quinta-feira, 13 de junho de 2013

13/06/2013 19:40

13/06/2013 19:40 CÂMBIO: Sob pressão do câmbio, governo retira IOF de operações de derivativos Depois da recente valorização do dólar perante o real, o governo brasileiro anunciou na noite desta quarta-feira (12/06) uma medida de flexibilização das regras de controle cambial ASSESSORIA DE IMPRENSA DA OCEPAR/SESCOOP-PR Foi retirada a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre a ampliação de posição líquida vendida no mercado de câmbio, decisão válida a partir desta quinta-feira (13/06). Cobrança - Essa cobrança foi instituída em 27 de julho de 2011, época em que a posição vendida (aposta contra o dólar) dos estrangeiros na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) marcou recorde histórico acima dos US$ 24,6 bilhões. Na ocasião, foi fixado um IOF de 1% sobre a ampliação líquida de posição superior a 1%. Foi a medida de maior efeito no mercado - ao longo dos meses seguintes essa “aposta” foi zerada, passando para posição comprada (aposta no dólar) no começo de outubro. Mudança de cenário - De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, responsável pela divulgação, hoje o cenário mudou e “temos, ao invés de uma desvalorização do dólar, uma valorização da moeda. Então, não faz sentido manter esse empecilho”. A nova conjuntura, lembrou ele, é provocada pela acomodação do mercado cambial mundial e pelas novas diretrizes do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que pode começar a apertar sua política monetária. Ao retirar essa cobrança de IOF, Mantega espera que aumente a oferta de dólares no mercado futuro, com a consequente redução da pressão sobre o real. Cotação - A medida já era esperada nesta quarta pelo mercado, mas a demora no anúncio e a ausência do Banco Central nas operações do dia fizeram o dólar encerrar o pregão com alta de 0,84% em relação ao real, a R$ 2,1540, a maior cotação desde 30 de abril de 2009. Notícias de Economia

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