quarta-feira, 26 de junho de 2013
26/06/2013
26/06/2013 17:20
Suco recua em Nova York e atinge mínima em quase três meses
As cotações futuras do suco de laranja fecharam ontem no nível mais baixo em quase três meses, com a diminuição das preocupações com o clima nos Estados Unidos e a queda do consumo da bebida no país
O Estado de S.Paulo
O contrato com vencimento em setembro caiu 4,4% na Bolsa de Nova York, a 134,20 centavos de dólar por librapeso. Investidores vinham apostando na alta de preços devido a temores de que tempestades atingissem a Flórida, maior produtor de laranja dos EUA. Porém, desde o início da temporada de furacões no Atlântico, em 1° de junho, apenas uma tempestade se aproximou do Estado. Além disso, dados mostraram que o consumo do suco nos EUA caiu no mês passado para o menor patamar em pelo menos 11 anos, o que desanimou os investidores.
O contrato mais negociado do açúcar subiu 1,2%, para o fechamento mais alto desde 10 de maio. A alta foi sustentada pelo clima chuvoso na principal região produtora de cana-de-açúcar no Brasil, o que pode afetar o volume total da matéria-prima a ser processado na temporada. As usinas também seguem destinando mais cana para o etanol, já que as margens de lucro com a produção de açúcar continuam baixas.
Na Bolsa de Chicago, a soja avançou 0,4%, impulsionada por uma combinação de forte demanda e estoques apertados nos EUA no curto prazo, e também pelo avanço lento do plantio da oleaginosa no país. Preocupações com os estoques também afetaram o vencimento julho do milho, que subiu 0,54%. Os demais contratos fecharam em queda.
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