quinta-feira, 13 de junho de 2013

Empresas têm até 15 de julho para inscreverem projetos no edital do programa Inova Agro

Empresas têm até 15 de julho para inscreverem projetos no edital do programa Inova Agro 13/06/2013 Linha de crédito disponibiliza R$ 1 bilhão para investimentos em inovação tecnológica Kellen Severo | Brasília (DF) O programa Inova Agro, anunciado durante o Plano Safra 2013/2014, lançou o primeiro edital para a cadeia agropecuária. A linha de crédito disponibiliza R$ 1 bilhão para as empresas investirem em inovação tecnológica. O objetivo é aumentar a competitividade da indústria brasileira. O prazo para inscrever os projetos termina no dia 15 de julho. É a primeira vez que o setor agropecuário pode contar com um fundo para investir em inovação tecnológica. O Inova Agro está vinculado ao Inova Empresas, um plano que prevê investimentos de mais de R$ 32 bilhões a longo prazo. Desse montante, o valor disponibilizado para o agronegócio chega a R$ 3 bilhões. Os recursos sairão da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os planos de negócio devem ter valor mínimo de R$ 10 milhões, com prazo de execução de até 60 meses. Os projetos devem ser desenvolvidos integralmente no Brasil. A primeira parte das verbas (R$ 1 bilhão) está disponível para a empresa que vencer o edital. As taxas de juros são subsidiadas de 3,5% a 6% e o prazo de pagamento é de até cinco anos. Os R$ 2 bilhões restantes devem ser disponibilizados ao longo dos próximos meses. As empresas brasileiras que tenham interesse em atividades relacionadas às tecnologias para produção e comercialização de produtos e serviços ligados ao agronegócio podem participar do processo de seleção. A análise será feita pelos técnicos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Agência Brasileira da Inovação (Finep) até o dia 15 de agosto. No caso dos insumos, estão os projetos que incluem melhoramento genético; produtos e processos para controle de pragas e doenças; fertilizantes e equipamentos para produção; medicamentos e vacinas para saúde animal e novas tecnologias. Na área de processamento, estão incluídos projetos para tecnologia de alimentos, embalagens, controle de riscos biológicos e produtos e processos para a indústria de alimentos. A parte de máquinas também vai ser contemplada: poderão ser inscritas ideias ligadas a novas tecnologias para armazenagem, implementos agropecuários, software para rastreabilidade e equipamentos para monitoramento de pragas. Com essas medidas, o governo pretende apoiar o cultivo por exemplo, de hortifruti em estufas, a agricultura de precisão e a automação das atividades no campo. Para participar, porém, há critérios de renda. – Há critérios de renda para médio e grande porte. As empresas menores podem se associar a empresas líderes com faturamento de R$ 16 milhões ou ter patrimônio líquido de R$ 4 milhões. Empresas multinacionais que estejam nacionalizadas também podem participar – destaca o diretor do Departamento de Sistemas de Produção e Sustentabilidade do Ministério da Agricultura, José Guilherme Leal. Mais informações estão disponíveis no site do BNDES. CANAL RURAL

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