domingo, 16 de junho de 2013

FAO alerta para praga em plantações de trigo no norte da África, Oriente Médio e sul da Ásia

FAO alerta para praga em plantações de trigo no norte da África, Oriente Médio e sul da Ásia 16/06/2013 | 18h01 Ferrugem do trigo, doença causada por fung Os países que fazem parte do “cinturão do trigo” devem intensificar a vigilância e a prevenção da ferrugem do trigo, uma doença causada por fungos que pode afetar a produção de todo o norte da África, Oriente Médio e sul da Ásia, alertou a Organização das Nações Unidas pra Alimentação e Agricultura (FAO). A agência lembrou que essas regiões representam 30% da produção mundial do cereal. – As condições favoráveis de crescimento para o trigo também são boas para as doenças de ferrugem. Por isso, quando há condições adequadas para o trigo, também há condições para a ferrugem prosperar e proliferar. O modo ideal para evitar a doença é plantar o trigo que já é resistente à ferrugem. Isto minimiza os riscos. Em caso de epidemias súbitas, a aplicação de fungicidas pode ajudar a mitigar os sintomas, mas apenas se a doença for identificada ainda no início – disse Fazil Dusunceli, diretor de agricultura da Divisão de Proteção e Produção Vegetal da FAO. As ferrugens do trigo se manifestam como bolhas de cor amarela, preta ou marrom que se formam sobre as folhas e caules, que possuem milhões de esporos. Esses esporos, aparentemente semelhantes à ferrugem, infectam os tecidos da planta, impedindo a fotossíntese e diminuindo a produção de grãos. Dusunceli ressaltou que o monitoramento deve ser aumentado especialmente na Etiópia e no Quênia, onde a safra está em andamento e as chuvas têm sido favoráveis. Em anos anteriores, países como o Afeganistão, Paquistão e Marrocos foram severamente afetados pela ferrugem do trigo. A FAO destacou a importância da vigilância eficiente para evitar a perda total da safra. Por isso, a agência lançou recentemente um sistema-piloto de vigilância por celular na Turquia que usa a tecnologia dos smartphones e mensagens de texto. – A informação é agora instantânea e é canalizada diretamente para um banco de dados instalado no Ministério da Agricultura. Esses dados vão dar às instituições o conhecimento e sinais de alerta necessários para reagir rapidamente – disse Dusunceli. ONU

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