quinta-feira, 6 de junho de 2013

Desmatamento em MT atinge menor taxa dos últimos 24 anos

06/06/2013 07:48h - Atualizado em 06/ Redação Clichoje O desmatamento da floresta amazônica em Mato Grosso no ano de 2012 atingiu o menor patamar dos últimos 24 anos, de acordo com dados do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados nesta quarta-feira (05). O estado perdeu 757 Km² no consolidado. Em 1988, quando os dados começaram a ser divulgados, eram 5.140 Km². De acordo com o Prodes, na soma de mais de duas décadas (1988-2012) foram desmatados 136.102 Km² com os maiores picos nos anos de 1995 e 2004. Ao comparar os anos de 2011 com 2012 o Inpe constatou um recuo de 32%, com o desmatamento baixando de 1.120 Km² para 757 Km². O atual estado líder em desflorestamento é Pará, no Norte do país. No ano passado o Prodes registrou a perda de 1.741 Km² em floresta. No resultado total de 2012, Mato Grosso ocupou a terceira posição. Em um parâmetro geral da área Amazônica, que compreende nove estados do Brasil, a redução no desmate entre 2011 e 2012 foi de 29%. De 2004 até o ano passado o decréscimo chegou a 84%, atingindo uma margem total de 4.571 Km². Em atenção Mas apesar de os dados do Inpe demonstrarem o recuo no desmatamento no cenário passado, recente levantamento divulgado pelo Imazon mostra que o estado ainda continua registrando acentuados níveis de desflorestamento da Amazônia Legal. Somente entre agosto de 2012 a abril de 2013 a região como um todo perdeu 1.570 quilômetros quadrados. Houve aumento de 88% em relação ao período anterior (agosto de 2011 a abril de 2012) quando o desmatamento somou 836 quilômetros quadrados. Em abril de 2013, a maioria (73%) do desmatamento ocorreu no Mato Grosso, seguido por Rondônia (19%), Amazonas (6%), Pará (1%) e Roraima (1%). As florestas degradadas na Amazônia Legal somaram 83 quilômetros quadrados em abril de 2013. Em relação a abril de 2012, quando a degradação florestal somou 40 quilômetros quadrados, houve um aumento de 107%. Pesquisa Desde 1988 o Inpe produz as taxas anuais do desflorestamento da Amazônia legal, mas somente a partir de 2002 é que começou a ser usada a classificação digital de imagens capturadas por satélites, o que atribuiu mais precisão ao georreferenciamento. Outra vantagem deste sistema é a visualização de mapas destas áreas derrubadas. Agrodebate Redação Clichoje

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