terça-feira, 31 de março de 2020

Safra de milho tem problemas de desenvolvimento no Paraguai e preços para a venda não são atrativos



Publicado em 31/03/2020 11:06

Negociações da soja já colhida também estão travadas enquanto produtores esperam aumento das cotações no país. Enquanto governo paraguaio busca empréstimo internacional para o setor da saúde, senadores da esquerda tentam taxar ainda mais o agro
Eno Michels - Presidente da APS

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Safra de milho tem problemas de desenvolvimento no Paraguai e preços para a venda não são atrativos
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Setor de flores já registra R$ 300 milhões de prejuízo com crise do Coronavírus



Publicado em 31/03/2020 10:38 e atualizado em 31/03/2020 11:16


Ibraflor estima que rombo deva chegar em 1 bilhão de reais até o dia das mães, principal data para o setor, e teme por futuro dos produtores e dos cerca de 1 milhão de empregos diretos e indiretos

Mattheus Yeda - Diretor do Ibraflor

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Setor de flores já registra R$ 300 milhões de prejuízo com crise do Coronavírus
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O setor de flores no Brasil movimenta mais de R$ 8 bilhões e é responsável por cerca de 1 milhão de empregos diretos e indiretos e todos eles estão ameaçados pelo atual cenário deste mercado em meio à crise do Coronavírus no país.
Segundo o diretor do Ibraflor (Instituto Brasileiro de Floricultura), Mattheus Yeda, na primeira semana da crise o setor já registrou faturamento de apenas 30% do normal para a época, e agora não passa dos 5%.
De acordo com levantamento feito pelo instituto, o prejuízo de toda a cadeia já passa dos R$ 300 milhões e deve chegar em R$ 1 bilhão até o dia das mães, a principal data para o setor, além de perda de 10% dos empregos a cada semana que a crise perdurar.
Diante desta situação, o Ibraflor, juntamente com outras cooperativas de produtores, realizam reuniões entre si e em conjunto com órgãos governamentais como a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento para buscar medidas emergenciais que possam amenizar este cenário já no curto prazo.
Yeda ainda destaca que não é possível prever o que vai acontecer com o setor no futuro, mas acredita que, infelizmente, muitos não vão sobreviver na atividade e um número elevado de empregos serão perdidos em meio a tudo isso.
Confira a entrevista completa com o diretor do Ibraflor no vídeo.
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Por:
 Guilherme Dorigatti
Fonte:
 Notícias Agrícolas

Dólar sobe e volta a superar R$5,20 em final de trimestre de cautela generalizada



Publicado em 31/03/2020 10:27

Por Luana Maria Benedito
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar operava em alta contra o real nesta terça-feira, e chegou a superar a marca de 5,20 reais, em final de trimestre marcado por cautela no exterior e tensão política no Brasil.
Às 10:21, o dólar avançava 0,12%, a 5,1878 reais na venda. Em sessão de incerteza, a divisa tocou 5,2083 reais na máxima do dia, mas chegou a cair para 5,1698 na mínima antes de voltar a se aproximar de 5,20 reais.
Na B3, o principal contrato de dólar futuro tinha variação positiva de 0,03%, a 5,197 reais.
A preocupação com o coronavírus continua, principalmente com os primeiros resultados de março mostrando o real impacto aos investidores", afirmou a corretora Empiricus em post no Twitter. Os efeitos da pandemia nas cadeias de suprimento e na atividade empresarial são fator que já impulsionam o dólar em quase 30% contra a moeda brasileira em 2020, com uma recessão global iminente elevando à demanda por ativos seguros.
"Mas, enquanto o mundo segue trancando suas portas e paralisando as suas operações, a China, epicentro inicial da doença, começa a se recuperar", completou a Empiricus.
A atividade industrial da China expandiu inesperadamente em março após um colapso no mês anterior. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) oficial da China subiu para 52,0 em março, ante mínima recorde de 35,7 em fevereiro, informou nesta terça-feira a Agência Nacional de Estatísticas do país.
O indicador ficou acima da marca de 50 que separa crescimento de contração.
Diante da cautela internacional, mas ainda de olho nos sinais tímidos de recuperação da segunda maior economia do mundo, o dólar tinha comportamento misto ante pares arriscados nesta terça-feira. Rand sul-africano e lira turca tinham leves altas contra a divisa norte-americana, enquanto o peso mexicano rondava a estabilidade e o dólar australiano perdia mais de 1%.
No cenário doméstico, o posicionamento do presidente Jair Bolsonaro sobre a resposta ao Covid-19 continuava no foco dos investidores.
Recentemente, Bolsonaro tem reforçado sua opinião de que as atividades econômicas não podem parar, e que as pessoas fora do grupo de risco da doença devem voltar ao trabalho normalmente, apesar das recomendações de autoridades da saúde e de governos regionais, que incentivam o isolamento social.
Segundo analistas, as divergências entre as autoridades brasileiras sobre como abordar a pandemia colaboram para a incerteza, impulsionando a busca por segurança.
Na véspera, a moeda norte-americana spot registrou ganho de 1,47%, a 5,1815 reais na venda, segunda maior cotação para fechamento.
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Fonte:
 Reuters

Preço médio da saca da soja em MS é 18% maior em março ante março de 2019



Publicado em 31/03/2020 10:22

O preço médio da saca de soja em Mato Grosso do Sul está 18% maior em março em relação a igual mês de 2019. Conforme o Sistema Famasul, em nota, na reta final da colheita da safra 2019/20, a saca da oleaginosa no Estado valia, em média, R$ 79,40.
Se comparado com março de 2019, o valor era de R$ 67,30 a saca.
Conforme a analista técnica do Sistema Famasul, Tamiris Azoia, apesar da volatilidade dos futuros de soja na Bolsa de Chicago (CBOT) por causa da pandemia de coronavírus, com preços geralmente pressionados, no Brasil a forte valorização do dólar ante o real manteve as cotações firmes. "As cotações da soja no mercado interno permanecem historicamente altas, sustentadas pelas contínuas valorizações da moeda norte-americana, que encerrou no último dia 27 (de março) a R$ 5,10, e pelo elevado porcentual da safra 2019/20, já comercializada", detalha.
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Fonte:
 Estadão Conteúdo

MS vai manter calendário de vacinação contra aftosa, primeira etapa é em maio



Publicado em 31/03/2020 10:05

Mato Grosso do Sul vai manter o calendário de vacinação contra a febre aftosa, cuja primeira etapa ocorre em maio, além do calendário de ações que prevê a retirada da imunização dos rebanhos até 2023, informou em nota a Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro). Mesmo sob a pandemia de coronavírus, o secretário Jaime Verruck garantiu que o cronograma de vacinação não sofrerá nenhuma alteração e os pecuaristas já podem organizar a sua programação para aquisição de doses de vacina, bem como da aplicação.
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Fonte:
 Estadão Conteúdo

Imea aponta aumento no indicador para o milho no MT com valor de R$ 41,10



Publicado em 31/03/2020 09:36 e atualizado em 31/03/2020 11:19

O Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) divulgou relatório apontando que o Indicador Imea  MT registrou alta de 3,94% ante a última semana, sendo cotado na média de R$ 41,10. Além disso, o Indicador MT registrou patamares recordes nas cotações do cereal, tendo média de R$ 39,05 na primeira quinzena do mês de março.
A publicação ainda aponta que, no entanto, na última semana as negociações do milho no mercado futuro e disponível em Mato Grosso, foram interrompidas em algumas trades em reflexo das incertezas do mercado internacional por conta do Coronavírus.
“Assim, as trades priorizam o trabalho para os contratos já firmados da safra 2018/19 e 2019/20, que podem vir a enfrentar impasse no fluxo de escoamento ao porto, com a menor oferta de caminhões para o frete dos produtos agrícolas, registrada nas últimas semanas no Brasil”, diz o relatório.
Confira o relatório completo no site do Imea.
Por:
 Guilherme Dorigatti
Fonte:
 Notícias Agrícolas

Açúcar: varejo registra aumento nas vendas



Publicado em 31/03/2020 08:54

As vendas de açúcar registraram elevação nos últimos dias no mercado atacadista do estado de São Paulo. Segundo informações do Cepea, diante incertezas causadas pelo covid-19, consumidores aumentaram suas aquisições de mantimentos nos supermercados, e o açúcar, parte da cesta básica, foi um dos produtos que apresentou negócios aquecidos na semana passada. No mercado atacadista do estado de SP (vendas das usinas para os supermercados), o Indicador de Cristal Empacotado fechou a R$ 9,2270/saca de 5 kg na segunda-feira, 30, alta de 5,15% sobre a segunda anterior, 23. Já no mercado spot paulista do açúcar cristal, a demanda continua baixa. Além das incertezas da economia como um todo, nesse período de início da moagem da safra 2020/21, a procura costuma ser menor.
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Fonte:
 Cepea

Etanol: preços e volume negociado caem com força



Publicado em 31/03/2020 08:52

Entre 23 e 27 de março, o Indicador CEPEA/ESALQ do hidratado fechou a R$ 1,5137/litro (sem ICMS e sem PIS/Cofins), forte recuo de 9,47% em relação ao do período anterior. No caso do etanol anidro, o Indicador CEPEA/ESALQ foi de R$ 1,8748/litro (sem PIS/Cofins), desvalorização de 7,28% no mesmo comparativo. Segundo pesquisadores do Cepea, a pressão veio do começo das atividades de moagem em muitas usinas do Centro-Sul e da demanda bastante enfraquecida. Esse cenário, inclusive, fez com que o volume de etanol hidratado captado pelo Cepea na semana passada fosse o mais baixo desde o período encerrado em 3 de março de 2017. Frente ao período anterior, a queda no volume negociado do biocombustível foi de significativos 70,5%.
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Fonte:
 Cepea

Melão: medidas de contenção do Covid-19 limitam negócios da Ceagesp



Publicado em 31/03/2020 08:50

O isolamento da população e a paralisação de instituições, como escolas e restaurantes, como medidas de contenção ao coronavírus, já têm afetado a comercialização de melão na Ceagesp. Segundo agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, até segunda-feira, 23, a movimentação de clientes estava normal no entreposto. Contudo, nos dias posteriores, a demanda se reduziu consideravelmente – o que resultou, inclusive, na prática de alguns descontos. Mesmo com as vendas enfraquecidas, o preço médio do melão se alterou pouco na semana passada: o amarelo tipo 6 e 7 foi cotado a R$ 35,33/cx de 13 kg, valor similar ao do período anterior. Isso ocorreu porque o cenário de baixa oferta permanece, por conta do encerramento da safra do Rio Grande do Norte/Ceará e dos envios ainda pequenos do Vale do São Francisco (BA/PE).
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Fonte:
 Cepea

Trigo: baixa oferta, menor demanda e impasses logísticos elevam preços



Publicado em 31/03/2020 08:48

O baixo excedente de trigo e a maior procura por derivados têm elevado as cotações no mercado doméstico, de acordo com informações do Cepea. Os impasses logísticos nos portos argentinos e nas rodovias brasileiras também tendem a dificultar novas compras e o recebimento do cereal já contratado, cenário que deve seguir sustentando os preços. Especificamente quanto aos derivados, a demanda por farelo de trigo cresceu de forma expressiva nos últimos dias, mas os preços se mantiveram estáveis. Em contrapartida, as farinhas apresentaram leve valorização já nesta semana.
Fonte:
 Cepea