Publicado em 11/11/2019 15:39
A média diária exportada de carne bovina in natura nos seis dias úteis de novembro ficou em 6,2 mil toneladas, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). O Volume diário embarcado registrou uma queda de 11,5% se comparado com o mês anterior em que a média ficou em torno de sete mil toneladas.
A média diária embarcada registrou uma queda de 5,6% frente ao mês de novembro do passado, em que embarcou uma média de 6,5 mil toneladas. Na primeira semana de novembro, o volume total embarcado pelo o Brasil foi de 37 mil toneladas.
De acordo com as informações da Radar Investimentos, os primeiros dados dos embarques de carne bovina de novembro vieram abaixo dos meses anteriores. “É importante reforçar que as estimativa são prematuras para consolidar algo, pois falta boa parte do mês a ser contabilizado e a demanda externa segue relativamente firme”, afirmou em seu informativo.
Exportações brasileiras de carne bovina in natura, em mil toneladas.
O valor negociado do produto ficou ao redor de US$ 178,2 milhões, tendo em vista que esse valor na média por dias úteis está próximo de US$ 29,7 milhões. No mês anterior, o valor comercializado foi de US$ 716,1 milhões e com uma média diária negociada em US$ 31,1 milhões, ou seja, um recuo de 4,6% se comparado com o mês de outubro.
Os preços médios ficaram próximos de US$ 4.821,8 por tonelada, um aumento de 7,8% se comparado ao mês de outubro que registrou um preço de US$ 4.472,7 por tonelada. Os valores atuais registraram um ganho de 20,7% frente ao mesmo período do ano anterior.
O anúncio da habilitação de oito frigoríficos para exportar para a Arábia Saudita embasa ainda mais a visão positiva para os embarques de 2020. A medida é resultado de negociações iniciadas pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, durante missão em setembro e também da recente viagem do presidente Jair Bolsonaro ao país. “Faz parte de toda a abertura que o Ministério da Agricultura vem fazendo juntamente com o governo federal”, ressaltou a Ministra em nota.
Por: Andressa Simão
Fonte: Notícias Agrícolas
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