sexta-feira, 17 de maio de 2013

Setor de florestas plantadas pede medidas de estímulo para novos investimentos

Setor de florestas plantadas pede medidas de estímulo para novos investimentos Representantes da área afirmam que a burocracia tem afastado os investidores 17/05/2013 Viviane Barbosa | Jacareí (SP) Representantes do setor de florestas plantadas buscam apoio do governo federal para continuar crescendo. Eles afirmam que a burocracia tem afastado os investidores. O setor pede medidas de estímulo para novos investimentos, redução de custos através da isenção de Pis, Cofins e do seguro rural. – A gente vem trabalhando forte no governo. O setor de floresta plantada vem ganhando uma importância, não só nacional, nos últimos anos. O fato de estarmos em Brasília para acompanhar as coisas faz uma diferença muito grande – destaca o diretor-executivo da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), Luiz Cornacchioni. O Brasil possui mais de seis milhões de hectares de florestas plantadas. O setor cresce, em média, 2,5% ao ano. Há mais de R$ 40 bilhões que poderiam ser investidos, mas estão parados devido à burocracia. – Hoje você tem instabilidades jurídicas que comprometem o setor. Então, nós temos trabalhado muito. Não é só uma questão de burocracia, mas de você ter leis provisórias que te deem todo o respaldo – acrescenta Cornacchioni. Quanto à qualidade da madeira, o Brasil é campeão. Chile e Uruguai, que são os principais concorrentes, estão bem atrás, mas conseguem competir porque possuem custos de produção inferiores. – Quando você fala da parte florestal, o Brasil é campeão em produtividade e produz com altíssima qualidade. A produção de celulose de fibra curta, que é o eucalipto, e a celulose brasileira são respeitadas no país inteiro – diz o diretor florestal da Eldorado Brasil, Germano Vieira. Apesar de estar bem posicionado no mercado internacional, a presidente da Associação Brasileira de Celulose e Papel, Elizabeth de Carvalhaes, afirma que as exportações devem se manter no mesmo patamar do ano passado. – A exportação está mantendo os mesmos números do ano passado com muito sacrifício. A crise econômica mundial tem atrapalhado um pouco, a União Europeia é nosso principal mercado. Todo o nosso talento é para o mercado externo – destacou Elizabeth. CANAL RURAL

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