sexta-feira, 14 de junho de 2019

Clima americano impulsiona mais valorização para o milho na Bolsa de Chicago nesta 6ªfeira



As principais cotações registravam altas entre 2,25 e 5,00 pontos por volta das 09h01 (horário de Brasília)



A sexta-feira (14) começa com a Bolsa de Chicago (CBOT) apresentando valorizações para os preços internacionais do milho futuro. As principais cotações registravam altas entre 2,25 e 5,00 pontos por volta das 09h01 (horário de Brasília). O vencimento julho/19 era cotado à US$ 4,47, o setembro/19 valia US$ 4,51 e o dezembro/19 era negociado por US$ 4,58.
Segundo análise de Tony Dreibus, da Successful Farming, os contratos do milho foram maiores no comércio da madrugada, em meio a ameaças de mais chuvas neste fim de semana.
“Os produtores provavelmente aceleraram o plantio, que estava em 83% no último relatório de progresso, ao longo da semana, que estava seco em grande parte do Cinturão do Milho. Ainda assim, espera-se que a chuva comece hoje do Kansas a Michigan, embora relatos digam que a precipitação será espalhada”, aponta Dreibus.
De acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia, nos últimos 30 dias partes do meio-oeste americano receberam seis vezes a quantidade normal de chuva.
Confira como fechou o mercado na última quinta-feira:
Com foco no clima americano, mercado do milho fecha a sessão desta 5ª com com forte avanço em Chicago
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) encerraram o pregão desta quinta-feira (13) em campo positivo. Os principais vencimentos do cereal finalizaram o dia com valorizações entre 12,00 e 9,50 pontos. O julho/19 encerrou o pregão a US$ 4,42 por bushel, enquanto o setembro/18 era cotado a US$ 4,47 por bushel.
Segundo análise de Bryce Knorr da Farm Futures, os preços do milho mantiveram os ganhos nesta quinta-feira devido a preocupação com os atrasos no plantio nos Estados Unidos da América. “As previsões indicam as que chuvas vão atingir as regiões produtoras de milho neste fim de semana, trazendo mais volumes significativos para as cidades de Illinois, Indiana, Michigan e Ohio até domingo”, disse Knorr.
Nesta quinta-feira, o novo boletim semanal de vendas para exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que as vendas semanais de milho, por sua vez, somaram apenas 168,5 mil toneladas da safra velha, contra expectativas de 350 mil a 850 mil toneladas.
No acumulado da temporada, os EUA têm 48.406,7 milhões de toneladas de milho já comprometidas, enquanto eram mais de 56 milhões no ano anterior. O USDA estima as vendas totais dos país em 55,88 milhões de toneladas.
Mercado Interno
No mercado interno os preços do milho disponível registrou algumas movimentações em sua maioria. Com base no levantamento da equipe do Notícias Agrícolas, as cotações na região de Campinas (SP) tiveram um aumento de 4,01% e fechou o dia cotado a R$ 38,42 a saca. Já no município de Castro/PR, a valorização foi de 4,29% com a saca ao redor de R$ 36,50.
Em contrapartida, na região de Sorriso/MT a queda foi de 4,55%, com a saca de milho a R$ 21,00. Na localidade de São Gabriel do Oeste (MS), a perda foi de 5,45%, com a saca a R$ 26,00.
Em seu boletim diário, a consultoria Agrifatto divulgou que as cotações seguem fortalecidas, apesar do início da colheita da safra de inverno e a expectativa é que produtores fiquem mais inclinados a entregar os contratos fechados anteriormente, limitando ajustes de preços no spot no curto prazo.
Dólar
A moeda norte-americana encerrou a sessão desta quinta-feira com queda de 0,36%, negociado a R$ 3,8546 na venda. "O dólar caiu ante o real nesta quinta-feira, com o real descolado de pares emergentes e figurando entre os melhores desempenhos na sessão, em meio a renovado otimismo quanto ao encaminhamento da reforma da Previdência", reforçou a Reuters.

Data de Publicação: 14/06/2019 às 10:30hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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