sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
31/01/2014 - 18:02
31/01/2014 - 18:02
Oferta elevada pressiona grãos em Chicago
Valor Econômico
A previsão de oferta abundante de trigo ao redor do mundo desferiu um duro golpe nos preços do cereal neste início de 2014. Os contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente, os de maior liquidez) da commodity, que caíram em nove dos 12 meses de 2013, iniciaram o novo ano também no vermelho e encerrarão janeiro na menor cotação média mensal desde junho de 2010 na bolsa de Chicago, a US$ 5,8116. Cálculos do Valor Data fechados ontem indicam baixa de 8,09% ante a média de dezembro. Na comparação com janeiro de 2013, o recuo chega a 25,21%.
No início do mês, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) surpreendeu o mercado ao elevar a projeção para os estoques americanos e globais de trigo ao fim da safra 2013/14, inflados por uma produção mundial mais robusta e pelo consumo nos EUA menor que o esperado anteriormente.
Conforme Glauco Monte, consultor da FCStone, a queda do milho - que concorre com o trigo no segmento de alimentação animal - ajudou a pressionar o cereal. "Até o ano passado, o trigo estava mais ou menos no mesmo preço que o milho. Agora, o milho está mais barato, o que faz a demanda para ração se voltar para esse produto", diz.
A tensão com o frio nos EUA chegou a dar suporte às cotações do trigo durante parte do mês, e ainda não está totalmente descartado que as temperaturas baixas possam trazer alguns danos às lavouras do cereal de inverno no país, que sairão da dormência em abril.
Das oito principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior e referenciadas nas bolsas de Nova York (café, açúcar, cacau, suco de laranja e algodão) e Chicago (soja, milho e trigo), o trigo é o que registrou a maior baixa em janeiro, ante dezembro.
As preocupações com o clima nas regiões produtoras do Brasil também respingaram sobre a soja em Chicago, mas não o suficiente para evitar que a oleaginosa permanecesse em terreno negativo. Os preços da commodity, que haviam se recuperado em dezembro, registraram baixa de 3% em janeiro. Em relação ao mesmo mês de 2013, a queda é ainda mais expressiva, de 9,58%.
No fim de 2013, alguns Estados brasileiros sofreram com a estiagem, o que fez crescer os temores com possíveis quebras. "O fato é que, mesmo com a demanda aquecida, todo mundo vê boas chances de uma supersafra na América do Sul", disse Eduardo Rodriguez, corretor do Fintec Group, na Flórida.
Segundo ele, já há relatos de que a China teria cancelado compras dos EUA, em busca do produto da América do Sul, mais barato. Os analistas estão atentos aos relatórios de exportação americanos, que podem confirmar esses rumores nas próximas semanas.
Diferentemente do trigo, o milho foi favorecido por previsões "altistas" do USDA, e fecha janeiro com uma perda de 0,13%. O órgão reduziu a estimativa para a produção e os estoques americanos e globais do grão ao fim de 2013/14 - na contramão do esperado pelo mercado.
Apesar do recuo marginal em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2013 o milho é o que mais rolou ladeira abaixo, dentre as oito commodities analisadas. A queda chega a 39,28%, reflexo da recomposição da oferta global, após uma sequência de quebras por problemas climáticos ao redor do mundo.
Não é surpresa que o açúcar demerara também tenha ampliado as perdas em Nova York. A commodity até esboçou reação em meados do ano passado, mas a previsão de um superávit de 4,7 milhões de toneladas em 2013/14 voltou a pesar. Em janeiro, a média mensal ficou em 15,60 centavos de dólar por libra-peso, a menor desde junho de 2010. A baixa é de 5,74% ante dezembro, e de 17,25% ante janeiro de 2013.
O cacau fecha o mês com perdas de 0,76%, ainda que acumule alta de 23,12% ante janeiro de 2013. Apesar da expectativa de um déficit de 70 mil toneladas da amêndoa no ciclo 2013/14, as entregas nos portos do oeste da África não diminuíram como o esperado neste início de ano.
Únicos no campo positivo este mês, café arábica, suco de laranja e algodão foram favorecidos pelas preocupações em relação à oferta. A grande disponibilidade de café arábica, que corroeu os preços do grão ao longo de 2013, cedeu lugar às especulações de que os produtores do Brasil teriam diminuído os tratos culturais, o que levaria a uma colheita mais tímida. Assim, em janeiro, o café avançou 5,68%.
A valorização do algodão também foi expressiva (4,08%) no mês, já que persistem as projeções de oferta apertada. Porém, a decisão da China de encerrar seu programa de estocagem deve reduzir os preços domésticos e a demanda por importações - o que pode voltar a pressionar a commodity.
O suco de laranja continua apoiado nos sucessivos cortes nas previsões para a safra dos EUA. Em meio à expectativa de que a Flórida (que detém o segundo maior pomar de citros do mundo) colha o menor volume em 24 anos, a bebida encerrou o mês 1,23% acima de dezembro e 25,31% à frente de janeiro de 2013.
31/01/2014 - 17:47
31/01/2014 - 17:47
Brasil importa mais trigo dos EUA
Valor Econômico
Do início de janeiro até o próximo domingo, 2 de fevereiro, os portos brasileiros terão recebido 544 mil toneladas de trigo do exterior, segundo a agência marítima Williams. No período, os EUA foram os principais fornecedores, à frente de Argentina e Uruguai.
Apesar da volta da Tarifa Externa Comum (TEC) de 10%, o cereal dos EUA representou 42,4% do trigo desembarcado no Brasil no período, ou 231 mil toneladas. A TEC havia sido suspensa em parte do ano passado devido à escassez do cereal no mercado interno e da quebra de safra na Argentina - tradicionalmente, maior fornecedor de cereal para o Brasil.
"As importações americanas ainda foram fortes em janeiro porque a Argentina demorou para liberar as licenças de embarque. Os moinhos precisavam garantir matéria-prima", argumenta o presidente do Sindicato da Indústria do Trigo de São Paulo (Sindustrigo-SP), Christian Saigh.
A americana Bunge foi a companhia que mais importou trigo dos Estados Unidos para ser entregue em janeiro. Foram 141,6 mil toneladas, do total de 231 mil toneladas trazidas dos EUA por todas as empresas.
O Brasil, que é um dos maiores importadores de trigo do mundo, trouxe dos Estados Unidos em 2013 a maior parte do trigo que precisou comprar do exterior. Segundo dados da Secex/MDIC, do total de 7,2 milhões de toneladas do cereal importadas, 3,4 milhões foram de trigo americano. Para não pressionar os preços internos do trigo e de seus derivados, o governo brasileiro isentou a importação do cereal de fora do Mercosul do recolhimento da TEC, até dezembro do ano passado.
Agora em janeiro, com um mês de atraso, o governo argentino liberou a exportação de 1,5 milhão de toneladas. Algumas cargas já entraram no país. Segundo a Williams, foram 137,8 mil toneladas de trigo vindas da Argentina, do total de 544 mil toneladas que desembarcaram no país de todos as origens. De cereal do Uruguai, a Williams informou que já entraram no Brasil 96,3 mil toneladas.
O porto que mais recebeu trigo importado em janeiro foi o de Rio Grande (RS), com 25% do total recebido, seguido do porto de Santos (SP), com 24,6%, segundo a Williams
31/01/2014 - 17:33
31/01/2014 - 17:33
Preço ao produtor recua em janeiro, mas é superior ao de 2013
Cepea
O preço do leite pago ao produtor recuou pelo terceiro mês consecutivo, pressionado pelo aumento na captação e pela demanda moderada desde o final de 2013 em praticamente todas as regiões acompanhadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Elevação do volume captado e desvalorização do leite são comuns nessa época do ano, período de safra e de menor consumo devido, principalmente, às férias escolares.
Em janeiro, o preço bruto “nacional” (média ponderada pelo volume captado em dezembro nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA; valor com frete e impostos) foi de R$ 0,9951/litro, redução de 4,46% ou de 4,6 centavos por litro em relação ao mês anterior. Apesar da queda, a média atual é 7,3% superior à de janeiro/13 em termos reais (valores deflacionados pelo IPCA de dezembro/13). Por sua vez, o preço líquido médio (sem frete e impostos) pago ao produtor foi de R$ 0,9180/litro, baixa de 4,39% ou de 4,2 centavos por litro frente a dezembro/13, mas 13,2% superior a janeiro/13.
Segundo pesquisadores do Cepea, a queda nos preços já era esperada por agentes e muitos chegam a comentar que há um “superabastecimento” dos laticínios. O excedente de matéria-prima estaria sendo utilizado para a fabricação de leite UHT e leite em pó em algumas regiões do País.
De acordo com o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea), o volume captado por laticínios/cooperativas em dezembro/13 aumentou 1,53% em relação ao mês anterior e está no maior nível da série do Cepea, iniciada em 2004 (Base 100). Dentre os sete estados acompanhados, somente São Paulo teve redução, de 1,84%, pois os laticínios estavam com estoques elevados. Vale lembrar que SP teve o maior aumento na captação de outubro para novembro, 8,15%.
A expectativa para o próximo mês é de queda e/ou estabilidade nos valores pagos aos produtores, segundo os laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea. Entre os compradores entrevistados, pouco mais da metade (55,4%), que representa expressivos 74,9% do leite amostrado, acredita que haverá queda nos preços em fevereiro. Outros 41,3% dos agentes, que representam 21,7% do volume amostrado de leite neste mês, indicam estabilidade nos preços. Apenas 3,3% dos agentes têm expectativa de alta.
No mercado de derivados, as cotações também recuaram. No atacado paulista, o leite UHT se desvalorizou 8,13% em relação a dezembro, com média de R$ 1,84/litro (até o dia 29/01). O queijo muçarela caiu 3,04%, negociado a R$ 11,95/kg, em média. Alguns atacadistas esperam estabilidade a partir da segunda quinzena de fevereiro. A pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).
31/01/2014 - 17:31

31/01/2014 - 17:30

31/01/2014 - 17:11
31/01/2014 - 17:11
Paraná faz abertura oficial da colheita de soja amanhã
Agência Estado
Será realizada amanhã, 01, a abertura oficial da colheita da safra 2013/14 de soja do Paraná, estimada em 90,3 milhões de toneladas no levantamento divulgado em janeiro pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A cerimônia começará às 9h30 (horário de Brasília) na fazenda Boa Sorte, no município de Quarto Centenário, no centro-oeste do Estado. Serão colhidos 10 hectares cultivados com a tecnologia Intacta, da Monsanto. Representantes da cadeia produtiva de Mato Grosso participarão do evento, entre eles o presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), Carlos Fávaro, segundo comunicado divulgado pela própria entidade.
31/01/2014 - 16:49
31/01/2014 - 16:49
SUÍNOS/CEPEA: Cotações nominais são recordes para janeiro
Cepea
Em termos reais (deflacionando-se pelo IPCA de dez/13), os valores médios de janeiro/14 ficam abaixo apenas dos verificados no primeiro mês de 2005. O que sustenta os preços em patamares elevados é o cenário de oferta restrita de animais para abate. Na média de jan/14 (até o dia 29), a carcaça comum suína é cotada a R$ 5,98/kg e a especial, a R$ 6,33/kg, respectivos aumentos de 2% e 4%, em relação aos preços médios de igual intervalo do ano passado. Para o suíno vivo, a média mensal (até o dia 29 de janeiro), de R$ 4,18/kg, supera em 8% a de jan/13.
31/01/2014 - 16:12
31/01/2014 - 16:12
Oferta restrita de animais para abate eleva preços na semana
Cepea
Segundo pesquisadores do Cepea, apesar de frigoríficos continuarem pressionando as cotações da arroba, por conta da desvalorização da carne no atacado, a oferta restrita de animais se sobressaiu, levando a novos aumentos de preços. Na quarta-feira, o Indicador do boi gordo ESALQ/BM&FBovespa (estado de São Paulo) fechou a R$ 114,55, alta de 1,42% em relação à quarta anterior.
No acumulado de janeiro, no entanto, acumula baixa de 0,18%. No mercado atacadista de carne com osso, o preço da carcaça casada de boi permaneceu praticamente estável entre 22 e 29 de janeiro (leve alta de 0,1%), cotada a R$ 7,39/kg na quarta-feira. No acumulado de janeiro (até o dia 29), porém, registra desvalorização de 5%
31/01/2014 - 15:51
31/01/2014 - 15:51
Oferta elevada pressiona grãos em Chicago
Valor Econômico
A previsão de oferta abundante de trigo ao redor do mundo desferiu um duro golpe nos preços do cereal neste início de 2014. Os contratos futuros de segunda posição de entrega (normalmente, os de maior liquidez) da commodity, que caíram em nove dos 12 meses de 2013, iniciaram o novo ano também no vermelho e encerrarão janeiro na menor cotação média mensal desde junho de 2010 na bolsa de Chicago, a US$ 5,8116. Cálculos do Valor Data fechados ontem indicam baixa de 8,09% ante a média de dezembro. Na comparação com janeiro de 2013, o recuo chega a 25,21%.
No início do mês, o Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) surpreendeu o mercado ao elevar a projeção para os estoques americanos e globais de trigo ao fim da safra 2013/14, inflados por uma produção mundial mais robusta e pelo consumo nos EUA menor que o esperado anteriormente.
Conforme Glauco Monte, consultor da FCStone, a queda do milho - que concorre com o trigo no segmento de alimentação animal - ajudou a pressionar o cereal. "Até o ano passado, o trigo estava mais ou menos no mesmo preço que o milho. Agora, o milho está mais barato, o que faz a demanda para ração se voltar para esse produto", diz.
A tensão com o frio nos EUA chegou a dar suporte às cotações do trigo durante parte do mês, e ainda não está totalmente descartado que as temperaturas baixas possam trazer alguns danos às lavouras do cereal de inverno no país, que sairão da dormência em abril.
Das oito principais commodities agrícolas negociadas pelo Brasil no exterior e referenciadas nas bolsas de Nova York (café, açúcar, cacau, suco de laranja e algodão) e Chicago (soja, milho e trigo), o trigo é o que registrou a maior baixa em janeiro, ante dezembro.
As preocupações com o clima nas regiões produtoras do Brasil também respingaram sobre a soja em Chicago, mas não o suficiente para evitar que a oleaginosa permanecesse em terreno negativo. Os preços da commodity, que haviam se recuperado em dezembro, registraram baixa de 3% em janeiro. Em relação ao mesmo mês de 2013, a queda é ainda mais expressiva, de 9,58%.
No fim de 2013, alguns Estados brasileiros sofreram com a estiagem, o que fez crescer os temores com possíveis quebras. "O fato é que, mesmo com a demanda aquecida, todo mundo vê boas chances de uma supersafra na América do Sul", disse Eduardo Rodriguez, corretor do Fintec Group, na Flórida.
Segundo ele, já há relatos de que a China teria cancelado compras dos EUA, em busca do produto da América do Sul, mais barato. Os analistas estão atentos aos relatórios de exportação americanos, que podem confirmar esses rumores nas próximas semanas.
Diferentemente do trigo, o milho foi favorecido por previsões "altistas" do USDA, e fecha janeiro com uma perda de 0,13%. O órgão reduziu a estimativa para a produção e os estoques americanos e globais do grão ao fim de 2013/14 - na contramão do esperado pelo mercado.
Apesar do recuo marginal em janeiro, em relação ao mesmo mês de 2013 o milho é o que mais rolou ladeira abaixo, dentre as oito commodities analisadas. A queda chega a 39,28%, reflexo da recomposição da oferta global, após uma sequência de quebras por problemas climáticos ao redor do mundo.
Não é surpresa que o açúcar demerara também tenha ampliado as perdas em Nova York. A commodity até esboçou reação em meados do ano passado, mas a previsão de um superávit de 4,7 milhões de toneladas em 2013/14 voltou a pesar. Em janeiro, a média mensal ficou em 15,60 centavos de dólar por libra-peso, a menor desde junho de 2010. A baixa é de 5,74% ante dezembro, e de 17,25% ante janeiro de 2013.
O cacau fecha o mês com perdas de 0,76%, ainda que acumule alta de 23,12% ante janeiro de 2013. Apesar da expectativa de um déficit de 70 mil toneladas da amêndoa no ciclo 2013/14, as entregas nos portos do oeste da África não diminuíram como o esperado neste início de ano.
Únicos no campo positivo este mês, café arábica, suco de laranja e algodão foram favorecidos pelas preocupações em relação à oferta. A grande disponibilidade de café arábica, que corroeu os preços do grão ao longo de 2013, cedeu lugar às especulações de que os produtores do Brasil teriam diminuído os tratos culturais, o que levaria a uma colheita mais tímida. Assim, em janeiro, o café avançou 5,68%.
A valorização do algodão também foi expressiva (4,08%) no mês, já que persistem as projeções de oferta apertada. Porém, a decisão da China de encerrar seu programa de estocagem deve reduzir os preços domésticos e a demanda por importações - o que pode voltar a pressionar a commodity.
O suco de laranja continua apoiado nos sucessivos cortes nas previsões para a safra dos EUA. Em meio à expectativa de que a Flórida (que detém o segundo maior pomar de citros do mundo) colha o menor volume em 24 anos, a bebida encerrou o mês 1,23% acima de dezembro e 25,31% à frente de janeiro de 2013.
31/01/2014 - 15:33
31/01/2014 - 15:33
Café : Consumo da bebida vai aumentar em 2014 , aponta USDA
Safras & Mercado
A queda na produção, que também foi prevista, poderia impulsionar o preço da variedade arábica, algo que ratificam os analistas que estimam aumentos durante essa safra.
Segundo o USDA, essas serão as circunstâncias que se darão em 2014, algo que confirma o consenso do mercado levantado pelo Bloomberg ao estimar um aumento de cerca de 10% no preço da variedade arábica até o final da safra.
Após o grão arábica chegar a máximos históricos em 4 de maio de 2011 - quando alcançou US$ 3,43 por libra -, os agricultores passaram a buscar aumentar a produção do grão em maiores quantidades, algo que terminou em uma situação de superprodução durante os dois anos seguintes. Por isso, o governo brasileiro decidiu reduzir as terras de colheita desse produto para impulsionar o preço, algo que parece que conseguirá se cumprirem as estimativas dos analistas pesquisados pelo Bloomberg.
Eles previram que, até o final de 2014, a libra de arábica ficará acima dos US$ 1,26, enquanto fechará 2015 nos US$ 1,32, aproximadamente. Atualmente, e após subir em 3,9% até agora neste ano, se mantém em torno de US$ 1,15. As previsões coincidem com a análise técnica realizada por Joan Cabrero, analista do Ágora A.F., que avisa que “A tendência de baixa que atravessa encontrou o piso em US$ 1,05, a partir de onde tenta-se reestruturar a alta.
Somente encontraria deterioração em suas possibilidades de alta se perder os suportes nos US$ 1,10?.
Apesar de tudo, deve-se destacar que a alta volatilidade dos recursos agrícolas aconselha manter uma exposição reduzida ao café, já que, dessa forma, o investidor pode evitar outro susto. Trata-se se um mercado estreito para todos os públicos.
31/01/2014 - 15:13
31/01/2014 - 15:13
Nova exigência egípcia de umidade para importar trigo prejudica França
Agência Estado
O trigo francês pode ser bom o suficiente para uma baguete em Paris, mas já não parece ser consenso entre os fabricante do pão baladi do Cairo. A agência estatal de grãos do Egito - conhecida como Autoridade Geral de Fornecimento de Commodities ou GASC - mudou discretamente o nível de umidade admissível do trigo que importa. A GASC não fez anúncio público da mudança, mas traders familiarizados com processo de licitação do órgão apontaram que ela não aceitará umidade média acima de 13%. O trigo francês tem um teor médio de umidade de 13,5%.
Uma pista sobre a mudança veio na terça-feira, quando a agência divulgou os resultados de sua mais recente licitação. Ela comprou 240 mil toneladas de trigo: 180 mil toneladas da Rússia e de 60 mil toneladas de soft vermelho de inverno dos EUA, mas nada da França. Um porta-voz da GASC não foi localizado para comentar o assunto na quinta-feira. O Egito é o maior importador mundial de trigo e faz suas compras principalmente por meio da GASC.
Para a França, a decisão ameaça frustrar uma indústria que é fonte de orgulho nacional e de exportações. Agricultores franceses embarcaram para o Egito, em média, 1 milhão de toneladas de trigo por ano nos últimos cinco anos. A França é uma das grandes potências agrícolas da Europa e um guardião feroz de sua herança agrária. Uma porta-voz da Copa-Cogeca, o sindicato dos agricultores europeus, disse que a mudança do Egito é 'prejudicial para a sobrevivência de agricultores franceses'. A notícia da mudança derrubou os futuros de trigo negociados em Paris para 186 euros (US$ 254) por tonelada intraday na quinta-feira, nível mais baixo em 4 meses e meio.
Mas o movimento do Egito reflete outra realidade sobre o mercado global de trigo. O excedente do cereal faz com que mesmo um país quase sem recursos, como o Egito, que tem enfrentado crise interna, pode se dar ao luxo de ser exigente.
A alta umidade no trigo reduz a quantidade de farinha que pode ser moída a partir dele. E a França tem tido dificuldade de manter seus grãos secos. 'Nós tivemos muitos problemas com chuvas', disse Virginie Nicolet, porta-voz FranceAgrimer, agência agrícola do governo francês.
Os preços do trigo caíram 22% em 2013, e o grão teve um dos piores desempenhos entre commodities no ano passado. A expectativa de boas colheitas em grandes produtores como Austrália, Canadá e países da antiga União Soviética foi o principal motor da liquidação. O Egito também comprou menos do que o habitual.
A França teve problemas com a qualidade do trigo na safra passada e enfrentou forte concorrência de Rússia, Ucrânia e Romênia pelo lucrativo mercado do Oriente Médio e Norte da África - para onde vai cerca de 70% do trigo vendido ao exterior pela França, de acordo com o grupo de lobby francês Cereais de Exportação da França. Alguns operadores agora projetam que as exportações da França no restante da temporada podem ser prejudicadas se outros grandes importadores de trigo francês da região seguirem o exemplo do Egito. O grupo de lobby disse que pretende abordar oficialmente a decisão egípcia e está elaborando um documento descrevendo a importância do trigo francês para o suprimento do Egito.
Traders disseram que o movimento abrirá espaço para o trigo dos EUA em uma época em que o Egito normalmente tem menos fornecedores do grão. Alguns portos do Mar Negro congelam durante o inverno, exigindo que compradores como o Egito garantam o abastecimento com trigo da França, Austrália e dos EUA. O trigo norte-americano tipicamente apresenta um teor de umidade de 12% ou menos. 'Os franceses normalmente seriam os mais competitivos nesta época do ano, mas o Egito os tirou da lista', disse Louise Gartner, dona da Spectrum Commodities, corretora com sede em Beavercreek, Ohio, acrescentando que a decisão pode aumentar a procura pelo cereal norte-americano.
A mudança, entretanto, teve pouco impacto sobre o mercado de futuros de trigo dos EUA na quinta-feira. O contrato de trigo para entrega em março na Bolsa de Chicago subiu 2 centavos de dólar, ou 0,4%, para US$ 5,5350 por bushel, influenciado por fortes exportações relatadas pelo governo em relatório semanal e pelo sentimento que o grão ficou mais barato depois de cair para a mínima em três anos e meio na quarta-feira. Fonte: Dow Jones Newswires.
31/01/2014 - 16:30
31/01/2014 - 16:30
Produção de café arábica de Camarões cresce apesar da seca
Agência Estado
O volume de café arábica colhido em Camarões avançou na safra 2012/13 em relação à temporada passada, apesar do clima seco e do envelhecimento dos cafezais.
'A produção de arábica em Camarões durante a temporada 2012/13 alcançou 2.734 toneladas, ante 2.612 toneladas no ciclo anterior', disse o Conselho Interprofissional de Cacau e Café (CCIB) nesta sexta-feira.
A seca registrada no ano passado limitou a produção tanto de robusta quanto de arábica em Camarões, ainda conforme o CCIB. A produção de robusta na temporada ficou em 16.175 toneladas, conforme dado do CCIB divulgado mais cedo.
O governo de Camarões planeja elevar a produção anual de café para 25 mil toneladas até 2020 por meio de financiamentos e suporte técnico a produtores, mas os detalhes do programa ainda não foram divulgados. Fonte: Dow Jones Newswires.
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Ministério repasse R$ 10 milhões a produtores por meio do PAA
Ministério repasse R$ 10 milhões a produtores por meio do PAA
31/01/2014 14:39
O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) repassou em janeiro quase R$ 10 milhões a agricultores familiares que forneceram produtos para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Cerca de 5 mil famílias que forneceram alimentos ao programa pela modalidade de Compra com Doação Simultânea já estão sacando os recursos referentes à venda da sua produção no período de 17 de dezembro a 17 de janeiro. Desde junho de 2013, quando o governo passou a fazer os pagamentos diretamente aos agricultores, o PAA já repassou mais de R$ 50 milhões às famílias.
O pagamento direto às famílias foi uma das principais mudanças implementadas em 2013 no PAA. Os produtores recebem os pagamentos mensalmente e sacam os recursos por meio de cartão magnético individual e específico do programa. O cartão também pode ser utilizado para pagamentos em débito automático. De acordo com as regras da modalidade de Compra com Doação Simultânea, cada produtor pode vender para o programa até R$ 5,5 mil por ano.
Além da agilidade no repasse dos recursos, o novo modelo de operação do PAA substituiu os antigos convênios por termos de adesão de estados e municípios. A mudança trouxe uma série de mecanismos de controle que garantem maior segurança na operacionalização, além de facilitar o acompanhamento dos pagamentos aos produtores. “O novo modelo do programa permite maior transparência e melhor fiscalização, ao mesmo tempo que torna mais ágil o pagamento do agricultor familiar”, destaca o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS, Arnoldo de Campos.
Os alimentos comercializados nesta modalidade são destinados a famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional, além de entidades da rede socioassistencial e instituições públicas ou filantrópicas de ensino. Em 2012, 185 mil agricultores familiares de todo país forneceram alimentos para o PAA, que foram distribuídos a 23,8 mil entidades.
Fonte: Assessoria
Ferramenta garante recorde de certificações de imóveis rurais
Ferramenta garante recorde de certificações de imóveis rurais
31/01/2014 14:17
Pouco mais de dois meses após a entrada em vigor do Sistema de Gestão Fundiária (Sigef), o número de certificações de imóveis rurais realizadas pelo Incra bate recordes. Por meio da nova ferramenta, disponibilizada em 25 de novembro do ano passado, já foi possível certificar 6,2 mil imóveis, equivalente a mais de 5,9 milhões de hectares (dados do início da tarde de 29/01).
Com isso, a média diária de documentos emitidos foi quase duplicada, saltando de 85 imóveis certificados para 165 ao dia após a entrada do sistema no ar. Apenas nesta terça-feira (28), foi alcançada a marca histórica de 330 parcelas certificadas.
Em número de imóveis, o resultado alcançado neste intervalo representa 24,5% do total de certificações realizadas em todo o ano de 2013, quando 25.424 propriedades tiveram a garantia de não se sobreporem a outras áreas e de que o georreferenciamento atendeu as especificações técnicas legais, requisitos necessários para o registro dos imóveis nos casos de compra, venda, desmembramento ou partilha. Já as emissões no período significam, em área, cerca de 20% do total do ano passado, quando 29,3 milhões de hectares foram certificados.
A evolução do processo de certificação de imóveis rurais realizado pela autarquia por meio do Sigef pode ser acompanhada online. As estatísticas disponibilizadas permitem verificar, por exemplo, que Mato Grosso, Goiás, Tocantins e São Paulo são os campeões em número de imóveis certificados. Juntos, detêm 47% do total (2,9 mil imóveis). Em área, Pará, Mato Grosso e Tocantins estão à frente, com 37% do total de hectares certificados (2,2 milhões de hectares).
O incremento ocorreu porque o serviço passou a ser realizado de forma automatizada pelo Sigef, concomitantemente à certificação de imóveis realizada pelas superintendências regionais. O próprio sistema analisa sobreposições, gera plantas e memoriais descritivos (documentos com todos os detalhes) dos imóveis e, quando não há pendências em relação à propriedade, a certificação é emitida online. A atuação dos servidores do Incra no processo fica restrita aos casos de desmembramentos, remembramentos, sobreposição de áreas, ou àqueles imóveis relacionados a auditorias e fiscalizações.
De acordo com dados da Coordenação de Cartografia do Incra, desde 2004 (quando a autarquia iniciou a prestação deste serviço) foram certificados 75,4 mil imóveis rurais, totalizando 151,1 milhões de hectares.
Prioridades
A comparação anual também não deixa dúvidas quanto à eficácia das ações priorizadas pelo Incra no âmbito da governança fundiária. As 25.424 propriedades certificadas em 2013 representaram crescimento de mais de 163% em relação ao ano anterior, quando o serviço havia alcançado 9.636 imóveis particulares em todo o País, ou 23,6 milhões de hectares.
A integração das bases de dados fundiários regionais em uma única, nacional, a simplificação do processo a partir da mudança de normativos, além da parceria firmada com o Exército para a realização dos trabalhos foram os principais fatores que impulsionaram a certificação. As medidas fizeram com que na metade de 2013 a autarquia já tivesse conseguido igualar o número de propriedades certificadas ao resultado obtido em todo o ano de 2012.
O presidente do Incra, Carlos Guedes de Guedes, reitera que, em 2014, a direção da autarquia continuará empreendendo esforços para qualificar as ações referentes à governança fundiária, seja aprimorando processos internos, seja por meio de parcerias com instituições estratégicas. “A meta é otimizar as nossas ações a fim de que possamos garantir segurança jurídica a milhares de proprietários. Desta forma, poderão produzir com tranquilidade, contribuindo para o desenvolvimento do meio rural brasileiro”, afirma Guedes.
A ampliação do conhecimento sobre a malha fundiária brasileira também permite orientar outras ações da autarquia, como a obtenção de terras a serem destinadas à reforma agrária, além do reconhecimento de direitos de comunidades quilombolas.
Fonte: Assessoria
Regiões produtoras de algodão em MT tem acesso a sistema para pragas
Regiões produtoras de algodão em MT tem acesso a sistema para pragas
31/01/2014 13:59
Desde a safra passada (2012/13), os cotonicultores de Mato Grosso contam com uma ferramenta inovadora no combate a algumas lagartas incluídas entre as principais pragas das lavouras de algodão, como Helicoverpa spp. e Chrysodeixis includens, mais conhecida como lagarta-falsa-medideira. Trata-se do Sistema de Alerta de Pragas Emergentes (SAP-e), uma iniciativa do Instituto Mato-grossense do Algodão (IMAmt) concretizada graças a um financiamento do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), com o objetivo de validar um sistema de alerta aos cotonicultores sobre a incidência de mariposas-praga que transitam no sistema de produção de grãos e fibra de Mato Grosso.
Na safra 2012/13, as armadilhas (do tipo luminosa e Delta) do SAP-e foram instaladas em seis fazendas produtoras de algodão nas regiões Sul (Rondonópolis e Serra da Petrovina), Centro (Campo Verde) e Centro Leste (Primavera do Leste). Após a fase inicial de validação, o SAP-e está implantado agora em todas as regiões produtoras de algodão do estado, com a realização de monitoramento em 36 fazendas na safra 2013/14.
"As informações de captura de mariposas de lepidópteros-praga pelas armadilhas resultam em uma previsão de possíveis infestações ou surtos dessas pragas nas lavouras em uma determinada região, favorecendo a elaboração de estratégias de manejo a serem adotadas pelos produtores", explica o pesquisador Miguel Soria, entomologista do (IMAmt). Segundo o idealizador do projeto, as informações levantadas a partir do SAP-e poderão ainda ser utilizadas para confirmação da eficácia das tecnologias Bt cultivadas na região, uma vez que a captura de mariposas apresenta correlação com a incidência de posturas (ovos) e lagartas nas lavouras.
O monitoramento da safra 2013/14 começou em meados de dezembro passado e os primeiros resultados serão informados aos produtores associados à Ampa (Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão), por meio de um informativo periódico, que trará dados atualizados de captura das espécies monitoradas nas armadilhas, com breves comentários sobre os níveis de captura e recomendações de manejo.
"Essas informações não substituem de maneira alguma o monitoramento in loco das populações de pragas nos algodoais ou em qualquer outra cultura sujeita à infestação cultivada no período de abrangência dos monitoramentos", ressalta o pesquisador Miguel Soria.
O primeiro número do Informativo, que começa a ser divulgado esta semana, alerta para a grande quantidade de mariposas da lagarta-falsa-medideira capturada nas 736 armadilhas monitoradas, em todos os núcleos de produção de algodão - bem superior à quantidade de mariposas de complexo de Heliothinae ou heliotíneos (composto por Helicoverpa armigera, Helicoverpa zea e Heliothis virescens) e do complexo de Spodoptera.
O informativo 001 também traz dados detalhados sobre a captura de mariposas por região. Somente no Núcleo Regional Centro (com sede em Campo Verde), foram capturadas 5.968 mariposas da falsa-medideira no período de 19 a 25 deste mês, enquanto a quantidade de indivíduos do gênero Helicoverpa não passou de 758.
"A captura de mariposas de falsa-medideira nas cinco semanas iniciais de monitoramento (de 22 de dezembro de 2013 a 25 de janeiro de 2014) evidencia a predominância dessa espécie em relação às outras, confirmando o observado nas infestações de campo em soja, no final de 2013 e início de 2014. De maneira geral, em todos os núcleos do estado, há um aumento gradativo de captura de mariposas de falsa-medideira, sugerindo possíveis infestações nas lavouras de algodoeiro agora em cultivo, uma vez que nesse momento a soja entra em fase de maturação e/ou já está sendo colhida, perdendo a preferência das pragas monitoradas, que agora se dispersam", informa o SAP-e no seu Informativo 001.
"Um dos objetivos do IMAmt é justamente reduzir os custos de produção dos cotonicultores, o que inclui o uso mais eficiente dos produtos agroquímicos e a adoção de ferramentas do Manejo Integrado de Pragas (MIP), possível somente através do monitoramento", afirma o diretor executivo Alvaro Salles, ressaltando a importância de projeto de prevenção como o SAP-e e o ineditismo da iniciativa do IMAmt, braço tecnológico da Ampa.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias com assessoria
Frete deve ter reajuste médio de 14% neste ano
Frete deve ter reajuste médio de 14% neste ano
31/01/2014 13:46
As empresas de transporte deverão reajustar o frete de cargas fracionadas em aproximadamente 14% neste ano. Segundo o Departamento de Custos Operacionais, Estudos Técnicos e Econômicos da Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística (NTC&Logística) aponta que somente os custos operacionais do setor tiveram alta acumulada de 7,85% nos últimos 12 meses.
Além disso, o frete, segundo a entidade, está defasado em 5,87%. O número correspondente à diferença entre o frete praticado e o custo necessário para remunerar a atividade decorre do fato de as empresas terem tido dificuldade em renegociar contratos com clientes em 2013 devido à diminuição no ritmo da atividade econômica.
Conforme a NTC&Logística, o principal vilão no aumento das despesas foi o óleo diesel, que acumulou alta de 17,2% no ano passado. Outros insumos que impactaram foram salários de motoristas e ajudantes, que elevaram aproximadamente 10% e pneus, que ficaram 12,7% mais caros.
Outro agravante para o setor são os gargalos da infraestrutura, que reduzem a produtividade. Entre as dificuldades apontadas pelos empresários estão as restrições à circulação em centros urbanos; barreiras fiscais; ineficiência nos terminais dos embarcadores; escassez de mão de obra qualificada; e rodovias mal conservadas.
Fonte: Assessoria
Soja opera de lado em Chicago nesta 6ª
Soja opera de lado em Chicago nesta 6ª
31/01/2014 13:18
Depois de registrar importantes altas nesta quinta-feira (30), o mercado internacional da soja opera da lado na Bolsa de Chicago nesta sexta-feira (31). As movimentações são pouco expressivas.
A falta de soja nos Estados Unidos e as exportações que acontecem em um ritmo muito forte confirmam a firmeza da demanda aquecida e ainda dão suporte aos preços da oleaginosa. Os estoques norte-americanos são ajustados, já há mais de 42,5 milhões de toneladas comprometidas enquanto a projeção do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) era de 40,69 milhões de toneladas e os embarques já ultrapassam as 30 milhões.
Por outro lado, há expectativas de uma safra recorde na América do Sul e uma pressão sazonal sobre as cotações com a chegada dessa nova oferta. Entretanto, como explicou Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting, já começam a ser relatadas menores produtividades no Brasil por conta do clima quente e seco.
“A alta temperatura está fazendo com que as lavouras tardias percam flores, tem lavouras perdendo folhas... E isso provavelmente vai trazer impacto para a produtividade”.
Brandalizze afirma que, no Paraná, as lavouras precoces já mostram produtividade abaixo do esperado. “Esse crescimento da safra do Mato Grosso talvez não compense todos esses problemas que estão ocorrendo hoje... Não estamos mais vendo uma safra de 90 milhões de toneladas, estamos mais para o lado de 88 milhões de toneladas, que já é uma grande safra”.
Fonte: Notícias Agrícolas
Prazo da Contribuição Sindical de pessoa jurídica termina hoje
Prazo da Contribuição Sindical de pessoa jurídica termina hoje
31/01/2014 11:20
Termina hoje o prazo para o produtor rural, pessoa jurídica, recolher a Contribuição Sindical Rural, exercício 2014. A contribuição é um tributo obrigatório, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), regulamentada pelo Decreto nº 1.166/1971.
São considerados pessoa jurídica os produtores rurais que possuem imóvel rural ou empreendem, a qualquer título, atividade econômica rural, enquadrados como "empresários" ou "empregadores rurais".
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) enviou a guia bancária ao produtor já preenchida com o valor da contribuição em 2014. Até a data do vencimento, o pagamento pode ser feito em qualquer agência bancária.
Caso o produtor não tenha recebido este documento, pode entrar em contato com o sindicato rural de sua região ou acessar o serviço de 2ª Via de Contribuição Sindical Rural do Canal do Produtor.
Fonte: Assessoria
Exportações das trading companies cresceram 4,9% em 2013
Exportações das trading companies cresceram 4,9% em 2013
31/01/2014 10:59
A participação das empresas do tipo nas exportações brasileiras aumentou em 2013, sendo o setor responsável por 9,8% das vendas totais país ao exterior (US$ 242,179 bilhões), superando o percentual de 2012, de 9,3%. O valor destas transações cresceu 4,9%, passando de US$ 22,563 bilhões, em 2012, para US$ 23,658 bilhões, em 2013.
Em relação às importações do segmento de empresas, houve retração de 11% no comparativo. As compras, no ano passado, foram de US$ 4,417 bilhões, enquanto que, em 2012, haviam sido de US$ 4,961 bilhões. A participação sobre o total das aquisições nacionais (US$ 239,621 bilhões) foi reduzido para 1,8%, já que, em 2012, havia sido de 2,2%.
A corrente de comércio do setor totalizou US$ 28,075 bilhões, com crescimento de 2% sobre o valor aferido em 2012 (US$ 27,524 bilhões). O superávit das empresas trading companies também se expandiu, em 9,3%, passando de US$ 17,602 bilhões para US$ 19,241 bilhões.
Mercados- O principal mercado de destino das exportações brasileiras do segmento, em 2013, foi a China, com vendas de US$ 9,864 bilhões, representando 41,7% do total exportado. Na sequência, apareceram: Japão (US$ 2,179 nilhões, participação de 9,2%), Países Baixos (US$ 1,331 bilhão, 5,6%), Coreia do Sul (US$ 1,269 bilhão, 5,4%), e Alemanha (US$ 983,9 milhões, 4,2%).
A China foi também o principal mercado fornecedor das empresas trading companies brasileiras no ano, com transações de US$ 955,1 milhões, valor equivalente a 21,6% das compras totais. Na segunda posição está a Argentina (US$ 791,6 milhões, participação de 17,9%), seguida por Estados Unidos (US$ 548,7 milhões, 12,4%), México (US$ 376,6 milhões, 8,5%), e Reino Unido (US$ 326,4 milhões).
Produtos- As exportações de produtos básicos responderam por 89% do valor exportado por essa categoria de empresas. Nesta pauta, destacaram-se: minério de ferro (US$ 15,008 bilhões, participação de 63,4% do total exportado), soja em grão (US$ 3,588 bilhões, 15,2%), milho em grão (US$ 1,383 bilhão, 5,8%), farelo de soja (US$ 665,6 milhões, 2,8%), e carne de frango (US$ 174,4 milhões, 0,7%).
No conjunto dos industrializados (11%), os principais produtos vendidos, em 2013, foram: suco de laranja congelado (US$ 642,6 milhões, 2,7%), açúcar em bruto (US$ 495,8 milhões, 2,1%), café solúvel (US$ 190,4 milhões, 0,8%), suco de laranja não congelado (US$ 178,9 milhões, 0,8%), e açúcar refinado (US$ 82,5 milhões, 0,3%).
Na pauta de importação das trading companies, os bens industrializados representaram 97,1% e os produtos básicos corresponderam 2,9%. Os bens mais adquiridos pelo setor no período foram: automóveis de passageiros (US$ 1,593 bilhão, participação de 36,1% do total importado), aparelhos transmissores e receptores de telefonia celular (US$ 302,2 milhões, 6,8%), aviões (US$ 183,5 milhões, 4,2%), pneumáticos (US$ 176,5 milhões, 4,0%), e máquinas automáticas para processamento de dados (US$ 148,8 milhões, 3,4%).
Trading companies- As vendas ao exterior por intermédio das empresas trading companies são classificadas como exportações indiretas e são equiparadas às exportações diretas no aspecto fiscal. Elas apresentam vantagens, principalmente, para o pequeno e médio produtor nacional que não dispõem de uma estrutura própria dedicada às operações de comércio exterior.
Fonte: Assessoria
Novo chefe da Embrapa Arroz e Feijão tomará posse mês que vem
Novo chefe da Embrapa Arroz e Feijão tomará posse mês que vem
31/01/2014 10:45
O pesquisador Flávio Breseghello toma posse oficialmente como chefe-geral da Embrapa Arroz e Feijão no próximo dia 6 de fevereiro. A solenidade será realizada às 10h, na sede da unidade de pesquisa, em Santo Antônio de Goiás (GO), e marcará o início da nova gestão, com a apresentação da proposta orientadora de trabalho para o período 2014-2016.
Flávio Breseghello, 45 anos, é engenheiro agrônomo graduado pela Universidade Federal de Goiás (1991), mestre em Agronomia por essa mesma instituição e PhD em Genética e Melhoramento de Plantas pela Universidade de Cornell, EUA (2005). Ele integra o corpo técnico da Embrapa Arroz e Feijão desde 1994 e estava atuando como membro do Grupo de Pesquisa e Transferência de Tecnologia em Melhoramento de Arroz.
Junto com Flávio Breseghello, assumem os cargos de chefes-adjuntos o pesquisador Paulo Augusto Vianna Barroso (área de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento), o pesquisador Alcido Elenor Wander (área de Transferência de Tecnologia e Comunicação) e a analista Renata Bueno Miranda Junqueira (área de Administração).
A Embrapa Arroz e Feijão é uma das 47 Unidades da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e conta em seu quadro funcional com 63 pesquisadores, 45 analistas e 201 assistentes. Sua missão é “viabilizar soluções de pesquisa, desenvolvimento e inovação para a sustentabilidade das cadeias produtivas do arroz e do feijão em benefício da sociedade brasileira”.
Para tanto, a Embrapa Arroz e Feijão estabelece uma série de parcerias, dentro e fora do país, para a realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento, inovação, ensino e extensão rural. Esse trabalho colaborativo é empreendido com os setores público e privado, através de projetos, programas governamentais ou com instituições que possuam missão convergente com a da Unidade.
Além disso, para atender às demandas regionais do Estado de Goiás, a Embrapa Arroz e Feijão abriga profissionais de outros centros de pesquisa da Empresa e que desenvolvem atividades com as culturas do algodão, soja, milho e sorgo, bem como em pecuária de corte e de leite.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias com assessoria
31/01/2014 - 14:33
31/01/2014 - 14:33
Unaí vai sediar encontro regional da agricultura mineira
Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
O município de Unaí, Noroeste de Minas, vai sediar um dos encontros regionais programados pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com o objetivo de construir uma agenda estratégica, que irá nortear as políticas públicas do setor até 2030. O encontro no muncípio está previsto para a segunda quinzena de fevereiro. Serão sete encontros pelo Estado.
Segundo o secretário Zé Silva, estes encontros são fundamentais porque servirão de plataforma para o debate sobre o desenvolvimento da agricultura e pecuária em Minas Gerais e no país. “Iremos ouvir os diferentes setores, pois queremos que essas ações sejam integradas e que o processo seja uma construção coletiva”, afirma.
Zé Silva informa que, após ouvir os representantes dos diversos segmentos, será elaborado um documento final que vai contar com a colaboração de especialistas e pessoas renomadas do agronegócio mineiro e nacional, como o ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli; o Presidente da Embrapa, Maurício Lopes; o pesquisador da Embrapa, Paulo Martins; o especialista em políticas públicas, Sérgio Paganini e o sociólogo Rudá Ricci.
O secretário Zé Silva também já anúnciou outras etapas dos eventos regionais em Montes Claros (Norte de Minas), Uberaba (Tirângulo Mineiro) e Alfenas (Sul do estado).
Produção de grãos
A região do Noroeste de Minas foi a maior produtora de grãos do Estado no ano de 2013. A posição foi garantida após uma safra 2,9 milhões de toneladas. A quantidade corresponde a 23,8% da colheita estadual. O município de Unaí manteve a liderança na produção de grãos entre os municípios de Minas. No ano passado, foram colhidas 836,7 mil toneladas.
31/01/2014 - 14:12
31/01/2014 - 14:12
Produtores de café conilon do ES têm expectativa de uma boa colheita
Globo Rural
Produtores de café conilon do Espírito Santo estão intensificando os tratos culturais na expectativa de uma boa colheita. Nem a chuvarada que atingiu a região, em dezembro, tirou o ânimo dos agricultores.
Em uma fazenda em Rio Bananal, norte do estado, os funcionários agilizam a adubação da lavoura de café.
Os nutrientes são fundamentais para a formação dos frutos nesta fase final de enchimento dos grãos.
Uma característica comum no norte do Espírito Santo é o calor. Agora no verão normalmente os dias ficam mais quentes, a temperatura chega aos 33ºC, o que exige do agricultor um outro cuidado: a irrigação.
Na fazenda de Tobias Gerlim, a lavoura é molhada durante o dia e também à noite.
No Espírito Santo, a safra do café deve chegar a 12 milhões de sacas, 75% desse total é de café conilon. Rio Bananal é um dos maiores produtores de conilon do Espírito Santo com 500 mil sacas por ano.
A cidade foi uma das mais castigadas pela chuva do fim do ano passado, mas de acordo com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural, o Incaper, a estimativa para a próxima safra não é de queda. “Na média geral, a gente estima que as lavouras terão ganho em produtividade aqui em Rio Bananal”, explica Clebson Pautz, técnico agrícola do Incaper.
Gilberto de Matos está otimista e espera uma colheita 20% maior que no ano passado. “A minha perspectiva é que vou colher em torno de 80 ou 90 sacas por hectare”, diz.
31/01/2014 - 13:53
31/01/2014 - 13:53
IGP-M cede em janeiro auxiliado pelos preços agrícolas
Valor Econômico
O fim do efeito dos reajustes de combustíveis concedidos em novembro e um comportamento mais favorável das matérias-primas agrícolas levaram a inflação de janeiro a um patamar mais comportado, que deve ser mantido no começo de ano, com uma pressão menor por parte dos alimentos. A avaliação é de Salomão Quadros, superintendente-adjunto de inflação do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV).
Calculado pela FGV, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) cedeu de 0,60% em dezembro para 0,48% no primeiro mês do ano, pouco abaixo das expectativas do mercado. O resultado foi influenciado principalmente pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) agrícola, que saiu de aumento de 0,75% na medição passada para deflação de 0,89% na atual. Incluindo-se os produtos industriais, o IPA total - que representa 60% do indicador geral - reduziu sua alta de 0,63% para 0,31% na passagem mensal.
Ao recuarem de 2,61% para 1,32% entre dezembro e janeiro, os combustíveis no atacado ajudaram a conter o IGP-M, mas a maior contribuição partiu das matérias-primas brutas agropecuárias. Este subgrupo, que havia avançado 1,42% em dezembro passado, caiu 0,64% em janeiro, variação que teve impacto negativo de 0,49 ponto percentual no IPA. Segundo Quadros, o recuo nas cotações de soja explicou boa parte desse movimento: a commodity caiu 5,38%, após ter subido 2,20%.
Para Quadros, o cenário parece tranquilo para a produção de grãos neste início de ano, com perspectivas de boas safras domésticas e também internacionais. "A contribuição desinflacionária das matérias-primas agrícolas é uma boa notícia e muito importante para se desenhar o cenário de inflação para este ano, depois de um período conturbado com dois anos de inflação de alimentos muito pressionada no varejo", disse o economista.
Ele também observou que outros produtos agropecuários estão em desaceleração no atacado, como aves (1,64% para 0,24%), leite in natura (-2,87% para -6,84%), milho (5,93% para 3,27%) e laranja (11,20% para 4,16%). Já o trigo diminuiu sua retração de 8,96% para 2,95%, entrando no seu terceiro mês seguido de deflação.
Como explicação para o forte alívio dos alimentos ao produtor não ter chegado em igual intensidade no varejo, Quadros mencionou que a soja, que representa mais de um terço das matérias-primas agropecuárias, tem influência imediata pequena sobre a alimentação ao consumidor. Excluindo-se este grão, o economista calculou que a inflação das matérias-primas agropecuárias foi de 0,88% em janeiro, variação que considerou como o início de um processo de "descompressão" ainda incipiente e que, por isso, ainda não foi observado no Índice de Preços ao Consumidor (IPC).
Com peso de 30% no IGP-M, o IPC subiu de 0,69% para 0,87% entre dezembro e janeiro, puxado pelo aumento de 0,65% para 2,92% no grupo educação, leitura e recreação. Pela metodologia da FGV, os reajustes de mensalidades escolares têm impacto sobre a inflação no primeiro mês do ano. Já o grupo alimentação teve uma leve alta no período, ao passar de 0,94% para 1,06%.
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