terça-feira, 25 de junho de 2013

25/06/2013 - 08:57

25/06/2013 - 08:57 Servidores que foram envenenados podem receber até R$ 100 mil de indenização Da Redação - Rodrigo Maciel Meloni A situação dos ex-servidores da extinta Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (Sucam), transformada na Fundação Nacional de Saúde (Funasa), intoxicados quando manuseavam o DDT (pesticida erradicado nos anos 70, mas que foi produzido no Brasil até 2009) para a erradicação do mosquito causador da malária, foi discutida durante audiência realizada nesta segunda-feira (24) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso. MT experimenta novas rotas e portos para escoamento da produção de soja Sadia terá que indenizar todos seus empregados e ex-empregados em mais de R$ 20 milhões São 96 servidores ativos, 50 cedidos a diversos órgãos, 222 pensionistas e 217 aposentados que podem ser beneficiados pelo projeto de lei nº 3525/2012, de autoria do deputado federal Marcelo Crivella (PRB-RJ) e pela proposta nº 4973/2009, de autoria de Perpétua Almeida (PCdoB-AC). O primeiro defende a concessão de pensão especial a titulo de indenização, no valor mensal de R$ 2,5 mil. Já o segundo define o valor de R$ 100 mil para tratamento médico dos ex-servidores da extinta Sucam. O deputado estadual Alexandre César (PT), em parceria com o Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Estado de Mato Grosso (Sindsep-MT), provocou o encontro para debater os dois projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional. Ambos tratam de pensão vitalícia e de indenização especial aos ex-servidores. “O governo tem uma dívida social com as famílias e com os trabalhadores, uma vez que os danos ambientais causados pelo DDT eram superiores aos benefícios do composto”, complementou o parlamentar petista.

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