quarta-feira, 26 de junho de 2013

Missão catarinense chega ao Japão para negociar venda da carne suína

Missão catarinense chega ao Japão para negociar venda da carne suína Missão catarinense chega ao Japão para negociar venda da carne suína 26/06/13 - 09:40 A chegada da comitiva catarinense liderada pelo governador Raimundo Colombo ao Japão está prevista para esta quarta-feira, dia 26, por volta das 18h no horário local (6h no horário de Brasília). Em maio, foi confirmada a abertura do mercado japonês para a carne suína catarinense. O contrato para as exportações será assinado nesta sexta, dia 28, em Tóquio. No mesmo dia, a equipe do Governo do Estado participa de seminário “A carne suína de Santa Catarina e do Brasil no Japão”, que reúne empresários japoneses e catarinenses. O secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, afirma que os primeiros embarques da carne suína catarinense para o Japão ocorrem dentro de 90 dias. O secretário explica que as agroindústrias catarinenses já estão presentes no Japão, pois vendem carne de frango, e essa presença facilita o avanço das negociações para a venda também da carne suína. Rodrigues acredita que os primeiros contratos com empresas japonesas poderão ser assinados já durante o evento desta sexta-feira. É o segundo ano consecutivo que o Governo do Estado participa do encontro em Tóquio, que reúne os maiores compradores do setor. “Hoje, 90% do frango consumido no Japão é brasileiro, sendo que destes pelo menos 60% é catarinense. E quem compra o frango catarinense é o provável comprador de suíno. O frango produzido em Santa Catarina já abastece os restaurantes e os mercados japoneses”, afirma. O secretário reconhece que Santa Catarina vai disputar a venda de carne suína para o Japão com grandes produtores mundiais, mas ressalta o potencial do Estado. “Preço bom nós temos, qualidade nós temos. Agora é aprimorar o setor ainda mais, assim como fizemos com a avicultura, atendendo às especificações do paladar japonês. Vamos aumentando as nossas vendas aos poucos, isso só vai depender da relação comercial com o Japão, porque a relação sanitária é a melhor possível”, afirma. O governador Raimundo Colombo lembra que o Japão paga muito bem porque compra cortes prontos para o consumo, o que agrega valor ao produto final, e garante estabilidade ao mercado, pois os japoneses assinam contratos de longo prazo. O seminário “A carne suína de Santa Catarina e do Brasil no Japão” é uma promoção da Federação das Indústrias (Fiesc) em parceria com o Governo de Santa Catarina, o Sindicato das Indústrias de Carnes e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne) e Embaixada do Brasil em Tóquio. Estão confirmadas as presenças em Tóquio do governador Raimundo Colombo; do Secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues; do Diretor de Defesa Agropecuária, Roni Tadeu Naschenveng Barbosa; do presidente da Cidasc, Enori Barbieri; do presidente da Fiesc, Glauco José Côrte; do embaixador do Brasil em Tóquio, Marcos Galvão; do ministro da Embaixada do Brasil em Tóquio, Alexandre Porto; do presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Rui Vargas; do diretor do Sindicarne, Ricardo de Gouvêa; e do vice-presidente de assuntos corporativos da Brasil Foods (BRF), Wilson Newton de Mello Neto; entre outras autoridades. Santa Catarina é o Estado brasileiro que mais produz e mais exporta carne suína, tendo vendido a outros países um total de 207,7 mil toneladas em 2012, que representaram a geração de US$ 540 milhões em divisas. Em relação a 2011, Santa Catarina registrou aumento de 13% em toneladas embarcadas e 7% em valor. O conjunto dos produtos relacionados à carne suína situa-se na quarta posição na pauta de exportação catarinense, sendo responsável por 6 % do valor total vendido pela indústria catarinense ao exterior, segundo dados da Fiesc. O Japão é o maior importador de carne suína do mundo, comprando o equivalente a 1,2 milhão de toneladas por ano (em equivalente a carcaça). A expectativa do presidente da Cidasc, Enori Barbieri, é de que, em uma primeira etapa, Santa Catarina responda por 10% desse mercado, ou seja, cerca de 120 mil toneladas. O montante representaria um ganho da ordem de 60% nos embarques de carne suína de Santa Catarina para o exterior. Status diferenciado Santa Catarina é líder nacional em produção de carne suína (média de 800 mil toneladas por ano) e o único Estado brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação. Historicamente, os japoneses só importavam carne suína quando todo o país de origem possuía o status de área livre de aftosa, mas foi aberta uma exceção para SC, diante da qualidade do trabalho sanitário – o governo catarinense mantém uma barreira sanitária em cada fronteira do Estado (são 67 em operação atualmente). A última ocorrência de febre aftosa em Santa Catarina foi em 1993. O Estado suspendeu a vacinação em 2001 e, em 2007, garantiu a certificação com área livre de febre aftosa sem vacinação, emitida pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). Agrolink com informações de assessoria

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