terça-feira, 11 de junho de 2013

Sinop: presidente defende reutilização de pastos degradados em MT

Sinop: presidente defende reutilização de pastos degradados em MT 11/06/2013 07:06 A “conversão” de pastos degradados surge como opção na expansão das áreas agricultáveis em Mato Grosso somando consequentemente o aumento na produção. O posicionamento é o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Leonildo Bares, que destacou o potencial do Estado, diante do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de maio, divulgado este mês, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para este ano foram projetadas 4,2 milhões de toneladas de cereais, leguminosas e oleaginosas. O aumento foi de 3% perante abril. “Resta entender o seguinte, somos um país agrícola, não estamos derrubando mato. Estamos reutilizando pasto degradado convertendo ele em lavoura. Basta falar que hoje Mato Grosso tem 9 milhões de hectares de pasto extremamente degradado que poderá virar lavoura. Estamos atualmente com 7,5 milhões de hectares utilizado em grãos. Já produzimos 30% da soja do Brasil, 25% do milho, a maior fatia de algodão e temos ainda entre o girassol, milheto, crotalárea e sorgo que é ração animal”, afirmou ao Só Notícias/Agronotícias Leonildo ainda destacou uma possível projeção para os próximos anos. Além dos 9 milhões de hectares degradados que Mato Grosso tem hoje, destacou estimar que “mais 5 milhões de hectares que irão de degradar nos próximo dez anos. Não hesitaria nenhum minuto em dizer que nos próximos dez anos, o Mato Grosso estará produzindo 100 milhões de toneladas de grãos, sem derrubar nenhuma árvore, só reutilizando o espaço que já temos de maneira correta”. Apesar das grandes projeções, em nível mundial, o presidente destacou alguns dos gargalos a serem solucionados. “Quando falamos em números e dados, temos um espaço até considerável, mas temos alguns problemas. Quais são eles, precisamos do ganho tecnológico e de uma correção do desperdício. Temos 1% do alimento que é jogado fora, em beira de estrada, por carrocerias ruins. Temos 35% dos alimentos que se cozinha e joga fora e 3 a 7% que é a perda pós colheita”. Em nível nacional, o IBGE aponta que a produção sofreu variação absoluta positiva de 959.709 toneladas na comparação com a estimativa de abril (0,5%). A estimativa da área a ser colhida, de 52,9 milhões de hectares, apresentou acréscimo de 8,4% frente à de 2012 (48,8 milhões de hectares) e aumento de 128.262 ha da prevista no mês anterior (0,2%). Fonte: Só Notícias/Agronotícias/Weverton Correa

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