terça-feira, 25 de junho de 2013

Embrapa promove curso sobre sigatoka-negra e do moko-da-bananeira

Embrapa promove curso sobre sigatoka-negra e do moko-da-bananeira Embrapa promove curso sobre sigatoka-negra e do moko-da-bananeira 25/06/13 - 08:52 Os pesquisadores da Embrapa Amazônia Ocidental, José Clério Rezende Pereira, e do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), Rogério Eiji Hanada, ministram, nos dias 25, 26 e 27 de junho, o curso de fitopatologia Diagnose da Sigatoka-Negra e do Moko-da-Bananeira. No primeiro dia, a atividade acontece no município de Presidente Figueiredo, em propriedade de agricultor; no segundo dia a capacitação será realizada na sede da Embrapa Amazônia Ocidental, em Manaus; no último dia, o curso ocorre em Manacapuru, também em propriedade de produtor, e no campo experimental do Caldeirão, em Iranduba. O objetivo do curso é capacitar engenheiros agrônomos, responsáveis pela defesa sanitária vegetal dos estados do Ceará e Minas Gerais, para a identificação e caracterização das doenças que atacam a bananeira. A sigatoka-negra é causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis e o moko-da-bananeira é causado pela bactériaRalstonia solanacearum. A banana é a segunda fruta mais produzida no Brasil. A bananicultura, porém, enfrenta problemas que afetam a produtividade. Dentre estes se destacam as doenças sigatokas negra e amarela, mal-do-panamá e moko, causando prejuízos elevados. O diagnóstico correto de cada doença é o primeiro passo para se definir as medidas adequadas para o controle. Sigatoka-negra A sigatoka-negra foi constatada no Brasil no início de 1998, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant (AM), na fronteira com Colômbia e Peru. A doença leva a perda da produção dos bananais e já causou grandes prejuízos à bananicultura no Amazonas. A sigatoka-negra já se disseminou pelas regiões Norte, Centro-Oeste, Sul e Sudeste. O desenvolvimento e disponibilização de cultivares resistentes à sigatoka negra pela Embrapa permitiu a continuidade dos cultivos de banana. Moko-da-Bananeira A bactéria Ralstonia solanacearum pode causar danos a diversas espécies de plantas, incluindo culturas de importância econômica, como a banana, tomate e batata. No estado do Amazonas, a doença prevalece em solos do ecossistema de várzea. A disseminação da bactéria pode ocorrer de formas variadas, como o uso de ferramentas infectadas nas várias operações que fazem parte do trato dos pomares e contaminação de raiz para raiz ou do solo para a raiz. Insetos visitadores de inflorescências, como as abelhas, vespas e mosca-das-frutas, também são veículos de transmissão. Programação do dia 25 de junho 8h às 16h – Visita à área de produtor no município de Presidente Figueiredo – sítio Marisa, no km 42 da estrada de Balbina; – Observação dos sintomas e dos prejuízos causados pela sigatoka-negra e o comportamento de cultivares resistentes à doença; – Identificação da sigatoka-negra e do moko, em condições de campo, no âmbito da propriedade rural. Programação do dia 26 de junho 8h às 12h Aula expositiva sobre sigatoka-negra e moko: – Distribuição geográfica; – Características morfológicas dos agentes causais; – Sobrevivência, disseminação e forma de infecção dos patógenos; – Sintomas e sinais das doenças; – Diferenças entre as sigatokas negra e amarela; – Diferenças entre moko, mal-do-panamá e murcha abiótica; – Sintomas de outras doenças que podem ser confundidas com a sigatoka-negra; – Métodos de controle da sigatoka-negra e do moko; – Aplicação de fungicidas na axila da 2ª folha para o controle da sigatoka-negra; – Exposição do equipamento e forma de aplicação de fungicidas na axila da 2ª folha da bananeira para o controle da sigatoka-negra. 13h às 16h Atividades de laboratório: – Técnicas de isolamento do Mycosphaerella (Paracercospora) fijiensis; – Técnicas de cultivo de Paracercospora fijiensis; – Técnicas de produção massal de conídios de P. fijiensis; – Preparo de lâminas com estruturas de P. fijiensis; – Visualização de conídios e ascósporos dos patógenos causadores das sigatokas negra e amarela; – Técnicas para liberação de ascosporos de M. fijiensis; – Técnicas para identificação do moko. Atividades opcionais: – Consulta à biblioteca. – Complementação de atividades de laboratório. – Visita ao almoxarifado para aquisição de livros. Programação do dia 27 de junho 8h às 16h Visita a campo: – Visita à área de produtor no município de Manacapuru – Fazenda Santa Regina, km 59 – para observar os sintomas e prejuízos causados pelo moko. - Visita ao campo experimental Caldeirão, no município de Iranduba, para observar o comportamento da BRS Conquista e do plátano D’Angola. Agrolink com informações de assessoria

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