quinta-feira, 6 de junho de 2013

Energia Instituto de Petróleo e Gás abre delegação no Brasil com Petrobras

Energia Instituto de Petróleo e Gás abre delegação no Brasil com Petrobras20:26 - 06 de Junho de 2013 | Por Lusa O Instituto de Petróleo e Gás (ISPG), recentemente lançado pela Galp Energia em parceria com seis universidades portuguesas, vai abrir uma delegação no Brasil onde at De acordo com o presidente da Galp, Manuel Ferreira de Oliveira, a Galp atuou como um "catalisador" do potencial das instituições portuguesas, reunindo o que há de mais avançado em termos de estudos e projetos na área de petróleo e gás em cada uma delas. "Buscamos a especialização de cada uma e juntamos todas numa única associação para assim podermos ser mais eficientes", observou Ferreira de Oliveira à margem de seminário "Sistema Científico e Tecnológico Português", realizado hoje no Rio de Janeiro. Constituído oficialmente no mês passado, em Portugal, o ISPG será utilizado como base para os projetos em pesquisa e desenvolvimento da Galp no Brasil. De acordo com a legislação brasileira, as empresas petrolíferas com atuação em campos de grande faturação no país devem reinvestir, no mínimo, um por cento de sua receita bruta em projetos voltados à investigação e desenvolvimento tecnológico. A intenção, de acordo com o presidente da Galp, é garantir a colaboração dos centros de investigação portugueses nas atividades, a serem realizadas no Rio de Janeiro. "Sendo a Galp uma empresa portuguesa, houve uma preocupação em fomentar a participação de instituições portuguesas e de que uma parte dessa pesquisa - e estamos a falar de muitos milhões de euros por ano - fosse feita em colaboração com Portugal", destacou o diretor da faculdade de engenharia da Universidade do Porto, Sebastião Feyo Azevedo. Segundo o diretor, a previsão é de que dezenas de investigadores portugueses façam parte do novo projeto, entre eles professores da Universidade do Porto que hoje já atuam em parceria com instituições brasileiras como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De acordo com dados citados pela Galp, as dez maiores empresas petrolíferas do mundo investem, juntas, cerca de 10 mil milhões de euros em pesquisa e desenvolvimento tecnológico por ano, enquanto a brasileira Petrobras investe cerca de 1,2 mil milhões de euros. "A Petrobras é uma das empresas que mais investe em pesquisa e desenvolvimento do mundo e nós [enquanto parceiros da Petrobras] vamos acompanhar esse esforço", reforçou Ferreira de Oliveira. A previsão, de acordo com o presidente da Galp, é que, no futuro, o ISGP estenda as suas atividades também a Moçambique e Angola. Manuel Ferreira de Oliveira participou hoje, em conjunto com representantes das seis principais universidades portuguesas, do painel "Sistema Científico e Tecnológico Português no setor de petróleo e gás", realizado hoje no Rio de Janeiro, no âmbito do Ano de Portugal no Brasil.

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