terça-feira, 18 de junho de 2013

18/06/2013 08:50

18/06/2013 08:50 Glauber diz que mais países têm que aprovar novas variedades de soja transgênicas O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja, Glauber Silveira, apontou, hoje, que se o país "parar de plantar soja quebra em um ano" Só Notícias/Agronotícias A constatação foi feita após participar de seminário sobre agronegócio, neste final de semana, com especialistas, economistas e ex-ministros da Agricultura. "Acima de tudo, foi mostrada a importância da soja para a saúde econômica do Brasil, os desafios e a oportunidade dada ao Brasil em se consolidar como um grande fornecedor mundial de commodities. Nos próximos dez anos o Brasil pode dobrar sua produtividade e o mundo que tem fome anseia por isto, afinal até 2050 o consumo de óleos vegetais e derivados vai crescer 20%, de carnes 100% e de leite 33%. E por ser a fonte mais barata e abundante de proteínas, componente essencial na produção diretamente ou indiretamente destes alimentos, a soja tem papel essencial para garantir esse incremento. Isso sem falar que 70% dos produtos exportados para a China do agronegócio é soja", expõe Glauber, em artigo. Ele também considera um grande avanço para o setor a China comprar soja de 3 variedades transgênicas, que cuja liberação foi feita recentemente pelo governo chinês. "É importante que se entenda que uma nova tecnologia, como é o caso da Intacta ou da Cultivance, não precisa ser somente aprovadas aqui no Brasil, mas também é imprescindível que seja aprovada em pelo menos 70% dos países importadores da nossa soja. Caso contrário fica inviável produzir esta soja aqui pelo risco de contaminação de cargas e embargos de navios. Pelo exposto pelos especialistas, fica claro que um grande trabalho tem que ser feito uma vez que não só internamente temos as questões ideológicas, mas externamente temos as questões culturais, de hábito alimentar e os interesses econômicos dos países que importam produtos do agronegócio brasileiro. O lançamento de um novo evento biotecnológico leva em média 10 anos e com um alto investimento, em média 100 milhões de dólares. O alto custo, a grande complexidade regulatória entre os países e a falta de sincronia nas aprovações, têm sido fatores impeditivos e excludentes para pequenas empresas, o que diminui a competitividade e o lançamento de um número maior de eventos e cultivares. Não fosse assim, já teríamos mais tecnologias disponíveis e ganharíamos ainda mais produtividade, e provavelmente já teríamos vencido os desafios das adversidades climáticas, de muitas pragas e doenças da soja", afirma Glauber. As novas variedades transgênicas devem ser plantadas por um expressivo número de sojicultores mato-grossenses. As variedades devem ser cultivadas ao 10 Estados. "Foi muito enriquecedor poder compartilhar da experiência de três ex-ministros, que foram muito importantes e fizeram diferença na pasta ministerial, sendo eles Marcus Vinicius Pratini de Moraes, Francisco Turra e Alysson Paulinelli. Pude viajar na história das conquistas da soja no Brasil, minunciosamente relatada pelos três e com propriedade. Quem viveu essa história pode relembrar desde os primeiros plantios experimentais como forrageira, até se tornar o grão de ouro do cerrado", finaliza Galuber, elogiando o jornal Valor Econômico pela promoção do evento. Notícias de Administração rural

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