domingo, 9 de junho de 2013

Banco do México mantém taxa interbancária em 4%

Banco do México mantém taxa interbancária em 4% México D.F., 9 de junho de 2013 O Banco do México anunciou que manterá a taxa de juros interbancária em 4%, levando em conta a “fragilidade” do contexto internacional e a “desaceleração importante” da economia local. A decisão da Junta do Governo do instituto emissor fixa no mesmo nível da taxa que foi determinado no último 8 de março, quando diminuiu os juros em 0,5 pontos percentuais, na primeira correção desde julho de 2009. “Durante os primeiros meses de 2013 a atividade econômica no México registrou uma desaceleração importante”, afirmou o Banco do México em um comunicado em que divulgou que mantinha a taxa de juros interbancária por dia em 4%. O instituto emissor menciona a “debilidade na demanda externa” observada na economia local e “o estancamento das exportações manufatureiras”, assim como “sinais mais claros de que alguns componentes da demanda interna reduziram seu ritmo de expansão”. “Nos mercados financeiros nacionais – acrescenta-, o peso se depreciou, enquanto as taxas de juros de médio e longo prazo subiram significativamente, ainda que de maneira ordenada, em resposta fundamentalmente à expectativa de mudanças na política monetária dos Estados Unidos”. “Ainda que se espere uma recuperação da atividade econômica na segunda parte do ano impulsionada pelo desempenho industrial dos Estados Unidos, os riscos à baixa para a atividade econômica no México se intensificaram”, acrescenta a nota do Banco do México. Também menciona o aumento da inflação a partir de fevereiro passado por fatores técnicos e condições climáticas adversas que afetaram a produção agrícola, entre outros motivos. As autoridades mexicanas anunciaram que o índice de preços ao consumidor (IPC) em maio passado diminuiu 0,33% com respeito ao mês anterior, e nos últimos 12 meses acumulou um aumento de 4,63%. O Banco do México considera que a inflação registrará uma “ligeira diminuição” em junho com uma trajetória que se intensificará a partir de julho, para se colocar no terceiro e quatro trimestres entre 3% e 4%. O Governo mexicano prevê que fechará o ano com um aumento de 3,1% do produto interno bruto (PIB). No ano passado terminou com um crescimento de 3,9%. Ao detalhar a “fragilidade do meio externo”, o instituto emissor sustenta que nos Estados Unidos, o primeiro sócio comercial do México, os indicadores mais recentes “apontam que continue o processo de recuperação”. Menciona também que na zona do euro “a informação oportuna sugere que a região continuará em recessão no segundo trimestre, no contexto de um lento saneamento do sistema financeiro”. “No balanço – diz o Banco do México-, ainda prevalecem importantes riscos de baixa para o crescimento econômico mundial”. Traduzido por Infolatam -

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