quarta-feira, 26 de junho de 2013

Produção de rapadura é fonte de renda para famílias do NE

Produção de rapadura é fonte de renda para famílias do NE 26/06/2013 07h27 Para fugir da concorrência, agricultores inovam os sabores. Doce foi reinventado e faz su É preciso mexer bastante e não pode perder tempo. Por isso, a experiência de Abdon Pereira, que há 40 anos transforma o caldo da cana em rapadura, funciona como o coração do engenho. João Benífio emprega Abdon e mais outros cinco funcionários. É a quarta geração da família que vive de moer cana, ferver o caldo e fazer o doce que é tradição no Ceará. Só na região de Pindoretama, litoral do Ceará, há mais de 20 engenhos fabricando só rapaduras. Para se destacar no mercado, João resolveu inovar, as rapaduras agora tem diversos sabores. Quem cuida dessa parte é Fátima Holanda. "Temos rapadura de castanha, mamão, amendoim, tangerina, maracujá, graviola", conta. Mais da metade da cana de açúcar usada no engenho de João é comprada de produtores da região mesmo. Ao todo, são produzidos 1,75 mil quilos de rapadura por semana. Como a seca também afetou o comércio da cana, tornando o produto mais caro no Ceará, a rapadura com diferentes sabores está ajudando a valorizar o produto e manter o engenho. E não há melhor recompensa para o esforço do que ver o produto fazendo sucesso e deixando muita gente com água na boca. As rapaduras recheadas são vendidas por João por R$ 2,50. Por causa da adição de sabores, a validade do produto é menor, 90 dias. Já a rapadura tradicional pode durar até um ano. tópicos: Pindoretama DO GLOBO RURAL

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