segunda-feira, 31 de março de 2014
Agrojovem será lançado no dia 7 de abril em Mato Grosso do Sul
Agrojovem será lançado no dia 7 de abril em Mato Grosso do Sul
31/03/14 - 15:12
Com o objetivo de fomentar e difundir a cultura empreendedora no agronegócio, fortalecer a qualificação de mão de obra do campo, formar novas lideranças, atrair novos investidores e promover a representatividade do setor rural, a Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) criou o projeto Agrojovem. No dia 7 de abril, às 18h45, no auditório da Federação de Agricultura e Pecuária (Famasul), o programa de empreendedorismo rural será lançado oficialmente em Campo Grande (MS).
Na programação está prevista uma palestra sobre o agronegócio sul-mato-grossense, com abordagem do cenário atual, perspectivas e desafios, que será ministrada pelo presidente da Famasul, Eduardo Riedel, e ainda um painel sobre empreendedorismo do jovem no campo, que terá como convidados representantes da Acrissul, Conaje, CRA, Crea, Crmv, Famasul e Sebrae. A iniciativa é da Associação dos Jovens Empresários e Empreendedores do estado do Mato Grosso do Sul (AJE-MS), em parceria com a Conaje e a Famasul.
Fortalecimento no campo
Segundo a AJE-MS, por meio do Agrojovem as entidades pretendem realizar uma série de palestras e oficinas de capacitação para os jovens empreendedores e empresários do setor rural, com o objetivo de auxiliá-los na melhoria da gestão dos seus negócios ou na criação de novos empreendimentos. A entidade aponta ainda que, com o programa, pretende atrair potenciais jovens empreendedores para o agronegócio, apoiar atividades que colaborem para o desenvolvimento de profissionais relacionados com o dia a dia do campo, promover e estimular relações de negócios, e fomentar discussões sobre temas importantes relacionados ao agronegócio brasileiro.
Desenvolvimento
O programa Agrojovem passou por reformulação na atual gestão da Conaje (2013-2015) e será desenvolvido em diversos estados brasileiros, com práticas voltadas para o perfil dos profissionais daquela região. Em Goiás, no ano de 2012, o programa discutiu temas como empreendedorismo rural, viabilidade jurídica de contratos, holding familiar e financiamento. Na esfera nacional, o Agrojovem é coordenador pelo jovem empreendedor João Pedro Bahiana. “Através do Agrojovem, a CONAJE reafirma o compromisso que tem com o agronegócio brasileiro", afirma.
Senar/MS
Novo preço mínimo do trigo fica abaixo do esperado pelos produtores
Novo preço mínimo do trigo fica abaixo do esperado pelos produtores
31/03/14 - 15:05
O presidente da Comissão do Trigo da FARSUL, Hamilton Jardim, acredita que o novo preço mínimo do grão terá impacto negativo no momento do produtor decidir sobre o plantio da próxima safra. O Conselho Monetário Nacional aprovou correção de 5% no preço mínimo do trigo, passando de R$ 31,86/60 kg para R$ 33,45/60 kg, o que corresponde a R$ 557,50/tonelada, para a classe Pão, tipo 1, na região Sul. Foram também definidos os preços mínimos para sementes de aveia, cevada e triticale, com reajuste médio de 14,55%, e ainda novos valores para aveia, canola, cevada, girassol e triticale.
Hamilton Jardim lamentou que o reajuste seja três vezes maior para os demais grãos de inverno. “Para o trigo, nem repõe a inflação do período. Tínhamos pedido 17% para pelo menos empatar com o aumento no custo de produção. O reajuste representa 30% do nosso pedido. O produtor terá que colher 55 sacos por hectare para empatar com o custo e na última safra, com excelente produtividade, foram colhidos 50 sacos. O cenário é de desestímulo para a nova safra”, ressaltou Hamilton.
Segundo ele, a comercialização está fluindo bem no momento porque a Argentina não está vendendo para o Brasil todo o trigo previsto. “Quem tem trigo segregado está conseguindo até R$ 40,00/60 kg”, destacou Hamilton Jardim.
A FARSUL está realizando campanha pela segregação do cereal considerado um diferencial para remuneração do grão.
CNA
FMC leva competição de automodelos de rally e tecnologias no Show Safra BR 163
FMC leva competição de automodelos de rally e tecnologias no Show Safra BR 163
31/03/14 - 14:39
Mais uma vez a FMC confirmou sua participação e apoiou os eventos tradicionais realizados pela Fundação Rio Verde. O Show Safra BR 163, que foi realizado de 25 a 28 de março, em Lucas do Rio Verde (MT), é o resultado da fusão dos dois principais eventos da Fundação, o Show Safra e o Encontro Nacional de Tecnologias de Safras (Entecs). Para o encontro, a FMC Agricultural Solutions levou soluções tecnológicas para soja, algodão e milho com seus campos demonstrativos e pela primeira vez os visitantes participaram de uma competição de automodelos de rally.
O coordenador de Cultura Grãos da FMC, Lichardsom Malacrida, explicou o objetivo do rally. “Além de levar lazer para os visitantes , o rally ilustrou a força do inseticida Talisman para mostrar como as pragas que cruzarem o caminho do produto terão azar. Talisman é indicado para o controle de percevejos e outras pragas na Soja, Milho e Algodão e ainda conta com dois modos de ação aumentando sua eficiência.”, destaca Malacrida.
Malacrida apresentou todo o manejo paras as culturas e focará nas tecnologias como nematicida Rugby para controle de nematoides na soja e algodão e no inseticida Rocks, no tratamento de sementes. “Trocar experiências com os principais players do setor e produtores é muito importante para a FMC, dessa forma queremos apoiar o evento e levar conhecimento sobre manejo e soluções tecnológicas para melhor desempenho no campo”, destaca o coordenador de culturas grãos da FMC. Informações e programações sobre o evento no http://www.showsafrabr163.com.br/.
Agrolink com informações de assessoria
POTTENTE é a nova solução da IHARA para combater nematóides da cana de açúcar
POTTENTE é a nova solução da IHARA para combater nematóides da cana de açúcar
31/03/14 - 14:36
A IHARA, tradicional fabricante de defensivos agrícolas, prepara dois eventos na região Nordeste para apresentar seu nematicida POTTENTE. No dia 1º de abril João Pessoa (PB) recebe o lançamento na Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba, já no dia 2 é a vez de Maceió (AL) onde o evento será realizado no Hotel Jatiúca.
Além de lançar o produto, a IHARA promoverá uma discussão sobre a problemática dos nematóides na cana de açúcar, liderada pelo pesquisador e consultor técnico Wilson Novarretti. “Apresentaremos o POTTENTE e seus benefícios para a cultura da cana de açúcar, onde vem apresentando resultados excelentes no controle dos Nematoides. Além disso, o produto tem contribuído com o estabelecimento pleno da cultura em sua fase inicial, através de raízes sadias e vigorosas”, diz Nilton Marrocos, consultor de desenvolvimento de mercado da IHARA.
O produto é lançamento na região Nordeste e chega para ajudar os produtores da região. “É de extrema importância a promoção destas discussões sobre este ‘inimigo invisível’ que são os Nematóides, pois eles acarretam grandes perdas à cultura da cana de açúcar. Por isso, a IHARA, preocupada em trazer novas soluções ao produtor de cana, está apresentando o POTTENTE como uma inovação”, diz Marrocos.
Agrolink com informações de assessoria
Polêmica no combate à Helicoverpa vai custar mais caro ao consumidor
Polêmica no combate à Helicoverpa vai custar mais caro ao consumidor
31/03/14 - 11:31
Enquanto a agricultura brasileira amarga perdas superiores a R$ 2 bilhões com a Helicoverpa armigera, segue a polêmica sobre a utilização do “benzoato de emamectina”. O defensivo chegou a ter sua importação autorizada para uso emergencial, mas foi interditado em alguns estados pela Justiça, a pedido do Ministério Público.
Por um lado, os produtores se mostram extremamente preocupados com o aumento de custos, que devem chegar a R$ 600 milhões na safra 2013/2014. Segundo o representante da Associação Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) Júlio Cesar Busatto, isso vai recair sobre o consumidor.
“Por exemplo, na Bahia levamos um prejuízo de mais de R$ 2 bilhões na última safra. Neste ano, nós tivemos lucro e diminuímos o prejuízo e agora estamos pagando uma conta de R$ 1 bilhão. Então não pode mais o produtor ficar nessa queda de braço aqui, mais de um ano e meio, com decisões que são fragilizadas”, desabafou Busatto.
De acordo com a gerente-geral de toxicologia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Ana Maria Vekic, estudos de médio prazo apontam que o benzoato provoca problemas neurológicos em quem o aplica na lavoura. "Nesse produto, a gente já observou degenerações no sistema nervoso central e no sistema nervoso periférico nos estudos agudos, coisa que não é comum. Então qualquer dose a que o aplicador do produto estiver exposto, ele estará correndo um sério risco”, alerta.
O diretor de Qualidade Ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Márcio Rosa Rodrigues de Freitas, também questiona o benzoato sob o ponto de vista ambiental. "É um produto que está em reavaliação nos Estados Unidos. Uma das questões que eles colocam é justamente a ausência da avaliação de risco que não foi feito na época do registro em 2002, do ponto de vista ambiental”, explicou.
O assuntou foi tema de discussão na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados. O encontro teve a presença ainda de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
Piauí ultrapassa TO e CE e é o 11º produtor agrícola
Piauí ultrapassa TO e CE e é o 11º produtor agrícola
31/03/14 - 10:47
Após ultrapassar os Estados de Tocantins e Ceará, o Piauí é o 11º maior produtor rural do Brasil, com uma participação de 1,9% na produção agrícola nacional e de 2,5% na área plantada do país, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O IBGE informou que o Piauí terá uma produção em 2014 de 3,671 milhões de toneladas de grãos contra a produção de 1,560 milhão de toneladas de grãos produzida no ano ano passado. A produção agrícola do Piauí cresceu 135,3% em relação ao ano passado. O Piauí tem uma produção agrícola muito próxima à do Estado do Maranhão.
A área plantada este ano é 23% maior do que a do ano passado. Em 2013, no Piauí foi plantado 1,118 milhão de hectares e neste ano foram plantados 1,383 milhão de hectares. “O Piauí vai ter este ano uma supersafra porque as chuvas caíram dentro do normal ou acima do normal.
Na região dos Cerrados, onde a produção agrícola é maior, as chuvas ocorreram durante todo o período, a partir do final de outubro e estão terminando agora no final de março e início de abril”, afirmou a gerente de Hidrometeorologia da Secretaria Estadual de Meio Ambiente, a hidrometeorologista Sônia Feitosa.
A produção da soja na região dos Cerrados lidera a produção agrícola piauiense. Conforme o IBGE, o Piauí terá uma produção de soja este ano de 1,935 milhão de toneladas, um aumento de 110,2% em relação à safra do ano passado, que foi de 920.950 toneladas.
A produção de arroz este ano no Piauí deverá ficar em 228.669 toneladas, o que representa um crescimento de 153% em relação à produção do ano passado, que ficou em 90.392 toneladas.
A produção do algodão no Piauí terá um aumento de 17%. Neste ano, a produção do algodão deverá ficar em 43.671 toneladas contra 37.273 toneladas produzidas no ano passado.
A produção de cana-de-açúcar do Piauí vai atingir este ano 916.144 toneladas, sa-fra 21,2% maior do que a produção do ano passado, que ficou em 756.191 toneladas.
A produção total do feijão, que teve uma queda significativa no ano passado, ficando em 39.833 toneladas, neste ano terá uma produção recorde de 103.307 toneladas, com um aumento de 159,4%.
A produção total de milho no Piauí ficou no ano passado, quando houve grande perda na safra da cultura, em 485.043 toneladas e neste ano a produção será de 1,375 milhão de toneladas, o que representa um aumento de 183,6% na produção do milho.
A produção da mandioca neste ano será de 313.824 toneladas, o que representa um aumento de 100,8% na safra do ano passado, que foi de 156.256 toneladas.
Meio Norte
Adapec realiza recolhimento itinerante de embalagens vazias de agrotóxicos
Adapec realiza recolhimento itinerante de embalagens vazias de agrotóxicos
31/03/14 - 14:30
Os produtores rurais do Projeto de Irrigação Manuel Alves, localizado no município de Porto Alegre do Tocantins terão a oportunidade de realizar a devolução de embalagens vazias de agrotóxicos na sede administrativa do projeto, nesta quarta-feira, 02 de abril, no horário entre às 8:30 e 16:30. Esta ação está sendo promovida pela Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins – Adapec em parceria com a Associação de Revendedores de Insumos Agrícolas de Porto Nacional – Areias e a FAHMA – Planejamento e Engenharia, empresa de assistência técnica do projeto.
A coordenadora de Inspeção Vegetal da Adapec, Ingergleice Machado de Oliveira Abreu explicou que o recolhimento itinerante é uma modalidade temporaria de coleta de embalagens vazias de agrotóxicos que está sendo promovida pela Adapec e parceiros, com o objetivo de facilitar o acesso dos pequenos produtores rurais à devolução. “Esta ação é de fundamental importância para a retirada do passivo ambiental do campo, atendendo as orientações proposta pelo “Campo Limpo,” na realização de um processo de educação sanitária junto aos agricultores do projeto,” destacou Ingergleice.
Os produtores rurais do projeto estão recebendo com antecedência, todas as orientações para fazerem corretamente a devolução das embalagens vazias. Vale ressaltar que só serão recebidas embalagens vazias de produtos agrotóxicos, e que, não contenha nenhum resto do produto nestas embalagens. Para esta etapa de coleta itinerante, a Adapec não exigirá a obrigatoriedade da apresentação da nota fiscal do produto. Os agricultores receberão comprovantes de devoluções das embalagens, que em seguida serão transportadas com segurança para a central de recolhimento de embalagens vazias de agrotóxicos de Silvanópolis.
O Projeto de Irrigação Manuel Alves possui uma área de três mil hectares irrigadas e conta atualmente, com cerca de 136 produtores, que produzem manga, maracujá, melancia, goiaba e banana. Este é o segundo recebimento itinerante realizado no Tocantins, sendo que o primeiro ocorreu em maio do ano passado, no Projeto São João, em Porto Nacional.
A Adapec está elaborando um calendário de coletas itinerantes de embalagens vazias de agrotóxicos para este ano, sendo que neste primeiro semestre, serão realizadas mais duas etapas de recolhimento.
Agrolink com informações de assessoria
É campo e cidade, é urbano e rural
É campo e cidade, é urbano e rural
31/03/14 - 11:32
Se é a maior ou a melhor do Brasil, como sugere o slogan, pouco importa. Se é a Feira do Paraná, como se chegou a cogitar no passado, idem. O que importa mesmo é que a ExpoLondrina é um grande evento e reúne, de fato, perto de 500 mil pessoas. Também é verdade que a parte absoluta desse público é muito mais urbana do que rural, o que também pouco importa, a considerar o amplo objetivo da feira, que vai do técnico ao entretenimento, do campo à cidade.
Sem falar que essa população urbana que vai à exposição tem muito a ver com o rural. Uma identificação que, talvez, não esteja diretamente relacionada ao campo, à produção. Mas que, indiretamente, acaba sendo impactada pela economia que nasce no campo. Não há como morar em Londrina ou no interior do estado sem ter sua vida econômica e social influenciada pelo agronegócio. Em um estado como o Paraná, nem mesmo Curitiba escapa dessa correlação.
O que importa é que a ExpoLondrina, que tem início na próxima quinta-feira, tem um pouco de tudo, de agricultura e pecuária, de cultura e de entretenimento, de urbano e de rural, de uma diversidade que faz esse evento único no Paraná e no Brasil. Alguns críticos da feira entendem que a ExpoLondrina não representa o agronegócio e que o evento deveria ter mais tecnologia.
Acredito que eles têm razão e que a Sociedade Rural do Paraná (SRP) deveria ouvir essa demanda mais técnica e de negócios. De qualquer maneira, seja por necessidade ou opção, o formato atual tem de ser valorizado. Até porque, a configuração parece atender não apenas às expectativas da diretoria da SRP como do público em geral. Afinal, meio milhão de visitantes não é para qualquer quermesse.
E depois, quem for à feira vai perceber que o agronegócio começa a estar mais presente dentro do Parque Ney Braga. A começar pelo Fórum da Soja, evento técnico e de mercado que abre a programação da exposição. Organizado pelo Agronegócio Gazeta do Povo e Cooperativa Integrada, com apoio da cadeia produtiva, o debate acontece na manhã desta quinta-feira, antes mesmo da abertura oficial da ExpoLondrina, programada para o período da tarde.
Mercado invertido
Em plena colheita na América do Sul, o mercado da soja segue invertido nas cotações da Bolsa de Chicago. Fechou a semana valendo US$ 14,36/bushel ou US$ 31,69/saca de 60 quilos. Na relação direta, a um câmbio de R$ 2,30, acima de R$ 70/saca. No Paraná, a considerar frete e prêmio no Porto de Paranaguá, a oleaginosa encerrou a sexta-feira valendo R$ 62,21. Um ambiente positivo para cotações, favorecido pela valorização do dólar e que precifica uma safra menor que o potencial inicialmente estimado no Hemisfério Sul e os baixos estoques do grão nos Estados Unidos.
Por questões políticas e econômicas, o USDA, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, tem dificuldade em admitir, mas os norte-americanos estão sendo obrigados a comprar soja aqui no Brasil para honrar seus contratos no mercado internacional. Eles tiveram uma boa safra no ano passado, mas dimensionaram mal a equação consumo interno, estoques e exportação e acabaram vendendo mais do que poderiam. O cenário contribui para consolidar o Brasil como maior exportador, com previsão de embarques em torno de 45 milhões de toneladas na safra 2013/13, contra 41,6 milhões de toneladas dos Estados Unidos.
Dia de USDA
Enquanto o mercado se movimenta ou então se sustenta com base nos fundamentos descritos anteriormente, a semana em Chicago deve ser fortemente influenciada por um novo relatório do USDA. O órgão divulga hoje informações sobre os estoques e também estimativa de área a ser cultivada na temporada 2014/15. Plantio, inclusive, que já teve início nas regiões mais ao Sul do Corn-Belt. Conforme previsões iniciais, os EUA devem plantar menos 1,4 milhão de hectares de milho e mais 1,2 milhão de hectares de soja. O mercado ainda acredita em uma redução menor no cereal assim como uma ampliação ainda maior na oleaginosa, tendência que pode, inclusive, vir sinalizada no relatório de hoje e ter grande impacto sobre os mercados agrícolas.
Alta no trigo
O bom momento do mercado de trigo estimula o cultivo do cereal no Brasil, que deve ter um incremento próximo de 20% em área e mais de 25% em volume de produção, com potencial para 7 milhões de toneladas. Ainda assim, teremos de importar mais de 5 milhões de toneladas para garantir o abastecimento interno. No Paraná, a previsão é que o cereal ocupe 1,2 milhão de hectares, variação de 23%.
A depender das condições climáticas, a produção terá potencial para 3,6 milhões de toneladas, praticamente o dobro do volume da última produção. Tanto no estado quanto no país a cultura recupera área e produtividade. Os preços no mercado interno seguem firmes, acima de R$ 42/saca. E, como que por ironia, o governo federal reajustou o preço mínimo do trigo, corrigido em 5%. Passa de R$ 31,86 para R$ 33,45/saca. O que corresponde a R$ 557,50/tonelada, ao trigo classe Pão, tipo 1, na Região Sul. A questão é que agora, com o preço e demanda aquecidos, dificilmente o produtor terá de acessar a política de garantia de preços mínimos.
Gazeta do Povo Online
Autor: Giovani Ferreira
31/03/2014 - 13:10
31/03/2014 - 13:10
Mercado do trigo melhora e anima produtores do Paraná
Globo Rural
Depois de quatro anos apostando em outras culturas no inverno, o produtor Eduardo Lange faz planos. Ele optou por retornar ao trigo.
“Foram anos de frustração quando a gente plantava e depois os preços não estavam interessantes. Agora com o mercado voltando a aquecer, vale a pena correr esse risco novamente”, diz o produtor.
A estimativa da Secretaria de Agricultura do Paraná é que em todo o Estado a área cultivada com o cereal chegue a 1 milhão e 200 mil hectares, 20% a mais do que em 2013.
“O trigo está crescendo muito em áreas que eram de aveia e as que ficavam de pousio”, diz Mario Lucio Mello, agrônomo da Cooperativa Agroindustrial de Cascave (Coopavel).
Para o produtor, o trigo continua sendo uma cultura de risco. O medo é que as geadas de inverno comprometam boa parte da produção. Nesta safra, muitos produtores têm apostado que a comercialização do trigo por um bom preço no mercado faça com que esse risco valha a pena.
O preço médio da saca de 60 quilos no Paraná é de R$ 41. Um valor 5% maior do que o desta época em 2013.
Segundo o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli, a alta nos preços é reflexo do mercado internacional. “A produção mundial de trigo tem crescido 3,6% e o consumo em torno de 7,6%, com isso nós temos uma produção menor do que o consumo. Os estoques estão baixos e subiu o preço do produto no mercado internacional.”
31/03/2014 - 13:30
31/03/2014 - 13:30
Safra global de trigo 14/15 cairá apesar de alta na previsão, diz IGC
Reuters
O Conselho Internacional de Grãos (IGC na sigla em inglês) previu nesta quinta-feira uma queda na safra global de trigo em 2014/15 para 700 milhões de toneladas, ante 709 milhões no ano anterior.
A queda na produção ocorrerá apesar de o IGC ter revisado para cima, em 4 milhões de toneladas, a sua projeção mensal.
O consumo mundial de trigo em 2014/15 foi estimado em 700 milhões de toneladas, um aumento em relação à temporada anterior, de 692 milhões.
"O crescimento da demanda de alimentos e da indústria de ração deve absorver inteiramente a produção, com estoques de passagem previstos para ficarem estáveis em 2014/15," disse o IGC em relatório.
Os preços do trigo subiram este mês, impulsionados pela preocupação de que o tempo seco pode reduzir a produção dos EUA, bem como pela turbulência política na região do Mar Negro, uma região importante de exportação de grãos.
O IGC ainda estimou um aumento na safra global de milho 2014/15 para um recorde de 961 milhões de toneladas, ante 959 milhões no período anterior, levando a uma maior acumulação de estoques, para uma máxima de 15 anos.
"As projeções preliminares para 2014/15 indicam uma ligeira expansão na área, e assumindo os rendimentos em níveis semelhantes aos do ano anterior, a produção está prevista para aumentar em 0,3 por cento ", disse o IGC.
O consumo global de milho em 2014/15 foi projetado para aumentar para 945 milhões de toneladas, contra 931 milhões na safra anterior.
31/03/2014 - 13:49
31/03/2014 - 13:49
Colheita do milho em Goiás começa com boa produção e bom preço
Globo Rural
Em uma fazenda em Jataí, no sudoeste de Goiás, o movimento de máquinas e intenso. Só num dos talhões da lavoura de milho, são cinco colheitadeiras trabalhando.
O agricultor Antônio Gazarini plantou 840 hectares de milho e está satisfeito com o resultado. Ele vendeu 80% da produção antecipadamente. Na época a saca de 60 kg foi negociada a R$ 22. Hoje vale R$ 26.
Com o mercado em alta, os olhares dos produtores se voltam para a safrinha do milho. De acordo com a Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (FAEG), Goiás deve produzir nesta safrinha, cerca de 5 milhões de toneladas de milho. Desse total, mais de 20% deve sair das lavouras de Jataí, um dos maiores produtores de milho do Estado.
31/03/2014 - 14:10
31/03/2014 - 14:10
Valorização incentiva produção de banana
Senar
Fruta originária da Ásia, a banana é cultivada no Brasil em área de 511 mil hectares com produção anual estimada em 7 milhões de toneladas, segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS oferece capacitações voltadas ao plantio e manejo básico. De 26 a 28 de março, a entidade realiza o curso de Cultivo de Banana no município de São Gabriel do Oeste.
A fruta é produzida em alta escala no mundo e tem consumidores por todas as partes. “Isso se deve ao mercado volátil e à valorização da banana", considera o instrutor do SENAR-MS, Nestor Pereira. Ele acredita que a capacitação contribui para geração de emprego e renda. O quilo da fruta muda de acordo com a variedade. O quilo da banana nanica custa em média de R$ 0,90 a R$ 1,20 e as variedades maçã e prata ficam entre R$ 2 e R$ 2,20. "Em cerca de meio hectare, por exemplo, é possível produzir de oito a dez toneladas da fruta, que leva de 6 meses a um ano para ficar madura. Metade do valor arrecadado cobre os custos de produção e o restante é do produtor", explica Pereira.
O cultivo de banana tem crescido significamente em Mato Grosso do Sul. Um dos fatores que justificam esse aumento é a implantação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), é o que afirma Pereira, ao relatar que os programas incentivam a produção. "Além dos maiores produtores do Estado, que são Terenos e Dois Irmãos do Buriti, hoje contamos com uma produção considerável em Paranaíba, Cassilândia e Itaquiraí. Mesmo com esse cenário, Mato Grosso do Sul precisa importar a fruta de outros Estados", diz.
Os cuidados são essenciais para garantir a produtividade e a qualidade da fruta. A utilização de quebra-ventos, que protegem a plantação das correntes de vento e da irrigação, contribui para que a banana retenha a quantidade de água necessária e diminui a sensibilidade da fruta a geadas. O instrutor alerta ainda para a atenção redobrada com dois tipos de doenças comuns na produção da banana: A Cigatoka e o Mal do Panamá, ambas causadas por mudanças climáticas. "Para evitar essas doenças, é recomendado que o produtor adquira mudas selecionadas e produzidas em laboratório, pois são imunizadas contra a Sigatoka e o Mal do Panamá", esclarece Pereira.
31/03/2014 - 14:33
Ipea informa que crescimento do PIB segue moderado neste ano
Agência Brasil
O menor volume de investimentos e o ritmo moderado de consumo das famílias levam o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a apontar, na Carta de Conjuntura divulgada nesta quarta-feira (26/03), no Rio de Janeiro, que a economia deve manter crescimento contido nos próximos meses. Alterações - “O mais provável é que não haja grandes alterações no quadro econômico, ao longo de 2014, seja para melhor ou para pior. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas no país) permanecerá moderado e ainda sujeito a alguma volatilidade; a inflação se manterá em patamar mais próximo do teto da meta de inflação [de 6,5%] do que do centro [4,5%], mas sem grandes riscos de aceleração, tendo em vista, inclusive, os efeitos defasados do atual ciclo de aperto da política monetária; e as contas externas permanecerão sob controle, ainda que haja aumento do déficit em transações correntes”, diz o documento.
Aumento dos investimentos- A reversão desse quadro passa pelo aumento dos investimentos, analisam os economistas do Ipea. A recuperação recente da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) é vista como muito positiva pelo instituto, cujos técnicos observam, entretanto, a necessidade de se garantir que “a expansão do investimento seja um fenômeno mais generalizado e sustentável, e não tenha caráter pontual e volátil”.
Infraestrutura - Para melhorar o ritmo de crescimento, a expansão dos investimentos deve ocorrer não somente na produção, mas também na infraestrutura, aponta o Ipea. Segundo o instituto, “isso justifica a ênfase da política governamental no programa de concessões e na provisão de condições favoráveis de financiamento do investimento, associado a um esforço de expansão dos investimentos públicos, em que pese as restrições fiscais”.
Tendência - A tendência, segundo disse o coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura (Gecon) do Ipea, Fernando Ribeiro, na divulgação da Carta de Conjuntura, é que o PIB crescerá este ano entre 2% e 2,5%. "Essa tendência pode se sustentar, mas vai depender bastante do investimento", salientou.
Mercado de trabalho- Em relação ao mercado de trabalho, o Ipea sinaliza que “há alguns indícios de que o crescimento moderado da economia brasileira já afeta o ritmo da ocupação no país”. O documento prevê que a taxa de desemprego permanecerá em níveis baixos, devido ao crescimento mais lento da força de trabalho, “colaborando também para a manutenção de ganhos, ainda que modestos, dos salários reais”.
1/03/2014 - 14:49
31/03/2014 - 14:49
Estudo traz alternativas para controle da broca-do-café
Epamig
O monitoramento é uma ferramenta que ajuda o cafeicultor a identificar as áreas infestadas pela broca para o uso racional de inseticida. As pesquisas mostram que o controle químico não é necessário em toda a lavoura porque o ataque da praga é desuniforme. “Em geral, somente 35% do total da lavoura requer controle químico. As lavouras novas, nas primeiras safras, não apresentam infestação da broca por isso não requerem controle químico”, explica Júlio. O cafezal deve ser dividido em talhões, agrupamentos de plantas numerados e separados por espaços necessários para a passagem de máquinas e equipamentos. Em cada talhão devem ser escolhidos, aleatoriamente, 30 cafeeiros para o levantamento de dados.
De acordo com pesquisador da EPAMIG Júlio César de Souza, esses dados irão compor uma planilha específica para o monitoramento, que deve ser iniciado três meses após a primeira maior florada do cafeeiro. “Esse acompanhamento é imprescindível antes da aplicação dos inseticidas para evitar o uso indiscriminado desses produtos. O cafeicultor deve fazer o controle químico no talhão onde a infestação atingir mais de 3% de frutos broqueados”, alerta.
Estudos mostram que inicialmente a larva do inseto apenas perfura os frutos verdes, aquosos, sem colocar os ovos. “Após 55 dias, os frutos já com menores teores de umidade, o inseto termina a construção da galeria até uma das sementes nos frutos broqueados, onde depositam o ovo. Assim, o controle químico visa matar os adultos fêmeas na entrada da galeria, nos frutos broqueados verdes, para evitar que depositem ovos posteriormente nesses frutos, iniciando o primeiro ciclo do inseto na nova safra de café”, define. Segundo Júlio a broca ataca frutos em qualquer estágio de maturação, só não ataca café beneficiado.
Desde 2005, o agrônomo e cafeicultor Juliano Araújo realiza o monitoramento com planilha em seu cafezal, no município de Campos Gerais. “A minha propriedade é certificada, portanto, o uso racional de inseticida já é uma realidade. Percebemos que a adoção do monitoramento serviu para reduzirmos o gasto com esses produtos, além de alertar para técnicas de manejo e poda que nos permite conviver com a broca”, conta. O cafeicultor ressalta que monitorar é indispensável, mas aliado ao controle químico, que possibilita ao cafeicultor menor risco de perda do controle desta praga.
Em Santa Rita do Sapucaí cafeicultores que adotaram a técnica da poda em esqueletamento do cafeeiro na safra zero – ano em que não se colhe nenhum café - não precisaram fazer o controle químico da broca. “Há nove anos os cafeicultores dessa região adotaram essa técnica e a infestação da broca é praticamente zero”, afirma Júlio. O pesquisador explica que são lavouras localizadas em terreno acidentado, que não permite a pulverização mecanizada, portanto, o monitoramento é também indispensável.
A planilha específica para monitoramento de cada talhão do cafeeiro está anexada à circular técnica 185 “Broca-do-café e controle químico”, disponível para download no site da EPAMIG, www.epamig.br, em menu publicações.
Controle químico
Neste mês, o Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decretou emergência fitossanitária nos cafezais de Minas Gerais, visando impedir a infestação da lavoura pela broca, segunda praga em incidência nos cafezais arábica. A broca atinge o fruto, perfurando a semente e consumindo seu conteúdo, ocasionando perdas de peso e tipo nos grãos.
De acordo com o pesquisador Júlio César, trabalho realizado em conjunto entre EPAMIG, Embrapa e Universidade Federal de Lavras buscou validar novas alternativas para o controle da broca-do-café. Uma das medidas será a utilização de inseticidas com os princípios ativos Ciantraniliprole ou Ciazipir. “Esse composto se mostrou altamente eficiente no controle da broca e também de pragas em outras culturas”, explica.
A broca foi controlada no Brasil a partir da década de 1970 pelo uso do inseticida Endosulfan, que em 2013 teve sua comercialização suspensa devido à alta toxicidade e ao potencial de danos ao meio ambiente. Segundo Júlio César, o novo produto possui tarja azul, que significa menor nível de toxicidade. “Com a suspensão da aplicação do Endosulfan, a cafeicultura voltou a correr risco. Portanto, essa medida do Mapa permite o uso emergencial do inseticida Ciantraniliprole, pelo prazo de um ano, até que a situação seja regularizada,” conclui.
Bioprodutos
Outra linha de pesquisa para controle da broca é o desenvolvimento de um bioinseticida por pesquisadores da EPAMIG e da Universidade Federal de Lavras, em andamento, na qual visa à seleção de microorganismos com potencial para produção de quitinase, uma enzima apta a degradar a quitina, que é o principal componente do exoesqueleto do inseto. A pesquisadora da EPAMIG Sara Chalfoun explica que os estudos estão na final. “Estamos analisando a eficácia do produto em campo. A meta é chegarmos em 70% de controle em quatro dias”, afirma. De acordo com a pesquisadora o próximo passo será o registro do produto que tem risco de toxicidade quase nulo.
31/03/2014 - 14:56
31/03/2014 - 14:56
Ibama promete compensar municípios por impactos causados por usinas hidrelétricas
De Brasília - Vinícius Tavares
Foto: Reprodução / Nativa News
O Ibama se comprometeu em atender todas as reivindicações de prefeitos de municípios atingidos pela construção das usinas hidrelétricas Teles Pires e São Manoel, localizadas em Paranaíta e Alta Floresta, na região norte do estado. A garantia foi dada pelo presidente substituto do órgão, Fernando Aires, durante reunião com prefeitos e representantes da Associação dos Municípios Impactados por Usinas (AMIU).
Acompanhados do deputado federal Roberto Dorner (PSD-MT), eles reivindicaram o cumprimento de todas as condicionantes previstas no Plano Básico Ambiental (PBA) no licenciamento das usinas.
O PBA detalha os programas ambientais necessários para a minimização dos impactos negativos e maximização dos impactos positivos na instalação da Usina, como a construção de eclusas para facilitar a navegação dos cursos d’água.
Além de Alta Floresta e Paranaíta, Apiacás, Nova Monte Verde e Carlinda também pedem compensação por impactos causados. A população de Alta Floresta, por exemplo, saltou de 49 mil em 2010 para 65 mil em 2013 por causa da construção da usina. Saúde e Educação e são as principais reivindicações dos prefeitos na área social.
“O Ibama precisa fazer cumprir o que diz a lei quando a instalação da usina acontece. Os proprietários das usinas precisam cumprir o que está previsto no projeto, pois os municípios não podem arcar com as consequências da falta de cumprimento da lei”, observou Roberto Dorner.
Os diretores do Ibama marcarão uma nova reunião com os empreendedores das usinas para garantir que todas as condicionantes serão obedecidas.
Também estiveram presentes representantes da Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidrelétricas (AMUSUH), advogados e consultores ambientais.
Planejamento
O mesmo tema foi discutido durante reunião no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Segundo o deputado Nilson Leitão, saúde e educação são os principais pontos que precisam de resolutividade. “As famílias vão precisar de saúde, de colocar as crianças nas escolas. O impacto é grande. Se aumentar 100 pessoas no posto de saúde ou aumentar 100 crianças na escola, a prefeitura não consegue arcar com as despesas. Além disso, ainda tem a questão social. São os três pilares básicos”, esclareceu.
“Esses municípios precisam ser atendidos pelo Governo Federal urgentemente, pois eles estão em Estado de Emergência, desde de novembro do ano passado eles vem a Brasília em busca de uma ação concreta por parte do Governo Federal, no entanto, até o momento, nenhuma medida concreta foi tomada. Não se dá para viver das boas intenções do Governo Federal, este Governo precisa ser mais enérgico em suas ações e principalmente em casos de emergência”, reforçcou o deputado Júlio Campos (DEM-MT).
Um dos casos mais graves é registrado em Paranaíta, que teve crescimento populacional de 70% nos últimos três anos. Segundo dados divulgados pela assessoria de imprensa do deputado Júlio Campos, em 2009, existia um déficit de 47 casas habitacionais. Em 2013, o saldo negativo passou para 631. Na saúde, houve aumento de 20% nas consultas médicas e de 100% nos procedimentos no hospital municipal. Em 2010 não havia fila de espera para creches para 2011. Já em 2013, havia 145 crianças à espera de vaga.
Participaram da audiência os prefeitos dos municípios de Apiacas, Paranaíta, Claudia, Alta Floresta e Colíder. Estavam presentes também representantes da Funasa, representante do Ministério de Minas e Energia, do Ibama e da Associação Teles Pires
31/03/2014 - 15:08
31/03/2014 - 15:08
Criadores da Paraíba usam 'bloco nutritivo' para alimentar os animais
Globo Rural
Criadores de cabra e ovelha da Paraíba estão dando para os animais um alimento que vem em formato parecido com o de um tijolo. É o chamado bloco nutritivo, uma tecnologia desenvolvida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado (Emepa).
O bloco é feito com a mistura de vários ingredientes, como melaço de cana, farelo de soja, de algodão e de milho. Depois de prensado, o produto final fica parecido com um tijolo.
Você pode adquirir o folheto impresso ou acessar o site da instituição e imprimir.
Se preferir receber a publicação pelo correio, gratuitamente, escreva para:
Emepa
Caixa Postal: 275
João Pessoa/PB
CEP: 58000-000
31/03/2014 - 15:33
31/03/2014 - 15:33
Drone é o nome da novidade que ajuda a inspecionar fazendas
Globo Rural
Um espião particular para vistoriar, vigiar e tomar algumas providências na fazenda. Até parece um brinquedo, uma espécie de helicóptero em miniatura. O nome que se usa para identificá-lo vem do inglês: drone, que na tradução quer dizer zangão.
Carregando uma ou mais câmeras de vídeo, ele é controlado do chão, mas mostra do alto tudo o que está acontecendo em todos os cantos da propriedade. De origem militar, consagrado para espionagem, esta é a mais nova ferramenta para o produtor rural.
O agrônomo Denis Rogério Pretto é sócio de uma empresa que acha oportuno apostar no segmento dos drones agrícolas. Já até montaram uma unidade experimental e começaram a realizar testes pelo interior paulista.
Durante uma visita técnica a uma fazenda de eucaliptos, André Faggion, piloto de helicóptero e especialista em aeromodelismo é quem faz os ajustes nos drones. A câmera que um deles carrega tira fotos e faz filmagens de alta definição. Pode voar a até 60 metros de altura e, dependendo das condições, tem autonomia para ficar até 40 minutos no ar, período em que daria para documentar 40 hectares.
Uma estação meteorológica indica temperatura, pressão atmosférica, direção de vento e também serve de antena para facilitar a comunicação com o drone.
Equipado com computador de bordo e GPS que recebe sinais de oito satélites é possível fazer um sobrevoo milimetricamente preciso. No caso das florestas comerciais de eucalipto, um primeiro uso certo é no combate daquelas que trazem o maior prejuízo para a cultura: as formigas.
O jeito mais moderno até hoje era um serviço que envolve várias pessoas. O observador localiza o formigueiro e anota o ponto num aparelho georreferenciado. Os dados são transmitidos para uma central onde outros técnicos analisam as informações e geram um mapa para se fazer o combate. Todo o processo podia levar até uma semana.
A documentação feita pelo drone pode ser muito mais rápida e barata. Ele faz fotos precisas do capão de eucalipto e um aplicativo de reconhecimento de imagem não só vai localizar onde estão os formigueiros como já informar o tamanho que eles têm. Como é possível a transmissão de dados em tempo real, no dia seguinte a equipe de mata-formigas já tem condições de ir a campo fazer o controle.
São imensas as possibilidades dessa “espionagem do bem”. No município de São Carlos, também no interior de São Paulo, a Embrapa fechou parceria com o Laboratório de Robótica da USP para adaptação e produção de equipamentos, bem como o desenvolvimento de aplicativos que possam ajudar o agricultor, com voos programados automaticamente.
Lúcio Castro Jorge, pesquisador da Embrapa Instrumentação, explica que, com câmeras especiais e recursos de infravermelho, num único sobrevoo pode-se saber se uma plantação está sadia ou doente. Se está sofrendo com estresse hídrico, se um canavial tem falhas de pegamento, se um cafezal está com ferrugem, se o número de cabeças de uma boiada confere e assim por diante.
Fora os drones, começa a crescer também a utilização agrícola dos chamados Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs). São mini-aviões que até podem ser confundidos com aeromodelos, porém com muita tecnologia embarcada. Já têm uso consagrado no serviço aéreo para topografia. Agora, se capacitam como ferramenta agropecuária.
Giovani Amianti é diretor da indústria que está fabricando VANTs em São Carlos e que, recentemente, recebeu do Governo Federal certificação para voos de até 820 metros de altura. "O VANT tem uma capacidade muito grande de mapeamento de áreas extensas", explica.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) anunciou que até novembro sai a regulamentação do uso desses equipamentos, mas já baixou uma portaria determinando que é proibido voar com drones e VANTs em áreas habitadas.
31/03/2014 - 15:49
31/03/2014 - 15:49
OVOS: Preços do vermelho recuam em algumas regiões
Cepea
Em algumas regiões, as cotações médias chegaram a recuar. Segundo pesquisadores do Cepea, a queda está atrelada ao enfraquecimento do consumo, por conta do elevado patamar de preços, e também ao período de final de mês. Os valores médios do ovo vermelho foram os que tiveram retração nos últimos dias, enquanto os do branco se mantiveram praticamente estáveis.
A queda mais intensa foi observada em Bastos (SP), onde o preço da caixa de ovo vermelho a retirar na região recuou 1% em sete dias, passando para a média de R$ 90,96 na sexta-feira, 28. Apesar da desvalorização, produtores consultados pelo Cepea acreditam que o mercado deve retomar as altas no início de abril, mesmo que não seja com tanta intensidade, visto que os preços já estão elevados. Essa expectativa é baseada na melhora da demanda de início de mês e na oferta restrita do produto.
Pecuaristas são orientados sobre produção e pasto em MT
Pecuaristas são orientados sobre produção e pasto em MT
31/03/2014 08:47
O projeto Acrimat em Ação remodelou sua apresentação e traz aos pecuaristas mato-grossenses uma única palestra, porém com uma abordagem mais profunda sobre a atividade. ‘Eficiência produtiva e econômica na bovinocultura de corte a pasto’ é o tema da apresentação da 4 ª edição do maior programa itinerante da pecuária no Estado, realizado pela Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat. A primeira rota contou a participação de aproximadamente 1 mil pecuaristas entre os dias 21 e 28 de março nos municípios de Pontes e Lacerda, Nova Lacerda, Vila Bela da Santíssima Trindade, Porto Esperidião, São José dos Quatro Marcos, Cáceres e Poconé.
Nas três edições anteriores do Acrimat em Ação, mais de oito mil produtores participaram e este ano o projeto deve ultrapassar o marco de 10 mil pecuaristas contemplados com informações técnicas. O superintendente, Luciano Vacari, destaca que este é o principal propósito, levar conhecimento a todos as regiões produtoras de carne e promover a interação entre a prática e ciência em busca o melhoramento. “Há muitas pesquisas, tecnologias e informações para melhorar a produtividade e a renda da propriedade e isso precisa chegar até o produtor. Muitas vezes, o que é pesquisado não é difundido entre àqueles que estão na atividade. A Acrimat visa diminuir essa distância”.
O tema da palestra este ano é apresentado pelo engenheiro agrônomo da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ) José Renato Gonçalves, que apresenta o estudo de caso da Fazenda Figueira, em Londrina (PR). Em 14 anos de pesquisas e experimentos, a Fazenda conseguiu ampliar seus níveis de produtividade com a utilização do pasto. De acordo com o engenheiro, o investimento no pasto pode melhorar o aporte nutricional para os animais, colaborando com a redução da idade de abate. Porém, como explica, o pasto tem suas limitações, e dependendo do nível de produção do projeto, torna-se necessária a adoção da suplementação.
“Devemos potencializar o uso das pastagens até o ponto em que as condições regionais permitam, para depois lançar mão da suplementação, que além de mais cara, a região do projeto pode estar distante de regiões produtoras de grãos, dificultando o uso e aumentando ainda mais o custo” detalha.
O pecuarista do município de Porto Esperidião (a 326 km de Cuiabá) Márcio Rodrigues conta que o produtor é carente de informações técnicas e que estas ações possibilitam o aumento na produtividade. “O pecuarista que participa de uma palestra como esta, volta para sua propriedade com condições de investir para melhorar a produção do boi a pasto. Às vezes, apenas a mudança no manejo do gado já garante ganhos”.
Para o presidente do Sindicato Rural de São José dos Quatro Marcos, Alessandro Casado, as pesquisas precisam sair dos laboratórios e salas de aulas e chegar até o campo. “Existem tecnologias e técnicas para ampliar a produção, mas muitas vezes ficam restritas aos seus pesquisadores. O Acrimat em Ação aproxima o produtor das alternativas existentes”.
Mas o palestrante José Renato ressalta que não há números pré-estabelecidos de produtividade, pois cada região tem suas condicionantes específicas que interferem nos resultados. “A propriedade deve ter um projeto definido previamente com a definição das ações e tecnologias compatíveis com a região onde está localizado o projeto. Essas ações e técnicas serão utilizadas para permitir o uso da forma mais eficiente de todos os recursos de produção. Dependendo das limitações da região onde a propriedade está localizada, podemos ter diferentes índices de produtividade e lucratividade”.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias com assessoria (foto:divulgação)
31/03/2014 - 10:33
31/03/2014 - 10:33
Pesquisadores da Coreia do Sul visitam a Embrapa Pecuária Sul
Embrapa Pecuária Sul
Dois pesquisadores na área de genética e melhoramento animal da Coréia do Sul estiveram na Embrapa Pecuária Sul, em Bagé (RS), na última semana conhecendo as instalações da unidade. Seung Hwan Lee e Hyun-Jeong Lee integraram a comitiva da Rural Development Administration (RDA), órgão que cuida do desenvolvimento rural daquele país, que passou a semana no Brasil discutindo possibilidades de parcerias em diferentes áreas da agropecuária. A Secretaria de Relações Internacionais da Embrapa e o Labex Coreia do Sul firmaram um convênio com o RDA para projetos conjuntos nas áreas de nutrição de aves, produção de frutas e vegetais, e melhoramento genético de bovinos de corte. Nesta última área uma das unidades que fará parte do convênio será a Embrapa Pecuária Sul.
Depois de encontros com a diretoria da Embrapa, o grupo se dividiu por áreas de interesse e os dois pesquisadores envolvidos com questões relacionadas à pecuária de corte se dirigiram para Bagé na quinta-feira (20/03). Na Embrapa Pecuária Sul, os pesquisadores foram recebidos pelo Chefe Geral da unidade, Alexandre Varella, que apresentou as principais linhas de pesquisa desenvolvidas no centro. De acordo com Varella, as pesquisas em andamento têm sempre como objetivo oferecer competitividade à carne produzida nos campos Sul-brasileiros e, com isso, contribuir com a melhoria da renda dos produtores rurais. “Nesse sentido, nosso portfólio abrange diferentes aspectos que interferem diretamente na produção e na qualidade da carne e do leite”, ressaltou Varella.
Numa segunda etapa da visita, os pesquisadores coreanos, que fazem parte do National Institute of Animal Science, conhecerem as instalações dos laboratórios da unidade. Foram visitados os laboratórios de reprodução animal, sanidade animal, qualidade da carne e de bioinformática e estatística genômica, ocasião em que puderam trocar informações com os pesquisadores locais. Na sexta-feira, Seung Hwan Lee e Hyun-Jeong Lee conheceram parte dos campos experimentais da unidade, onde puderam conhecer bovinos da raça Brangus e ovelhas da raça Crioula. Depois foi a vez do pesquisador Seung Hwan Lee proferir uma palestra abordando os trabalhos de melhoramento genético que são desenvolvidos com a raça bovina Hanwoo, nativa da Coreia.
Para finalizar o encontro, os coreanos se reuniram com os pesquisadores Marcos Yokoo e Fernando Cardoso, da Embrapa Pecuária Sul, para discutir a parceria entre as duas instituições na área de melhoramento genético de bovinos. Mais especificamente os trabalhos serão focados na parte de avaliação genômica e definição dos objetivos de seleção, e incrementos nos ganhos genéticos e nas acurácias utilizando valores genômicos.
31/03/2014 - 10:17
31/03/2014 - 10:17
Mercado prevê alta de 0,25 ponto percentual na taxa Selic
Agência Brasil
A taxa básica de juros, a Selic, deve subir 0,25 ponto percentual, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), marcada para amanhã (1º) e para a próxima quarta-feira, segundo expectativa de instituições financeiras consultadas todas as semanas pelo BC sobre as projeções para os principais indicadores econômicos.
No dia 26 de fevereiro, o Copom elevou a Selic pela oitava vez seguida. Nesse dia, a Selic subiu 0,25 ponto percentual, reduzindo o ritmo de ajuste que antes era 0,50 ponto percentual.
Além dessa elevação em abril, as instituições financeiras esperam por mais uma alta de 0,25 ponto percentual na Selic este ano. E assim, a taxa deve encerrar o período em 11,25% ao ano.
A expectativa de mais elevações na Selic ocorre devido à resistência da inflação. A Selic é um instrumento usado pelo BC para influenciar a atividade econômica e, consequentemente, a inflação. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida, e isso gera reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança. Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo. No entanto, a medida alivia o controle sobre a inflação.
O BC tem de encontrar equilíbrio ao tomar decisões sobre a taxa básica de juros, de modo a fazer com que a inflação fique dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Essa meta tem como centro 4,5% e margem de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
Neste ano, o BC projeta inflação bem acima do centro da meta e pouco abaixo do limite superior (6,5%). A projeção, divulgada na última quinta-feira (27) no Relatório Trimestral de Inflação, é que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fique em 6,1%.
Na pesquisa semanal do BC, as instituições financeiras esperam que o IPCA fique em 6,30%, este ano, na quarta alta seguida na estimativa. A projeção anterior era 6,28%. Para 2015, a estimativa é 5,80%, a mesma da semana passada.
O diretor de Política Econômica do BC, Carlos Hamilton Araújo, disse, no último dia 27, que o cenário atual não mostra a inflação convergindo para o centro da meta de inflação. “O nosso horizonte de projeção ainda não contempla uma convergência da inflação para a meta. À medida que o tempo avançar, [há] um trabalho que já foi feito em termos de política monetária [aumentos da Selic]: vamos ver como esse quadro vai evoluir”, argumentou.
31/03/2014 - 09:32
31/03/2014 - 09:32
Agronegócio aumenta volume de operações para US$ 6,4 bilhões
Valor Econômico
Enquanto o mercado, no geral, encontrou em 2013 um ano de desaceleração das captações no mercado externo, as empresas do agronegócio partiram para o ataque. O volume de emissões internacionais do setor atingiu US$ 6,4 bilhões durante o ano, mais que o dobro dos US$ 2,6 bilhões de 2012, de acordo com informações compiladas pelo Valor Data. Puxadas pelas empresas do segmento de proteína animal, com JBS e Marfrig fazendo operações bilionárias, as captações prometem seguir firmes neste ano, ainda que os mercados globais se vejam às voltas com as instabilidades políticas no continente europeu e com as dúvidas persistentes quanto ao crescimento dos países emergentes.
"O mercado está receptivo. O volume de emissões em euros já se aproxima de € 70 bilhões, enquanto na mesma época de 2013 não passava de € 45 bilhões", diz Gustavo Miwa, superintendente do Bradesco BBI. Primeiro, quem aproveitou esse cenário foram as empresas com grau de investimento. "Mas agora os investidores estão se voltando para as companhias ’high yield’, onde se encaixam muitos representantes do agronegócio brasileiro". Aproximadamente 32% do volume de bônus emitidos no mercado internacional em operações intermediadas pelo Bradesco BBI em 2013 foram de empresas do agronegócio.
São denominadas "high yield" as captações de companhias que, embora possuam bom histórico de crédito, não têm grau de investimento e, por isso, pagam retorno mais elevado ao investidor. Neste ano, o mercado de "high yield" foi aberto por uma empresa do agronegócio. Em meados de março, a Marfrig concluiu a captação de US$ 275 milhões em notas com vencimento em 2020, uma emissão com forte demanda de investidores, em especial americanos e europeus. Foi a reabertura de um programa de notas lançado em 2010, quando a empresa ofereceu juros de 9,75% ao ano.
"Desta vez, abrimos e fechamos o book de ofertas em cinco horas, com uma demanda quatro vezes maior do que efetivamente captamos", explica Ricardo Florence dos Santos, vice-presidente de finanças e diretor de relações com investidores da Marfrig. Com investidores de sobra, foi possível baixar a taxa de juros, que fechou em 9,43%, abaixo do estimado originalmente. Seguindo a operação bem sucedida de Marfrig, rumores dão conta de que o frigorífico Minerva também estaria se preparando para acessar o mercado externo nas próximas semanas.
Usualmente, o mercado de "high yield" abre mais cedo - e não apenas em março, como foi o caso nesse ano. "Houve muita pressão em função de emissões muito grandes de empresas como a Petrobras e também do BNDES. As operações eram esperadas para 2013, mas atrasaram e acabaram tomando o espaço das menores nesse início de 2014", diz Miwa.
Por isso, para o agronegócio, é hora de mostrar a cara - o que deve ser mais fácil para as empresas do segmento de proteína animal. A desvalorização do real frente ao dólar em 2013 foi boa notícia para os exportadores de carne. Com resultados mais robustos, aliados ao fato de que muitos frigoríficos já são velhos conhecidos do mercado internacional, essas empresas se saíram bem nas emissões do ano passado. A expectativa é de que o cenário se repita neste ano. "Essas empresas devem continuar aproveitando as oportunidades que tiverem para alongar suas dívidas ou reduzir o custo delas", avalia Erick Rodrigues, analista do setor de agronegócio da agência de classificação de risco Moody’s. Foi exatamente esse o objetivo da emissão de março da Marfrig.
No segmento de açúcar e álcool, a situação é menos confortável. A desvalorização do real ajudou, mas a queda dos preços do açúcar desde 2012 tem sido mais forte. "Há muitas empresas alavancadas e com dívidas concentradas no curto prazo, o que amplia a sua percepção de risco", explica Rodrigues. Em 2013, empresas como Cosan, Tonon Bioenergia e Aralco realizaram captações no mercado internacional. Menos de um ano depois de emitir US$ 250 milhões em bônus, a Aralco se viu obrigada a pedir recuperação judicial.
31/03/2014 - 09:45
31/03/2014 - 09:45
Seis Estados brasileiros defendem a padronização da inspeção sanitária
Governo do Paraná
A padronização dos sistemas de fiscalização e inspeção sanitária dos produtos de origem animal foi um dos assuntos discutidos por representantes do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, durante o Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (Fonesa), realizado quarta, dia 26, durante a Feira Internacional de Proteína Animal, que acontece no Expotrade, em Pinhais.
Para o secretário estadual da Agricultura, Norberto Ortigara, a discussão entre os Estados é extremamente importante.
– É preciso ficar atento às questões de sanidade e boas práticas para construir soluções. Esta é uma oportunidade para gastar energia e unir conhecimento, com o objetivo de encontrar meios para que a nossa produção mantenha a chancela da qualidade e chegue aos mercados do mundo sem restrições – afirmou Ortigara.
O Paraná, representado por sua Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), colocou em discussão a adesão de todos os Estados ao Sistema Brasileiro de Inspeção de Produtos de Origem Animal (SISBI).
– O serviço de inspeção desses Estados foi considerado equivalente, mas tenho a impressão de que esta equivalência não está sendo cumprida na sua totalidade. É preciso ter o mesmo critério, não basta apenas seguir os mesmos procedimentos – apontou Inácio Afonso Kroetz, presidente da Adapar.
Segundo Kroetz, a adesão ao SISBI daria a garantia de que os produtos de origem animal consumidos em todo o território nacional possuem a mesma qualidade, uma vez que foram inspecionados sob os mesmos critérios. Desta forma, a fiscalização dos produtos inspecionados garantiria sua livre circulação entre os Estados.
Opinião compartilhada por Enori Barbieri, representante da Defesa Agropecuária de Santa Catarina.
– É preciso ter uma padronização nacional dos serviços feitos pelos estados, supervisionado pelo ministério. O produto consumido em Santa Catarina tem que sofrer a mesma fiscalização do produto feito em São Paulo, Paraná ou na Bahia – acredita.
Modernização
Outro ponto destacado no fórum foi a necessidade de modernização do SISBI antes da adesão dos Estados.
– Estamos abertos à inovação, mas gostaríamos de mais participação do Ministério da Agricultura para que possamos encontrar uma nova forma de inspeção sanitária para todos os Estados – apontou Eraldo Marques, representante da Defesa Agropecuária do Rio Grande do Sul.
Na visão do coordenador do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, Leandro Feijó, este é o caminho a ser seguido em busca da melhoria dos serviços de sanidade agropecuária do país.
– Estamos abertos a discussão sobre modernizar os procedimentos que a inspeção necessita para criar um padrão único que dê a segurança esperada pela população brasileira e que atenda aos requisitos sanitários dos diversos países com os quais nós temos relação comercial. É um desafio importante, pois o SISBI é a porta de entrada para unir os conhecimentos das esferas federal e estadual para transferir acertos e erros na busca por um modelo ideal – complementou.
No caso de Mato Grosso do Sul, o governo procura a melhor maneira de implementar o sistema brasileiro.
– Estamos tentando nos adequar ao SISBI e temos sentido dificuldade. Mas essa troca de informações nos auxilia a tomar diretrizes, usando a experiência dos outros estados como nosso guia – explicou a representante do Estado, Maria Cristina Carrijo.
Tradings querem 3 novas ferrovias em Mato Grosso
Tradings querem 3 novas ferrovias em Mato Grosso
31/03/2014 07:48
Quatro das maiores trades agrícolas do país decidiram unir forças para propor um novo desenho para as rotas de escoamento da safra que partem de Mato Grosso em direção ao mercado internacional de grãos.
O projeto, ao redor do qual se reúnem as empresas Amaggi, Cargill, Bunge e Dreyfus, foi apresentado na semana passada ao Ministério dos Transportes e prevê três novas ferrovias, a mais importante delas, paralela à BR-163, região que concentra a maior produção de milho e soja de Mato Grosso e consequentemente do país.
"Precisa-se de várias opções e este projeto que estamos trabalhando atende as quatro pontas do Estado com diferentes saídas", disse o senador licenciado Blairo Maggi (PR), em entrevista à revista Globo Rural.
Segundo ele, o modelo logístico foi pensado considerando a perspectiva de que as exportações de grãos do Estado atinjam 70 milhões de toneladas (t) até 2020. "E para fazer esta produção prevista, se não tiver essas alternativas será muito difícil", disse, em um trecho. Atualmente, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Estado deve somar na safra 2013/14, 46,42 milhões t.
Uma das rotas ferroviárias propostas seria entre o município de Sapezal (noroeste do Estado) e Porto Velho (RO), tendo como destino a hidrovia do rio Madeira. Outra seguiria o traçado da BR-163 entre Sinop (norte do Estado) e Miritituba (PA).
Para a Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico), prevista para interligar Lucas do Rio Verde (360 quilômetros ao norte de Cuiabá) à ferrovia Norte-Sul, as trades sugeriram, de acordo com Maggi, que o ponto final da linha seja em Água Boa, na região do Araguaia mato-grossense.
O objetivo é concentrar as cargas do médio-norte na direção dos portos do Norte. Especialmente no Sul do Pará, onde diversas empresas investem em terminais hidroviários de carga, à espera da conclusão da pavimentação da Cuiabá-Santarém.
"Em vez de termos uma linha vindo Leste-Oeste, teríamos três subindo, mais a ALL embaixo {sul do Estado}. Mato Grosso sairia por quatro ferrovias, em direção a dois rios amazônicos, a São Luiz do Maranhão e Santos", afirmou. Segundo ele, a saída por trem até Miritituba será "a grande alternativa para Mato Grosso". Frisa: "Uma ferrovia destas que, pelas nossas contas, poderia transportar até 30 milhões t até 2020, seria uma via expressa, com um trem que fará uma ida e volta em quatro dias. Ou seja, muito rápida e competitiva."
O custo do investimento, apenas neste trecho, é estimado em R$ 6 bilhões. "Seria neste modelo que o governo federal está propondo hoje. O Estado financiaria este pacote de investimento, depois teríamos outro operador independente. Não é que nós iremos fazer, porque isso iria para leilão. O que estamos dizendo ao governo é o seguinte: pode colocar que haverá interessados".
Fonte: Diário de Cuiabá (foto: Lenine Martins)
31/03/2014 - 09:15
31/03/2014 - 09:15
SEAB: Safra de inverno do Paraná deve atingir 4,2 milhões de toneladas
Agência de Notícias do Paraná
No Estado, o plantio de trigo é o carro-chefe das lavouras de inverno, cuja área plantada está aumentando 23% e se as condições de clima forem favoráveis será colhida a maior safra já vista no Estado. A previsão de safra, incluindo as lavouras de inverno, foi divulgada nesta quinta-feira (27/03) pelo Departamento de Economia Rural, da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento.
Otimismo - Segundo o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o clima é de otimismo no campo, apesar das frustrações de safra ocorridas no início deste ano por causa do calor excessivo e falta de chuvas. “O agricultor paranaense não desanima e ele vai buscar a compensação com as lavouras de inverno”, afirmou.
Total - Entre as lavouras de inverno e verão, o Paraná deverá colher uma safra total de 35,4 milhões de toneladas de grãos, uma redução de apenas 3% em relação ao volume colhido no ano passado que atingiu 36,3 milhões de toneladas.
Área plantada - A área plantada com os grãos de inverno deverá crescer 15% passando de 1,3 milhão de hectares plantados no ano passado para 1,5 milhão de hectares que deverão ser ocupados esse ano. A cultura do trigo vai ocupar 1,2 milhão de hectares quase a totalidade da área. O restante será ocupado por lavouras de aveia, canola, centeio, cevada e triticale.
Milho safrinha - Segundo o Deral, a maioria dos produtores que não plantou o milho safrinha, porque estava desestimulada pelo preço do grão no mercado, migrou para o plantio de trigo, cujo preço está mais atraente no mercado. O plantio de trigo está crescendo mais nas regiões Norte e Oeste do Estado. Em função desse crescimento de área, a safra pode atingir um volume de 3,6 milhões de toneladas, a maior produção que esse Estado já viu, disse o chefe da conjuntura do Deral, Marcelo Garrido.
Clima - Conforme o relatório do Deral, o clima regularizou, as chuvas voltaram e as lavouras que estão em campo como soja, milho e feijão da segunda safra estão se desenvolvendo bem. O milho safrinha está com uma previsão de produção de 10 milhões de toneladas e o feijão da segunda safra poderá atingir um volume de 490,3 mil toneladas, cerca de 44% acima da safra colhida em igual período do ano passado que somou 339,3 mil toneladas.
Soja safrinha - O plantio de soja safrinha superou as expectativas e a área plantada cresceu 38% no Estado, passando de 80.887 hectares para 111.868 hectares. A produção poderá atingir um volume de 211.135 toneladas, 62% acima do volume colhido no mesmo período do ano passado, que foi 130.135 toneladas.
Reavaliação - Passada a preocupação com a falta de chuvas do início do ano que prejudicou principalmente as lavouras de soja de verão, agora é hora de reavaliar a safra. E nessa reavaliação, com o avanço da colheita, o Deral está prevendo uma safra de 20,5 milhões de toneladas de grãos de verão.
Perdas estancadas - Conforme as pesquisas de campo, as perdas com a soja foram estancadas. Cerca de 79% da soja está colhida e o Deral confirma uma redução de 12% na safra que corresponde a uma queda de dois milhões de toneladas no volume de produção. A safra de soja, cuja estimativa inicial apontava para uma colheita de 16,5 milhões de toneladas, caiu para 14,5 milhões de toneladas, ainda uma grande safra, ressaltou o secretário Norberto Ortigara.
Milho primeira safra - O Deral confirma também redução para as lavouras de milho da primeira safra, mas em menor escala. A estimativa inicial apontava produção de 5,61 milhões de toneladas do grão e a estimativa atual revela que poderão ser colhidas 5,43 milhões de toneladas, uma redução de 185 mil toneladas.
Compensação - De acordo com o engenheiro agrônomo Carlos Hugo Godinho, as perdas nas lavouras de milho foram mais acentuadas na região Norte do Estado. Mas elas foram compensadas pela produção de milho da região Sudoeste que foi acima das expectativas, com produtividade maior do que a projetada inicialmente.
Condições naturais - Por fim, as estimativas divulgadas nesta quinta-feira pela Secretaria da Agricultura levam em conta condições de clima normais durante o outono e inverno, o que é determinante para confirmação do plantio, condução das lavouras e colheita, afirmou o diretor do Departamento de Economia Rural (Deral), Francisco Carlos Simioni.
31/03/2014 - 09:00
31/03/2014 - 09:00
Índice de Confiança de Serviços recua novamente em março
Agência Brasil
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) voltou a recuar em março dando continuidade à tendência de estabilização em patamar historicamente baixo, iniciada em agosto do ano passado. O ICS fechou o mês com retração de 0,4% ante fevereiro - quando tinha avançado 0,2% na comparação com janeiro.
As informações foram divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas e refletem “a percepção de ritmo de atividade ainda fraco pelo setor”. Das doze atividades pesquisadas, sete apresentaram redução da confiança entre fevereiro e março.
Refletindo uma convergência de sinais que não ocorria desde outubro do ano passado, todos os componentes do ICS recuaram em março na comparação com fevereiro. Enquanto o Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 0,5%, interrompendo uma sequência de quatro meses em alta; o Índice de Expectativas (IE-S) ficou em -0,4%, registrando queda pelo terceiro mês consecutivo.
O levantamento do Instituto Brasileiro de Economia indica que o recuo do ISA-S foi determinado pelo quesito situação atual dos negócios, que cedeu 3% ante fevereiro. A proporção de empresas avaliando a situação dos negócios como boa passou de 25,9% para 23,9% entre fevereiro e março, enquanto a parcela das que a consideram ruim, aumentou de 15,7% para 17% no mesmo período.
Já o quesito volume de demanda atual avançou 2,5%, refletindo aumento da proporção de empresas que avaliam o nível de demanda atual como forte (de 15% a 15,5%) e a queda na parcela das que o consideram fraco, de 21,3% para 19,5%.
Na avaliação dos pesquisadores do Ibre, o resultado da Sondagem sobre a Confiança do Setor de Serviços reafirma um momento de avaliação pouco favorável das empresas sobre o nível de atividade neste início de ano. Na média dos primeiros três meses, a confiança está no mesmo nível do quarto trimestre de 2013 e os índices de situação atual e expectativas seguem abaixo da média histórica, sinalizando um quadro de ritmo moderado na atividade do setor.
SOJA: Desvalorização do dólar enfraquece cotações internas
SOJA: Desvalorização do dólar enfraquece cotações internas
Enquanto os preços estão estáveis no mercado internacional, no Brasil, a desvalorização do dólar frente ao Real tem travado as negociações e enfraquecido os preços internos, já que tem distanciado os valores das ofertas de compras e de vendas
A moeda norte-americana se desvalorizou por sete dias úteis consecutivos e fechou a R$ 2,262 (taxa comercial de venda das 16h30) na sexta-feira, 28. Com isso, os preços pedidos por vendedores e as ofertas de compradores chegaram a ter diferença de três reais/saca de 60 kg. Além da desvalorização do dólar, segundo colaboradores do Cepea, as dívidas de custeio a vencer nos próximos dias tendem a elevar a necessidade de venda por parte do produtor.
Com o pico de colheita no Brasil e déficit de armazenagem, o escoamento também deve ser mais rápido. Entre 21 e 28 de março, o Indicador da soja Paranaguá CEPEA/ESALQ/BM&FBovespa, baseados em negócios realizados, teve queda de 3,84%, para R$ 70,04/sc de 60 kg na sexta-feira. A média ponderada das regiões paranaenses, refletida no Indicador CEPEA/ESALQ, caiu 3,1% no mesmo período, indo para R$ 66,57/sc de 60 kg na sexta-feira – o menor valor em 29 dias úteis.
Data de Publicação: 31/03/2014 às 10:15hs
Fonte: CEPEA
Fazendas 'conectam' vacas à internet para melhorar produção de leite
Fazendas 'conectam' vacas à internet para melhorar produção de leite
Em uma tentativa de aumentar sua produção de leite, fazendeiros escoceses estão conectando suas vacas à internet
Um novo projeto permite a eles monitorar a saúde de seu rebanho e identificar rapidamente potenciais problemas de saúde.
A empresa escocesa Silent Herdsman, que desenvolveu o método, foi premiada em dinheiro para levá-lo adiante. O plano é estendê-lo a fazendas ao redor do mundo.
O sistema opera com colares eletrônicos especiais, colocados nos animais. Cada colar contém um sensor sem-fio, que transmite, a um computador central, dados sobre a saúde dos animais e a quantidade de leite que cada vaca está produzindo.
Os dados permitem aos fazendeiros garantir a saúde dos animais e, assim, maximizar a quantidade de leite produzida. Também ajuda a identificar doenças mais cedo.
'É possível monitorar o comportamento da fertilidade dos animais, a probabilidade de que as vacas fiquem prenhas e produzir mais leite, para melhorar a eficiência da fazenda', diz Annette McDougall, executiva-chefe da Silent Herdsman.
Investimento
A empresa obteve um investimento milionário do fundo de private equity Scottish Equity Partners, para expandir o projeto.
A meta, diz McDougall, é desenvolver o método para um 'ecossistema mais amplo', no qual veterinários, fornecedores e varejistas possam receber em tempo real os dados das vacas monitoradas.
O fazendeiro britânico Graham Kerr, que usa o método, diz que ele trouxe economia de tempo e dinheiro.
'Se percebemos cedo que uma vaca está ficando fraca ou desenvolvendo um problema digestivo, podemos intervir antes e possivelmente economizar uma cara consulta veterinária', diz ele.
'É útil para economizar tempo no gerenciamento da fazenda, usá-lo em outras tarefas e fazer um trabalho melhor.'
Data de Publicação: 31/03/2014 às 09:00hs
Fonte: Agro Olhar
Alagoas é colocado em estado de emergência por causa de lagarta comilona
Alagoas é colocado em estado de emergência por causa de lagarta comilona
O Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) decretou estado de emergência fitossanitária (medida sanitária para preservação ou defesa dos vegetais) em Alagoas, por conta do risco de surto da lagarta Helicoverpa armigera
A declaração foi publicada nesta quinta-feira (27.03), no Diário Oficial da União. "Ela é importante porque vai possibilitar o aporte de recurso para o combate da praga", afirma o coordenador geral de Proteção de Plantas do Mapa, Carlos Artur Franz.
A Helicoverpa se alimenta de várias culturas e vem causando estrago em diversas regiões do país, principalmente em lavouras de algodão, soja e milho. Segundo o ministério, em Alagoas também estão sendo atacados os cultivos de feijão-de-corda, quiabo, amendoim e pimentão.
No oeste da Bahia, são estimados R$ 2 bilhões em prejuízos apenas em plantações de algodão. Em Mato Grosso, o Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) calcula que a lagarta provocou perdas de R$ 1 bilhão na produção estadual de soja.
Com a declaração de emergência, que tem duração de um ano, os produtores de Alagoas poderão adotar medidas como a importação de agrotóxicos contra a lagarta ainda não liberados no país.
O estado de emergência fitossaniário contra a praga já foi decretado em áreas da Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Piauí.
Data de Publicação: 31/03/2014 às 08:30hs
Fonte: MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Em encontro anual de representantes, Grupo Matsuda destaca papel do Brasil no combate à fome do mundo
Em encontro anual de representantes, Grupo Matsuda destaca papel do Brasil no combate à fome do mundo
No início de março, nos dias 7 e 8, o Grupo Matsuda comemorou os seus 65 anos de fundação, reunindo mais de 400 pessoas, entre funcionários, representantes de vendas, parceiros, fornecedores e autoridades, para uma grande festa realizada no Hotel Resort Campo Belo, com sede em Álvares Machado (SP)
No início de março, nos dias 7 e 8, o Grupo Matsuda comemorou os seus 65 anos de fundação, reunindo mais de 400 pessoas, entre funcionários, representantes de vendas, parceiros, fornecedores e autoridades, para uma grande festa realizada no Hotel Resort Campo Belo, com sede em Álvares Machado (SP). “É uma data marcante para nós”, destacou Jorge Matsuda, diretor-presidente do grupo, “e vimos nesta ocasião, uma oportunidade de imersão sobre o significado da marca Matsuda, nos segmentos da pecuária de corte e de leite; e de e refletirmos, nesses dias, sobre os imensos desafios que temos pela frente, para continuarmos crescendo comercialmente, e oferecendo produtos com alto índice de desempenho no campo, seja em termos de produtividade do rebanho, seja em rentabilidade para o pecuarista”.
O evento foi aberto com homenagens prestadas pela diretoria do Grupo, aos fundadores da empresa, Skio Sammi e Fumiko Matsuda (Dona Diva), na sexta-feira, 7, em cerimônia intimista, ao cair da tarde, em frente à matriz da empresa em Álvares Machado, que reuniu alguns colaboradores, familiares e amigos, seguida de um churrasco oferecido nas dependências do Hotel Resort Campo Belo, para recepcionar os representantes de vendas e demais convidados, que ficaram hospedados em suas dependências.
Na manhã de sábado, após saudar a todos, agradecendo-lhes por sua presença, o diretor-presidente do Grupo Jorge Matsuda, passou a palavra ao consultor motivacional Paulo Storani, ex-comandante do Bope do Rio de Janeiro (RJ), que emocionou e divertiu a platéia com a palestra “Missão: Vá e Vença”, onde conta em detalhes os bastidores da realização dos filmes Tropa de Elite I e II, onde atuou como consultor de estratégia. Após o sucesso espetacular das duas produções, ele trás para o mercado.
Convidado de honra do evento, o ex-ministro da Agricultura Alysson Paulinelli fez uma palestra sobre os Desafios do Combate à Fome, salientando a importância e a responsabilidade do agronegócio dentro deste contexto sócio-político e econômico mundial, que preocupa governantes do mundo inteiro, pois em 2020, seremos 9 bilhões de pessoas no Planeta. Como aumentar a produção de grãos, carne, leite e seus derivados, preservando o meio-ambiente, não desmatando, não poluindo, protegendo mananciais e áreas nativas?
O ex-ministro ressaltou que o Brasil desempenha papel fundamental nesse contexto, pois “o mundo, até a década de 70, 80, só era abastecido pelas regiões temperadas. Aquelas que, em 4 mil anos, desenvolveram conhecimento, ciência e tecnologia. Criaram inovações e as tornaram extremamente competitivas. Elas, por sua competência, impediam que países tropicais competissem com eles. Mas a partir da década de 70 em diante, o Brasil começou a fazer o que eles fizeram em 4 mil anos. Em apenas 20 ou 30 anos, temos dominada a tecnologia da agricultura tropical. E o mundo vai depender dela”.
Paulinelli alertou que “as regiões temperadas já estão esgotadas, ou por falta de terra, ou por falta de água. E nós estamos apenas começando. Por isso, a grande esperança do mundo está num país que ainda tem muito recurso natural a ser explorado”. Como exemplo, o ex-ministro da Agricultura cita um dos biomas, o Cerrado, “onde ainda usamos só 25% de seu potencial. E só com esses 25% já estamos sendo grande produtores mundiais. E nós podemos ocupar os 75% restantes, em produção intensiva de alimentos, de proteína, de fibras e daquilo que o mundo também precisa: de biotecnologia de uma energia renovável. As tecnologias que estão disponíveis são fabulosas. Hoje temos muito mais facilidades do que ontem. Vou citar como exemplo o plantio direto na palha, a integração Lavoura-Pecuária. O Brasil se coloca hoje como uma grande alternativa, porque somos os detentores dessa tecnologia tropical. O Brasil tem essas alternativas e o mundo está sabendo disso. Porque lá fora, eles só tem seis meses no ano para plantar e nós temos 12 meses”.
Essa foi a grande questão explanada pelo ex-ministro, para quem o Brasil tem um papel de protagonista, pois é o único país do mundo com condições climáticas, solo fértil, grande quantidade de terras e água em abundância, para tomar prá si o papel de alimentar o mundo. Evidentemente, não poderá fazer isso sem planejamento, investimentos em infraestrutura, com ênfase nos transportes de cargas, portos e intermodais.
Para o médico veterinário Fernando Nunes de Carvalho, consultor sênior do Departamento de Nutrição da Matsuda, “o Brasil não é páreo para nenhum outro concorrente, quando o assunto é debelar a fome no mundo, mas desde que os nossos governos tomem prá si essa missão, e encarem-na de frente, com seriedade e responsabilidade. A Austrália, que é uma grande produtora de carne, tem suas pastagens devastadas pela seca, anualmente; a Argentina, outra grande player do setor, infelizmente, devido ao descarrilamento de sua política econômica, terá muita sorte se conseguir continuar produzindo para o mercado interno argentino; os Estados Unidos têm sido prejudicados pelos invernos cada vez mais rigorosos. Neste cenário, apesar de todos os nossos problemas, que também não são poucos, sobra o Brasil para assumir definitivamente o seu papel de celeiro do mundo em 2050”, prognosticou o especialista.
Dando continuidade ao tema, o engenheiro agrônomo Alberto T. Takashi, afirmou que “tecnologia para vencer os desafios não nos faltam. Só o sistema iLPF, por exemplo, que permite a integração da lavoura com a pecuária e com a floresta, já consegue duplicar inúmeras vezes as áreas de cultivo de grãos, como soja, milho, trigo, feijão, sorgo, café, entre tantos outros, e de pastagens, sem que seja necessário derrubar mais uma única árvore. Além disso, a ILP também é a ferramenta mais que apropriada para impedir a degradação das pastagens, evitando a erosão do solo, além de fertilizá-lo com o adubo proveniente das palhadas e protegê-lo”.
Data de Publicação: 31/03/2014 às 08:10hs
Fonte: Taxi Blue Comunicação Estratégica
Soja opera em campo misto na bolsa de Chicago
Soja opera em campo misto na bolsa de Chicago
A manhã desta segunda-feira (31) é de falta de direção para o mercado internacional da soja.
Às 13h (horário de Brasília), o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) divulga seu relatório com os estoques trimestrais do país em 1º de março e com as primeiras projeções oficiais para a área de plantio da safra 2014/15 e as expectativas dos investidores são grandes para os novos números.
Assim, por volta das 9h10 (horário de Brasília), as principais posições operavam em campo misto, com pequenas altas para os vencimentos mais próximas e ligeiras baixas nos contratos de mais longo prazo. O vencimento maio/14 ra negociado a US$ 14,38/bushel, subindo 1,4 ponto, enquanto o novembro/14 perdia 1,2 ponto, valendo US$ 11,89.
O mercado da soja se mantém sustentado nos fundamentos positivos, com os estoques apertados dos Estados Unidos e a demanda pelo produto norte-americano ainda muito forte, tanto para exportação quanto interna. No entanto, espera com ansiedade pelas informações que chegam hoje, uma vez que podem ser reportados os menores estoques trimestrais em 10 anos no país.
Para os estoques, as expectativas do mercado são de algo entre 26,9 milhões a 27 milhões de toneladas, o menor volume em uma década. Em 2013, nessa mesma época, os estoques foram de 27,2 milhões e, nos últimos anos, algo entre 30 e 32 milhões de toneladas.
"O quadro já caminha para o USDA mostrar os estoques baixos em função das exportações e dos embarques muito fortes das últimas semanas", acredita Vlamir Brandalizze, consultor da Brandalizze Consulting. "Os fundamentos são positivos, o acumulado das exportações já está muito à frente da projeção do USDA, então, o mercado foi trabalhando em cima de especulações que aparecem no dia a dia, até receber o relatório que vem na segunda-feira" diz.
Data de Publicação: 31/03/2014 às 09:50hs
Fonte: Notícias Agrícolas
Abrapa participa de missão no Peru para discutir cultivo do algodão no país andino
Abrapa participa de missão no Peru para discutir cultivo do algodão no país andino
31/03/14 - 09:54
A Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) pretende expandir o cultivo da pluma na América do Sul começando pelo Peru. O “Projeto de Fortalecimento do Setor de algodão através da cooperação Sul-Sul" também será estendido para Argentina, Bolívia, Colômbia, Equador e Paraguai.
Entre os dias 26 e 27 de março, o diretor-executivo da Abrapa, Marcio Portocarrero, integrou uma comitiva que esteve no Peru para tratar da produção de algodão no país andino.
“O projeto prevê o desenvolvimento da cultura em vários países do Mercosul. O Peru está sendo usado como piloto, já com um projeto definido, que debateremos para ser posto em prática”, disse.
O objetivo da missão ao Peru foi otimizar o tempo na elaboração da versão final do projeto peruano e, de acordo com as instituições envolvidas, definir papéis e responsabilidades para o início das atividades.
Já o presidente do Instituto Brasileiro do Algodão, Haroldo Cunha, defende que as ações de fortalecimento da cadeia do algodão nos países do Mercosul são importantes, pois trazem benefícios a todos. “Principalmente no que diz respeito às ações de prevenção de pragas, como o Bicudo, é necessário que tenhamos planos regionais de prevenção para que o controle seja efetivo”, frisou.
O projeto de Fortalecimento do Setor de algodão através da cooperação Sul-Sul foi assinado por vários entidades no final de 2012 para promover o desenvolvimento de iniciativas e atividades de cooperação técnica para melhorar a cadeia a produção de algodão nos membros do Mercosul e Haiti a partir da troca de experiências e recursos técnicos disponíveis nos países participantes.
Com informações da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão
Agrolink com informações de assessoria
Nova Farm Bill causará danos ao Brasil, diz CNA
Nova Farm Bill causará danos ao Brasil, diz CNA
31/03/14 - 09:34
A nova lei agrícola americana vai continuar provocando impactos negativos no mercado internacional. A afirmação é do estudo, “Política Agrícola dos Estados Unidos e da União Europeia: Impacto no Agronegócio Brasileiro”, encomendado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
Só para o algodão, a Farm Bill 2014 prevê parcela de renda de 19%, em média, no período de 2014 a 2018, diz o estudo. Segundo André Nassar, diretor da Agroicone, responsável pela pesquisa, no caso da fibra, os produtores norte-americanos têm apenas 20% de diferença entre o custo variável e a receita. “O seguro implementado como STAX cobre tudo. É 90% da renda e 80% de subsídio do prêmio. Não há perda”, afirma o diretor.
Para Mark Langevin, assessor de Relações Internacionais da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), que participou do debate, o grande problema é que há, agora, uma indústria do seguro nos EUA e seus agentes estimulam os produtores a plantar e contratar o seguro. “É um esquemão! O modelo de negócio do produtor americano não é pensado em produtividade ou mercado. É apenas um jogo de fazer maximizar suas indenizações de seguro”, diz.
Segundo o Adido Agrícola do Brasil em Washington, Horrys Friaça, com a nova lei, a expectativa é de que o desembolso que vai direto ao bolso do produtor seja maior, ainda que os pagamentos diretos tenham sido cortados da Farm Bill. “Eles alteraram a maioria dos programas, mas só o montante estimado para desembolso no STAX é maior que o que se pagava com todos os programas eliminados”, explica Friaça.
Para a presidente da CNA, Senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), o Brasil tem condições e produtos para concorrer com todos os mercados mundiais. “Só não podemos disputar com os subsídios que tornam a concorrência desleal.” Com a tendência de baixa dos preços em função do aumento da produção, principalmente nos EUA, as chances de utilização dos mecanismos de sustentação de preço e renda também aumenta, ampliando as distorções de mercado.
ABRAPA – O presidente da Abrapa, Gilson Pinesso, vê o estudo como uma confirmação do que a Associação já vinha dizendo sobre a Farm Bill e também como uma força a mais para a possível batalha na OMC que o Brasil vai travar contra os Estados Unidos. “A CNA fez um trabalho brilhante com esta pesquisa. Isso nos ajuda a mostrar para o mundo como esta nova lei vai trazer danos para o mercado internacional de algodão”, afirma Pinesso.
UE – A Política Agrícola Comum (PAC) da União Europeia é menos preocupante para o produtor brasileiro do que o caso americano. A versão de 2013 eliminou subsídios à exportação e transformou a maior parte das políticas de apoio em pagamentos diretos aos produtores, sem considerar os níveis de produção e o tipo de produto. Ainda assim, a CNA teme seus efeitos para os setores de açúcar e lácteos.
Associação Brasileira dos Produtores de Algodão - Abrapa
Safras eleva projeção de colheita de soja no Brasil a 86,92 mi t
Safras eleva projeção de colheita de soja no Brasil a 86,92 mi t
31/03/14 - 06:31
A consultoria Safras & Mercado estimou nesta sexta-feira (28) a colheita de soja do Brasil em 2013/14 em 86,924 milhões de toneladas, ante 86,144 milhões de toneladas do relatório de fevereiro.
Essa estimativa de uma safra recorde, se confirmada, representará um aumento de 6 por cento na comparação com a temporada anterior, segundo a Safras, após o Brasil ter aumentado o plantio em 13/14.
A Safras não informou em relatório por que revisou a estimativa para cima, após ter cortado em quase 6 milhões de toneladas a sua projeção no levantamento divulgado em fevereiro, em relação ao de janeiro.
O Mato Grosso seguirá como líder no ranking de produção nacional, com safra estimada em 26,796 milhões de toneladas, aumento de 14 por cento na comparação anual, acrescentou a Safras.
No Paraná, segundo produtor brasileiro, a colheita está estimada em 14,798 milhões de toneladas, queda de 7 por cento sobre o ano passado, por conta dos efeitos da seca do início do ano.
A Safras estimou ainda as exportações de soja do Brasil em um recorde de 45 milhões de toneladas em 2014, avanço de 5 por cento sobre o ano anterior.
O esmagamento de soja deverá subir 4 por cento, passando para 37 milhões de toneladas.
A demanda total está projetada pela Safras em 85,050 milhões de toneladas, com incremento de 5 por cento.
Desta forma, os estoques finais deverão subir 140 por cento, para 3,389 milhões de toneladas.
A produção de farelo de soja foi prevista em 28,49 milhões de toneladas, com aumento de 4 por cento, com exportações crescendo 3 por cento, para 14 milhões de toneladas.
A produção de óleo de soja deverá crescer 4 por cento, atingindo 7,05 milhões de toneladas.
Com uma queda nas exportações de 11 por cento, para 1,25 milhão de toneladas de óleo, o Brasil elevará o volume para a produção de biodiesel para 2,1 milhões de toneladas, aumento de 5 por cento.
O consumo interno deve crescer 5 por cento para 5,76 milhões, contando o uso para o biocombustível.
Reuters
Recorde nas exportações de couros no primeiro bimestre
Recorde nas exportações de couros no primeiro bimestre
31/03/14 - 00:00
Segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações de couros somaram 85,0 mil toneladas no primeiro bimestre de 2014, aumento de 12,2% na comparação com o resultado no mesmo período de 2013.
Foi o maior volume embarcado para o período, superando o recorde observado no último ano, de 75,7 mil toneladas.
Foram US$448,1 milhões em embarques, o que representa um acréscimo de 26,7%, na comparação com o resultado no mesmo intervalo de 2013.
A cotação média no período foi de US$5,27/kg, 12,9% maior que no primeiro bimestre do ano passado.
Scot Consultoria
Algodão: adesões ao ABR aumentam para nova safra
Algodão: adesões ao ABR aumentam para nova safra
31/03/14 - 09:04
As adesões ao programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR) continuam a subir a cada safra. Para a safra 2013/2014 o programa de sustentabilidade da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) já conta com 236 fazendas aderidas. O número tende a crescer com a finalização da adesão das fazendas de Mato Grosso, maior estado produtor. “O cotonicultor brasileiro já se deu conta de que a sustentabilidade é o caminho do futuro para a produção agrícola. Tenho certeza que, em muito breve, teremos 100% de adesão ao programa”, afirma Gilson Pinesso, presidente da Abrapa.
Do total, 173 fazendas ainda fizeram a opção de licenciamento da Better Cotton Initiative (BCI). A partir da safra 2013/2014, o produtor certificado pelo ABR é, se assim quiser, automaticamente licenciado pela Better Cotton Initiative (BCI), após o trabalho de benchmarking entre os dois protocolos.
A área parcial das propriedades que aderiram aos dois programas soma 294.918 hectares, com uma produção estimada de 932.761 toneladas de pluma. Com as fazendas que aderiram só ao ABR, a soma de área chega a 64.355 ha e 186.095 tons. As propriedades estão nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Goiás, Maranhão e Minas Gerais.
COMPARATIVO - Na safra 12/13 o ABR contou com 216 fazendas certificadas. Juntas, elas representavam 469.744 hectares de área plantada e uma produção de 753.608 toneladas de pluma.
A BCI teve 130 propriedades licenciadas. Foram 87 grandes propriedades dos estados da Bahia, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. O estado mineiro também tem outras 44 propriedades de pequenos produtores. Na divisão por estado, a Bahia teve 4 propriedades licenciadas. Mato Grosso do Sul, 13 fazendas, assim como Minas Gerais , que também conta com os pequenos produtores. Goiás teve 14 licenciamentos e Mato Grosso, o maior participante, contou com 43 propriedades licenciadas a vender algodão Better Cotton.
No total, a BCI somou, na safra 12/13, 188.288 ha de plantio de algodão, com um total de 321.305 toneladas de pluma licenciadas para comercialização.
SISTEMA – O sistema Better Tracking System, sistema de lançamentos de fardos e rastreabilidade do algodão BC para os membros BCI, vem com novidades para a safra 2013/2014. A partir de agora, não serão as algodoeiras as responsáveis pelo lançamento e baixa de fardos BC no Sistema BTS. O comprador, trader ou indústria, é quem ficará com esta tarefa.
Após o cadastramento da operação, um e-mail é automaticamente disparado à caixa de mensagens do produtor/responsável, perguntando da autenticidade da transação. Se houver desacordo por parte do produtor, ele deverá entrar em contato com a BCI, por meio da Abrapa, para a verificação dos dados e motivos do desacordo. Se não houver desacordo, a transação fica registrada permanentemente no Sistema BTS.
A Abrapa e suas associadas estaduais fornecerão à BCI uma listagem completa de unidades produtivas em todos os estados junto com a expectativa de produção de algodão BC em pluma. Essa informação servirá de base de comparação para as futuras negociações de algodão BC entre produtores, traders e indústria.
TREINAMENTO ABR – No dia 9 de abril a Abrapa promove um treinamento com as os técnicos das estaduais e das certificadoras para utilização do Sistema ABR. “A ideia é apresentar todas as funcionalidades e a forma de utilização do sistema para que todos possam lançar seus dados para obtenção da certificação do programa”, diz Denilson Galbero, gestor dos projetos de sustentabilidade da Abrapa.
Ainda em abril, as equipes de sustentabilidade e rastreabilidade da Abrapa farão treinamentos com produtores e funcionários, nos estados, para ensinar o novo processo de pedido das etiquetas de certificação do programa ABR e o novo funcionamento do BTS.
CERTIFICAÇÃO – A certificação do programa ABR é feita em duas partes. Inicialmente, é realizada uma verificação interna pelas equipes de sustentabilidade das associações estaduais, que observam a conformidade das propriedades com a lista de requisitos do programa. “Os técnicos vão até as fazendas para uma avaliação e orientação sobre como corrigir os possíveis problemas”, explica Galbero.
Após a verificação interna e a correção das não conformidades, é o momento da verificação de terceira parte, por certificadoras independentes. Para a safra 2013/2014 as empresas contratadas para realizar a auditoria independente são a ABNT, que fará o trabalho em MT, MS, BA e MA; a SGS, em MG; e a Intertek, em GO. O principal requisito para a seleção das empresas foi a acreditação internacional. Elas foram escolhidas após uma análise de preços e reconhecimento entre nove instituições.
ABR – O programa Algodão Brasileiro Responsável é uma iniciativa da Abrapa e de suas estaduais para unificar o protocolo de certificação de sustentabilidade na produção de algodão no Brasil. A partir da safra 2013/2014, o produtor certificado pelo ABR será, se assim quiser, automaticamente licenciado pela Better Cotton Initiative (BCI). O ABR baseia-se em princípios relacionados aos três pilares básicos da sustentabilidade: ambiental, social e econômico.
Associação Brasileira dos Produtores de Algodão - Abrapa
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