terça-feira, 11 de junho de 2013

Previsão de tempo seco colabora com o início da colheita de milho safrinha em Mato Grosso

Previsão de tempo seco colabora com o iníc11/06/2013 io da colheita de milho safrinha em Mato Grosso Clima das próximas semanas deve co Em Mato Grosso, principal produtor de milho segunda safra do Brasil, a colheita chega a cerca de 3% da área plantada, que esse ano está 26,6% maior no Estado. Segundo relatório divulgado pela Conab, o plantio do grão se prolongou até março, ultrapassando o limite recomendado, que é fevereiro. Mas, como os produtores foram beneficiados com algumas chuvas entre o fim de abril e meados de maio, as lavouras se desenvolveram bem. E agora, na fase de colheita, o clima deve contribuir mais uma vez, já que a previsão é de tempo seco para as próximas semanas. Depois do episódio de chuva do final de maio, na última semana o tempo voltou ficar seco sobre parte do Centro-Oeste. Em Sorriso (MT), o acumulado de chuva não chega a 5 milímetros (mm) no últimos 10 dias. – Para as áreas de milho de Mato Grosso, o indicativo para as próximas semanas é de um período totalmente seco, temperaturas elevadas e baixos índices de umidade relativa do ar, o que deve favorecer a finalização das lavouras e processo de colheita – afirma o climatologista da Somar, Paulo Etchichury. Com a previsão de tempo seco nas principais áreas produtoras de milho safrinha do país, o Mato Grosso deve bater um recorde de produção, que nesta safra pode chegar a 17,8 milhões de toneladas, de acordo com estimativas da Conab, aumento de 19% em relação à safra 2011/2012. No Brasil, a produção também deve ficar maior que no ano passado, cerca de 3,2% na comparação com os números de 2012. Os índices de produtividade, até agora observados, estão dentro da média. A massa de ar seco que está sobre a região impede a formação de nuvens de chuvas, o que garante tempo seco até o fim do mês de junho. O Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea) acredita que a colheita no Estado deve ganhar força de fato a partir da primeira semana de julho, quando a cultura em sua maior parte terá concluído o ciclo de desenvolvimento. Neste período, o clima deve contribuir ainda mais, com o tempo seco ainda mais consolidado. SOMAR

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