segunda-feira, 17 de junho de 2013

Agroindústria discute medidas para evitar nova falta de milho em SC

Agroindústria discute medidas para evitar nova falta de milho em SC Agroindústria discute medidas para evitar nova falta de milho em SC 17/06/13 - 00:00 Florianópolis - Depois de enfrentar dificuldades para obter o milho necessário para a ração de aves e suínos, a agroindústria de Santa Catarina quer se precaver com medidas que garantam a oferta de insumo. O tema foi discutido na reunião da Câmara de Desenvolvimento da Agroindústria da Federação das Indústrias (FIESC), realizada em Florianópolis e que teve a presença do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Gheller. No encontro, Gheller apresentou detalhes do Plano Safra 2013/14, lançado pelo governo federal no início do mês. Segundo o secretário, embora não seja possível garantir que não falte milho, em função do aquecimento do mercado internacional, o Plano possui medidas necessárias para equalizar a demanda de uma região com a oferta de outra. Entre as medidas estão a garantia de preço mínimo e uso de mecanismos para subsidiar o custo de transporte do milho. Na reunião foi acordado que, ainda em junho, a agroindústria catarinense enviará sua programação de demanda, para que o governo federal possa planejar o abastecimento. Outro programa que foi detalhado na reunião foi o Inova Agro, que incentiva a atualização tecnológica no setor. De acordo com o consultor da FIESC Odacir Zonta, que coordenou a reunião, o programa foi criado para atender principalmente ao desafio enfrentado pela agroindústria do Sul de se atualizar tecnologicamente. "O mercado mundial está cada vez mais exigente em relação à qualidade dos alimentos. Por isso, precisamos nos adequar ao que é mais moderno. A autorização para exportar ao Japão prova que somos referência no País e não podemos perder essa condição", ressalta o consultor. Zonta explica que a região Sul foi pioneira na produção integrada de aves e suínos nos anos 80. E agora deve aproveitar o programa, que oferece juros mais baixos e prazos maiores, para realizar novos investimentos. Para garantir acesso aos recursos - cerca de R$ 1 bilhão, sendo R$ 650 milhões operados pelo Banco do Brasil e outros R$ 300 milhões pelo BNDES - na reunião os empresários já articularam com o secretário adjunto de Agricultura e Pesca, Airton Spies, a criação de um fundo garantidor que facilite o acesso aos créditos do programa. Isso porque os processos de modernização e automação de granjas podem custar entre R$ 50 mil e 200 mil, o que poderia gerar dificuldades aos pequenos produtores participantes do sistema integrado de produção. FIESC Autor: Diogo Honorato

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