sábado, 15 de junho de 2013

Assunção Cristas "Na agricultura pode começar-se com pouco e ir crescendo"

Assunção Cristas "Na agricultura pode começar-se com pouco e ir crescendo" 15 de Junho de 2013 | Por Notícias Ao Minuto Em entrevista ao Diário de Notícias e à TSF, a ministra da Agricultura, do Mar e do Ambiente, Assunção Cristas, salientou o “bom momento” que a agricultura nacional está a atravessar, mas admitiu que em Portugal ainda existe um “estigma” que não atrai as pessoas para os campos. A agricultura está a atravessar um bom momento, está muito dinâmica”. Foi assim que a ministra da Agricultura, do Mar e do Ambiente, Assunção Cristas, começou a entrevista ao Diário de Notícias e à TSF. A governante mostra-se satisfeita com os números alcançados, mas lamenta que muitos portugueses ainda sintam receio em abraçar uma vida no campo. Assunção Cristas diz que, apesar de tudo, vê “gente nova a instalar-se na agricultura” e que “há candidaturas de jovens agricultores”. “Há gente nova a chegar à agricultura, e a melhor forma de trazer mais gente é mostrar que há coisas boas a acontecer, que há pessoas satisfeitas a ganhar dinheiro, a viver melhor”, disse. “Na agricultura pode começar-se com pouco e depois ir crescendo”, salientou a ministra que não deixou de lembrar que o sector “tem a parte do auto-emprego, da criação da sua própria pequena empresa agrícola, muitas vezes ligada à família”. A mecanização é um dos assuntos que mais preocupam as pessoas ligadas ao sector, e quanto a isso, a ministra diz que é uma “crítica” de que tem consciência, e que o “estigma” criado em torno da agricultura dificulta a chegada de novas ‘mãos’. “É um emprego muitas vezes sazonal e esse é um dos aspectos que dissuade as pessoas, mas há ainda o estigma sobre o trabalho no campo”, pois, defende, “a agricultura sempre foi vista como muito ligada à pobreza, um trabalho árduo, de sol a sol”. Assunção Cristas diz que tem noção de que a agricultura não é a primeira opção dos portugueses: “procuram outras coisas e não querem voltar aqui”. “As pessoas muitas vezes sentem que não têm aqui um emprego por muitos meses e não trocam algo certo que, apesar de tudo, tem alguma incerteza”, concluiu.

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