Publicado em 12/11/2019 17:28 e atualizado em 12/11/2019 18:33
Negócios têm ritmo mais lento no mercado nacional com produtores retraídos à espera de notícias sobre as relações entre China e EUA, diante da volatilidade do dólar e de algumas incertezas ainda relacionadas ao clima.
Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro
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Entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro sobre o Fechamento de Mercado da Soja
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Nesta terça-feira (12), o mercado da soja fechou em estabilidade. As poucas mudanças na reaproximação entre Estados Unidos e China fizeram o mercado ter reasultados pouco espressivos. Para Ginaldo de Sousa, do Grupo Labhoro, a demanda chinesa continua inexistente, com o país comprando o mínimo possível para o consumo interno.
De acordo com Ginaldo, a China possui estoques de soja o suficiente para se manter até fevereiro, o que faz com que o país mantenha as compras espassadas. Apesar de Trump anunciar que as tarifas de importação podem voltar a ser aumentadas, caso o acordo não avance, Ginaldo acredita que pelo menos a "Fase 1" deve ser assinada ainda esse ano.
Com esse avanço, a demanda pode voltar e haver uma nova escalada nos preços, que dependem da demanda chinesa para se solidificarem em novos patamares. Para o analista, esse será o momento ideal para que o produtor rural brasileiro volta às negociações, que atualmente caminham lentamente.
Por: Carla Mendes e Ericson Cunha
Fonte: Notícias Agrícolas
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