quinta-feira, 31 de outubro de 2013
Brasil poderá importar 600 mil toneladas de trigo com alíquota zero até o fim de novembro
Brasil poderá importar 600 mil toneladas de trigo com alíquota zero até o fim de novembro
O Brasil poderá importar mais 600 mil toneladas de trigo sem taxação externa
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.Brasil poderá importar 600 mil toneladas de trigo com alíquota zero até o fim de novembro
Resolução da Câmara de Comércio Exterior (Camex) publicada nesta quarta-feira (30) no Diário Oficial da União autoriza a cota adicional de 600 mil toneladas do grão sem a alíquota de 10% de Imposto de Importação até 30 de novembro deste ano.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a cota foi ampliada por causa da escassez de trigo nos mercados brasileiro e argentino. Por causa de problemas climáticos, houve perdas para os produtores dos dois países na safra deste ano.
Em abril, a Camex tinha zerado a alíquota de importação para a compra de 1 milhão de toneladas. No entanto, a Camex estendeu o prazo e ampliou a cota diversas vezes por causa da quebra das safras de trigo no Mercosul. Com a decisão de hoje, foi autorizada a importação de 3,3 milhões de toneladas de trigo sem taxação neste ano.
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, a Camex continuará acompanhando a evolução do mercado de trigo e monitorando seus efeitos na economia para avaliar futuros aumentos na cota. O órgão, no entanto, informou que também trabalha para resguardar os interesses dos agricultores brasileiros.
.Data de Publicação: 31/10/2013 às 19:50hs
Fonte: Agência Brasil
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Preço da gasolina deve seguir cotação nos EUA
Preço da gasolina deve seguir cotação nos EUA
A nova política de correção dos preços da gasolina e do óleo diesel tem como premissa a paridade desses combustíveis com as cotações vigentes no mercado americano
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.Preço da gasolina deve seguir cotação nos EUA
A ideia é adotar o preço em dólar, convertido para reais. Assim, tanto o produto refinado no país quanto o importado passam a ter como referência o preço dos Estados Unidos. Com isso, os valores no mercado interno passariam a variar de acordo com a cotação internacional e a variação da taxa de câmbio.
A proposta retoma a sistemática que vigorou durante o governo Fernando Henrique Cardoso, mas com uma diferença relevante: o acréscimo dos custos com frete sobre o petróleo bruto e os derivados importados.
No caso do petróleo importado e refinado no Brasil, o combustível produzido nas refinarias da Petrobras terá o preço internacional acrescido do custo do frete. Se o derivado for importado já refinado, terá embutido no preço em reais o custo de importação mais o frete, já que existem custos de transporte por navio até o país. Se aprovada pelo Conselho de Administração da Petrobras, a política de preços proposta representa uma mudança em relação ao modelo que vinha sendo adotado por governos do PT desde a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. Além disso, desde 2009 os preços ficaram subordinados à política de controle da inflação.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, está preocupado com os efeitos de uma correção automática dos combustíveis sobre o IPCA, enquanto a presidente da estatal, Graça Foster, tem foco na recuperação financeira da empresa. Na indústria do petróleo, os preços não refletem só os custos efetivos de produção, já que o produto é uma commodity finita, comercializada globalmente.
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Data de Publicação: 31/10/2013 às 18:50hs
Fonte: Idea Online
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Ceres leva tecnologia do sorgo sacarino e sorgo alta biomassa a evento internacional de Bioenergia
Ceres leva tecnologia do sorgo sacarino e sorgo alta biomassa a evento internacional de Bioenergia
Evento acontece no Centro de Exposições Imigrantes, na capital paulista
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.Ceres leva tecnologia do sorgo sacarino e sorgo alta biomassa a evento internacional de Bioenergia
Empresa que distribui no Brasil os híbridos de marca Blade® prepara a terceira safra comercial da cultura de sorgo no setor sucroenergético
A Ceres Sementes do Brasil focaliza seus híbridos de sorgo sacarino e sorgo alta biomassa nos eventos 8º Congresso Internacional da Bioenergia e Feira Internacional de Tecnologia em Bioenergia e Biocombustível (6ª Bio Tech Fair), no período de 5 a 7 de novembro no Centro de Exposições Imigrantes, na cidade de São Paulo.
De acordo com os organizadores, os eventos têm o propósito de discutir o aproveitamento racional da biomassa, dos resíduos da agricultura e dos biocombustíveis como o etanol na matriz energética.
Subsidiária da norte-americana Ceres, Inc., a Ceres Sementes do Brasil ruma para a terceira safra comercial envolvendo seus híbridos Blade® de sorgo sacarino no País. A cultura que possibilita às usinas produzir etanol na entressafra da cana-de-açúcar foi adotada por mais de 30 empresas no período 2012/13, incluindo os maiores grupos sucroenergéticos.
De acordo com sua direção, a Ceres focalizará duas estratégias centrais para o próximo ciclo produtivo de sua linha de híbridos de sorgo, que começa no mês de novembro próximo e termina em abril do ano que vem. Fará o lançamento comercial do primeiro híbrido de sorgo alta biomassa registrado no Brasil, da marca Blade® CB 7520 e oferecerá suporte técnico no manejo de seu portfólio de híbridos a um grupo de clientes selecionados.
Segundo o engenheiro agrônomo e mestre em Fitotecnia Marcelo Gullo, gerente de marketing e desenvolvimento de negócios da Ceres Brasil, o híbrido de sorgo alta biomassa reúne atributos que o tornam altamente recomendável como complemento ao bagaço da cana na cogeração de energia elétrica e na produção de etanol celulósico (etanol de segunda geração), além de garantir o custo da matéria prima no período da entressafra da cana. Esse hibrido, assinala o executivo, apresenta até 23% de fibra em sua composição e registra produtividade de até 70 toneladas por hectare.
Congresso e Feira Int. de Tec. em Bioenergia e Biocombustível Centro de Exposições Imigrantes São Paulo, capital.
http://www.eventobioenergia.com.br/congresso/br/projeto.php .
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Data de Publicação: 31/10/2013 às 19:10hs
Fonte: Ceres Sementes do Brasil - Assessoria de Imprensa
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País exporta 2,563 milhões de sacas de café em setembro, alta de 13,3%
País exporta 2,563 milhões de sacas de café em setembro, alta de 13,3%
MUNDO
31/10/2013 | 16h00
Números da OIC mostram que o desemAs exportações de café brasileiro ganharam força no mês passado. Dados divulgados nesta quinta, dia 31, pela Organização Internacional do Café (OIC) mostram que o país embarcou 2,563 milhões de sacas de 60 quilos em setembro. O volume é 13,3% maior que o visto um ano antes. No acumulado de 12 meses – entre outubro do ano passado e setembro de 2013, as exportações brasileiras somaram 30,949 milhões de sacas, montante 7,2% superior ao de 12 meses anteriores.
Os números conhecidos na capital britânica mostram que o desempenho do Brasil segue acima do observado no restante do mercado mundial. Ao todo, as exportações globais de café – incluindo países membros e não membros da OIC – somaram 7,845 milhões de sacas no mês passado, queda de 4,64% na comparação com setembro de 2012.
No acumulado em 12 meses, o desempenho brasileiro também é melhor. Em todo o mundo, os embarques somaram 110,174 milhões de sacas de outubro de 2012 a setembro de 2013, o que representa alta de 2,3% na comparação com igual período anterior.
Entre os demais grandes exportadores, os números foram mistos. O Vietnã, por exemplo, embarcou 1,1 milhão de sacas em setembro e 19,9 milhões de sacas em 12 meses. O volume mostra alta de 16% na comparação mensal, mas recuo de 7,8% nos 12 meses. Outro grande exportador, a Colômbia, enviou ao exterior 681 mil sacas no mês passado e 8,8 milhões de sacas de outubro de 2012 a setembro de 2013. Nesse caso, os números mostram aumento dos embarques em 29% no mês e 21% no acumulado de 12 meses.
Por fim, a Indonésia embarcou 881,5 mil sacas em setembro e 10,6 milhões de sacas em 12 meses. Nesse caso, os volumes representam queda de 37% no mês, mas alta de 23% no acumulado.
notícias sobre cafépenho do Brasil segue acima do observado no restante do mercado mundial
Cai tempo de espera dos navios de fertilizantes nos portos paranaenses
Cai tempo de espera dos navios de fertilizantes nos portos paranaenses
Cai tempo de espera dos navios de fertilizantes nos portos paranaenses
31/10/13 - 16:54
A importação de fertilizantes pelos portos paranaenses tem passado por constantes transformações e melhorias. Adequações logísticas, ganhos de produtividade e ampliação na capacidade permitiram que os portos paranaenses chegassem, até setembro, com 7,1 milhões de toneladas de fertilizantes importados – aumento de 11% em relação ao ano passado – e praticamente nenhuma fila de espera de navios (hoje apenas seis navios aguardam para atracar em um dos seis berços dedicados a movimentação do produto). Em outros anos, a espera para atracação chegava a 50 navios.
Estas melhorias e avanços foram apresentados na tarde desta quinta-feira (31) pelo superintendente dos Portos do Paraná, Luiz Henrique Dividino, durante o Clube NPK, um dos mais tradicionais eventos que reúne os principais importadores de fertilizantes do Brasil e que é promovido pelo Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas no Estado do Paraná (Sindiadubos-PR).
“Conseguimos implantar o maior programa de melhorias já feito na história dos portos no segmento de fertilizantes. Os resultados são imediatos: aumentamos a movimentação e reduzimos o tempo de espera dos navios. Isso se reverte automaticamente nos preços porque diminuem os custos de sobrestadia e o produtor se desonera. Este é o nosso principal objetivo”, explica Dividino.
Estrutura – Uma série de medidas contribuiu para a queda no tempo de espera dos navios. Em Antonina, o terminal da Ponta do Felix ativou um segundo guindaste para desembarque de fertilizantes, que deve dobrar a capacidade de movimentação no terminal. Em Paranaguá, a Fospar – terminal especializado no recebimento de fertilizantes – acaba de adquirir um novo guindaste que vai agilizar ainda mais as operações.
No que diz respeito às medidas adotadas pela administração pública, foi inaugurado em 2013 o terminal de Fertilizantes, que além de agilizar as operações, diminui a quantidade de caminhões na área primária do cais, aumentando a segurança em todo o processo.
Outra melhoria que permitiu este aumento na produtividade foi a modernização do sistema de conferência das cargas de fertilizantes. Foram retiradas as inserções manuais de dados no sistema, que geravam erros por dificuldade de leitura. A Appa instalou cinco contêineres-escritório na faixa do cais, que são utilizados pelos conferentes das cargas. Todos os navios de fertilizantes que chegam ao porto têm suas cargas loteadas para diferentes destinos. É trabalho do conferente – categoria portuária sindicalizada e estabelecida em Paranaguá – verificar o destino do lote, informar isso no sistema e encaminhar o caminhão para a balança.
Antes, esta ação era toda manual. Agora, com a integração e informatização do sistema, a transferência de dados é eletrônica e, ao chegar à balança, o caminhão passa apenas pela aferição do peso, sem riscos de envio do lote para o destino errado em função de dificuldade de leitura do canhoto, que antes era manual.
O principal ganho, além da agilidade, é que os terminais podem emitir as notas fiscais eletrônicas de cada caminhão, antes mesmo do veículo chegar ao destino. Por outro lado, na retaguarda, está sendo realizado um esforço conjunto dos operadores de fertilizantes em otimizar os espaços para recebimento do produto e, muitas vezes, aumentando o turno de trabalho para conseguir atender a demanda e reduzir o tempo de atendimento.
Agrolink com informações de assessoria
Decisões judiciais e do Executivo precisam ser respeitadas por indígenas
Decisões judiciais e do Executivo precisam ser respeitadas por indígenas
Decisões judiciais e do Executivo precisam ser respeitadas por indígenas
31/10/13 - 17:57
A conclusão do julgamento do caso Raposa Serra do Sol pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada, dará uma direção para as questões envolvendo a demarcação de terras no país, mas as decisões judiciais precisam ser cumpridas pelas comunidades indígenas. A afirmação é do advogado Gustavo Passarelli, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (Famasul). Isto não está acontecendo naquele Estado. “As decisões judiciais não sendo cumpridas ou estão sendo desrespeitadas”, alertou.
Durante debate na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado, sobre a demarcação de reservas indígenas no país, o advogado fez um apelo. “Não adianta aplicar as diretrizes da Portaria 303, sem que haja respeito da Funai (Fundação Nacional do Índio) e das comunidades indígenas às determinações judiciais e do Poder Executivo”, afirmou. Convidada, a presidente da Funai, Maria Augusta Boulitreau Assirati, não compareceu ao debate, o que foi motivo de críticas dos senadores que integram a CRA.
Editada em julho de 2012, a Portaria 303, da Advocacia-Geral da União (AGU), teve sua vigência suspensa cerca de dois meses depois de sua edição, pela Portaria 415/2012, que determinou a entrada em vigor da Portaria 303 no dia seguinte ao da publicação do acórdão nos embargos declaratórios a ser proferido na Petição (Pet) 3388-RR, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Por meio da Portaria 303, a AGU regulamentava a atuação dos advogados públicos e procuradores em processos judiciais envolvendo a demarcação de terras indígenas de todo o país. Na prática, estendia para todos os demais processos demarcatórios a aplicação das 19 condições impostas pelo STF ao aprovar, em março de 2009, a manutenção da demarcação em terras contínuas da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.
Na audiência da CRA, o vice-presidente da Associação dos Criadores do Mato Grosso do Sul (Acrisul), Jonatan Pereira Barbosa, afirmou que a Polícia Federal está “desmoralizada” no Estado. “Se os agentes entregam um mandado de reintegração de posse, a liderança indígena rasga”, relatou. Ele contou aos senadores que, ao rasgar estes documentos, os índios argumentam: “Não respeitamos a sua lei”. Segundo ele, 75 propriedades rurais continuam invadidas por indígenas no Mato Grosso do Sul. As invasões são seguidas por atos de violência, com a destruição de instalações e máquinas.
O advogado da Famasul ressaltou que os indígenas têm direitos. No entanto, a dívida da sociedade com os índios não pode ser paga com o “sacrifício” de outros segmentos, no caso dos produtores rurais. “Todos nós somos brasileiros e devemos nos colocar sob a lei, respeitando-a”, afirmou. Os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Waldemir Moka (PMDB-MS) alertaram para a grave situação no estado. Segundo Amaral, empresas multinacionais que fecharam contratos com produtores locais para fornecimento de cana-de-açúcar estão revendo os acordos.
Outros estados também são afetados por invasões de terras por indígenas e pelo clima de insegurança jurídica. Ricardo Bezerra, assessor jurídico do Sindicato Rural de Palmeira dos Índios, em Alagoas, afirmou que a Funai tenta ampliar de 1.300 para 7 mil hectares a área demarcada no município. Inicialmente, a intenção da fundação era ampliar a área para 35 mil hectares. Na área de 7 mil hectares estão 463 produtores rurais, a maioria de pequenos produtores, que deixarão de produzir.
Agrolink com informações de assessoria
Mapa e Abras investem em tecnologia para garantir rastreabilidade
Mapa e Abras investem em tecnologia para garantir rastreabilidade
Mapa e Abras investem em tecnologia para garantir rastreabilidade
31/10/13 - 17:37
Já é possível saber a procedência dos hortifrútis nos supermercados brasileiros. Muitos produtores estão disponibilizando, nos rótulos dos alimentos, os códigos QRCODE para leitura através das câmeras de smartphones que posteriormente são convertidos em textos ou endereços na internet. Alguns supermercados já possuem totens próximos às gôndolas, nas quais o consumidor pode acessar as informações sobre determinado produto. A rastreabilidade é uma importante ferramenta para o consumidor chegar à origem do alimento e garantir sua qualidade, identificando o produtor e tendo acesso ao acompanhamento e registro de todas as fases operacionais do processo produtivo, desde a fonte da produção até a sua comercialização.
Com o intuito de instituir e difundir a rastreabilidade no mercado brasileiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) assinaram Termo de Cooperação Técnica que implementa o Programa de Rastreamento e Monitoramento de Alimentos (Rama). O programa, que tem por objetivo disseminar e fortalecer as Boas Práticas Agrícolas e a Produção Integrada Agropecuária nas cadeias produtivas de alimentos, prevê a implementação de atividades conjuntas que visam ao rastreamento e ao monitoramento do uso de agrotóxicos entre produtores rurais, distribuidores de frutas e hortaliças, fabricantes de agrotóxicos e seus distribuidores.
Segundo a ABRAS, supermercados brasileiros estão começando a adotar a tecnologia para aperfeiçoar o sistema de rastreabilidade em alimentos. Atualmente, o programa está sendo executado, em estágio avançado, pela Associação Catarinense de Supermercados (Acats) em Santa Catarina e também pela Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn). Nestes dois estados, já somam mais de 20 redes de supermercados participantes e mais de 230 fornecedores integrados ao sistema de rastreabilidade e o monitoramento dos resíduos de agrotóxicos. Em outros estados, como Pará e Maranhão, também estão sendo iniciadas as tratativas para a implementação.
Para o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo, Caio Rocha, quem mais se beneficia das informações obtidas com a adoção da rastreabilidade nos sistemas produtivos agrícolas é o consumidor. “As pessoas passam a ter informações importantes sobre a origem e o processo de produção do alimento, levando para a casa a garantia de um alimento saudável, com conhecimento de sua origem e todos os processos de produção”, relembra Caio. Também são beneficiados os órgãos públicos de fiscalização agrícola, que podem identificar fontes de resíduos e contaminantes em alimentos. Por fim, “os próprios produtores rurais são beneficiados, uma vez que os mercados compradores exigem cada vez mais um sistema de garantia de origem”, relembra o Secretário.
O Rama tem como diretriz fundamental o Código de Defesa do Consumidor, que em 1990 garantiu ao consumidor brasileiro o direito à informação sobre a procedência e mais segurança em relação ao alimento consumido, permitindo também a expansão de ferramentas que demonstrem a origem e o processo de produção dos alimentos comercializados.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Embrapa apresenta bananas resistentes a doenças no Semiárido Show
Embrapa apresenta bananas resistentes a doenças no Semiárido Show
Embrapa apresenta bananas resistentes a doenças no Semiárido Show
31/10/13 - 17:17
Diversas tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, relacionadas a variedades de bananas e mandioca vão estar disponíveis no estande da instituição no Semiárido Show 2013, que vai até sexta-feira, 1º de novembro, em Petrolina (PE). Todas as tecnologias foram selecionadas de acordo com o tema geral do evento este ano “Terra, água e tecnologias para a produção de alimentos”.
Variedades de bananas – Serão apresentadas duas variedades de banana resistentes a doenças importantes da cultura: a ‘BRS Platina’ e a ‘BRS Princesa’.
A ‘BRS Platina’ é a primeira variedade do grupo Prata protegida no Brasil, lançada em outubro de 2012 pela Embrapa Mandioca e Fruticultura. A resistência ao mal-do-Panamá e à Sigatoka-amarela e a moderada resistência à Sigatoka-negra quando comparada com a cultivar Prata Anã são os seus principais diferenciais. A nova cultivar dispensa a aplicação de fungicidas para o combate a essas doenças. Como resultado, o agricultor terá a redução do custo de produção e de agressão ao meio ambiente e a ausência de resíduos de veneno nos frutos. Já foi lançada em áreas produtoras da Bahia e do Rio Grande do Sul, e uma rede nacional de avaliação do desempenho agronômico dessa cultivar encontra-se em curso, para a recomendação futura em outras localidades onde a bananicultura se faz presente na produção comercial e se constitui em fonte de renda para o agricultor familiar.
O mal-do-Panamá também quase deixou os brasileiros sem sua variedade de bananeira preferida, a banana ‘Maçã’. Essa realidade evidencia a importância do programa de melhoramento genético da bananeira desenvolvido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura. Um dos produtos desse trabalho é a ‘BRS Princesa’, variedade tolerante a essa doença, lançada em 2008 para a região dos Tabuleiros Costeiros. A maioria de suas características, tanto de desenvolvimento quanto de produtividade, é semelhante e/ou superior à variedade ‘Maçã’, em escassez no mercado devido à suscetibilidade a essa doença. Além de produzir frutos menores (preferência no mercado) e ser tolerante ao mal-do-Panamá, a ‘BRS Princesa’ apresenta ainda resistência à Sigatoka-amarela, outra doença importante da cultura.
Mandiocas biofortificadas – O projeto “Melhoramento de mandioca para biofortificação e para a indústria de farinha e fécula” busca encontrar variedades naturalmente mais ricas em pró-vitamina A, ferro e zinco. A elevação do teor de betacaroteno (precursor da vitamina A) é um dos resultados mais significativos do projeto. Raízes de mandioca naturalmente mais ricas poderiam colaborar para reduzir a chamada fome oculta, ou seja, a alimentação pobre em nutrientes, nas regiões que o aipim (macaxeira) é plantado.
As primeiras variedades com betacaroteno nas raízes, ‘BRS Gema de Ovo’ e ‘BRS Dourada’, identificadas por este projeto em 2006, apresentavam no máximo quatro microgramas/grama de betacaroteno. Com os trabalhos de melhoramento, os teores foram elevados para nove microgramas/grama, em variedades de mesa, com boa qualidade para o consumo fresco. Outra mandioca de mesa demonstrada será a ‘BRS Jari’, cujas raízes têm alto teor de betacaroteno e coloração amarela intensa.
Variedades para produção de farinha e fécula – Um dos objetivos do programa de melhoramento genético da mandioca tem sido desenvolver e selecionar novas variedades para as indústrias de farinha e fécula, adaptadas aos sistemas de produção em uso nos Tabuleiros Costeiros, Litoral e Semiárido nordestino, contribuindo para aumento de produtividade e melhoria de qualidade do produto final. Dentro desse contexto, foram gerados novos clones de mandioca, os quais foram avaliados em vários ecossistemas do Nordeste. As variedades ‘BRS Tapioqueira’, ‘BRS Caipira’ e ‘BRS Verdinha’ demonstraram boa produtividade de raízes e elevado rendimento em amido em todos os locais de avaliação, com alta probabilidade de adoção pelos agricultores.
Beijus coloridos – É uma nova forma de consumo de beiju ou tapioca, iguaria produzida com goma ou polvilho de mandioca, muito apreciada principalmente no Nordeste. A tapioca colorida é obtida quando a água é substituída pela polpa de frutas, hortaliças ou verduras.
Chips de mandioca – A mandioca desempenha importante papel no âmbito da agricultura familiar, principalmente no Nordeste. Contudo, um dos maiores obstáculos para sua maior utilização é a alta perecibilidade, pois, quando armazenada em condições ambientais, possui vida útil muito restrita. Dessa forma, o desenvolvimento de novas tecnologias de processamento dessas raízes pode proporcionar a oferta de produtos de maior valor agregado, pouco perecíveis e de grande aceitação pelo mercado consumidor, a exemplo dos chips de mandioca.
Agrolink com informações de assessoria
Decisões judiciais e do executivo precisam ser respeitadas por indígenas, diz Famasul
Decisões judiciais e do executivo precisam ser respeitadas por indígenas, diz Famasul
31/10/2013 17:35
A conclusão do julgamento do caso Raposa Serra do Sol pelo Supremo Tribunal Federal (STF), na semana passada, dará uma direção para as questões envolvendo a demarcação de terras no país, mas as decisões judiciais precisam ser cumpridas pelas comunidades indígenas. A afirmação é do advogado Gustavo Passarelli, da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (FAMASUL). Isto não está acontecendo naquele Estado. “As decisões judiciais não sendo cumpridas ou estão sendo desrespeitadas”, alertou.
Durante debate na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA), do Senado, sobre a demarcação de reservas indígenas no país, o advogado fez um apelo. “Não adianta aplicar as diretrizes da Portaria 303, sem que haja respeito da Funai (Fundação Nacional do Índio) e das comunidades indígenas às determinações judiciais e do Poder Executivo”, afirmou. Convidada, a presidente da Funai, Maria Augusta Boulitreau Assirati, não compareceu ao debate, o que foi motivo de críticas dos senadores que integram a CRA.
Editada em julho de 2012, a Portaria 303, da Advocacia-Geral da União (AGU), teve sua vigência suspensa cerca de dois meses depois de sua edição, pela Portaria 415/2012, que determinou a entrada em vigor da Portaria 303 no dia seguinte ao da publicação do acórdão nos embargos declaratórios a ser proferido na Petição (Pet) 3388-RR, que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF).
Por meio da Portaria 303, a AGU regulamentava a atuação dos advogados públicos e procuradores em processos judiciais envolvendo a demarcação de terras indígenas de todo o país. Na prática, estendia para todos os demais processos demarcatórios a aplicação das 19 condições impostas pelo STF ao aprovar, em março de 2009, a manutenção da demarcação em terras contínuas da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.
Na audiência da CRA, o vice-presidente da Associação dos Criadores do Mato Grosso do Sul (Acrisul), Jonatan Pereira Barbosa, afirmou que a Polícia Federal está “desmoralizada” no Estado. “Se os agentes entregam um mandado de reintegração de posse, a liderança indígena rasga”, relatou. Ele contou aos senadores que, ao rasgar estes documentos, os índios argumentam: “Não respeitamos a sua lei”. Segundo ele, 75 propriedades rurais continuam invadidas por indígenas no Mato Grosso do Sul. As invasões são seguidas por atos de violência, com a destruição de instalações e máquinas.
O advogado da FAMASUL ressaltou que os indígenas têm direitos. No entanto, a dívida da sociedade com os índios não pode ser paga com o “sacrifício” de outros segmentos, no caso dos produtores rurais. “Todos nós somos brasileiros e devemos nos colocar sob a lei, respeitando-a”, afirmou. Os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Waldemir Moka (PMDB-MS) alertaram para a grave situação no estado. Segundo Amaral, empresas multinacionais que fecharam contratos com produtores locais para fornecimento de cana-de-açúcar estão revendo os acordos.
Outros estados também são afetados por invasões de terras por indígenas e pelo clima de insegurança jurídica. Ricardo Bezerra, assessor jurídico do Sindicato Rural de Palmeira dos Índios, em Alagoas, afirmou que a Funai tenta ampliar de 1.300 para 7 mil hectares a área demarcada no município. Inicialmente, a intenção da fundação era ampliar a área para 35 mil hectares. Na área de 7 mil hectares estão 463 produtores rurais, a maioria de pequenos produtores, que deixarão de produzir.
Fonte: So Notícias/Agronotícias com assessoria
BNDES incentiva cooperação na área de inovação e sustentabilidade
BNDES incentiva cooperação na área de inovação e sustentabilidade
31/10/2013 17:18
Até o fim deste ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pretende concluir o Criatec 2, fundo de investimentos de capital semente (seed capital), destinado à aplicação em empresas emergentes que se caracterizem pelo aspecto inovador. No início de 2014, deverá ser lançado o Criatec 3, disse hoje (31) o presidente do banco, Luciano Coutinho, após abrir o primeiro dia de trabalhos do evento Clean and Cool Mission Brazil 2013, no Rio, cujo objetivo é promover o intercâmbio entre empresas brasileiras e britânicas nas áreas de inovação e sustentabilidade.
O primeiro fundo Criatec, lançado em 2007, com patrimônio de R$ 100 milhões, dos quais R$ 80 milhões do BNDES, está concluindo a fase de investimentos. Em dez anos, o fundo investiu em 36 empresas.
Coutinho destacou, em sua palestra aos empresários estrangeiros, que o banco tem como “prioridade máxima” a inovação e, também, a inovação relacionada à sustentabilidade social e ambiental. Para apoiar pequenas empresas que se distinguem pela inovação e por novos conceitos voltados para a sustentabilidade, O BNDES dispõe de várias ferramentas. Entre elas, citou o fundo de capital semente Criatec 1, “que já foi bem-sucedido”. Segundo ele, o banco pretende investir nessas empresas iniciantes, por meio de fundos de seed capital, pelo menos US$ 200 milhões nos próximos três a quatro anos. “O número de oportunidades está se multiplicado rapidamente”, disse.
O presidente do BNDES não tem dúvidas que a tecnologia inovadora adotada pelas empresas britânicas poderá ser transferida para as empresas nascentes brasileiras, por meio de cooperação e parceria, em setores como tratamento de efluentes e resíduos sólidos, construções inteligentes, redução de emissão de carbono, em especial nos centros urbanos, além da área da agricultura. “Precisamos olhar com inovação para tornar a nossa agricultura mais competitiva e sustentável em baixo carbono. Isso tem a ver com gestão e otimização de equipamentos”, declarou.
Coutinho espera que as empresas do Brasil possam vir a trabalhar junto com as companhias britânicas nesse sentido, em um estágio mais adiante. “Espero que esse seja o início de uma cooperação de longo prazo”, declarou. Por meio de vários mecanismos de financiamento, o BNDES apoia mais de 32 fundos ativos no país, disse.
“Nós esperamos que esses jovens brilhantes inovadores empresários possam conhecer bem o Brasil, travar relacionamento com gestores e empresas brasileiras, conhecer as linhas de apoio que o BNDES tem para inovação, associada à sustentabilidade, e trazer tecnologia com cooperação. Hoje, os processos de inovação no mundo não são solitários”. Para Coutinho, a complexidade da inovação tecnológica exige o aporte de muitos conhecimentos de várias disciplinas científicas. “E isso é feito em cooperação”.
O presidente do BNDES informou aos jornalistas que da primeira leva de capital semente, algumas empresas nascentes já mostram condições de serem aceleradas, isto é, de se transformarem em médias empresas. “Sair da escala de uma empresa micro para uma empresa maior”.
Coutinho lembrou que o Criatec é um fundo formado pelo BNDES com gestores privados, sob a supervisão do banco de fomento federal. “A busca aqui é apoiar mais uma geração de empresas inovadoras”. Ressaltou que a instituição deseja fazer isso dentro de um padrão de inovação de classe mundial. “Queremos inovação que esteja articulada a outros grandes centros de inovação”. Nesse sentido, avaliou que a interação com empresas inglesas que estejam no mesmo estágio “é muito salutar e enriquecedor”.
Fonte: Agência Brasil
Referência do boi gordo cai para R$ 107,50/@ à vista; mínimo de R$ 93 em MT
Referência do boi gordo cai para R$ 107,50/@ à vista; mínimo de R$ 93 em MT
31/10/2013 16:59
A pressão baixista dos últimos dias levou a queda nas referências de preço em algumas praças pecuárias.
Das 31 praças pesquisadas, houve recuo em 12. Em São Paulo, o preço caiu R$0,50/@, com as referências situadas em R$107,50/@, à vista, e R$108,50/@, a prazo.
Destaque também para a queda em outras praças, como em Minas Gerais, Tocantins e Pará.
Com relação à oferta de boiadas, o volume atual não é abundante, o que limita as desvalorizações, que ocorrem mais em função do repasse do recuo dos preços da carne no atacado nas últimas semanas.
Assim, não há facilidade para comprar boiadas, e a escala média de abate atende entre quatro e cinco dias úteis em São Paulo.
No mercado atacadista de carne bovina os preços estão estáveis, mas há a expectativa de melhora nas vendas ao longo da semana.
O boi casado de animais castrados e a vaca casada estão cotados em R$6,77/kg e R$6,25/kg, respectivamente.
Boi Gordo - Scot ConsultoriaFonte: Scot Consultoria (*Preços para descontar o Funrural) - (**Região de Cuiabá inclui Rondonópolis) - (***prazo de 20 dias)
Município
Boi Gordo - (R$/@ - à vista)
Boi Gordo - (R$/@ - prazo 30 dias)
Vaca Gorda (R$/@ - à vista)
Fechamento: 31/10/2013
SP Barretos 107,50 108,50 101,00
SP Araçatuba 107,50 108,50 101,00
MG Triângulo 100,00 102,00 93,00
MG B. Horizonte 99,00 101,00 92,00
GO Goiânia 99,50 100,50 94,00
GO Reg. Sul 100,00 102,00 94,00
MS Dourados 103,00 104,00 98,00
MS Campo Grande 103,00 104,00 98,00
MS Três Lagoas 103,00 104,00 98,00
RS Oeste (kg)* 3,35 3,40 3,10
RS Pelotas (kg)* 3,40 3,45 3,10
Bahia Sul 98,00 100,00 93,00
MT Norte 93,00 95,00 84,50
MT Sudoeste 96,50 98,50 90,00
MT Cuiabá** 97,00 99,00 90,00
MT Sudeste 95,00 97,00 87,00
Paraná Noroeste 107,00 108,00 98,00
SC Oeste*** 105,00 107,00 100,00
PA Marabá 95,50 97,50 89,00
PA Redenção 92,00 94,00 85,00
PA Paragominas 94,00 96,00 87,00
RO Sudeste 96,00 98,00 87,00
TO Sul 99,00 101,00 92,00
TO Norte 96,00 98,00 90,00
Rio de Janeiro 96,00 98,00 87,00
Fonte: Assessoria
Soja fecha em queda na bolsa de Chicago nesta 5ª
Soja fecha em queda na bolsa de Chicago nesta 5ª
31/10/2013 16:46
Na sessão regular desta quinta-feira (31), a soja fechou o dia em queda na Bolsa de Chicago. Os preços recuaram mesmo diante das exportações norte-americanas semanais recordes e acima das expectativas, pressionadas por um movimento de liquidação de posições típico de final de mês. Milho e trigo também fecharam o dia no vermelho.
“Hoje é final de mês, quando os fundos de investimentos normalmente promovem fortes vendas para enfraquecer os preços nas suas conveniências, mas passado este momento os preços deverão retomar a direção altista”, explicou o consultor de mercado Liones Severo, do SIM Consult. Com isso, as posições mais negociadas no mercado internacional perderam entre 7,25 e 10,50 pontos.
Além do movimento de realização de lucros, as expectativas para o relatório de oferta e demanda que o USDA (Departmento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga no dia 8 de novembro também pesa sobre os preços, uma vez que, para alguns analistas, poderia trazer uma revisão positiva sobre a produtividade norte-americana da soja. Paralelamente, condições melhores de clima na América do Sul contribuem para uma pressão sobre as cotações.
Os fundamentos, no entanto, seguem positivos e ainda como principal fator de suporte para os preços. Os números sobre as exportações semanais trazidos pelo departamento nesta quinta-feira confirmaram a demanda extremamente aquecida pelo produto norte-americana. O boletim do USDA números das semanas quer terminaram nos dias 10, 17 e 24 de outubro, período em que o governo norte-americano ficou paralisado em função de um impasse político.
Para a soja, o departamento informou que as vendas foram de 4.742 milhões de toneladas da temporada 2013/14. Os números ficaram bem acima das expectativas, que variavam entre 2,4 milhões a 3 milhões de toneladas. A China foi o principal destino da oleaginosa norte-americana e comprou 2.112,3 milhões de toneladas.
Segundo Severo, essas vendas registram recordes históricos e, no acumulado do ano comercial, as exportações norte-americanas já são de 32,290 milhões de toneladas. Dessa forma, das 37 milhões de toneladas projetadas pelo USDA para serem exportadas 87% já foi comercializado, restando apenas 5 milhões para ainda serem vendidas até o final do ano comercial em agosto de 2014. “Isto significa que muito provavelmente seus excedentes de soja poderão se esgotar até o mês de dezembro próximo”.
Além disso, ainda segundo Severo, nesse período de final de mês, a atuação dos fundos de investimentos com movimentos de liquidação de posições se acentua e também pesa sobre o mercado, limitando o potencial de alta das cotações. Porém, afirma que os fundamentos permanecem os mesmos e positivos, principalmente, por conta da ajustada relação entre a oferta e a demanda, o que deve fazer com que logo os preços voltem à sua trajetória de alta na Bolsa de Chicago.
Fonte: Notícias Agrícolas / Carla Mendes
CNA defende PEC que define com clareza o que é trabalho escravo
CNA defende PEC que define com clareza o que é trabalho escravo
31/10/2013 16:32
A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, apoiou e defendeu, em discurso no plenário do Senado, o conceito de trabalho escravo adotado pelo senador Romero Jucá (PMDB), em parecer sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que trata do assunto. O texto do relatório Jucá baseia-se na definição adotada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), por meio da Convenção 29, da qual o Brasil é signatário.
Por esse entendimento, assinalou a senadora, “trabalho escravo é aquele que submete o trabalhador a um regime forçado de trabalho, onde não é disponibilizado transporte para ele possa deixar a fazenda ou onde o operário é obrigado a permanecer, contra sua vontade”.
A PEC do trabalho escravo está prevista para ser votada no plenário do Senado nesta terça-feira (05). Kátia Abreu informou, no entanto, que nesta ocasião estará liderando uma missão empresarial à China, composta de cerca de 50 empresários do agronegócio brasileiro, e que também contará com a presença de várias autoridades do governo, entre as quais o vice-presidente Michel Temer. Por isto, ela fez questão de reforçar seu apoio à PEC que regulamenta o trabalho escravo no país, pedindo o apoio dos aos seus colegas do Senado para que a matéria seja aprovada.
Definição clara - Se não houver uma definição explícita sobre o que é trabalho escravo, assinalou a senadora, “nós vamos continuar praticando injustiças não só contra os produtores rurais do país como, também, contra os trabalhadores que de fato forem maltratados ou escravizados”.
Segundo ela, isto acontece porque, quando a legislação atual fala em trabalho escravo e em jornada exaustiva, não define as condições concretas em que estes crimes podem ser constatados para que a Polícia Federal apresente as provas e, desta forma, os culpados possam ser condenados.
Com relação ao artigo 149 do Código Penal, que também inclui como prática do trabalho escravo a jornada exaustiva e o trabalho degradante, a senadora também cobrou “definições claras” de ambos os conceitos. Como esta definição não existe, ressaltou a senadora, “quando o fiscal do Ministério do Trabalho vai até a propriedade rural, ele não dispõe de elementos concretos para aplicar, eventualmente, a punição”.
Para a senadora Kátia Abreu, diante dessa lacuna na legislação, “o proprietário rural fica exposto à execração pública desde a fiscalização feita pelo agente do Ministério do Trabalho até a condenação administrativa, com seu nome incluído numa lista publicada na internet”. Esta situação, segundo ela, traz danos irreparáveis ao produtor, pois irregularidades administrativas podem ser confundidas com a prática do trabalho escravo.
Com a aprovação da PEC do trabalho, entende a senadora Kátia Abreu, injustiças serão resolvidas e os maus patrões pagarão de forma correta pelo eventual descumprimento das normas legais. Afinal, conclui ela, o descumprimento de normas administrativas – caso da não assinatura da Carteira de Trabalho pelo proprietário rural, por exemplo – também é condenável, mas nem por isto pode ser confundido ou atribuído como trabalho escravo.
Fonte: So Notícias/Agronotícias com assessoria
Aprosoja aponta que opções para 2ª safra deixam produtores inquietos
Aprosoja aponta que opções para 2ª safra deixam produtores inquietos
31/10/2013 16:18
Carlos Fávaro 6 2013 /
Três pontos principais constatados durante o V Circuito Tecnológico têm preocupado a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja): as pragas que atacam as lavouras, as escolhas para a segunda safra e a qualidade das sementes vendidas aos produtores. Sobre essas impressões trazidas do campo, o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, conversou com jornalistas, esta manhã, na sede da associação.
As opções para a segunda safra têm inquietado os produtores, quase nada de insumos para o plantio de milho foram comprados. Isso significa que haverá uma redução na área de milho e a segunda safra com soja também vai acontecer em algumas áreas do estado. Segundo Fávaro, a opção pela soja é devido à viabilidade econômica do cultivo, mas também apresenta restrições agronômicas. “Não dá para abrir mão de fazer a segunda safra, o produtor tem essa estrutura e precisar fazer. Mas, se na teoria o problema está na soja em cima de soja, também é essa cultura a única que dá viabilidade econômica, inclusive para combater a praga da vez, a Helicoverpa. Então não é de todo mal essa opção, mas é preciso atenção.” É possível que Mato Grosso plante na segunda safra cerca de um milhão de hectares de soja.
A pesada redução no uso de insumos daqueles que optaram por milho na safrinha ocorre porque a cultura não paga sua própria conta. Há dois anos o produtor tem investido em alta tecnologia no milho, o que fez a produção saltar de 7 para 22 milhões de toneladas. Para o presidente, o investimento valia a pena quando o preço pagava a conta, principalmente em razão dos problemas vividos pelo Rio Grande do Sul e Estados Unidos nos últimos anos. Com os estoques regularizados e com a superprodução de Mato Grosso, o preço caiu. “O que se espera para esta segunda safra são dois tipos de plantio: um com alta tecnologia e outro com baixa tecnologia. A produção de milho será menor, tanto por conta da redução de área quanto pela redução de tecnologia.”
Qualidade das sementes – A qualidade das sementes utilizadas no campo também está assustando alguns produtores e trazendo preocupações para a associação. Muitos casos de atraso na entrega, sementes erradas e com problemas na germinação foram relatados pelos produtores. “Existem empresas que venderam antecipado há seis ou oito meses ao produtor e ele aguarda chegar a variedade pedida, mas a empresa manda outra, justificando problemas”, lembrou Fávaro. Cerca de 800 amostras de sementes foram coletas durante o Circuito Tecnológico e serão base para estudos interno da Aprosoja, e também, materiais para uma pesquisa sobre qualidade fisiológica e sanitária de sementes realizada pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), de Minas Gerais.
Ainda, segundo o presidente da Aprosoja, como os casos acontecem individualmente, é complicado tomar uma atitude geral. “A semente praticamente triplicou de preço nos últimos dois anos. Se você começa sua lavoura com falta de plantas por metro, não tem como ter uma boa safra.”
Pragas – Outro alerta vindo do campo é em relação a pragas e doenças, que atuam de modo severo e, até mesmo, causando danos irreversíveis para a lavoura. Nesse ponto, a lagarta Helicoverpa tem sido a preocupação da vez, a exemplo da situação vivida pela Bahia no ano passado. Segundo Carlos Fávaro, Mato Grosso já tem enfrentado problemas desde a safra anterior, e com a intensificação neste ano, criou-se um alarmismo que tem dado espaço a ações oportunistas. “Percebemos que as revendas estão se aproveitando da preocupação do produtor e vendendo produtos indiscriminadamente e com fórmulas mirabolantes, sendo que o correto seria doses razoáveis e recomendadas por uma consultoria técnica.”
O alarmismo e a dificuldade em lidar com a praga é maior nas áreas onde a assistência técnica é feita por revendas, como no caso de pequenas propriedades que ficam no entorno da BR-163. Já naquelas onde há uma consultoria especializada e apta, o corpo técnico não se contamina com alarmismo, a exemplo de propriedades na região Oeste. Para o diretor técnico da Aprosoja, Nery Ribas, o monitoramento é a palavra chave e é essa ação que permitiu constatar a presença da Helicoverpa durante a entressafra. “Nós monitoramos o período entre as safras, verificamos a lagarta no milho e no sorgo que agora está na soja. O produtor precisa monitorar, ter uma assistência técnica e fazer aplicações na medida.” Ainda segundo Nery, a importância dos profissionais no processo é extrema. “Temos um projeto piloto em Sapezal. Foi formado o Grupo Papagaio onde vários produtores e técnicos estão envolvidos no manejo da Helicoverpa.”
Ambos ainda pontuaram que a ferrugem também é motivo de atenção. “Recentemente tivemos a liberação de uma nova molécula para a ferrugem o que é necessário, porque a praga vai se adaptando e criando resistência aos produtos”, comenta Nery.
Dados - Os dados completos colhidos durante o V Circuito Tecnológico estão sendo tabulados e deverão ser divulgados para a imprensa no final de novembro.
Fonte: So Notícias/Agronotícias com assessoria
Ministro defende regularização de terras para acesso a crédito
Ministro defende regularização de terras para acesso a crédito
31/10/2013 15:59
Antonio Andrade 8 em Sinop (Cleverton) /
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Antônio Andrade, falou sobre a necessidade de regularização das terras dos produtores do Distrito Federal. Ele participou, esta manhã, da abertura do Fórum Agropecuário Integrado do DF, em Brasília.
“Brasília é o centro político do país e deve ser o centro do agronegócio também. Temos que ter aqui a legalidade das terras e a segurança jurídica para que o produtor possa acessar todos os benefícios do plano agrícola 2013/14”, colocou.
Antônio Andrade relatou que o Plano Agrícola e Pecuário, o maior de todos os tempos, disponibilizou R$ 136 bilhões. Mas, segundo ele, o produtor precisa ter tranquilidade para dar suas terras como garantia nos financiamentos agrícolas na busca dos recursos financeiros.
O evento teve como objetivo debater as propostas do governo federal para o agronegócio local. O primeiro Fórum Agropecuário Integrado foi realizado pela Superintendência Federal de Agricultura (SFA/DF) e contou com a presença de autoridades do Executivo e Legislativo, além de secretários do Ministério da Agricultura e representantes de associações rurais.
Fonte: So Notícias/Agronotícias com assessoria (foto:Só Notícias/Cleverton Neves/arquivo)
Conab vende mais de 56 toneladas de trigo em leilão
Conab vende mais de 56 toneladas de trigo em leilão
31/10/2013 15:46
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou hoje a venda de 56,5 toneladas de trigo em grãos. O valor da operação foi de R$ 39.889 e não houve variação no preço de abertura e de fechamento. O produto está armazenado na unidade da Conab em Dourados e o objetivo da operação foi a venda de um pequeno estoque que se encontrava naquela unidade, abrindo espaço para o armazenamento de outros produtos.
No início deste mês, a Companhia divulgou mais uma estimativa de produção brasileira do produto, onde foi apontado que o país deverá ter uma colheita superior à do ano passado. Os dados estimam uma produção de 4,769 milhões de toneladas, quantidade 8,9% superior à colheita de 2012.
Fonte: So Notícias/Agronotícias com assessoria
31/10/2013 - 18:18
31/10/2013 - 18:18
Debate sobre cenário atual de exportações de carne de frango e suíno será realizado em Cuiabá
Da Redação - Vanessa Alves
Foto: Reprodução
Debate sobre cenário atual de exportações de carne de frango e suíno será realizado em Cuiabá
Debate sobre cenário atual de exportações de carne de frango e suíno será realizado em Cuiabá
A capital mato-grossense sediará no mês de novembro o primeiro Circuito Agrimoney que terá como objetivo debater as perspectivas do setor das exportações de carne de frango e suíno produzidos no Brasil. O evento será realizado entre os dias 26 e 27 de novembro e faz parte de uma agenda anual itinerante, com etapas que serão promovidos nas principais regiões de produção e comercialização do país.
De acordo com a assessoria do evento, a programação terá grande abrangência, com temas que vão da atualização mercadológica até estratégias avançadas de comercialização e garantia de renda. Em Mato Grosso, o evento terá a participação do presidente da Federação da Agricultura (Famato), Rui Ottoni Prado, o adido comercial e representante do Conselho Agrícola dos Estados Unidos no Brasil, Robert Hoff e do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura (MAPA), Neri Geller, entre outros participantes.
Visão de Mercado
A carência de oferta de carne de frango e suíno no país ainda é forte, interferindo assim no perfil do mercado, esse cenário se estendeu em 2013. E isso, compromete o fluxo de exportações, que não reagem apesar da forte desvalorização do real.
A exportação de carne bovina disparou para um crescimento de 21,1% no acumulo do ano, enquanto as demais apontam para retrações. A visão atual é de que a produção não vai sendo suficiente para atender o consumo interno e para uma elevação de vendas na exportação.
Segundo o analista de mercado do Safras&Mercado, Paulo Molinari, os preços atingira patamares bastante elevados nas últimas semanas e sugerem que poderão ser motivadores para uma ampliação da produção para 2014, pela visão atual do mercado.
Em 2013, foram embarcadas 4,79 milhões de toneladas de carne de frango e suíno, em comparação aos 4,6 milhões em 2012. A balança comercial do setor de carnes brasileiras apresentou uma ampliação de vendas da ordem de 4% entre janeiro e setembro deste ano. A receita cambial cresceu razoavelmente atingindo US$ 11,54 bilhões, 8,9% acima do acumulado do ano passado.
notícias do Agro Olhar
31/10/2013 - 18:06
31/10/2013 - 18:06
Pragas nas lavouras, segunda safra e qualidade das sementes preocupam presidente da Aprosoja
Da Redação - Laura Petraglia
Foto: Da Assessoria
Pragas nas lavouras, segunda safra e qualidade das sementes preocupam presidente da Aprosoja
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Fávaro, afirma que as pragas que atacam as lavouras, as escolhas para a segunda safra e a qualidade das sementes vendidas aos produtores de Mato Grosso, foram os três pontos principais constatados durante o V Circuito Tecnológico e que mais preocupa no momento Aprosoja.
Segundo ele, as opções para a segunda safra têm inquietado os produtores, já que quase nada de insumos para o plantio de milho foi comprado. Isso significa que haverá uma redução na área de milho e a segunda safra com soja também vai acontecer em algumas áreas do estado. De acordo com Fávaro, a opção pela soja é devido à viabilidade econômica do cultivo, mas também apresenta restrições agronômicas.
Enquanto Mato Grosso lidera volume de produção nacional, Paraná deve liderar produtividade
“Não dá para abrir mão de fazer a segunda safra, o produtor tem essa estrutura e precisar fazer. Mas, se na teoria o problema está na soja em cima de soja, também é essa cultura a única que dá viabilidade econômica, inclusive para combater a praga da vez, a Helicoverpa. Então não é de todo mal essa opção, mas é preciso atenção”, reforçou ele, ao dizer que é possível que Mato Grosso plante na segunda safra cerca de um milhão de hectares de soja.
A pesada redução no uso de insumos daqueles que optaram por milho na safrinha ocorre porque a cultura não paga sua própria conta. Há dois anos o produtor tem investido em alta tecnologia no milho, o que fez a produção saltar de 7 para 22 milhões de toneladas.
Para o presidente, o investimento valia a pena quando o preço pagava a conta, principalmente em razão dos problemas vividos pelo Rio Grande do Sul e Estados Unidos nos últimos anos. Com os estoques regularizados e com a superprodução de Mato Grosso, o preço caiu. “O que se espera para esta segunda safra são dois tipos de plantio: um com alta tecnologia e outro com baixa tecnologia. A produção de milho será menor, tanto por conta da redução de área quanto pela redução de tecnologia.”
A qualidade das sementes utilizadas no campo também está assustando alguns produtores e trazendo preocupações para a associação. Muitos casos de atraso na entrega, sementes erradas e com problemas na germinação foram relatados pelos produtores. “Existem empresas que venderam antecipado há seis ou oito meses ao produtor e ele aguarda chegar a variedade pedida, mas a empresa manda outra, justificando problemas”, lembrou Fávaro.
Cerca de 800 amostras de sementes foram coletas durante o Circuito Tecnológico e serão base para estudos interno da Aprosoja, e também, materiais para uma pesquisa sobre qualidade fisiológica e sanitária de sementes realizada pela Universidade Federal de Lavras (UFLA), de Minas Gerais.
Ainda, segundo o presidente da Aprosoja, como os casos acontecem individualmente, é complicado tomar uma atitude geral. “A semente praticamente triplicou de preço nos últimos dois anos. Se você começa sua lavoura com falta de plantas por metro, não tem como ter uma boa safra.”
Outro alerta vindo do campo é em relação a pragas e doenças, que atuam de modo severo e, até mesmo, causando danos irreversíveis para a lavoura. Nesse ponto, a lagarta Helicoverpa tem sido a preocupação da vez, a exemplo da situação vivida pela Bahia no ano passado. Segundo Carlos Fávaro, Mato Grosso já tem enfrentado problemas desde a safra anterior, e com a intensificação neste ano, criou-se um alarmismo que tem dado espaço a ações oportunistas.
“Percebemos que as revendas estão se aproveitando da preocupação do produtor e vendendo produtos indiscriminadamente e com fórmulas mirabolantes, sendo que o correto seria doses razoáveis e recomendadas por uma consultoria técnica.”
Para o diretor técnico da Aprosoja, Nery Ribas, o monitoramento é a palavra chave e é essa ação que permitiu constatar a presença da Helicoverpa durante a entressafra. “Nós monitoramos o período entre as safras, verificamos a lagarta no milho e no sorgo que agora está na soja.
O produtor precisa monitorar, ter uma assistência técnica e fazer aplicações na medida.” Ainda segundo Nery, a importância dos profissionais no processo é extrema. “Temos um projeto piloto em Sapezal. Foi formado o Grupo Papagaio onde vários produtores e técnicos estão envolvidos no manejo da Helicoverpa.”
Ambos ainda pontuaram que a ferrugem também é motivo de atenção. “Recentemente tivemos a liberação de uma nova molécula para a ferrugem o que é necessário, porque a praga vai se adaptando e criando resistência aos produtos”, comenta Nery.
31/10/2013 - 18:02
31/10/2013 - 18:02
Palestra em Cuiabá irá debater epidemiologia e controle de Influenza em granja de suínos
Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo
Foto: Reprodução / Ilustração
Palestra em Cuiabá irá debater epidemiologia e controle de Influenza em granja de suínos
A programação do XVI Congresso da Associação Brasileira de Veterinários Especialistas em Suínos (Abraves), que acontece em Cuiabá entre 5 e7 de novembro, no Centro de Eventos do Pantanal, traz na programação palestra sobre epidemiologia e controle do vírus Influenza em granjas suínas.
O tema será liderado pelo médico veterinário e gerente de Serviços Veterinários da PIC na América Latina, Cesar Corzo. Através de sua assessoria, o especialista destaca que o vírus da gripe acomete a população suína por várias décadas e, nos últimos anos, os estudos têm sido focados na caracterização do vírus, considerado preocupante em termos de saúde pública.
“A epidemiologia da doença em suínos não é muito bem esclarecida, portanto ainda há muitas perguntas sem resposta. Por isso, nesta palestra, vou apresentar uma revisão das mais recentes pesquisas em epidemiologia e medidas de controle em granja de suínos”, divulgou o médico veterinário.
Cesar Corzo é formado pela Universidad de La Salle, em Bogotá, na Colômbia, Cesar Corzo é mestre pela Universidade de Guelph, de Ontário, no Canadá e doutor pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos. Atualmente é gerente de Serviços Veterinários da PIC na América Latina. Mais informações pelo telefone (65) 3621-1314.
31/10/2013 - 18:01
31/10/2013 - 18:01
Governo encaminha nova lei de patentes para desburocratizar liberação de defensivos
De Brasília – Vinícius Tavares
Foto: Reprodução
Lagarta já causou prejuízos de R$ 10 bi a produtores
Lagarta já causou prejuízos de R$ 10 bi a produtores
O Ministério do Meio Ambiente vai encaminhar à Casa Civil uma proposta que altera a legislação sobre proteção de patentes em biotecnologia. O tema foi discutido durante audiência pública na Comissão de Meio Ambiente da Câmara Federal nesta quinta-feira (31.10). O anteprojeto deve ser enviado à Câmara dos Deputados nos próximos meses.
Caso seja aprovado, deverá acelerar a liberação de defensivos agrícolas para o combate às pragas que atingem as lavouras de soja, milho, algodão, entre outras. Só com a lagarta helicoverpa os prejuízos em 2013 chegam a R$ 10 bilhões, sendo R$ 1,5 bi somente no oeste da Bahia.
A grande reclamação do setor produtivo é com a burocracia na emissão dos registros destes produtos no Brasil, já que os mesmos agroquímicos são usados em países que disputam com o Brasil o mercado de alimentos, colocando a agricultura brasileira em desvantagem competitiva. Segundo entidades do setor produtivo, alguns processos estão há quatro anos sob análise.
Segundo o secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Roberto Brandão Cavalcanti, o principal foco da nova legislação vai ser a desburocratização, por meio da eliminação da autorização prévia, que hoje é exigida para iniciar uma pesquisa sobre biotecnologia. A autorização seria trocada pelo cadastramento, de modo que grande parte da burocracia seja transferida para o fim do processo.
De acordo com o secretário, o texto já está na fase de ajustes, no entanto, o ministério ainda pode receber sugestões do setor produtivo e das comunidades tradicionais.
Segundo o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), o principal entrave da norma atual é a necessidade de o requerente comunicar ao órgão que acessou o patrimônio genético e a obrigação, por lei, de apresentar um contrato de repartição de benefícios.
"São gatilhos que nos impedem de processar um pedido de patente de forma eficiente. Muitas vezes, temos de negar o pedido porque o requerente não teve tempo hábil ou não soube dar uma resposta sobre o que ele pretende fazer. Isso causa indefinição no processo e acaba atrapalhando o processamento interno no Inpi", sustentou o diretor de Patentes do Instituto, Júlio César Reis Moreira, à Agência Câmara.
31/10/2013 - 14:49
31/10/2013 - 14:49
Citricultores de SP estimam safra da laranja 20% menor que a de 2012
Globo Rural
O trabalho é intenso na fazenda com 28 mil pés de laranja em Taquaritinga, no centro do estado de São Paulo. Mais de 60% das frutas foram colhidas, faltam as variedades tardias, como a valência.
Walter Valério Neto conta que a qualidade está boa, mas vai produzir 40 mil caixas a menos.
“Temos cerca de 35% de quebra por conta da erradicação de pomares mais velhos e porque não conseguimos fazer todos os tratos culturais adequados e naturalmente, as plantas respondem menos”, diz.
De acordo com o Instituto de Economia Agrícola serão produzidas nesta safra cerca de 297 milhões de caixas de laranja de 40 quilos no estado de São Paulo, uma redução de 20% em relação à safra passada.
Além da chuva que prejudicou a florada, os citricultores contam que as duas safras anteriores foram de grande produção, por isso, eles já esperavam uma queda.
A colheita na fazenda de José Walter Pereira, em Pirassununga, terminou e foi menor: 30 mil caixas a menos.
São Paulo é o maior produtor nacional de laranja. Os citricultores estão insatisfeitos com os preços e dizem que as indústrias que compram cerca de 80% da produção do estado estão pagando pouco.
“Este ano, a gente conseguiu fazer uma negociação de R$ 7 por caixa, mas o custo de produção está em torno de R$ 12”, conta Walter.
31/10/2013 - 14:33
31/10/2013 - 14:33
Quase toda a produção de soja de Roraima já está vendida para a Rússia
Globo Rural
De Mato Grosso para Roraima. De olho em novas oportunidades, o produtor Eloide Zuconelli decidiu cultivar a soja nos dois estados.
Em Rorraima, a colheita está chegando ao fim com uma produtividade média de 60 sacas por hectare.
Trinta e três mil toneladas de soja, estes são os números da colheita 2013 do estado.
Boa parte da produção já tem destino certo: 90% dos grãos foram vendidos para uma empresa russa. O interesse dos compradores é pelo produto convencional, não-transgênico.
A soja de Roraima vai ser exportada pelo Porto de Manaus, a quase 800 quilômetros de Boa Vista, capital do estado.
Roraima cultivou nesta safra perto de 12 mil hectares de soja, mas a área deve crescer nos próximos anos. A saca de 60 quilos foi negociada por R$ 70.
A variedade tracajá, desenvolvida pela Embrapa tem cerca de 5% a mais de óleo e proteína do que outras variedades cultivadas no Centro-Oeste, no entanto, os pesquisadores alertam para a necessidade de criar outras alternativas.
"A tracajá é uma variedade que se adaptou muito bem e de certa forma é a que predomina, mas isso não é bom porque se um dia ela tiver uma quebra em uma característica, por exemplo, quebra na resistência a uma doença, ela se perde e nós só temos apenas ela", alerta o agrônomo Vicente Ginaluppi
31/10/2013 - 14:35
31/10/2013 - 14:35Especial para o Agro Olhar - Thalita Araújo
Enquanto Mato Grosso lidera volume de produMato Grosso mais uma vez lidera disparadamente a produção nacional de soja e, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), deverá responder por 28,95% de toda a oleaginosa produzida no país.
Mas, enquanto as lavouras mato-grossenses comandam o volume produzido, é o estado do Paraná que deverá ter a maior produtividade nacional no cultivo do grão.
De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgados pelo Imea, a produtividade esperada para o Paraná é de 3.348 quilos por hectare, 254 quilos a mais que a produtividade esperara para Mato Grosso.
Em termos de volume, as lavouras mato-grossenses devem produzir na safra 2013/2014 25,6 milhões de toneladas de soja, enquanto o Paraná deve produzir 16,47 milhões de toneladas do grãoção nacional, Paraná deve liderar produtividade
Nunhems lança cebola híbrida de alta precocidade no mercado brasileiro
Nunhems lança cebola híbrida de alta precocidade no mercado brasileiro
Nunhems lança cebola híbrida de alta precocidade no mercado brasileiro
31/10/13 - 16:40
Um dos principais temperos da culinária brasileira acaba de ganhar reforço. A cebola Nun 1205 é o primeiro híbrido da Nunhems desenvolvido especialmente para o clima tropical do Brasil, tendo como característica principal a precocidade, sendo a variedade mais rápida do mercado.
A Nun 1205, além de se desenvolver muito bem em um período de 90 a 95 dias, em climas mais quentes e 110 a 115 dias em climas frios - enquanto outras cebolas levam em média 120 a 150 dias - gera menos riscos de infestação por doenças na lavoura. Outras vantagens são, a redução da necessidade de entradas na lavoura para manejo e de custos pela menor aplicação de produtos. A nova hortaliça também apresenta resistência à raiz rosada, bulbo mais uniforme e folhagem mais vigorosa.
“O agricultor valoriza sementes que se desenvolvam mais rapidamente e sem tantos riscos. Nosso objetivo é atender a essa demanda de mercado com inovações tecnológicas que proporcionem maior segurança agronômica, com qualidade de frutos e boa produtividade”, avalia o Gerente de Cultivos de Cebola para América Latina, Roberto Johow.
Bayer CropScience
Eldorado pretende investir R$ 4 bi em nova linha de produção de celulose em MS
Eldorado pretende investir R$ 4 bi em nova linha de produção de celulose em MS
Eldorado pretende investir R$ 4 bi em nova linha de produção de celulose em MS
31/10/13 - 16:24
A maior indústria de celulose do mundo, a Eldorado Brasil, em Três Lagoas, no leste de Mato Grosso do Sul, pretende investir R$ 4 bilhões no projeto de implantação de uma segunda linha de produção na fábrica.
O projeto, segundo Luciana Bortoluci, gerente de Sustentabilidade da empresa disse ao CanaNews já tem Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) sendo elaborados pela empresa Poyry, lider mundial em consultoria para indústrias de celulose e papel. Leia mais em: http://cananews.net.br/?p=noticia&sec=1&no=1234
Agrolink com informações de assessoria
Colheita do trigo avança e deve se intensificar em novembro no RS
Colheita do trigo avança e deve se intensificar em novembro no RS
Colheita do trigo avança e deve se intensificar em novembro no RS
31/10/13 - 16:29
As condições meteorológicas registradas nesta semana favoreceram o trabalho de colheita das lavouras de trigo, etapa que alcança 20% do total semeado com o grão no Rio Grande do Sul. Conforme informações divulgadas nesta quinta-feira (31/10), no Informativo Conjuntural elaborado pela Emater/RS-Ascar, as chuvas ocorridas recentemente, acompanhadas de fortes ventos, causaram prejuízos e danos pontuais, não tendo reflexos na safra como um todo.
O processo de retirada dos grãos das lavouras deverá se intensificar durante o mês de novembro, quando a percentual de área colhida deve chegar aos 95%, considerando-se os resultados obtidos nas últimas cinco safras. Os rendimentos obtidos pelos triticultores, até o momento, têm se mantido em patamares elevados, com os grãos apresentando boa qualidade.
Mesmo com a entrada da nova safra de trigo, o preço médio da saca de 60 kg, pago ao produtor, segue em elevação constante. Durante o último período, a valorização foi de 1,03% sobre o preço anterior, levando-o para R$ 41,13.
Ainda conforme o Informativo Conjuntural da Emater/RS-Ascar, neste início de primavera, com o aumento da temperatura, luminosidade e precipitação, está ocorrendo o rebrote acentuado das espécies forrageiras de campo nativo e também o incremento da produção e da qualidade das pastagens anuais e perenes de verão, como sorgo forrageiro, milheto, capim elefante e Tifton, entre outras.
As gramíneas anuais de inverno, especialmente o azevém, em áreas que não foram preparadas para o cultivo de grãos, ainda permitem o pastoreio direto dos animais, apesar da diminuição gradativa da capacidade nutricional das plantas, com a redução dos teores de proteína e aumento das fibras. Muitas áreas de pastagem de inverno começam a ceder lugar para a implantação das culturas de verão, como soja e milho, que são destinadas tanto para produção de grãos quanto para a de silagem.
Com a melhoria das condições do campo nativo, tem melhorado também a condição nutricional do rebanho de corte, que apresenta estado sanitário satisfatório, com baixa incidência de parasitas. Com relação ao rebanho leiteiro, os animais também estão em bom estado sanitário, com produtividade dentro do esperado.
Agrolink com informações de assessoria
Syngenta apresenta soluções para aumentar a produtividade nos canaviais
Syngenta apresenta soluções para aumentar a produtividade nos canaviais
Syngenta apresenta soluções para aumentar a produtividade nos canaviais
31/10/13 - 16:03
Empresa reforça sua abordagem estratégica para a cultura canavieira na 2ª Reunião Canaplan
A Syngenta apresenta hoje, na 2ª Reunião Canaplan 2013, em Ribeirão Preto (SP), sua visão para aumentar a produtividade da cana-de-açúcar, com uma abordagem integrada para os principais momentos de manejo dessa cultura. Entre eles estão a obtenção em viveiros controlados de mudas com pureza varietal, sanidade e rastreabilidade garantidas até a colheita, os cuidados com o plantio e as fases de tratamento com herbicidas, inseticidas e fungicidas de alta qualidade.
A partir de três painéis de palestras (Avaliação da safra 2013-14, Caminhos para a produtividade e Finanças e Mercados), o evento revela a produtores, usineiros e pesquisadores um panorama para a próxima safra. A Syngenta será representada por Leandro Amaral, diretor de Marketing Cana-de-açúcar. “A empresa traz uma oferta integrada de soluções para o ciclo completo da cultura canavieira e ajuda o segmento a vencer seu maior desafio: aumentar a produtividade com sustentabilidade e com custos reduzidos”, afirma Amaral.
Organizado pela Canaplan Consultoria Técnica, o evento ocorre no Centro de Convenções da Cana do IAC (Rodovia Antonio Duarte Nogueiras, Km 321, Ribeirão Preto, SP). Mais informações no site www.canaplan.com.br.
Agrolink com informações de assessoria
São Paulo acelera plantio e testa soja antilagartas
São Paulo acelera plantio e testa soja antilagartas
O plantio de soja avança rapidamente no Sul de São Paulo - principal região produtora de grãos do estado - e mostra que essa é uma safra de expansão e de testes tecnológicos
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.São Paulo acelera plantio e testa soja antilagartas
Nos primeiros 800 quilômetros de estrada percorridos na região, a Expedição Safra Gazeta do Povo conferiu que boa parte dos produtores está encerrando a semeadura. O diferencial desta temporada, para eles, são ajustes no manejo, para o combate de pragas como a Helicoverpa armigera, e o uso da semente de soja Intacta RR2, que promete eliminar a maior parte dos insetos, em áreas de teste.
Trata-se do primeiro ano da semente Intacta em lavouras comerciais brasileiras. Ao contrário do que muitos imaginavam, a alternativa está chegando devagar ao campo. Mesmo tento sido atacadas por lagartas no ano passado, as lavouras de São Paulo usam a nova soja em lotes para verificação. Nas duas últimas safras, a detentora da tecnologia, a Monsanto, autorizou que 1,5 mil agricultores plantassem a semente de forma monitorada.
O diagnóstico dados pelos produtores é de que o clima está sendo favorável à produção. Em cidades como Cândido Mota, a meta é atingir índices de produtividade de 3,3 mil quilos de soja por hectare, aponta João Motta, presidente do Sindicato Rural do município. São 55 sacas por hectare - 3,5 a mais do que a média nacional. O índice foi atingido nas fazendas mais produtivas de São Paulo na última safra.
A Intacta RR2, por enquanto, ocupa áreas pequenas, onde os produtores vão medir vantagens econômicas. "Nós plantamos 12 hectares. Aqui na região todo mundo está testando [a nova soja]", disse o produtor Paulo Oliveira Rocha Filho, que cultiva 150 hectares da oleaginosa e 50 hectares de cana junto com seus irmãos.
Os testes também se estendem a lavouras do Paraná, onde a Expedição Safra iniciou as atividades na tarde de terça-feira (29). Em Rolândia (Norte), o agricultor Matias Knoor vai utilizar a cultivar em 50 hectares - 10% da área total dedicada à soja. A maior expectativa é relativa ao controle de lagartas como a Helicoverpa armigera, para qual a variedade consegue suprimir até 95% dos insetos, conforme aponta a empresa detentora da tecnologia.
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Data de Publicação: 31/10/2013 às 14:00hs
Fonte: Gazeta do Povo
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Comércio entre Brasil e China pode bater recorde este ano
Comércio entre Brasil e China pode bater recorde este ano
O comércio entre Brasil e China pode encerrar o ano em patamar recorde, na avaliação do Conselho Empresarial Brasil-China
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.Comércio entre Brasil e China pode bater recorde este ano
A informação consta do "CEBC Alerta", publicação do conselho feita com base em dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
Segundo o boletim, a comercialização de produtos entre os dois países movimentou US$ 63,715 bilhões de janeiro a setembro deste ano, 11% acima de igual período no ano passado. De acordo com a entidade, as informações até o mês de setembro já permitem à entidade projetar três cenários para o comércio entre Brasil e China no fim de 2013.
O pior cenário estimado pelo conselho é de movimentação de US$ 80,5 bilhões entre os dois países este ano. Esse valor, caso seja confirmado, superaria o pico do comércio entre os dois países, registrado em 2011, de US$ 77,103 bilhões.
De acordo com a publicação, as exportações brasileiras totalizaram US$ 35,911 bilhões no acumulado do ano até setembro, 11% acima do observado em igual período do ano anterior. A soja e o minério de ferro responderam por 79% das vendas externas brasileiras para aquele país, no período.
As importações do país asiático para o Brasil, somaram US$ 27,804 bilhões no mesmo período, também 11% superiores ao observado em igual período no ano passado. Os setores de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e o de máquinas e aparelhos mecânicos representaram 53% da pauta de importação.
Segundo estimativas do Conselho Empresarial Brasil-China, se, no último trimestre de 2013, for mantido o patamar de crescimento de 11%, as trocas comerciais entre Brasil e China atingirão US$ 83, 809 bilhões no ano. No entanto, se no período não houver crescimento em relação ao mesmo período de 2012, o fluxo comercial entre os dois países deve ser de US$ 80,818 bilhões.
Ainda segundo a avaliação do conselho, caso o comportamento das trocas entre os dois países caia 7% no quarto trimestre deste ano, mesmo patamar de recuo observado em igual período de 2012 (em comparação com o quarto trimestre de 2011) seria possível considerar que as trocas comerciais entre Brasil e China, ainda assim, alcançariam US$ 80,551 bilhões.
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Data de Publicação: 31/10/2013 às 16:30hs
Fonte: Canal do Produtor
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SENAR capacita produtoras no beneficiamento de frutas
SENAR capacita produtoras no beneficiamento de frutas
O SENAR MINAS promove nesta semana dois cursos de Beneficiamento de Frutas para 30 produtoras e trabalhadoras rurais de Piumhi e Alterosa
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.SENAR capacita produtoras no beneficiamento de frutas
Com o treinamento, elas estarão aptas a produzir polpas de frutas que podem ser usadas em sucos, sorvetes, doces e trabalhos em confeitaria.
A instrutora Lorraine Thayla Lima Soares informou que as participantes aprendem técnicas de cozimento e congelamento das frutas para produzir polpas, xaropes e um conservante que aumenta a durabilidade dos produtos.
“Ensinamos técnicas que conservam as frutas por um ano, bem como seu beneficiamento e a produção de polpas. Trabalhamos com frutas que seriam descartadas por falta de consumo”, disse a nutricionista. “Muitas delas têm essa matéria prima em casa”, completou.
As frutas escolhidas são as mais comuns no município, principalmente abacaxi, uvaia, maçã, mamão, pêssego, acerola, limão, e laranja. “O curso foi pedido pelas produtoras, que são donas de casa ou trabalham em fazendas. Eles fizeram o curso de produção de doces do SENAR no começo deste ano e se interessaram pelo beneficiamento das frutas, principalmente congelamento e produção de polpas”, disse a mobilizadora do sindicato de Alterosa, Lúcia Bebiana.
Em Piumhi, algumas mulheres pretendem montar uma associação para produzir as polpas. “Pretendemos levar o projeto para uma fundação de Piumhi. Gostamos muito do curso, pois aprendemos muita coisa e não sabíamos que podíamos aproveitar tanto as frutas. Vale a pena fazer os cursos do SENAR, porque nos qualifica muito”, afirmou a agente comunitária de Piumhi, Elaine Aparecida Ferreira.
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Data de Publicação: 31/10/2013 às 14:10hs
Fonte: Assessoria de Comunicação do SENAR MINAS
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Soja impulsiona vendas externas do Estado
Soja impulsiona vendas externas do Estado
A excelente safra agrícola de 2013, que teve como estrela a soja, impulsionou as exportações do Rio Grande do Sul no terceiro trimestre, quando foram vendidos US$ 6,4 bilhões
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.Soja impulsiona vendas externas do Estado
O crescimento de 24,6% representou US$ 1,3 bilhão a mais do que no mesmo período do ano passado. A variação também foi maior do que a da média nacional, de -0,2%, e superou a evolução observada entre os dez maiores destinos exportadores do País, que apresentaram queda em volume de produtos vendidos para fora do território brasileiro.
“O setor agrícola, que teve uma participação de 30,5% nas exportações, com vendas de US$ 1,9 bilhão, dobrou em valor (102%) e volume físico (127%), puxado pela soja”, informa o economista da Fundação de Economia e Estatística (FEE) Guilherme Risco. “Para se ter uma ideia do crescimento registrado nas exportações gaúchas frente ao terceiro trimestre do ano passado, a soja respondeu por US$ 1 bilhão”, detalha. Já a indústria de transformação, que representou 68,5% (US$ 4,3 bilhões) do valor total de exportações, cresceu US$ 304 milhões (7,5%) no terceiro trimestre. Os destaques deste setor foram as vendas de automóveis e de máquinas e equipamentos, que inflaram, respectivamente, 23,5% e 27,5% em valor e 18,3% e 15,2% em volume.
De janeiro a setembro, o valor exportado pelo Estado teve elevação de 28,6%, enquanto que o volume aumentou 26,8%, ultrapassando a quantidade de produtos vendidos para o exterior em nível nacional, que foi de 5,1%. De acordo com Risco, as exportações representaram mais de 10% do PIB gaúcho. Nos primeiros nove meses do ano, as vendas para fora acumularam US$ 17,5 bilhões. A variação de US$ 3,9 bilhões em comparação ao mesmo período do ano passado foi puxada pela agricultura, em função da soja, que respondeu por 84% deste desempenho. “Graças ao volume da soja, que dobrou em relação a 2012, o Estado deve fechar 2013 com crescimento maior do que o do ano passado”, projeta o economista, destacando que de janeiro a setembro a variação do volume total das exportações gaúchas foi de 16,4%, bem acima da ocorrida em nível nacional (4,1%).
“Esse aumento em volume de vendas foi o segundo da lista entre os dos dez maiores estados exportadores, sendo superando apenas pelo do Mato Grosso (20,3%)”, aponta Risco. No ano, o Rio Grande do Sul atingiu a terceira posição no ranking de principais destinos exportadores do País, ficando abaixo de São Paulo (23,56%) e Minas Gerais (13,91%) e acima do Rio de Janeiro (8,21%), somando 9,85% das exportações nacionais. No decorrer de 2013, as vendas de equipamentos para o Panamá, por conta da plataforma de petróleo, ajudaram a impulsionar a indústria de transformação, injetando mais US$ 1,6 bilhão no setor, que vendeu em torno de US$ 12 bilhões. Já as exportações para a China (soja) representaram 22,59% (US$ 3,4 bilhões) do total vendido pelo Estado.
Entre os setores que sofreram queda, Risco destaca o decréscimo de US$ 321,6 milhões nas exportações de produtos alimentícios e de US$ 79,8 milhões nas vendas externas de máquinas e equipamentos, além da redução de US$ 41 milhões no setor de produtos de metal.
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Data de Publicação: 31/10/2013 às 13:10hs
Fonte: Jornal do Comércio
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FMI diz que abrandamento da economia mundial é o maior risco para África
FMI diz que abrandamento da economia mundial é o maior risco para África
O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou que o abrandamento econômico mundial é um dos três principais riscos para a economia dos países subsaarianos, segundo o Regional Economic Outlook para esta região, divulgado hoje
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.FMI diz que abrandamento da economia mundial é o maior risco para África
"Uma desaceleração acentuada do crescimento global, especialmente na China, pode prejudicar as exportações, principalmente com preços mais baixos nas matérias-primas, e reduzir os fluxos de ajuda de investimento direto estrangeiro", escrevem os técnicos do FMI.
No documento, os autores do estudo destacam que uma significativa queda nos preços do petróleo ou de outras matérias-primas prejudica exportadores que ainda estão demasiado dependentes do petróleo, exemplificando com os casos de Angola e da República Democrática do Congo.
Além disso, o FMI aponta ainda riscos internos e um retrocesso nos fluxos de capital. "É possível que um aperto nas condições monetárias dos Estados Unidos ou uma nova mudança nas expetativas possa levar a novos constrangimentos nos mercados financeiros, que teriam implicações nas condições financeiras da maioria das economias africanas financeiramente integradas, algumas das quais pretendem emitir obrigações de dívida nos próximos meses."
As recomendações do fundo para contrabalançar esses perigos já constam de relatórios anteriores e passam essencialmente pela aposta das políticas macroeconômicas e financeiras na estabilidade, principalmente no que diz respeito ao "encorajamento a investimentos privados produtivos".
Por outro lado, é também recomendado prudência no que diz respeito à acumulação de dívidas por parte dos países e, por último, é deixada uma palavra sobre a política monetária e cambial e – tema incontornável – sobre o ambiente de investimento.
"Para continuar atraindo capital estrangeiro para o desenvolvimento da capacidade produtiva desses países, as autoridades devem aumentar os esforços para melhorar ainda mais o clima empresarial, incluindo por meio de reformas apropriadas na política fiscal e administrativa e melhorar as regulamentações e a burocracia."
O FMI reviu em baixa a previsão de crescimento para a África Subsariana, em 0,7 e 0,1 ponto neste e no próximo ano, estimando agora crescimentos de 5% e 6% em 2013 e 2014. De acordo com o Regional Economic Outlook para a região, "o crescimento econômico deve permanecer robusto, apoiado pelos contínuos investimentos em infraestruturas e na capacidade produtiva", mas mais lento que na previsão de maio.
As previsões de crescimento econômico para os dois maiores países lusófonos africanos mantêm-se inalteradas: o FMI espera que Angola cresça 5,6% e 6,3%, neste e no próximo ano, e antecipam que Moçambique vai crescer 7% este ano, acelerando para os 8,5% em 2014.
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Data de Publicação: 31/10/2013 às 16:10hs
Fonte: Agência Lusa
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JBS reúne avicultores em audiência a fim de discutir solucões para a crise
JBS reúne avicultores em audiência a fim de discutir solucões para a crise
As dificuldades apresentadas pelos avicultores do Sul de Santa Catarina serão debatidas durante esta semana e na próxima com empresários do setor agroindustrial e também na Assembleia Legislativa
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.JBS reúne avicultores em audiência a fim de discutir solucões para a crise
A Associação dos Avicultores do Sul Catarinense vem realizando uma série de audiências e reuniões a fim de buscar uma solução para a crise no setor. De acordo com o presidente da Associação dos Avicultores do Sul Catarinense, Emir Tezza, segundo o estudo ainda não finalizado, a dívida em financiamentos dos produtores gira entre R$ 150 a R$ 200 milhões. “Os produtores financiaram a construção dos seus aviários com base em um contrato feito com as empresas. Só que elas não cumpriram o acordo e os avicultores não conseguiram honrar seus pagamentos”, justificou Tezza. O presidente disse que o valor pago por cada ave deveria ficar em R$ 0,70, mas que, atualmente, este valor está em apenas R$ 0,40. Um das maiores reivindicações dos avicultores é que cada ave seja vendida, pelo menos, por R$ 0,80.
Nesta quinta-feira (31), a JBS receberá os representantes da Associação para discutir o assunto. Conforme Tezza, esta é a segunda vez, desde que o Grupo JBS adquiriu as empresas do setor na região, que os produtores têm a oportunidade de debater com os empresários. “Só conseguimos falar com eles pela primeira vez no último dia 16 de outubro em audiência com o Ministério Público do Trabalho”, reclamou.
A audiência que foi convocada pela empresa acontecerá às 9h, na sede da Seara Alimentos, em Forquilhinha (SC). No próximo dia 4 de novembro também está marcada na Assembleia Legislativa do Estado uma audiência para tratar da crise no setor, que deve contar com a bancada de representantes da agricultura e vários deputados. Cerca de 100 produtores da região devem ir ao encontro que acontecerá às 17h.
.Data de Publicação: 31/10/2013 às 16:00hs
Fonte: CarneTec
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Plantio de soja atinge 59,0% da área prevista para 2013/2014
Plantio de soja atinge 59,0% da área prevista para 2013/2014
Segundo o Departamento de Economia Rural (DERAL), o plantio de soja atingiu 59,0% dos 4,87 milhões de hectares esperados para o ciclo 2013/2014
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.Plantio de soja atinge 59,0% da área prevista para 2013/2014
Em virtude dos preços mais atrativos, muitos produtores optaram por ampliar suas áreas. A expectativa do DERAL é que o incremento seja de 4,1%, o equivalente a 193,5 mil hectares a mais que na safra passada.
Estima-se que 73,0% das lavouras do estado estejam em fase de desenvolvimento vegetativo e 27,0% em fase de germinação.
Quanto à comercialização, até o dia 28 de outubro foram negociados, para entrega futura, 20,0% da soja 2013/2014.
Em Paranaguá-PR, a saca de 60kg de soja fechou cotada em R$71,50 (30/10), alta de 0,7% no acumulado do mês.
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Data de Publicação: 31/10/2013 às 15:50hs
Fonte: Scot Consultoria
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CCJ do Senado aprova projeto sobre dupla tarifação da energia
CCJ do Senado aprova projeto sobre dupla tarifação da energia
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou um projeto que obriga as distribuidoras de eletricidade a instalar, sem custos para produtores rurais, relógios de dupla tarifação de energia nas propriedades
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.CCJ do Senado aprova projeto sobre dupla tarifação da energia
A proposta foi aprovada em regime de urgência nesta quarta-feira, 30, e segue para apreciação no plenário do Senado.
Segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), a medida beneficia principalmente as atividades de irrigação e aquicultura, que já contam com descontos especiais nas tarifas de energia. Agricultores irrigantes e aquicultores arcavam com o ônus destes aparelhos, cuja instalação é condição para que tenham tarifas diferenciadas.
Os relógios de dupla tarifação têm por objetivo medir o consumo de energia elétrica em diferentes horários. No caso da irrigação e da aquicultura, os equipamentos registram o consumo das 21h30 às 6h para que os produtores tenham direito aos descontos especiais nas tarifas, que podem chegar a 90%, dependendo da região.
A presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (PMDB/TO), relatora da matéria, explicou que a proposta suspende o dispositivo da Resolução Normativa nº 207, de 2006, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que impunha o ônus aos produtores rurais. Na avaliação da senadora, a resolução exorbita as competências da Aneel. Ela justificou que a Lei 10.438, de 2002, que concede os descontos nas tarifas, não autoriza a agência a transferir aos produtores rurais os custos da instalação dos equipamentos de medição do consumo de energia elétrica.
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Data de Publicação: 31/10/2013 às 15:40hs
Fonte: G1- Globo
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Odebrecht Agroindustrial deve separar cogeração
Odebrecht Agroindustrial deve separar cogeração
Em linha com o que vem ocorrendo com outras sucroalcooleiras, a Odebrecht Agroindustrial, braço de açúcar e álcool do grupo Odebrecht, deverá separar os ativos de cogeração de energia da operação canavieira em uma nova empresa
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.Odebrecht Agroindustrial deve separar cogeração
A Odebrecht afirma que a possibilidade está em estudo, com o objetivo de ampliar ganhos de sinergia no próprio grupo, uma vez que a cogeração não seria vendida, mas incorporada a outros ativos semelhantes da companhia. Se concretizada, a operação também deverá reduzir a dívida bancária da sucroalcooleira, hoje equivalente a cinco vezes sua receita líquida.
Segundo fontes consultadas pelo Valor, entre R$ 3 bilhões e R$ 4 bilhões desse endividamento com bancos poderia ser repassado à nova empresa, que concentraria ativos de energia renovável do grupo. Apesar de a companhia negar com veemência que tenha qualquer intenção de se desfazer desse ativo, a avaliação no mercado é que o movimento permitirá à Odebrecht Agroindustrial, no futuro, vender total ou parcialmente a cogeração a investidores estratégicos, a exemplo do que outras usinas vêm fazendo.
A empresa detém uma das maiores capacidades de cogeração de energia a partir do bagaço de cana do Brasil. São 816 megawatts (MW) de potência instalada. Nesta safra 2013/14, a previsão é de vender cerca de 1,7 mil gigawatts/hora de eletricidade.
O presidente da Odebrecht Agroindustrial, Luiz de Mendonça, garante que, até este momento, nenhuma decisão foi tomada, apesar de reconhecer que a companhia estuda a possibilidade de separar os ativos. Se esse plano for adiante, diz ele, haveria a transferência dos ativos, da receita e também da dívida correspondente à cogeração.
Ele não quis comentar os valores em análise. No entanto, lembrou que, desde que foi criada, ainda com a denominação ETH Bioenergia, a Odebrecht Agroindustrial investiu cerca de R$ 10 bilhões no negócio de processamento de cana-de-açúcar no Brasil. Desse montante, em torno de R$ 1 bilhão foram investimentos específicos na parte industrial de cogeração nas nove usinas do grupo.
"Mas o ativo de energia não se limita aos equipamentos industriais. O ativo agrícola (cana), que é o que demanda mais investimentos, também compõe o pacote de cogeração", diz Mendonça.
Ele afirma que, se acontecer, a separação dos ativos não será um "spin off", ou seja, uma segregação para venda do negócio. "Esse ativo vai ficar dentro do grupo, que já tem outros negócios na área de energia. O objetivo é capturar ganhos de sinergia dentro da organização".
Os ativos de energia das usinas de cana do Centro-Sul vêm tendo mais liquidez de venda que os ativos de fabricação de açúcar e etanol, com cotações neste momento depreciadas. Basicamente, dois formatos de negociação são mais comuns, segundo o consultor da FGAgro, Luiz Cláudio Barreira.
No primeiro modelo, a usina vende a estrutura de cogeração já existente, geralmente, para concessionárias de energia. Estas usam (vendem a eletricidade) o ativo em contratos de 15 a 20 anos (geralmente fazem investimentos para ampliá-lo). Durante esse período, a usina usa apenas o vapor para operar a planta industrial de açúcar e álcool e somente recebe o ativo de volta após o vencimento do contrato.
Um segundo formato é adotado por usinas que ainda não têm os ativos de cogeração. Elas vendem o projeto (ou parte dele) para um investidor, fornecem o bagaço da cana e usam o vapor para a operação sucroalcooleira. O excedente da eletricidade fica para o parceiro (ou parte para a usina, dependendo do acordo), também até o vencimento do contrato.
Entre as usinas do Centro-Sul que adotaram um desses modelos estão as três unidades do grupo Tonon Bioenergia, a usina Andrade, controlada pela Guarani (Tereos Internacional), além das três plantas industriais do grupo paulista Usina da Pedra.
Barreira diz que a tendência é de um aumento desse tipo de negociação no setor, sobretudo com a piora do mercado de captação de dívida no exterior e com a própria restrição de crédito às usinas no mercado interno. "É uma forma de capitalização relativamente rápida. Muitos grupos no Centro-Sul estão nos procurando para realizar esse tipo de operação", afirma o consultor.
Mas esse não é o caso da Odebrecht Agroindustrial, garante Mendonça. Não há interesse em vender os ativos, tampouco o foco neste momento é a desalavancagem, segundo o presidente da empresa. Na última temporada encerrada em 31 de março, a Odebrecht Agroindustrial teve prejuízo líquido de R$ 1,241 bilhão.
A BNDESPar detém 14,37% de participação na Odebrecht Agroindustrial, que é controlada pelo grupo Odebrecht, com 56,03%. Os fundos Ashmore e Tarpon detêm 13,10% e 2,45% da empresa respectivamente. A japonesa Sojitz Co. tem 12,23% e a Sojitz Brasil, 0,83%. Neste ciclo 2013/14, o grupo deve ter uma moagem de 7% a 8% abaixo do esperado, devido a ocorrência de geadas nas usinas de Mato Grosso do Sul.
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Data de Publicação: 31/10/2013 às 15:30hs
Fonte: Idea Online
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