segunda-feira, 3 de junho de 2013

03/06/2013

03/06/2013 17:50 EUA perdem US$ 2,5 bilhões em exportação de commodities agrícolas A recente queda nos preços das commodities agrícolas vai fazer os Estados Unidos perderem pelo menos US$ 2,5 bilhões nas exportações do agronegócio neste ano fiscal de 2013 (outubro de 2012 a setembro próximo) Folha de S. Paulo Apesar dessa redução, os norte-americanos vão atingir o recorde de US$ 139,5 bilhões no período, conforme previsões do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). Já as importações também caem, mas em ritmo menor. Previstas em US$ 112,5 bilhões no início do ano, recuam para US$ 111 bilhões em 2013. O saldo, se confirmados esses dados do órgão do governo norte-americano, recuará para US$ 28,5 bilhões, abaixo dos US$ 32,4 bilhões do ano anterior. Mas não são apenas os preços que provocam uma queda no saldo dos EUA. O Brasil também coopera para essa redução porque tomou parte dos mercados norte-americanos nas exportações de milho e de soja. Devido à seca no ano passado e à menor oferta de produtos pelos norte-americanos, China, Japão e Coreia do Sul, tradicionais importadores de grãos, participaram mais do mercado brasileiro. Até mesmo os Estados Unidos aumentaram as compras de produtos brasileiros, principalmente as de milho. As importações dos EUA de produtos do setor do agronegócio brasileiro devem somar US$ 4 bilhões neste ano. Durante este ano fiscal de 2013, as exportações norte-americanas de grãos ficam abaixo do previsto e devem atingir US$ 30 bilhões. A redução ocorre devido às participações menores nas vendas de trigo, de milho e de soja. Devido à seca e à menor oferta de produtos, as exportações de milho deste ano vão cair para 19,5 milhões de toneladas, bem abaixo dos 38,4 milhões do ano anterior. No caso da soja, as vendas externas feitas pelos norte-americanos recuam para 36,7 milhões de toneladas, ante 38,4 milhões no ano passado. A China mantém a liderança nas compras norte-americanas de produtos do agronegócio. Neste ano serão US$ 22,5 bilhões, mas 4% menos do que em 2012. Notícias de Economia

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