quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Pesquisa da Epagri pode redefinir ponto de colheita da pitaia em SC


 Publicado em 31/10/2019 13:30


Um estudo desenvolvido pelos pesquisadores Andrey Martinez Rebelo e Alessandro Borini Lone, da Estação Experimental da Epagri em Itajaí (EEI), identificou que a colheita da pitaia vem sendo feita quando a fruta ainda não está completamente madura.  A descoberta foi feita por meio de uma técnica inovadora desenvolvida pelos dois pesquisadores, mais simples e rápida, que rendeu à pesquisa uma premiação da Associação Brasileira de Química. O trabalho será apresentado na próxima edição do Congresso Brasileiro de Química, realizado de 5 a 10 de novembro, em João Pessoa (PB).
Andrey, que é responsável pela Unidade de Ensaios Químicos e Cromatográficos da EEI, explica que a pitaia é um fruto não climatério, ou seja, não amadurece depois de colhido, ao contrário da banana, por exemplo. Isso significa que se a colheita for feita quando a pitaia não estiver madura, ela não vai contar com inúmeros compostos químicos que darão à fruta um sabor mais adocicado, atrativo ao paladar do brasileiro. “A próxima etapa da pesquisa, que será realizada em 2020, é determinar quando, de fato, o fruto está pronto para ser colhido, a partir da identificação da presença desses compostos. Hoje a orientação técnica é fazer a colheita quando o fruto muda de cor, mas isso pode mudar”, explica Alessandro.
Pela segunda vez consecutiva a Associação Brasileira de Química premia trabalho da Epagri desenvolvido na Estação Experimental em Itajaí. Os melhores são selecionados para apresentação oral no Congresso Brasileiro de Química. Na edição de 2018 o trabalho selecionado visava estabelecer método para análise de feromônios liberados pelo percevejo-do-grão, de autoria também de Andrey, juntamente com o pesquisador Marcelo Mendes de Haro.
Este ano, o trabalho de Andrey e de Alessandro se destacou como um dos 43 melhores entre os 1277 inscritos. “Os trabalhos desenvolvidos pela Epagri têm se destacado principalmente pelo seu caráter aplicado e que sempre se baseiam na busca por soluções demandadas pelas cadeias produtivas assistidas pela Empresa”, ressalta o pesquisador Andrey.
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Fonte: Epagri SC


Produção de petróleo dos EUA sobe para 12,365 mi bpd em agosto, diz AIE



Publicado em 31/10/2019 13:31

NOVA IORQUE (Reuters) - A produção de petróleo dos Estados Unidos subiu em 599 mil barris por dia em agosto, para 12,365 milhões de barris por dia, impulsionada por um incremento de 30% na produção no Golfo do México, segundo dados do governo norte-americano divulgados nesta quinta-feira.
A produção no Golfo do México subiu em 469 mil bpd no mês, enquanto a produção do Texas cresceu 98 mil bpd e na Dakota do Norte houve alta de 28 mil bpd, apontou a Administração de Informações de Energia (AIE) em relatório mensal.
(Por Jessica Resnick-Ault)
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Fonte: Reuters

Projeto discute a expansão da pecuária sustentável em regiões do Pará



Publicado em 31/10/2019 13:52


Incorporar uma visão sustentável à cadeia de produção pecuária, objetivando mudanças em todas as etapas do processo é o principal objetivo do Projeto
Representantes do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) estiveram no Centro Regional de Governo do Oeste do Pará, na última quarta-feira (30), em reunião com o Secretário Henderson Pinto para discutir sobre o projeto “Da cria ao bife”.
O projeto incorpora uma visão sustentável à cadeia de produção pecuária, objetivando mudanças em todas as etapas do processo, com planejamento para uma demanda de grande mercado, valorização e implementação da regularização ambiental, bem como da capacitação do produtor rural e dos técnicos, no sentido de otimizar o trabalho realizado em todos os procedimentos envolvidos, desde a criação do gado até a elaboração de produtos finais.
Também foram destacadas as dificuldades presentes nesse contexto, as quais podem ser superadas a partir do entendimento das questões legais referentes à regularização ambiental. “Estamos alinhando nossa atuação com tudo que governador Helder tem determinado: o desenvolvimento sustentável. É provar para o mundo que aqui no Pará nós produzimos e preservamos a floresta. É este o modelo que o governador tem buscado e através de todos os órgãos está implantando no Pará. Assim como o produtor rural, que tem o mesmo objetivo e é o principal interessado em manter o ciclo climático intacto, não prejudicando a produção”, analisou o secretário regional de governo, Henderson Pinto.
“A reunião de hoje foi muito importante, pois a partir dela foi possível ouvir os parceiros, entender as demandas e quais são as dificuldades presentes na região. Para além disso, pecebeu-se também o grande potencial que a região possui, com várias cadeias produtivas, com a agricultura familiar, a pecuária de corte e de leite, mas ambas enfrentando obstáculos nos processo de licenciamento, de incentivo à assistência técnica. Realmente é preciso pensar sobre isso, para se fazer uma produção de forma responsável”, afirmou Alcilene Cardoso, coordenadora regional do IPAM.
Atualmente, o projeto funciona em alguns estados, como Pará, Mato Grosso, Rondônia e Acre. No entanto, nem todos os municípios produtores fazem parte. Enquanto isso, os representantes do IPAM realizam visitas pelos estados, com o intuito de expandir e apresentá-lo em áreas estratégicas, como a do Baixo Amazonas, Tapajós e Xingú, que abrangem os municípios de Santarém, Altamira e Itaituba, os quais já receberam visitas e onde foram realizadas atividades de capacitação.
“A primeira coisa que a gente tem que entender é que não existe um só caminho, por isso que vamos em algumas localidades para entender qual sua demanda. O que a gente sabe é que a média produtiva da pecuária brasileira é muito baixa, e na maioria dos lugares há um subaproveitamento das áreas de pasto, mas que com técnicas relativamente simples você consegue aumentar a produtividade, dando condições necessárias, assistência técnica e acesso a recursos aos produtores. Entendemos que a melhoria produtiva é um dos caminhos para você manter o produtor no campo, melhorar a questão ambiental, social e econômica e se manter competitivo no mercado de trabalho”, concluiu Marcelo Marcelo Stabile, pesquisador do IPAM.
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Fonte: Agência Pará

Entressafra do boi deve se estender pelo primeiro trimestre de 2020 e preços da arroba seguirão firmes, prevê pecuarista



Publicado em 31/10/2019 13:55 e atualizado em 31/10/2019 14:37


Atraso nas chuvas, sem pasto e sem boi magro para confinamento criam ambiente desfavorável para oferta de animais no início do próximo ano
Juca Alves - Pecuarista

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Entrevista com Juca Alves - Pecuarista sobre o Mercado do Boi Gordo
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Na região de Barretos/SP, a arroba do boi gordo vem registrando altas significativas diante de uma oferta restrita de animais e a demanda externa aquecida. A tendência é que o cenário de alta se mantenha no mercado com o aumento do consumo interno e com as compras externas cada vez mais recorrentes.
Segundo o pecuarista da localidade, Juca Alves, a arroba está registrando valorizações a cada dia e isso está dificultando a comercialização dos animais. “Se você vende o boi hoje acaba ficando arrependido, pois no dia seguinte é outro preço. As chuvas ainda não chegaram em bons volumes e a qualidade das pastagens estão desreguladas”, afirma.  
Até o momento, as referências de mercado interno para o boi gordo estão próximas de R$ 170,00/@, à vista para descontar o funrural. No caso do animal com destino a China, os valores estão em torno de R$ 175,00/@, à vista para descontar o funrural. “Em outros estados os preços estão ao redor dos patamares do mercado paulista, como Tocantins e Góias”, comenta.
O pecuarista salienta que os preços para o boi gordo podem chegar a R$ 200,00/@ em fevereiro de 2020. “Vai ser uma entressafra no período de safra e podemos ter uma escassez mais acentuada de animais prontos para o abate. Acreditamos que as pastagens não vão ter qualidade suficiente e vamos ter que suplementar os animais”, relata.
Com relação ao boi magro, o volume disponível já entrou no confinamento no início do ano, e possivelmente, terá a falta desses animais no próximo ano. “Estamos sem referência para o boi magro, pois quem tem não quer vender e que pode comercializar quer valores até R$ 200,00/@”, destaca.
Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

USDA: Vendas semanais de soja dos EUA sobem, mas ficam dentro das expectativas



Publicado em 31/10/2019 14:03

O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) trouxe seu novo boletim semanal de vendas para exportação nesta quinta-feira (31) com bons números para a soja, mas que ficaram dentro das expectativas do mercado. No caso do milho e do trigo, os dados também vieram em linha com as projeções. 
SOJA
As vendas semanais de soja foram de 943,6 mil toneladas, enquanto o mercado esperava algo entre 500 mil e 1,1 milhão de toneladas. O volume é 99% maior do que o da semana anterior, mas 39% mais baixo do que a média das últimas quatro semanas. A China foi o principal destino da oleaginosa americana. 
No acumulado da temporada, os EUA já comprometeram 19.271,3 milhões de toneladas de soja, contra pouco mais de 21,3 milhões do ano passado, nesse mesmo período. A estimativa do USDA para as exportações do ano comercial é de 48,31 milhões. 
MILHO
Os EUA venderam também 549,1 mil toneladas de milho, contra projeções do mercado de 300 mil a 800 mil toneladas. Do total, a maior parte foi adquirida pelo México. O volume é 12% mais alto do que o registrado na semana anterior, mas 29% menor do que a média das últimas quatro semanas. 
São 11.405,1 milhões de toneladas do cereal já comprometidas com a exportação, contra 21,8 milhões do mesmo período do ano anterior. O USDA projeta as vendas totais do milho 2019/20 em 48,26 milhões de toneladas. 
TRIGO
As vendas semanais norte-americanas de trigo foram de 493,8 mil toneladas, enquanto as projeções eram de 200 mil a 500 mil toneladas. O Japão foi o principal destino do grão americano. O total ficou 88% acima da semana anterior e e 31% se comparado à média das últimas quatro semanas. 
DERIVADOS DE SOJA
Os EUA venderam ainda 179,1 mil toneladas de farelo de soja, com a maior parte destinada ao México, dentro das expectativas do mercado de 100 mil a 250 mil toneladas. De óleo de soja as vendas foram de 29,9 mil toneladas contra projeções de 0 a 24 mil toneladas.  
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Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas

A tecnologia no Agro é destaque do Agrobit Brasil, evento que acontece no mês de novembro em Londrina-PR



Publicado em 31/10/2019 14:16 e atualizado em 31/10/2019 18:23

Os ministros Tereza Cristina da Agricultura e Marcos Pontes de Ciência e Tecnologia já confirmaram presença no Agrobit 2019
Guy Tsumanuma - Coordenador do AgroBIT

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Entrevista com Guy Tsumanuma - Coordenador do AgroBIT sobre o AgroBIT
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O evento do AgroBIT Brasil ocorre entre os dias 12 e 13 de novembro, em Londrina/PR, a edição tem como objetivo reunir líderes, produtores e profissionais de todo o Brasil para acelerar o uso de tecnologia no campo. Segundo o Coordenador do AgroBIT, Guy Tsumanuma, o evento começou no ano passado com mais de 2 mil participantes e que foi pensado para o agricultor.
“É importante informar que o uso da tecnologia não só traz rendimento, como também rentabilidade. Foi pensando nisso que decidimos colocar palestras e cases de sucessos que utilizam a ferramenta na propriedade”, comenta.
O coordenador ainda relata que os produtores rurais que não se adaptam as tecnologias correm o risco de ficar para trás, já que esse setor tem muitas mudanças. Por isso é que o evento vai contar com a participação da Ministra da Agricultura, Tereza Cristina e o Presidente da John Deere, Paulo Hermann.
Agrobit
Para saber mais informações do evento, Clique AQUI
Por: Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas

PUCPR inaugura novo Setor de Bovinocultura Leiteira com Ordenha Robotizada



Publicado em 31/10/2019 14:22


Tecnologia implantada em Fazenda Experimental será utilizada para o desenvolvimento de estudantes e novas pesquisas acadêmicas
A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) acaba de implantar a ordenha robotizada no novo Setor de Bovinocultura Leiteira da Fazenda Experimental Gralha Azul (FEGA). A tecnologia, exclusiva em uma universidade no Brasil, permite que novos estudos sejam desenvolvidos em meio acadêmico para contribuir com a sociedade e os produtores.
O sistema promove o direcionamento de ordenha das vacas de forma voluntária pelos animais, melhorando a qualidade e a produção do leite. Vale lembrar que a leiteria prioriza o bem-estar das vacas, não apenas com a finalidade de alta produção. “Através da alimentação e da própria pressão natural do leite, conseguimos condicionar as vacas para que entrem voluntariamente no robô. Com a aquisição, aumentaremos de duas para três ordenhas por dia”, afirma Carlos Eduardo Camargo, coordenador do curso de Medicina Veterinária da PUCPR. 
Com a tecnologia, os estudantes podem ainda ter acesso a uma realidade semelhante à do mercado profissional, além de participarem de todas as etapas do processo da produção. “Temos uma cultura em que o estudante coloca a mão na massa. Desde o primeiro ano ele participa. Então, quando ele sair da Universidade, já estará habituado com as tecnologias de ponta que funcionam lá fora”, explica Carlos Eduardo.
Pesquisas científicas desenvolvidas na FEGA
Destaca-se o projeto do estudo que utilizou mulas como “barrigas de aluguel” entre os anos de 2014 e 2018. Utilizando a transferência de embriões de éguas em mulas - que são animais estéreis - o trabalho foi pioneiro em estudar gestação desses animais.
Também na FEGA, uma técnica de cirurgia veterinária inovadora pode salvar a vida de equinos que nascem com má formação nos ossos: chamada de ostectomia em cunha, a técnica é inédita em cavalos – muito usada em cachorros, ela nunca havia sido adaptada para equinos, que têm uma estrutura óssea diferente dos cães. 
O Curso de Medicina Veterinária da PUCPR ficou em primeiro lugar dentre as universidades privadas do Brasil pelo conceituado Ranking Universitário da Folha de São Paulo de 2018.
Fonte: Assessoria de Comunicação

Governo confirma B15 para 2023. Adição de 15% de biodiesel ao diesel vai demandar quase metade da soja produzida no Brasil



Publicado em 31/10/2019 14:37 e atualizado em 31/10/2019 16:37

Para alcançar a meta, setor privado deve investir cerca de R$ 2bi na ampliação da capacidade produtiva das indústrias

Jerônimo Goergen - Deputado Federal PP-RS

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Entrevista com Jerônimo Goergen - Deputado Federal PP-RS sobre Aumento de Biodiesel no Diesel
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MME dá mais um passo e avança em direção à adição do biodiesel ao diesel no Brasil (B15)

O Ministério de Minas e Energia (MME), atendendo às recomendações do Relatório de Consolidação dos Testes e Ensaios para Validação da Utilização de Biodiesel B15 em Motores e Veículos, publicou o relatório final sobre a mistura B15 para motores e veículos, a ser comercializada em todo o país. Agora, resolvida a questão da definição do parâmetro de estabilidade à oxidação, o Grupo de Trabalho para Testes com Biodiesel dá o sinal verde e autoriza a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) a fixar a evolução da adição obrigatória do percentual da adição de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final.
Este relatório faz parte da Política Nacional de Biocombustíveis, o RenovaBio, e foi publicado com recomendações, primeiramente, em maio último, após três anos de elaboração por órgãos e entidades da iniciativa pública e privada, concretizando um importante passo para o desenvolvimento do biodiesel e das tecnologias automotivas no Brasil.
As várias empresas associadas à Anfavea, ao Sindipeças ou à Abimaq, com o apoio da Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA), executaram os testes e apresentaram seus respectivos relatórios individuais, com os resultados obtidos segundo a metodologia que adotaram. Este relatório de maio trouxe condicionantes à implantação da mistura B15 em todo país. O principal deles, apontado pela maioria dos relatórios individuais apresentados, é a definição do parâmetro de estabilidade à oxidação para a mistura de biodiesel/diesel, prevista na Resolução ANP nº 45, de 25 de agosto de 2014.
No mês passado, a ANP realizou Consulta e Audiência Pública 15/2019, que resultou na determinação da obrigatoriedade da aditivação do biodiesel com antioxidante estabelecendo novo limite de especificação da característica estabilidade à oxidação, conforme consta na Resolução ANP no 798, de 01 de agosto de 2019.
O RenovaBio, desde a sua criação, busca estimular, através de metas para a redução da emissão de gases do efeito estufa, a produção de biocombustíveis como o etanol, o biodiesel, o biogás, o biometano e o bioquerosene.
O MME está novamente disponibilizando o relatório contendo o atendimento às recomendações dos Testes e Ensaios para Validação da Utilização de Biodiesel B15 em Motores e Veículos, que contribuirá de forma significativa para a evolução do biodiesel e dos veículos no Brasil e no mundo.
Acesse o Relatório do B15 clicando AQUI

Por: Aleksander Horta
Fonte: Notícias Agrícolas