de cana

Secretário de SP divulga aumento de colheita mecanizada de cana Visitas: 79 Secretário de SP divulga aumento de colheita mecanizada de cana 03/05/13 - 08:59 Máquinas agrícolas foram responsáveis por colher 72,6% da cana-de-açúcar da safra 2012/2013 no Estado de São Paulo. O percentual equivale a 3,3 milhões de hectares, o mesmo que 22 cidades de São Paulo ou 4,8 milhões de campos de futebol. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, na 20ª Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação) com presença do secretário de Meio Ambiente, Bruno Covas, e da secretária da Agricultura e Abastecimento, Mônika Bergamaschi. Para se ter ideia do avanço, na safra 2006/2007, a colheita mecânica da cana chegava a 34,2%. Na safra anterior, 2011/2011, o percentual chegou a 65,2%. Quanto mais máquinas forem utilizadas, menos cana precisa ser queimada, prática necessária na colheita manual. “O ganho ambiental é o equivalente à retirada de 59 mil ônibus de circulação”, explicou o secretário do Meio Ambiente, Bruno Covas. Segundo ele, além do benefício ambiental, o ganho é social. “Ao contrário do que pregava o mito de que a mecanização iria causar desemprego, na verdade, passamos de 103 mil vagas criadas em 2006 para 108 mil, em 2012. Além disso, o salário médio cresceu 28%. O emprego qualificado passou de 15 mil postos de trabalho para 61 mil”. Também foram divulgados os números de mecanização de cada região paulista. A região mais avançada foi a Central (São Carlos e Araraquara), com 82,8%. Em seguida vieram Barretos (76%), São José do Rio Preto (75,3%), Marília (75,1%), Presidente Prudente (74,5%), Franca (73,2%), Araçatuba (72,5%), Campinas (70,4%), Bauru (66,3%), Ribeirão Preto (64,7%) e Sorocaba (62,2%). Outro benefício foi a redução no consumo de água no processamento industrial da cana, passando de 5 m³ por tonelada para 1,26 m³ de água por tonelada. O objetivo para o ano que vem é que esta relação caia para 1 m³. Além disso, a palha que é deixada sobre o solo depois da colheita mecanizada, além de melhorar a fertilidade e protegê-lo contra a ação das chuvas e processos erosivos, também tem potencial para geração de energia elétrica nas usinas. Se 50% da quantidade da palha gerada na safra passada fosse aproveitada para cogeração, era possível suprir 31% do consumo residencial paulista. “Estamos em constante pesquisa e desenvolvimento para desenvolver variedades de cana aptas ao corte mecanizado. Entre elas, a tecnologia da muda pré-brotada (MPB), novidade que pode ser conferida no estande do IAC na Agrishow”, exemplificou a secretária de Agricultura e Abastecimento, Mônika Bergamaschi. Por lei, a cana tem de deixar de ser queimada para colheita em 2021 para as áreas planas e em 2031 para as inclinadas. O Estado de São Paulo, contudo, adiantou o prazo para 2014 e 2017, respectivamente, por meio do Projeto Etanol Verde. Desde o início da iniciativa, em 2007, os paulistas deixaram de queimar 5,53 milhões de hectares e de lançar à atmosfera 20,6 milhões de toneladas de poluentes e 3,4 milhões de toneladas de gases de efeito estufa. Agrolink com informações de assessoria

Nenhum comentário:

Postar um comentário