quarta-feira, 30 de abril de 2014
Líder Aviação anuncia a primeira venda na Agrishow
Líder Aviação anuncia a primeira venda na Agrishow
30/04/14 - 15:14
A Líder Aviação acaba de anunciar sua primeira venda na Agrishow 2014: um avião Beechcraft Baron G58, que custa 1,410 milhão de dólares (sem impostos).
“A Agrishow é um dos principais eventos em nosso calendário e, mais uma vez, a feira provou ser uma ótima oportunidade de fazer novos contatos e fechar negócios. Nossa expectativa para os próximos dias continua bastante otimista”, garante o diretor de vendas de aeronaves da Líder Aviação, Philipe Figueiredo.
Atualmente, o Brasil tem a segunda maior frota mundial de aviação agrícola, com cerca de 1,8 mil aeronaves, segundo dados do Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), da Anac. Dentro do País, a maior frota está no Mato Grosso, com 413 aviões, seguido do Rio Grande do Sul, com 397, e São Paulo com 252 aeronaves
Agrolink com informações de assessoria
Boi de corte derruba fronteiras
Boi de corte derruba fronteiras
30/04/14 - 12:59
As exportações de carne bovina do Paraná devem fechar o ano acima das 38 mil toneladas, marca não alcançada desde 2005, quando o estado sofreu uma série de restrições comerciais após a confirmação de focos da febre aftosa. Sem seu principal cliente na época, a Rússia, o estado viu suas vendas externas de carne vermelha despencarem, batendo na casa das 10 mil toneladas em 2007, de acordo o Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Paraná (Sindicarnes). E, agora, são justamente negócios firmados com importadores russos que estão devolvendo aos exportadores paranaenses espaço no mercado internacional.
Dois frigoríficos sustentam as novas estimativas. O Astra, de Cruzeiro d’Oeste (Noroeste), e o VPR, de Colorado (Norte), que foram habilitados em fevereiro a vender para o país euro-asiático. Juntas, as plantas vão embarcar 17 mil toneladas de carne bovina para o país em 2014. Se o Astra atingir 10 mil e VPR 7 mil toneladas neste ano, como espera o setor, os russos voltarão ao topo do ranking de importadores de carne bovina. O saldo de 38 mil toneladas representa avanço de 70% sobre as 22 mil toneladas embarcadas em 2013.
“Nossa expectativa é que essa marca seja alcançada neste ano”, afirma o presidente do Sindicarnes, Péricles Salazar. Ele pondera que isso vai depender do desempenho dos dois frigoríficos que estão ampliando as exportações.
A importância da Rússia, que liderava a lista de maiores importadores por anos, para a carne bovina paranaense, é comprovada pelos números da última década. Em 2005, os russos compraram 16 mil toneladas do Paraná, 44% do total dos negócios internacionais no ano. Nos últimos dois anos, o envio para o parceiro registrou apenas 26 (2012) e 27 (2013) toneladas.
“Em março exportamos 800 toneladas para a Rússia. Em abril já deveremos alcançar mil toneladas, meta estipulada inicialmente”, comemora Carlos Cati, executivo do Astra. “Mil toneladas exportadas por mês significam faturamento de R$ 10 milhões”, complementa Paulo Augusto Ferreira, analista de Exportações do VPR, que vendeu 250 toneladas em março e deve alcançar 1 mil/mês no segundo semestre.
Remanejamento
De olho no gigante russo, as duas empresas readequaram as indústrias. O frigorífico VPR investiu R$ 5 milhões em adaptações e está redirecionando parte da produção do mercado nacional para os pedidos russos.
Exportava cerca de 10% da produção total de carne bovina, principalmente para Hong Kong e países da África, e agora a meta é enviar 40% para o exterior. “Estamos passando por um processo de adaptação, que vai desde a etiquetação até o abate específico”, explica Ferreira.
Os investimentos do Astra foram de R$ 35 milhões em quatro anos, nas instalações que ocupam área de 12 mil metros quadrados. “Praticamente construímos um frigorífico novo. Mas é um mercado muito promissor. Tudo o que produzirmos já tem para quem vender e, ainda assim, sobra demanda”, afirma Cati.
Ministro minimiza risco de embargos por suspeita de vaca louca
Igor Castanho, enviado especial
O ministro da Agricultura, Neri Geller, minimizou o risco de a carne brasileira sofrer embargos relacionados à suspeita de doença da vaca louca deflagrada em Mato Grosso. Ele se mostrou confiante em relação à estabilidade das exportações na abertura da Agrishow, em Ribeirão Preto (SP).
“Estou pessoalmente lidando com isso [suspeita de doença da vaca louca], de forma inteligente, sem muito alarde, mas com muita transparência”, disse à imprensa. “Estamos praticamente convencidos que é um caso atípico.”
Sobre os exames que estão sendo feitos na Inglaterra, afirmou que os resultados são esperados para esta semana. “Até quinta-feira sai a resposta dos exames (…) Será convocada uma coletiva para falar os resultados assim que eles saírem.” Ele considera que a suspeita foi detectada “no momento certo”. “Estamos fazendo todas as medidas para evitar algum fechamento de mercado.”
Risco sanitário
Apesar do otimismo em relação a 2014, as questões sanitárias preocupam o Paraná. Na semana passada, a suspeita de um caso da doença da vaca louca em Mato Grosso tocou sinal de alerta no mercado paranaense. O temor é que haja restrições para todo o país.
O caso vem sendo tratado como ocorrência atípica, mas, no fim de semana, foram sacrificados 49 animais entre 11 e 13 anos numa fazenda de Porto Esperidião (Sudoeste do estado). A carne do animal que morreu com suspeita da doença não teria entrado na cadeia de consumo, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “Neste mercado as coisas podem mudar rapidamente”, ressalta o presidente do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados do Paraná (Sindicarnes) e presidente da Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), Péricles Salazar.
Setor busca novos mercados para evitar dependência de Moscou
Apesar da comemoração em relação a retomada dos negócios com à Rússia, o setor produtivo paranaense mira em novos compradores. A explicação está na necessidade de aumentar o faturamento das indústrias e, principalmente, garantir destino para a carne bovina na eventualidade de novos embargos.
No momento, o foco é o Irã, com negociações a serem fechadas em 60 dias. “Acredito que até a metade do ano tenhamos novidades”, afirma Paulo Augusto Ferreira, executivo do frigorífico VPR. Entre 2009 e 2012, o Irã foi o segundo maior importador de carne vermelha do estado, atrás de Hong Kong. “As exportações [do Paraná] para o Irã representariam um montante de 800 toneladas/mês”, aponta Carlos Cati, executivo do Astra. De 2012 para 2013, o estado conseguiu abrir 17 novos mercados, mas sete interromperam suas compras, incluindo o Irã. Entre os novos compradores, estão Argélia, Emirados Árabes, Honduras, Ucrânia e Uruguai.
70% de expansão na exportação de carne bovina estão previstos para este ano no Paraná, na comparação com as 22 mil toneladas embarcadas em 2012. O salto deve-se à habilitação de dois frigoríficos, o Astra e o VPR, pela Rússia. Cada empresa quer atingir a marca de 1 mil toneladas ao mês. O mercado russo deve voltar a ser o principal cliente do estado.
Gazeta do Povo (AgroGP)
Autor: Carlos Guimarães Filho e Julio Filho, especial para a Gazeta do Povo
Moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul atinge 12,57 milhões de toneladas
Moagem de cana-de-açúcar no Centro-Sul atinge 12,57 milhões de toneladas
30/04/14 - 13:02
O volume processado de cana-de-açúcar pelas unidades produtoras da região Centro-Sul do País totalizou 12,57 milhões de toneladas na primeira metade de abril de 2014, alta de 62,52% em relação ao valor observado na mesma quinzena do ano anterior (7,73 milhões de toneladas).
No acumulado desde o início da safra 2014/2015 até 16 de abril, a moagem somou 16,41 milhões de toneladas – 71,45% superior ao apurado no mesmo período de 2013 (9,57 milhões de toneladas).
No final da primeira quinzena de abril deste ano 153 unidades produtoras encontravam-se em operação na região, ante 155 registradas em igual período do ano passado.
De acordo com o diretor Técnico da UNICA, Antonio de Padua Rodrigues, “esse número de usinas ligeiramente inferior ao observado em 2013 foi compensado pelo clima mais seco verificado nesse ano e, portanto, não impactou o volume de cana processada no período”. A expectativa é de que até o final de abril cerca de 90% das unidades produtoras estejam em operação na região Centro-Sul, acrescentou o executivo.
Qualidade da matéria-prima
A concentração de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) por tonelada de matéria-prima processada atingiu 103,52 kg na primeira quinzena de abril de 2014.
Esse baixo valor do “ATR produto” verificado na primeira quinzena de abril deve ser analisado com cautela, pois é inferior ao real índice verificado nas usinas. O cálculo utilizado para obter o “ATR produto” se dá a partir do volume de cana-de-açúcar processada e das produções de etanol e de açúcar, tomando certas premissas relativas às perdas industriais e às eficiências de fermentação e de destilação. Diante desta metodologia de cálculo e considerando que muitas unidades iniciaram esta safra no decorrer desta primeira metade de abril, houve um descompasso entre a quantidade de cana registrada e o respectivo montante de produtos fabricados. Especificamente, o volume de cana-de-açúcar que estava em processamento não obteve sua respectiva contrapartida em produtos (etanol e açúcar), reduzindo a qualidade da matéria-prima obtida por meio dessa sistemática.
Quando o cálculo é restrito apenas às unidades produtoras que já estavam em operação no final de março, o ATR produto obtido para a primeira quinzena de abril deste ano alcançou 115,68 kg por tonelada de cana-de-açúcar.
Segundo o executivo da UNICA, “os dados levantados em laboratório pelas usinas também revelam que a qualidade da matéria-prima colhida neste início de safra é superior àquela verificada no mesmo período da safra passada”.
Produção de açúcar e etanol
Do total de cana-de-açúcar processada até o final da primeira quinzena de abril, 33,28% foi destinada à produção de açúcar, contra 66,72% para a fabricação de etanol.
De acordo com o diretor da UNICA, “o mix de produção para açúcar observado até o final da primeira metade de abril desse ano foi levemente maior do que aquele registrado no mesmo período de 2013”. Esse maior percentual de matéria-prima direcionado ao açúcar é explicado pelo clima mais chuvoso no início da safra 2013/2014, o que dificultou a fabricação do produto, e pela necessidade de atendimento dos compromissos já contratados para entrega de açúcar no início da atual safra, explicou Rodrigues.
Com isso, a produção de açúcar acumulada desde o início da safra 2014/2015 até 16 de abril totalizou 538,84 mil toneladas. Já o volume produzido de etanol nesse período alcançou 667,05 milhões de litros, sendo 453,87 milhões de litros de etanol hidratado e 213,18 milhões de litros de etanol anidro.
Na primeira quinzena do mês, a produção de açúcar alcançou 405,24 mil toneladas e a de etanol 515,12 milhões de litros, dos quais 348,42 milhões de litros de etanol hidratado e 166,70 milhões de litros de etanol anidro.
Vendas de etanol pelas unidades produtoras
As vendas de etanol pelas unidades produtoras da região Centro-Sul nos primeiros quinze dias de abril somaram 851,88 milhões de litros, aumento de 12,00% comparativamente ao mesmo período do ano anterior (760,63 milhões de litros).
Este crescimento decorre essencialmente da expansão do volume comercializado no mercado doméstico, que somou 786,03 milhões de litros ante 740,82 milhões de litros registrados na primeira quinzena de abril de 2013 – crescimento de 6,10%. As exportações alcançaram 65,85 milhões de litros no período.
No mercado interno, as vendas de etanol anidro atingiram 306,97 milhões de litros na primeira metade de abril, alta de 12,99% sobre o valor computado no último ano, quando a mistura de etanol anidro na gasolina era de 20%. O montante comercializado de etanol hidratado, por sua vez, totalizou 479,06 milhões de litros, alta de 2,12% em relação ao volume observado em 2013 (469,13 milhões de litros) e crescimento de 3,15% em relação aos dados apurados na última quinzena de março deste ano (464,44 milhões de litros).
O diretor da UNICA explica que “parte do crescimento nas vendas de etanol hidratado para o mercado doméstico na primeira quinzena de abril se deve a antecipação da retirada do produto pelas distribuidoras para o atendimento do feriado prolongado no início da segunda quinzena do mês”. As vendas de etanol anidro para o mercado interno, por outro lado, não reagiram mais na primeira metade de abril porque havia estoque elevado do aditivo nas distribuidoras para o atendimento da exigência instituída pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ao final da entressafra, conclui o executivo.
UNICA - União da Indústria de Cana-de-açúcar
Banana do Equador preocupa Paraná
Banana do Equador preocupa Paraná
30/04/14 - 12:35
A abertura do mercado brasileiro à banana produzida no Equador é criticada pelo setor produtivo paranaense, que teme maior desvalorização do produto e infestação de pragas. A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) tenta articular junto ao governo federal uma restrição às aquisições do país. O estado responde por 3% da produção nacional, estimada em mais de 7 milhões de toneladas.
A Instrução Normativa 3, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), fixa requisitos fitossanitários para a aquisição da banana equatoriana. A norma prevê que as frutas enviadas ao Brasil devem possuir certificado de que não possuem doenças, sob risco de suspensão automática das importações.
A Faep argumenta que o cultivo da fruta no Equador exige aplicação cinco vezes maior de agrotóxicos, incluindo princípios ativos que possuem restrição de uso no Brasil. “Há preocupação com problemas fitossanitários, principalmente com a introdução de viroses exóticas, que não estão presentes na produção nacional, e também com o excesso de oferta. O Brasil é autossuficiente, produz banana o ano todo e com distribuição de Norte a Sul do país”, ressalta Elisangeles Souza, técnica da Faep.
A caixa de 22 quilos fechou o mês de março no pior patamar de preços em 12 meses (R$ 6,02), conforme a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab).
Gazeta do Povo (AgroGP)
Autor: Igor Castanho
Balança comercial cresce em Mato Grosso
Balança comercial cresce em Mato Grosso
30/04/14 - 13:03
A balança comercial do agronegócio mato-grossense encerrou o primeiro trimestre deste ano com superávit (exportações maiores que importações) de mais de US$ 2,41 bilhões. O saldo atual é o resultado das vendas externas em US$ 3,33 bilhões e das importações de US$ 917 milhões e se mostra 8% acima do realizado na comparação no mesmo período do ano passado. Conforme dados divulgados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a diferença entre as exportações e importações passou de US$ 2,21 bilhões para US$ 2,41 bilhões.
Mesmo com um desempenho positivo em março, quando Mato Grosso assumiu a liderança do ranking nacional dos maiores exportadores de produtos do agronegócio – a frente de São Paulo – o fechamento do trimestre mostrou leve recuo ante o mesmo intervalo do ano passado. Nestes três primeiros meses de 2014, as exportações do agro somaram receita de US$ 3,33 bilhões, ante US$ 3,36 bilhões, queda anual de 1%. São Paulo, maior exportador do agro no país, faturou US$ 4,28 bilhões ante US$ 4,83 bilhões, redução de 11,3%.
Em março, o faturamento mensal da pauta agropecuária de Mato Grosso totalizou negócios de US$ 1,56 bilhão, 16,9% maior que em igual momento de 2013, US$ 1,33 bilhão. Neste mês, o Estado respondeu por quase 20% de tudo que foi movimentado na pauta agro do Brasil. São Paulo apresentou recuo de 17,2%.
Neste trimestre, a complexa soja seguiu novamente como o principal produto exportado, o carro-chefe das exportações locais. Dos mais US$ 3,33 bilhões faturados, US$ 2,21 bilhões vieram deste segmento, 66,37%, sendo que US$ 1,80 bilhão em vendas apenas de soja em grão. Na comparação com o desempenho consolidado no acumulado de janeiro a março do ano passado, a receita do complexa soja aumentou 46,65% e da soja em grão, 71,23%.
Entre as exportações totais do Estado, a receita atingiu, no primeiro trimestre, US$ 3,37 bilhões, recuo de 2,62% em relação ao realizado em igual período do ano passado, quando as vendas da pauta estadual atingiram US$ 3,46 bilhões.
BRASIL - Apesar do superávit acumulado em US$ 6,55 bilhões, houve queda de 1,7% das exportações agropecuárias nos três primeiros meses do ano. As importações também tiveram leve recuo, de 0,5%. Em março, no entanto, os resultados foram melhores do que no primeiro trimestre, com crescimento de 3,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado, e queda mais expressiva das importações, de 7%.
O carro-chefe das exportações do agronegócio brasileiro novamente foi o complexo soja (óleo, farelo e grão), com vendas externas de US$ 3,62 bilhões, valor 52,6% maior que o registrado em março de 2013. O segundo setor em geração de receita foi o de carnes, com vendas externas equivalentes a US$ 1,25 bilhão, valor 8,6% superior ao de março do ano passado.
Diário de Cuiabá
Autor: Marianna Peres
30/04/2014 - 12:05
30/04/2014 - 12:05
Plano Nacional de Agroecologia é apresentado em Pernambuco
MDA
Políticas Públicas voltadas para a agroecologia ganharam destaque durante o Encontro Estadual da Articulação Semiárido Brasileiro de Pernambuco (ASA/PE), nesta terça-feira (29), no município de Glória do Goitá. O coordenador de Formação do Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural da Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário (SAF/MDA), Cássio Trovatto, participou da mesa de debate sobre o tema e apresentou o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) – Brasil Agroecológico.
“A convivência com o semiárido, desenvolvida pelos agricultores e agricultoras, tem uma ligação com o desenvolvimento agroecológico regional. Articular e fomentar ações do Planapo contribui para o desenvolvimento local, possibilitando à população a melhoria de qualidade de vida, por meio da oferta e consumo de alimentos saudáveis e do uso sustentável dos recursos naturais”, destacou Trovatto.
O evento vai até quarta-feira (30), com painéis e debates com o objetivo de preparar para o III Encontro Nacional de Agroecologia (ENA) que será realizado nos dias 16 a 19 de maio, em Juazeiro (BA). Com o mote: Cuidar da Terra, Alimentar a Saúde, Cultivar o Futuro, o evento na Bahia espera reunir diversos segmentos da sociedade para participarem de seminários, debates e atividades culturais
30/04/2014 - 11:38
30/04/2014 - 11:38
Dona da Friboi confirma abate de bovino por suspeita de 'vaca louca'
G1
A produtora global de carnes JBS, dona da marca Friboi, confirmou nesta terça-feira (29), em comunicado protocolado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que o animal sacrificado com suspeita de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB ou BSE, na sigla em inglês), doença conhecida como 'Mal da Vaca Louca', foi identificado em uma unidade da companhia em Mato Grosso. O caso foi reportado pelo Ministério da Agricultura na semana passada.
"O rígido controle sanitário desempenhado pela JBS em conjunto com os fiscais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) foi determinante para identificar com rapidez e eficiência o suposto caso atípico da BSE" afirmou a JBS.
"A rígida fiscalização sanitária e a capacidade técnica da equipe impediram que o produto chegasse ao consumidor final, garantindo um total controle sanitário e alimentar", acrescentou a empresa.
Um fiscal agropecuário encontrou um bovino caído durante fase de inspeção pré-abate. O animal não conseguia ficar de pé, um dos sintomas da doença. Diante disso, o fiscal enviou o bovino para um abate de emergência e foram colhidas amostras do cérebro do animal para análises, destaca o Valor Online.
Investigação
Segundo o Ministério da Agricultura, o animal tinha 12 anos de idade e não apresentava sintomas de "distúrbios neurológicos". O bovino analisado foi enviado para abate no dia 19 de março. O caso aconteceu no município de Porto Esperidião, fronteira com a Bolívia, segundo reportagem do Globo Rural.
"As investigações de campo indicam tratar-se de uma única suspeita de caso atípico de EEB, já que o animal foi criado exclusivamente em sistema extensivo (a pasto e sal mineral) e foi abatido em idade avançada, com cerca de12 anos de idade. Essas são as principais características de um caso atípico de EEB, pois ocorre de forma esporádica e espontânea, não relacionada à ingestão de alimentos contaminados", informou o governo, acrescentando que, por precaução, "todos os animais contemporâneos ao caso provável foram identificados individualmente e interditados".
Após os testes iniciais feitos em um laboratório no Brasil, constatou-se a presença do príon no cérebro da vaca. O príon é o agente causador do mal da 'vaca louca'.
A confirmação oficial de que foi mesmo um caso atípico da doença, porém, só deve ocorrer após os resultados dos exames realizados no laboratório de referência internacional da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Weybridge, na Inglaterra.
Procurado pelo G1 nesta terça-feira, o ministério informou que só voltará a comentar o caso após receber os resultados do exames.
O ministério afirma que o sistema de defesa sanitária animal brasileiro relacionado à EEB já está consolidado há décadas e que o Brasil está classificado como país com risco insignificante para a doença perante a OIE.
JBS não acredita em impacto nas exportações
No comunicado divulgado nesta terça-feira ao mercado, a JBS avalia que o caso de
Mato Grosso não deve representar "qualquer impacto" nas exportações brasileiras ou no
consumo de carne no mercado interno.
"Sempre investimos no controle sanitário de nossas unidades e essa prática continuará sendo
adotada por considerarmos esse um pilar fundamental da confiança que levamos até os
consumidores”, disse Miguel Gularte, presidente da JBS Mercosul.
30/04/2014 - 12:29
30/04/2014 - 12:29
Monsanto divulga relatório de investimentos sociais que beneficiaram mais de 190 mil pessoas no Brasil em 2013
Assessoria
A Monsanto do Brasil acaba de publicar seu Relatório de Ações de Investimento Social 2013, incluindo detalhes sobre as 33 iniciativas apoiadas pela empresa ao longo de 2013. No total, foram investidos mais de R$ 5 milhões, gerando benefícios para cerca de 190 mil pessoas e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida em 28 municípios de 10 estados onde a empresa atua.
O investimento social da Monsanto em Sorriso (MT) contou com duas ações principais. A cidade recebeu o projeto Praça Ativa Monsanto, um circuito de eventos culturais com foco em atividades educacionais. O projeto tem como objetivos conectar o público a atividades sustentáveis, contribuir para ampliar a economia criativa, incentivar o empreendedorismo social e proporcionar experiências únicas e marcantes para todos os envolvidos. Cerca de 5,5 mil pessoas participaram das atividades do projeto em Sorriso.
Outra iniciativa importante da companhia na cidade é o apoio à organização Associação Vida, por meio de uma doação oferecida pela Fundação Monsanto. O objetivo inicial da organização é a assistência a crianças e adolescentes, prevenindo e melhorando a qualidade de vida, proporcionando educação, ensino e assistência à família. Iniciada em 2013, a parceria com a Associação Vida tem previsão de duração de cinco anos.
"A Monsanto do Brasil prioriza o investimento social nas comunidades onde atua, de modo a contribuir para a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar do maior número possível de pessoas", explica Isabela De Marchi, coordenadora de Responsabilidade Social Corporativa e Sustentabilidade da Monsanto do Brasil.
Em recursos incentivados para a cultura e o esporte, foram investidos R$ 2,5 milhões em oito iniciativas. Em doações para fundos para infância, adolescência e idosos, foram destinados cerca de R$ 1 milhão a entidades de comprovado papel social, em sete municípios de atuação da Monsanto. A Fundação Monsanto doou o equivalente a R$ 1,6 milhão para iniciativas de quatro instituições ligadas à educação.
Juntas, as duas maiores unidades fabris da companhia, localizadas em Camaçari (BA) e em São José dos Campos (SP), investiram mais de R$ 350 mil nas diversas ações realizadas em 2013, dirigidas principalmente às comunidades do entorno das fábricas.
A publicação também destaca algumas das principais ações de voluntariado realizadas pelos funcionários que atuam nas quase 40 unidades da Monsanto distribuídas pelo Brasil. Ao todo, foram realizadas 75 ações de voluntariado nas unidades da Monsanto do Brasil, contando com 1.270 participações de funcionários, contabilizando 5.628 horas de voluntariado e beneficiando mais de 10 mil pessoas.
É a primeira vez que a Monsanto do Brasil apresenta esse conteúdo de forma consolidada para seus parceiros, clientes, funcionários e todos os interessados no tema.
Para conhecer o Relatório de Ações de Investimento Social 2013 da Monsanto do Brasil clique aqui ou acesse www.monsanto.com.br/sustentabilidade/monsanto-relatorio-de-acoes-2013-investimento-social.pdf
Sobre a Monsanto
Presente há 50 anos no Brasil, a Monsanto é uma empresa dedicada à agricultura e referência em inovação tecnológica. Pioneira no desenvolvimento de herbicidas, sementes convencionais e geneticamente modificadas, a Monsanto busca soluções sustentáveis que proporcionem aos agricultores produzir mais, conservar mais e melhorar vidas. Para isso, investe anualmente mais de US$ 1 bilhão em pesquisa e novos produtos, além de compartilhar seu conhecimento com produtores para ampliar o seu acesso a modernas tecnologias agrícolas. Desde que chegou ao país, em 1963, a Monsanto cresceu em estrutura e no desenvolvimento de soluções para o campo, o que faz da unidade brasileira a segunda maior e mais importante da companhia em todo o mundo. Cerca de 2.500 funcionários trabalham nas fábricas e escritórios distribuídos pelo Brasil.
No Brasil, a Monsanto produz e comercializa a linha de herbicidas Roundup, sementes de soja convencional (Monsoy) e geneticamente modificada (tecnologias Roundup Ready® e INTACTA RR2 PRO™), sementes convencionais e geneticamente modificadas de milho (Agroeste, Sementes Agroceres e Dekalb), sementes de sorgo, algodão (Deltapine) e, ainda, sementes de hortaliças (Seminis). Em novembro de 2008, passou a atuar no mercado de cana-de-açúcar com a marca Canavialis.
30/04/2014 - 12:35
30/04/2014 - 12:35
Cuiabá, Sinop e Rondonópolis estão entre as 100 melhores cidades para investir
Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Edson Rodrigues/Secopa
Cuiabá, Sinop e Rondonópolis figuram entre as 100 melhores cidades brasileiras para se investir em negócios. A pesquisa é apresentada pela Revista Exame, edição de abril de 2014, levando em conta 27 indicadores divididos em sete subcategorias como economia, sociodemografia, educação, saúde, entre outros.
O levantamento foi feito em cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes e refere-se a investimentos em negócios.
Cada indicador possuía um peso e estavam subdivididos em sete categorias como sociodemografia, economia, saúde, educação, finanças, transporte e telecomunicações. O total de pontos possíveis era de 34 pontos.
Conforme a pesquisa apresentada pela Revista Exame em abril, Cuiabá é a 63ª melhor cidade do Brasil para se investir em negócios. A Capital mato-grossense recebeu 11,84 pontos.
Já Sinop ficou em 83º com nota 11,50 pontos e Rondonópolis em 93º com 11,33 pontos.
A pesquisa aponta que Vitória (ES) é a melhor cidade para se investir em algum tipo de negócio. A cidade tirou 17,36 pontos. A segunda melhor cidade é Parauapebas (PA) com 16 pontos. Vale lembrar que Parauapebas é líder em exportações do agronegócio, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), com US$ 2,2 bilhões embarcados no primeiro trimestre de 2014.
Conforme o MDIC, Vitória (ES) embarcou US$ 1,01 bilhão em commodities e ficou em 5º lugar no ranking nacional dos maiores municípios exportadores. Já Rondonópolis figurou em 48º com US$ 229,4 milhões exportados, Cuiabá em 56º com US$ 205,9 milhões e Sinop em 104º lugar com US$ 102,9 milhões em produtos embarcados.
A edição da Revista Exame com a pesquisa saiu nas bancas nesta quarta-feira, 30 de abril.
30/04/2014 - 13:03
30/04/2014 - 13:03
Enchentes no país tiraram 1,4 milhão de pessoas de casa de 2008 a 2012
G1
As enchentes atingiram 1.543 municípios do país entre 2008 e 2012, deixando 1.406.713 pessoas desalojadas ou desabrigadas, segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), divulgada nesta quarta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A coleta foi feita em mais de 5 mil cidades, entre março e novembro de 2013, e aponta 8.942 ocorrências graduais no período.
O estado de Santa Catarina apresentou 260.147 pessoas atingidas por enchentes ou inundações graduais ou bruscas nos cinco anos analisados, número acima da soma de toda a Região Norte (253.947), de acordo com o levantamento.
Ao todo, inundações bruscas no país tiraram 777.546 pessoas de suas casas. Mais uma vez, Santa Catarina teve destaque, com 131.198 atingidos, ou 61,2% do total da Região Sul.
Já o estado de São Paulo apresentou 107.775 desabrigados ou desalojados, enquanto o Rio de Janeiro teve 91.046, correspondendo a 34,8% e 29,4% da Região Sudeste, respectivamente.
2011 mais desastroso
Ainda de acordo com a pesquisa do IBGE, das mais de 8 mil enchentes ou inundações graduais registradas no Brasil, o ano com o maior número de edificações afetadas foi o de 2009.
No entanto, para os 13.244 casos de enxurradas ou inundações bruscas no país, o ano de 2011 foi o mais desastroso em relação a casas e edifícios danificados.
Escorregamentos e deslizamentos
As regiões Sudeste e Nordeste registraram, juntas, 27.940 (90,5%) das 30.858 ocorrências de escorregamentos ou deslizamentos no Brasil. Pernambuco, na Região Nordeste, apresentou 4.981 registros, e o estado do Rio de Janeiro, 4.969. Municípios nas faixas de 10.001 a 20 mil habitantes e de 20.001 a 50 mil foram os mais prejudicados.
Em todo o país, o número de pessoas que ficaram desabrigadas ou desalojadas em virtude de escorregamentos ou deslizamentos foi superior a 300 mil. Em Santa Catarina, foram 165.157, e no Rio de Janeiro, 50.336.
Pesquisa
Esta é a primeira vez que a pesquisa do IBGE inseriu questões específicas sobre gestão de riscos e desastres. De acordo com a Munic, quase metade dos municípios não fazem isso.
Em 2013, 51,9% das cidades brasileiras tinham pelo menos um dos 12 instrumentos de planejamento urbano pesquisados. Isso significa que 2.676 municípios (48% do país) não faziam nenhuma ação de gestão de risco e desastres.
O estudo mostrou, ainda, que 33% das cidades tinham pelo menos um dos sete instrumentos de planejamento pesquisados. Destes, 33% apresentavam pelo menos um instrumento de gerenciamento de desastres decorrentes de enchentes e enxurradas, e 21,1% tinham pelo menos um instrumentos relacionado a escorregamentos ou deslizamentos.
30/04/2014 - 13:33
30/04/2014 - 13:33
Governo Central tem superávit primário de R$ 3,2 bilhões em março
Agência Brasil
O governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registrou um superávit primário de R$ 3,2 bilhões no mês de março, segundo números divulgados hoje (30) pelo Tesouro. Apesar de o resultado ser maior do que o registrado no mesmo mês de 2013, quando o superávit foi R$ 291,4 milhões, está abaixo do alcançado em março de 2012 (R$ 7,64 bilhões) e de 2011 (8,972 bilhões).
O resultado obtido em março se deve ao superávit de R$ 7,73 bilhões do Tesouro, ao déficit de R$ 4,5 bilhões da Previdência Social e ao resultado negativo, em R$ 34,1 milhões, do Banco Central.
Em fevereiro de 2014, o superávit primário apresentou déficit de R$ 3,079 bilhões. Foi o segundo pior resultado da história para o mês, perdendo apenas para fevereiro do ano passado, quando o déficit somou R$ 6,618 bilhões.
Em janeiro, o superávit registrado chegou a R$ 12,954 bilhões. Com isso, o primeiro trimestre apresenta superávit de R$ 13 bilhões.
O superávit primário é a economia que o governo faz para pagar os juros da dívida pública. O esforço fiscal permite a redução do endividamento do governo no médio e no longo prazo. Para este ano, a meta do Governo Central é economizar R$ 80,8 bilhões, o equivalente a 1,55% do Produto Interno Bruto (PIB - soma das riquezes produzidas no país). Os estados e municípios deverão fazer superávit primário de R$ 18,2 bilhões – 0,35% do PIB. No total, o superávit primário do setor público deverá fechar o ano em R$ 91,306 bilhões – 1,9% do PIB.
As estatais recolheram R$ 2,998 bilhões ao Tesouro Nacional em março, valor 3,7% maior do que o registrado em fevereiro (R$ 2,892 bilhões), o que favoreceu o superávit do mês. O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) foi responsável pala maior parcela (R$ 1,898 bilhão), seguido da Caixa Econômica Federal (642 milhões). Em março do ano passado, o Tesouro recolheu R$ 767,3 milhões das estatais.
30/04/2014 - 13:49
30/04/2014 - 13:49
Tecnologia ajuda monitoramento agrometeorológico da produção agrícola
Embrapa
Para facilitar o monitoramento agrometeorológico da produção agrícola, a Embrapa Informática Agropecuária (Campinas, SP) e o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura da Universidade Estadual de Campinas (Cepagri/Unicamp) estão desenvolvendo uma nova versão do sistema Agritempo . O programa vai ser apresentado ao público na 21ª Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação – Agrishow, que ocorre em Ribeirão Preto (SP), de 28 de abril a 2 de maio.
A pesquisadora da Embrapa Informática Agropecuária Luciana Alvim Santos Romani, líder do projeto, explica que a equipe está desenvolvendo uma plataforma computacional atualizada, aliada a uma interface baseada no conceito de web 2.0, que permite mais flexibilidade no uso dos recursos tecnológicos. “Além de recursos que vão permitir visualizar melhor o sistema em celulares e tablets, ele será apresentado nos idiomas português, inglês, francês e espanhol, já que também é consultado por usuários internacionais”, conta Luciana.
O objetivo é atender melhor às necessidades dos produtores, que estão cada vez mais conectados. O uso de dispositivos móveis, como tablets e celulares, para gerenciar as atividades agrícolas é crescente no País, incluindo diversos serviços como alertas agrometeorológicos, monitoramento de safras, controle de aplicação de agrotóxicos e diagnóstico de pragas e doenças. Esses serviços ajudam o produtor a tomar uma rápida decisão.
O Agritempo é um sistema de monitoramento agrometeorológico disponível na internet que permite o acesso gratuito às informações meteorológicas e agrometeorológicas de todos os municípios brasileiros. Resultado de parceria entre várias instituições nacionais, é um consórcio que organiza e administra dados de um conjunto de mais de 1.400 estações meteorológicas espalhadas pelo País. Criado em 2003, o sistema está sendo aperfeiçoado para uma versão mais interativa e com funcionalidades que buscam atender aos interesses dos diversos públicos da Embrapa.
Entre os novos recursos tecnológicos destaca-se o uso de ferramentas de WebGis que permitem a geração personalizada de uma série de mapas de previsão e monitoramento, além de gráficos de dados históricos, de acordo com critérios selecionados pelo usuário, como período e região desejada. A tecnologia foi avaliada por representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Meio Ambiente, Casas da Agricultura, universidades, institutos de pesquisa e instituições de assistência técnica e extensão rural.
Expectativa para vendas de algodão dos EUA cai quase 20%
Expectativa para vendas de algodão dos EUA cai quase 20%
30/04/14 - 10:49
A safra de algodão 2013/14 nos Estados Unidos foi mais retraída em relação às outras, após ano de mercado mais parado, principalmente devido à diminuição nas importações chinesas.
Com isso, a oferta total de pluma norte-americana ficou em 3,65 milhões de toneladas, diminuindo 19%, tendo como principal causa a queda de 26% na produção, de 2,8 milhões de toneladas, proveniente da menor área de semeadura apresentada em 2013, que foi de 4,2 milhões de hectares, 15% menor se comparada a 2012, e 29% menor quando comparada a 2011.
Com isso, mesmo com a queda de 4,6% no consumo interno e 18% nas exportações, os estoques finais devem ficar em 544 mil toneladas, queda de 36%. Com oferta mais apertada, houve bom suporte aos preços, aumentando a expectativa dos produtores, que devem elevar a área semeada em 2014.
Agrolink com informações de assessoria
Após duas mortes, governo do RS pressiona União a mediar conflito de terras no Estado
Após duas mortes, governo do RS pressiona União a mediar conflito de terras no Estado
30/04/14 - 10:35
Depois da morte de dois agricultores em Faxinalzinho, no Norte gaúcho, o governo do Rio Grande do Sul vai pressionar o Ministério da Justiça a criar um grupo de mediação do conflito de terras na região. Já em 2011, o governo estadual alertou a União sobre os impasses que envolvem as demarcações de terra no Estado. No ano passado, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, prometeu compor uma equipe formada por representantes da Pasta, da Funai e do Ministério Público para agir nesse tipo de situação.
O titular da Secretaria de Desenvolvimento Rural do RS, Elton Scapini, lamentou a falta de intervenção da União e ratificou que um grupo deve ser criado para amenizar os conflitos no campo. “O governador instituiu ser importante que o governo federal instaure um grupo de negociação e mediação de conflitos, até porque o Ministério de Justiça detém mais experiência é atribuição dele resolver esse tema”, frisou.
Devido à morte dos agricultores, as aulas foram suspensas, o comércio fechado e as atividades no postos de saúde suspensas em Faxinalzinho. Os homicídios ocorreram nesta segunda-feira (28.04). A cidade soma 2,5 mil moradores. O prefeito Pelin ainda recebeu um documento da União que impede a demarcação de terras no Norte gaúcho desde 2012. Em contrapartida, os indígenas exigem, há 11 anos, parte do território na região. A falta de segurança também levou o prefeito a decretar situação de calamidade pública, pois o clima de tensão tomou conta da cidade.
Além da intervenção da Funai, políticos da região também prometem agir para amenizar a tensão na cidade. Os homicídios serão investigados pela Polícia Federal. Os irmãos Anderson e Alcemar de Souza foram sepultados nesta terça-feira (29.04).
Agrolink
Autor: Lucas Rivas
Concursos oferecem salário de até R$ 5,4 mil
Concursos oferecem salário de até R$ 5,4 mil
30/04/14 - 08:45
Após mais de sete meses de indefinições e adiamentos, o governo do Paraná, por meio da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), publicou os editais de dois concursos públicos que prometem reforçar o contingente em órgãos de controle sanitário e de assistência técnica rural do estado. As provas serão realizadas em junho.
Ao todo, serão ofertadas 600 vagas – 200 para a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e 400 para o Instituto Paranaense de Assistência Técnica (Emater). A meta do governo é contratar os servidores a partir de setembro. Mas, para isso, o resultado dos aprovados precisa ser homologado pelo governador Beto Richa até o dia 4 de julho por conta da legislação eleitoral.
Outro desafio será acomodar os novos funcionários sem aumentar os gastos do governo, que estão perto do limite do orçamento. Com o lançamento dos editais, a Emater pretende abrir um Plano de Demissão Voluntária (PDV), que ainda não tem data definida.“Não podíamos abrir o PDV antes [do concurso] porque deixaria muitos programas desassistidos. Por outro lado, não tem como contratar se não reduzir [o quadro atual]. As contratações e os desligamentos serão realizados de forma concomitante”, explica Natalino Avance de Souza, diretor técnico da Emater.
“Com a saída de 1 servidor [do quadro atual] é possível contratar até 4 novos. Queremos chamar todos os aprovados ainda esse ano”, destaca o secretário de Agricultura Norberto Ortigara. A expectativa é de que 300 funcionários deixem a Emater por meio do PDV. “Temos 370 aposentados que gostariam de sair e só precisam de um empurrãozinho.”
Serviço
Do total de vagas ofertadas pelos dois concursos públicos no Paraná, 400 são para nível superior – há oportunidade para nove graduações – que receberão salário de R$ 5.382,20. Os outros 200 selecionados para ocuparem os cargos técnicos terão remuneração de R$ 2.152,88. Os candidatos só podem participar de um dos processos seletivos.
Adapar: prevê contratação de 35 engenheiros agrônomos; 72 médicos veterinários; três técnicos de laboratório e 90 técnicos de manejo e meio ambiente.
Emater: são ofertadas 293 vagas, que podem ser preenchidas por assistente social, economista doméstico, engenheiro agrônomo, engenheiro de alimentos, engenheiro de pesca, engenheiro de segurança do trabalho (com formação em engenharia agronômica), engenheiro florestal, médico veterinário ou zootecnista; e 107 para técnicos extensionistas especializados.
Inscrições: o prazo para inscrições é 15 de maio, mediante pagamento de taxa de R$ 70 para técnicos e R$ 100 para graduados.
Prova: a aplicação das provas está prevista para 15 de junho, em Curitiba, Cascavel e Londrina. Os locais de prova serão divulgados no dia 9 de junho no site www.cops.uel.br
Impacto: a contratação dos 600 funcionários públicos terá um impacto de R$ 2,5 milhões na folha de pagamento do estado, que está com perto do limite em relação ao orçamento. Valor estimado considera o número de vagas e os respectivos salários, sem contar os impostos e benefícios.
Promessa: o lançamento do edital dos dois concursos já foi adiado pelo menos duas vezes pelo governo nos últimos meses. A intenção inicial do governo era contratar 1,2 mil funcionários. Número foi reduzido em função do aperto nas contas do estado.
Gazeta do Povo
Autor: Carlos Guimarães Filho
Holanda tem oportunidades para empresas do agronegócio
Holanda tem oportunidades para empresas do agronegócio
30/04/14 - 08:43
A Holanda está em busca de empresas da área do agronegócio para investir no país. A tecnologia de ponta na área de alimentos e uma grande rede formada por institutos de pesquisa e universidades têm atraído empresas de todo o mundo para a realização de negócios nos últimos anos. O assunto foi apresentado durante o seminário “Inovação, Tributos e Agronegócios na Holanda”, realizado pela Federação das Indústrias do Paraná, por meio do Centro Internacional de Negócios (CIN).
“Buscamos empresas que queiram se beneficiar das tecnologias existentes no país e que também queiram colaborar com o desenvolvimento de novas tecnologias”, afirmou o diretor executivo da Agência de Investimentos Estrangeiros da Holanda (NFIA), Egbert Hartsema. Sustentabilidade, saúde e nutrição e segurança alimentar são focos de atenção das tecnologias criadas no país. “Nossa tecnologia avançada e o valor agregado em nossos produtos fazem do país o segundo maior exportador de agronegócios do mundo. O Brasil ocupa a quinta posição”.
Um dos diferencias para conseguir estar entre os primeiros lugares no ranking de exportação em agronegócio é a rede de universidades e institutos de pesquisa que atuam juntos no desenvolvimento das tecnologias. “Cerca de 80% das universidades holandesas estão entre as mais avançadas do mundo, segundo estudo realizado em Shangai. Quem investir no país poderá ainda se beneficiar de equipamentos e laboratórios instalados por lá e essa é uma vantagem para pequenas e médias empresas”, disse Hartsema.
A Holanda cabe cerca de 205 vezes no Brasil e por ser um país com território limitado, sua economia é voltada para atender mercados externos. Considerado o terceiro país mais inovador do mundo, a Holanda investe há séculos na cultura do conhecimento e de ações inovadoras. “Temos uma história ligada à construção do conhecimento. Fomos explorar o mundo, tivemos que desenvolver tecnologias em navios e sermos muito inovadores desde o princípio. Isso está em nossa cultura. Já foram 20 Prêmios Nobel em áreas como ciência, física e economia”, acrescentou o conselheiro de Ciência, Tecnologia e Inovação do Consulado Geral dos Países Baixos em São Paulo, Theo Groothuizen.
Os benefícios fiscais também chamam a atenção e fazem com que as empresas invistam no país. Segundo o cônsul honorário dos Países Baixos em Curitiba, Robert de Ruijter, a taxa de tributação é de 25% sobre os lucros e nos primeiros 200 mil euros, a taxa é estabelecida em 20%. A “Innovation Box” é outro incentivo fiscal no país. Para fomentar a inovação, empresas que desenvolvem novas tecnologias pagam 5% de imposto sobre os lucros e não os 25%.
Os acordos bilaterais também são vantagens para os investidores. “Como o país é voltado para o comércio exterior, a Holanda possui muitos acordos que isentam as empresas de tributações”, relatou.
O seminário contou com o apoio do Consulado da Holanda em Curitiba e da Agência de Investimentos Estrangeiros da Holanda (NFIA).
Export News
Programa Ecoforte tem inscrições prorrogadas
Programa Ecoforte tem inscrições prorrogadas
30/04/14 - 08:15
As inscrições para o Programa Ecoforte foram prorrogadas e agora vão até o dia 13 de junho. O Programa é voltado para associações e cooperativas participantes de redes de organizações que possuam projetos relacionados à intensificação de práticas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade e de sistemas produtivos orgânicos e de base agroecológica.
No total, serão selecionados 30 projetos que devem ter por finalidade a promoção de benefícios a agricultores familiares, assentados da reforma agrária, povos e comunidades tradicionais e indígenas, bem como as organizações econômicas das quais fazem parte, como empreendimentos rurais, cooperativas e associações, entre outras entidades sem fins lucrativos.
Cada instituição só poderá inscrever uma proposta de projeto, com valor máximo de R$ 1,25 milhão e prazo de até 24 meses para execução. O Ecoforte integra o Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Brasil Agroecológico) e disponibilizará R$ 25 milhões para os projetos. O Programa prevê investimentos totais da ordem de R$ 175 milhões até 2015.
Os recursos a serem investidos são oriundos da Fundação Banco do Brasil, do Fundo Amazônia e do Fundo Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Serão selecionados prioritariamente três projetos por região – Norte, Nordeste, Sudeste, Sul, Centro-Oeste – totalizando neste primeiro momento, 15 projetos, sendo o restante do recurso do edital disponibilizado para as demais redes concorrentes nacionalmente. O edital está disponível no site www.fbb.org.br.
Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Primeira etapa de vacinação contra aftosa começa dia 1º no RS
Primeira etapa de vacinação contra aftosa começa dia 1º no RS
30/04/14 - 10:25
O Rio Grande do Sul é o único estado a doar vacinas contra a febre aftosa a pecuaristas familiares com até cem animais e enquadrados nos critérios do Pronaf (Programa Nacional da Agricultura Familiar) e Pecfam (Programa Estadual de Desenvolvimento de Pecuária de Corte Familiar). Na primeira etapa da campanha, que acontece de 1º a 30 de maio e vai até 30, serão distribuídas cinco milhões de doses num investimento de R$ 8,5 milhões do Estado.
A abertura oficial, que acontece na próxima quinta-feira (1º), no município de Soledade/RS, conta com a participação do governador do Estado, Tarso Genro, e do secretário da Agricultura, Claudio Fioreze. O evento será realizado às 11h30min, na propriedade de Regis Moraes da Rocha, na localidade de Linha Sede, localizada a 800 metros do Parque de Eventos Rui Ortiz, onde estará acontecendo a Exposição Feira de Soledade (Exposol).
Obrigatória, a imunização deve ser feita em todo rebanho bovino e bubalino estimado em 14 milhões de cabeças. A Regional de Rio Pardo, por exemplo, recebeu 306 mil doses, já distribuídas às Inspetorias de Defesa Agropecuária (IDA).
Casas agropecuárias capacitadas
Treinadas pela Secretaria da Agricultura em março e abril, 400 casas agropecuárias credenciadas pelo Estado já estão capacitadas para armazenar e comercializar as vacinas. A intenção é fazer com que as doses cheguem ao produtor de forma adequada. A recomendação é de que sejam mantidas 2º e 8º Celsius. No treinamento, os estabelecimentos também aprenderam legislação sobre o tema.
Inquéritos de eficiência vacinal e circulação viral em 2014
Conforme determina a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), a cada dois anos é necessário realizar inquérito soroepidemiológico de eficiência vacinal. No Rio Grande do Sul, acontecerá este ano. As amostras serão coletadas em localidades e propriedades sorteadas entre todas as cadastradas na Seapa.
Com isso, pretende-se comprovar eficiência da imunização do rebanho, que, na etapa de novembro do ano passado, chegou a 97,9% do total. Ainda em 2014 a Seapa fará estudo de circulação viral. A meta é comprovar que o vírus da febre aftosa não está circulando nos rebanhos. Ambos os testes serão realizados em propriedades diferentes.
Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul
Leilão de gado de corte promete movimentar 10ª edição da Bahia Farm Show
Leilão de gado de corte promete movimentar 10ª edição da Bahia Farm Show
30/04/14 - 10:13
Organizado pela Associação dos Criadores de Gado do Oeste Baiano – Acrioeste – o Leilão de Gado de Corte promete movimentar o penúltimo dia da maior feira de tecnologia agrícola e negócios do Norte-Nordeste do Brasil, a Bahia Farm Show 2014. Confirmado para 30 de maio ao meio dia, o leilão reunirá 400 bovinos da raça Nelore. São bezerros (machos e fêmeas) de criadores de cidades como Angical, Barreiras, Luis Eduardo Magalhães, Cotegipe, Muquém do São Francisco e Riachão das Neves, todas, no Oeste do Estado.
Para o presidente da Acrioeste, Cézar Busato, o alto nível dos animais e a confirmação de pecuaristas de renome nacional, consolidam, pelo segundo ano, o leilão da Acrioeste como referência em eventos regionais, no setor. “Acreditamos que a Bahia Farm Show seja um evento estratégico para a divulgação da pecuária de excelência praticada na região Oeste da Bahia. Nossa expectativa é muito positiva e contaremos com a Terço Leilões como leiloeiro oficial”, diz.
De acordo com Cézar Busato, a expectativa é que os lotes oferecidos resultem em um faturamento de R$ 300 mil. Organizado para um público de 250 convidados o evento tem ainda um forte apelo social, pela parceria com a Apae de Luís Eduardo Magalhães. Parte da renda será revertida em ações, programas e projetos destinados aos alunos da instituição.
SERVIÇO:
Bahia Farm Show 2014
Data: 27 a 31 de maio de 2014
Local: Complexo Bahia Farm Show: BA 020/242, km 535 - Luis Eduardo Magalhães – Bahia
www.bahiafarmshow.com.br
Agrolink com informações de assessoria
Estoques de algodão na China podem passar de 12,5 milhões de toneladas
Estoques de algodão na China podem passar de 12,5 milhões de toneladas
30/04/14 - 09:52
Nos últimos anos a China elevou consideravelmente seu volume de compras, visando a suas necessidades de matéria-prima e valorização ao preço pago no algodão produzido internamente.
Com isso, toda a pluma sem espaço no mercado produtivo foi estocada, elevando os estoques chineses para 11 milhões de t em 2013, com expectativa de 12,6 milhões de t em 2014, 60% dos estoques mundiais. Porém, tal situação chinesa coloca uma máscara no que realmente acontece no mundo.
Conforme o boletim de Algodão divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), os estoques mundiais vêm sofrendo quedas consecutivas, com expectativa de mais queda pelos próximos quatro anos. Como exemplo, os estoques dos Estados Unidos têm projeção de cair aos menores níveis desde a safra 1990/91.
Entretanto, o fato de que a produção mundial deve exceder ao consumo pelo quinto ano consecutivo, somado às novas políticas para frear o aumento dos estoques chineses, ainda traz expectativas pessimistas aos preços mundiais.
Agrolink com informações de assessoria
Março registrou maior volume de exportação de algodão em Mato Grosso
Março registrou maior volume de exportação de algodão em Mato Grosso
30/04/14 - 09:42
Com 14 mil toneladas embarcadas, março foi o melhor mês do ano para o Estado em exportações de pluma, tendo como principal destino a Ásia. Verifica-se que o continente foi destino de 94% da pluma exportada em março. Com 48% de participação, 6,8 mil toneladas, a Indonésia foi o principal destino da pluma do Estado, segundo boletim de Algodão divulgado pelo Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Enquanto a segunda maior importadora da fibra, com 14% de participação, foi a Coreia do Sul. Estes países de fato aumentaram sua demanda, principalmente devido ao crescimento econômico e populacional que vêm apresentando, porém, parte do algodão importado acaba tendo seu destino final na China.
Isso ocorre, pois para se importar de países asiáticos, os tributos que o governo chinês impõe são menores quando comparados aos de outros países, assim, esses países são intermediadores de parte do algodão que entra na China.
Agrolink com informações de assessoria
Algodão: produtores encontram dificuldades para controlar bicudo em MS
Algodão: produtores encontram dificuldades para controlar bicudo em MS
30/04/14 - 09:32
O relatório semanal do Programa Fitossanitário do Algodão da Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) chama a atenção para o aumento da dificuldade para o controle do bicudo, neste importante momento da cultura do algodão em Mato Grosso do Sul.
“Com a retirada do mercado de moléculas inseticidas para o bicudo do algodoeiro em tempos recentes e o menor poder residual dos produtos remanescentes estão dificultando o controle da praga de modo efetivo. Da mesma forma, as restrições legais de uso de neonicotinóides para percevejo têm agravado os problemas com esta praga em algumas localidades. De outro lado, a ampla adoção de algodão-Bt (transgênico) no Estado diminuiu os problemas de lagartas, de modo generalizado. Nota-se que há um menor uso de inseticidas (quantidade de ingrediente ativo) por hectare já que diminuiu muito o uso de misturas destes produtos nas aplicações, em comparação com anos anteriores, o que é bom para o meio ambiente e a economicidade do sistema de produção. Quanto às doenças, a ramulária e o apodrecimento de maçãs continuam sendo as principais ameaças”, alerta o engenheiro agrônomo Danilo Suniga de Moraes, coordenador técnico do programa.
O apodrecimento das maçãs do algodoeiro, comum no período reprodutivo e agravado com as constantes chuvas, intercaladas com dias quentes e de sol forte também foi apontado no levantamento.
Na região central os problemas são parecidos com aqueles encontrados no norte e nordeste, mas já se cogita a possibilidade de nos próximos anos 100% da área seja cultivada com algodão adensado, hoje está em 80%. O sistema mostra-se mais eficiente para o controle das pragas e evita o apodrecimento de maçãs.
Além do bicudo, outras pragas como lagartas merecem atenção do produtor. No sul do Estado observou-se ataque mais agressivo do percevejo, que migrou das lavouras colhidas de soja para o algodão.
O Programa da Ampasul ainda coordena o monitoramento das mariposas, para uma eficiente estratégica de controle, porem vários produtores não estão colaborando e não realizam e ou não fornecem os dados para a Ampasul, o que pode prejudicar o bom andamento do sistema de monitoramento e o planejamento do controle das pragas. Igualmente está em andamento a coleta de amostras de solo para monitoramento dos nematoides.
Ainda no Sul de MS, com a formação dos capulhos do ponteiro do algodão, foi possível observar que naquela região, o que causou mais danos às lavouras foram os percevejos, e não os bicudos, os ataques ocorreram quando a soja foi colhida e os percevejos migraram para o algodão. Algumas áreas tiveram perdas de mais de 10 capulhos por metro, provocando uma redução na produtividade esperada.
Novamente fica evidente que a diminuição da importância relativa das lagartas pelo uso de plantas transgênicas (Bt) resistentes obriga os produtores a terem atenção redobrada com as pragas sugadoras e o bicudo.
O plantio do algodão na Região Sul é realizado no mês de outubro e novembro, e, assim sendo, no momento da colheita da soja, o algodão está na fase de enchimento das maçãs do ponteiro, dessa forma, o controle dos percevejos que migram da soja para o algodão deve ser muito mais rigoroso, principalmente na soja, lembrando que esta praga causa grandes perdas de produtividade.
AMPASUL - Associação Sul-Matogrossense dos Produtores de Algodão
Agência orienta produtores de milho no combate à lagarta do cartucho no MA
Agência orienta produtores de milho no combate à lagarta do cartucho no MA
30/04/14 - 10:05
O setor de sanidade vegetal da Agência Estadual de Defesa Agropecuária do Maranhão (Aged), em Açailândia, está orientando produtores de milho da região sobre formas de prevenção e controle da praga Spodopterafrugiperda, conhecida popularmente como lagarta do cartucho.
A presença da lagarta em lavouras do grão na Região Sudeste do Maranhão foi identificada durante atividades de monitoramento de pragas de importância econômica realizadas rotineiramente pela equipe de fiscais da Aged.
180 GRAUS
30/04/2014 - 09:00
30/04/2014 - 09:00
Aneel faz leilão de energia para socorrer distribuidoras
Agência Brasil
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) faz hoje (30) um leilão para que as distribuidoras possam comprar energia que já está sendo gerada por hidrelétricas e termelétricas. Com isso, será reduzida a compra no mercado livre, onde os preços são mais altos.
A energia contratada pelas distribuidoras deverá começar a ser fornecida pelas geradoras a partir de amanhã (1º). Segundo a Aneel, o leilão tem como objetivo atender à necessidade imediata de contratação de energia por parte das distribuidoras.
O leilão será feito exclusivamente por meio de sistema computacional, em São Paulo, a partir das 10h. De acordo com o edital, no contrato por disponibilidade, o preço-teto será R$ 262 por megawatt-hora (MWh) e no contrato por quantidade será R$ 271 por MWh. Nos contratos por disponibilidade estão incluídos os empreendimentos termelétricos, inclusive biomassa, e nos contratos por quantidade estão incluídas as outras fontes.
O leilão foi anunciado pelo governo como parte de um pacote de ajuda às distribuidoras. Na ocasião, foi anunciada também a contratação de um financiamento pelas empresas e um aporte adicional do Tesouro na Conta de Desenvolvimento Energético (CDE).
Além do gasto maior das distribuidoras com energia proveniente de termelétricas, por causa do baixo nível dos reservatórios das hidrelétricas, o custo das distribuidoras tem aumentado porque elas têm recorrido ao mercado livre para comprar energia. Isso ocorre porque no último leilão promovido pelo governo, em dezembro do ano passado, não houve oferta suficiente de energia, por causa do preço-teto estipulado, considerado baixo pelas geradoras.
30/04/2014 - 08:51
30/04/2014 - 08:51
FPA pretende responsabilizar criminalmente ministro da Justiça por mortes em conflito indígena
De Brasília - Vinícius Tavares
Foto: Reprodução
Ministro pode responder criminalmente por mortes no RS
A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) pretende responsabilizar criminalmente o ministro da justiça José Eduardo Cardozo pelas mortes de dois produtores rurais em Faxinalzinho, no norte do Rio Grande do Sul, na última segunda-feira (28), após conflito com índios Kaingangues que bloqueavam uma rodovia no Estado.
O caso pautou a reunião desta terça-feira (29), em Brasília. Deputados da FPA afirmam que o crime é resultado da inoperância do Governo Federal para apaziguar o clima de tensão no campo. Para o deputado federal Vilson Covatti (PP-RS), a morte dos produtores é responsabilidade do ministro da Justiça e da direção da Funai.
“Se trata de uma ampliação de área que está proibida pelo governo federal. E o governo não age e estimula a violência por parte dos índios. E aí a sociedade fica dividida. Fica dividida e amedrontada, morrendo de forma covarde. São proprietários de 15 hectares de terra herdados dos pais. Pelo amor de Deus", afirmou.
Segundo ele, passou da hora de alguém ser responsabilido pelas mortes que ocorreram no país.
"Hoje foi Faxinalzinho. Amanhã não se sabe ainda onde vai ser. Mas sem uma ação enérgica por parte do governo e de todos os aliados que estão de forma covarde escondidos atrás de uma máscara de direitos humanos, isso não vai acabar bem”, acrescentou.
O presidente da Frente, deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), disse que a entidade analisa qual será o instrumento jurídico a ser aplicado no Legislativo ou Judiciário contra o ministro. Heinze acusou o governo de boicotar os trabalhos da PEC 215/00 e de não fazer valer a portaria 303 da Advocacia Geral da União, que prevê as condicionantes para novas demarcações de terras.
30/04/2014 - 08:37
30/04/2014 - 08:37
Câmara aprova aumento de tempo de rodagem para 5,5 horas
Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Passa a ser de 5,5 horas o tempo máximo ao volante do motorista profissional. O aumento do tempo de rodagem foi aprovado na noite de terça-feira (29) na Câmara Federal, em Brasília (DF). Durante a votação do Projeto de Lei 5.943/13 foram alteradas as formas de aproveitamento de descanso obrigatório, entre outros pontos que regulamentam a profissão. A matéria segue para votação no Senado.
Conforme o texto aprovado, o motorista a cada 5,5 horas de rodagem deverá parar 30 minutos para descanso. Este tempo poderá ser fracionado, assim como o de direção. Desde que não ultrapasse o tempo máximo estipulado.
O tempo de horário de descanso obrigatório de 11 horas a cada 24 horas também poderá ser fracionado, como diz o novo texto, podendo ser usufruído no próprio veículo, bem como coincidir com os intervalos de 30 minutos.
A proposta aprovada, na noite de terça-feira na Câmara Federal, salienta que a jornada do motorista profissional continua a ser de 8 horas, podendo haver duas horas extras. Entretanto, poderá chegar a 4 horas extras conforme convenção ou acordo coletivo.
O texto aprovado na Câmara Federal, ontem à noite, é um substitutivo do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), relator pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, aos projetos de lei 4.246/12 do deputado Jerônimo Goergen (PP-RS) e 5.943/13 da comissão especial que analisou o assunto.
Segundo a Agência Câmara, o texto aprovado ainda define que o se o tempo de espera do motorista para aguardar carga ou descarregar o caminhão for superior a 2 horas será considerado como tempo de repouso. O mesmo vale para o tempo gasto com a fiscalização de mercadoria na alfândega. "A proposta converte em advertência as multas aplicadas em decorrência da lei atual (12.619/12) quanto à inobservância dos tempos de descanso e também aquelas por excesso de peso do caminhão", salienta a Agência Câmara.
Longa distância
Em viagens de longa distância, com duração maior que sete dias, o projeto aprovado concede 35 horas de repouso semanal. Uma hora a menos que a lei que ainda está em vigência. Vale ressaltar que o texto acatado pelos deputados federais segue para aprovação do Senado. Às 35 horas poderão ser fracionadas em dois ou até três período de repouso seguidos, que poderão ser usufruídos pelo motorista ao fim da viagem.
Penalidades
Conforme o novo texto, a penalidade aplicada pela Polícia Rodoviária ao motorista de caminhão que descumprir o tempo de descanso passa de grave para média, contudo continuará retido para o cumprimento do repouso. O novo texto salienta ainda que se o motorista cometer outra infração de não cumprimento do tempo de repouso a penalidade passada a ser considerada grave para ele.
Confira aqui o que mais foi aprovado pelos deputados federais quanto a Lei dos Motoristas.
30/04/2014 - 08:31
30/04/2014 - 08:31
Ibama flagra ação de desmatamento em uma área de 960 hectares próximo a reserva ambiental em MT
Da Redação - Vanessa Alves
Foto: Assessoria
Ibama flagra ação de desmatamento em uma área de 960 hectares próximo a reserva ambiental em MT
O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) flagrou um desmate em uma área próximo a Parque Nacional do Xingu. Segundo o instituto, as equipes se dirigiram para a região após imagens via satélite apontar o desmate ilegal em uma área de 960 hectares. O crime ambiental teria sido comandado pelo proprietário de uma fazenda localizada no município de Gaúcha do Norte.
De acordo com o Ibama, a prática de desmate foi feita pelo novo proprietário da fazenda de mais de 26 mil hectares. A propriedade foi leiloada há seis meses. A área já esta com 10% do total de 10 mil hectares desmatado. Foi constatado, também, o uso irregular de fogo para o crime ambiental.
No local foram apreendidos 13 tratores de esteira e um de pneus, seis correntões, duas pás carregadeiras, um caminhão prancha e outro caminhão carregado com 10 litros de combustível. Com uso de um helicóptero a guarnição da Força Nacional flagrou as máquinas em plena ação de derrubamento da floresta amazônica. Segundo o Ibama, 960 hectares da área já haviam sido desmatados com uso de correntes e tratores.
De acordo com o superintendente do Ibama em Mato Grosso, Marcus Keynes, a ação foi uma grande vitória para o meio ambiente pois evitaram um grande dano para a fauna e flora amazônica. A fazenda envolvida foi embargada e proprietário foi autuado por desmate ilegal. Os maquinários apreendidos foram encaminha para prefeituras dos municípios mais próximos.
Operação Onda Verde
A operação Onda Verde tem como objetivo coibir o desmate ilegal da floresta amazônica no estado de Mato Grosso. Teve inicio em fevereiro de 2013 e vem atuando até hoje, com ajuda de imagens de satélites, sobrevôos de aeronaves e rondas terrestres.
Segundo o superintendente Marcos Keynes, várias apreensões já foram realizadas desde o inicio da operação e milhões de reais em multas já foram aplicadas. Essa apreensão do municio de Gaúcho do Norte foi à maior já registrada.
30/04/2014 - 08:15
30/04/2014 - 08:15
Jaime classifica política indigenista de "nefasta" e acusa governo de ser irresponsável com índios
De Brasília - Vinícius Tavares
Foto: Reprodução
Senador diz debate sobre PEC Homero Pereira é muito oportuno
A morte de dois agricultores no município de Faxinalzinho, no norte do Rio Grande do Sul, na última segunda-feira (28), por índios Kaingang armados de escopetas, acirrou o clima de violência no campo entre produtores e comunidades indígenas.
Momentos antes do crime, o senador Jaime Campos (DEM-MT) já havia feito um alerta, durante audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, a respeito do problema das demarcações de terras patrocinadas pela Funai.
Ele foi um dos participantes do debate promovido pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados que debate a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 215) que pretende transferir do Executivo ao Congresso nacional a palavra final sobre as demarcações.
Jaime classificou de “muito oportuno” o debate da PEC 215 em Mato Grosso, uma vez que o Estado abriga inúmeras reservas indígenas em seu território, e por vezes tem sido palco de conflitos agrários nessas localidades.
“Nos últimos anos, este é um assunto que tem causado transtornos tanto para os povos indígenas quanto para a classe produtora, por isso é necessário encontrar um ponto de equilíbrio que garanta segurança jurídica a ambas as partes”, afirmou.
“Tenho a sensação de que há uma irresponsabilidade por parte dos órgãos envolvidos – Funai, Ministério da Justiça e o próprio Poder Executivo – para se resolver a questão indigenista no país”, acrescentou ao lembrar que o Brasil tem uma política indigenista “nefasta, que retira à exaustão tudo do índio e pouco lhe oferece em retribuição”.
Esta foi a quarta de uma série de sete reuniões que o Legislativo federal está realizando em vários Estados para debater a questão com a sociedade, produtores rurais e índios. Em Mato Grosso, a conferência foi presidida pelo deputado federal Nilson Leitão (PSDB).
30/04/2014 - 08:00
30/04/2014 - 08:00
Desenvolvimento nas lavouras de milho é tranquilo, mesmo com ataque de lagartas em algumas variedades
Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Ilustração
Apesar das intemperes provocadas pelo clima durante o plantio, o desenvolvimento das lavouras de milho é considerado "satisfatório", mesmo havendo relatos de ataque de lagartas em algumas variedades do cereal. Até o momento 91,6% da safra de milho está em fase de pendoamento em Mato Grosso.
De acordo com o boletim semanal do milho do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), 7,8% da área está em fase de enchimento de grão e 0,9% de fase de maturação. Mato Grosso semeou no ciclo 2013/2014 pouco mais de 2,9 milhões de hectares, área 19,73% inferior aos 3,7 milhões de hectares da safra 2012/2013.
A única incerteza segue com a produtividade que pode ficar nas 85,4 sacas por hectare ou subir ou cair. A maior queda na produtividade deverá ser sentida no médio-norte onde a previsão é de uma redução de 105,9 sacas por hectare para 86,4 sacas por hectare.
terça-feira, 29 de abril de 2014
Agrishow debate exportação de máquinas e implementos
Agrishow debate exportação de máquinas e implementos
No primeiro dia da 21ª edição da Agrishow, autoridades defenderam o incentivo à exportação de máquinas agrícolas, que esbarra em entraves como carga tributária, câmbio e a alta dos juros
A feira, que teve início ontem em Ribeirão Preto (a 315 quilômetros de São Paulo), contou com a presença do ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller; do ministro do Desenvolvimento Agrário (MDA), Miguel Rosseto; e do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, dentre outros.
Dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) indicam que, em 2013, foram exportadas 15,62 mil máquinas agrícolas, queda de 7,7% sobre 2012.
Entretanto, o presidente da Frente Parlamentar de Agricultura e Pecuária, deputado federal Luis Carlos Heinzer (PP/RS), destaca que os estados do Sul do Brasil são grandes produtores de maquinário para agricultura de grande qualidade.
"Acho importante abrirmos para a exportação, mas o primeiro problema que temos é o chamado custo Brasil", avalia o deputado. O termo "Custo Brasil" é utilizado para descrever o conjunto de gargalos estruturais, burocráticos e econômicos que encarecem o investimento no País e comprometem a competitividade da indústria nacional. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Albert Neto, destaca que um dos entraves do setor de máquinas é a questão tributária. "O agronegócio dá certo porque é o setor mais subsidiado que temos, as máquinas têm que estar cada vez mais baratas para que o produtor possa comprar. Temos que tirar a carga tributária de quem produz", diz. De acordo com Neto, o País só ultrapassará os Estados Unidos na produção de máquinas agrícolas se forem feitas desonerações ao setor.
"Não sou contra a exportação de commodities, mas o setor não pode ter sua dependência em 90% de minério de ferro e soja nas vendas para o comércio exterior", critica o presidente.
Neto lembra que, em 2013, o governo brasileiro gastou cerca de R$ 245 bilhões para pagar juros. Segundo ele, a sociedade civil (onde se inclui a Abimaq) foi responsável pelo pagamento de mais R$ 350 bilhões. "Neste contexto não sobra dinheiro para investir em desenvolvimento. Enquanto não forem solucionados os problemas de juros, falta de paridade nas taxas de câmbio e alta carga tributária, não conseguiremos ter competitividade no comércio internacional", enfatiza.
Mais Alimentos
Durante a solenidade de abertura do evento foi assinado o primeiro contrato comercial internacional do programa Mais Alimentos, desenvolvido pelo MDA. São US$ 35 milhões financiados ao Ministério do Desenvolvimento da Agricultura, Mecanização e Irrigação da República do Zimbábue, representado pelo ministro Joseph M. Made, para que o país possa investir em tecnologia agrícola e importar máquinas brasileiras.
Para o deputado Heinzer, "o que estão fazendo com a África é importante e o ideal seria a expansão do programa a outros países. Foi um mercado que se abriu naquele continente e logo é possível que se abram outros mercados", diz o parlamentar.
O programa Mais Alimentos já contempla pequenos e médios produtores no Brasil, com foco em agricultura familiar, a fim de subsidiar o investimento em modernização de maquinário e crescimento do setor. O montante financiado pode ser pago em até dez anos, com três anos de carência e juros de 2% ao ano.
Recorde esperado
Após declarar que este seria seu último ano à frente do evento, o atual presidente Maurílio Biagi Filho, estima que esta seja a maior Agrishow já realizada.
"Esperamos cerca de 170 mil pessoas apesar das incertezas causadas por condições climáticas e seca. Acreditamos que isso não afetará o faturamento da feira e queremos superar os R$ 2,6 bilhões obtidos na receita do ano passado", projeta Biagi.
Segundo ele, o grande objetivo da feira é trazer pessoas de diversos estados, que atuem em culturas distintas para terem contato com as tecnologias disponíveis para a implementação.
O governador Alckmin declarou que foi realizada a cessão da área para que o evento aconteça em Ribeirão Preto pelos próximos 30 anos, até 2042.
Algumas das principais áreas contempladas na feira são máquinas e implementos agrícolas; agricultura de precisão; agricultura familiar, armazenagens, equipamentos para irrigação, software e hardware, seguros, entre outros.
Neri Geller, que representou a presidente Dilma Rousseff, reafirmou seu compromisso com o setor no prosseguimento dos programas já implantados.
"Em 2013 foram vendidos mais de 83 mil equipamentos agrícolas, 18,6% a mais do que 2012, sendo que a grande maioria desses equipamentos foi financiada por recursos equalizados pelo tesouro nacional", lembrou o ministro da Agricultura.
Data de Publicação: 29/04/2014 às 19:50hs
Fonte: DCI
Etanol: Mantega sugere melhor gestão para lidar com preços
Etanol: Mantega sugere melhor gestão para lidar com preços
A indústria de etanol do Brasil enfrenta um problema de preços pagos pelo biocombustível, mas já conta com uma série de programas de apoio do governo e precisa aumentar a sua produtividade e reduzir custos para sair da crise, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, durante seminário em São Paulo
"Esse setor tem que aumentar a produtividade, tem que procurar reduzir o custo, daqui a pouco teremos uma nova geração de etanol...", disse ele, ao responder pergunta sobre como o governo poderia "salvar" o setor sucroalcooleiro.
A indústria atravessa problemas que remontam à crise financeira de 2008/2009, com muitas empresas atualmente em recuperação judicial e podendo não iniciar as atividades na safra atual, disse a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) na semana passada.
Mantega admitiu que as cotações do etanol enfrentam limitadores, considerando que a gasolina --o combustível concorrente no Brasiltem seus preços controlados pelo governo (o sócio majoritário da Petrobras), que evita repasses de custos por conta da inflação.
Se o valor do biocombustível sobe acima do nível em que compensa utilizar a gasolina, o consumidor opta pelo combustível fóssil, com valores controlados nas refinarias da Petrobras.
"E a questão do etanol é outra questão, é uma questão ligada à gasolina...", comentou o ministro, ao comparar que no caso do açúcar as cotações foram pressionadas nos últimos anos pelo aumento da oferta global.
O ministro citou também que as usinas ainda sofrem os efeitos da crise financeira de 2008/2009, que afetou várias companhias que estavam "alavancadas", por conta de investimentos de expansão da capacidade e em projetos novos.
De qualquer forma, ele indicou que o governo já faz a sua parte com relação ao apoio para o setor.
"O Brasil vai manter essa matriz misturando o etanol com a gasolina, é uma matriz que veio para ficar. O consumo vem aumentando, (temos) alguma reclamação de preços, é verdade, mas a gente não pode aumentar o preço só para viabilizar o setor (de etanol)", afirmou Mantega.
Segundo ele, a indústria de cana já "tem financiamentos privilegiados, a custos reduzidos", que incluem programas para a renovação dos canaviais e retenção de estoques. "Enfim, tem uma série de medidas para financiar o setor."
Recentemente, a Unica reagiu a comentário parecido da presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, que em audiência indicou que o setor de etanol precisaria elevar investimentos.
Em resposta, a Unica afirmou que o setor investiu pesadamente e construiu mais de 100 novas usinas entre 2002 e 2010. E que a comentada redução de investimentos está relacionada à "decisão do governo de utilizar a Petrobras e o preço dos combustíveis como ferramentas de sua política econômica para controle da inflação"
Data de Publicação: 29/04/2014 às 20:00hs
Fonte: Reuters
Importação chinesa de carne bovina deve crescer 20% ao ano até 2018
Importação chinesa de carne bovina deve crescer 20% ao ano até 2018
As importações de carne bovina pela China devem crescer até 20 por cento ao ano até 2018, dada à crescente demanda e às limitações do país para produção local, em movimento que deve favorecer Brasil e Estados Unidos, os maiores produtores da commodity, apontou nesta segunda-feira o Rabobank em relatório
"As importações totais aumentarão entre 15 e 20 por cento cada ano nos próximos anos... Isso posicionará a China como o mais importante destino global para a carne nos próximos anos", disse o banco.
O Rabobank, importante banco global especializado em alimentos e agronegócio, ressaltou que a China tornou-se um enorme importador em 2013, comprando 297 mil toneladas, ou 3,79 vezes mais ante 2012.
Além destes dados oficiais, estima-se no mercado que mais carregamentos da carne entre no país por vias clandestinas.
Mas este é um cenário que deve mudar após a China aprovar as importações de carne bovina do Brasil e dos EUA. Isso fará com que fatia relevante do produto contrabandeado entre nos registros oficiais.
Estimativas de fontes consultadas pela Reuters em meados de março sugeriam que as importações de carne bovina no mercado paralelo sejam superiores às importações oficiais. O produto contrabandeado acaba entrando na China através dos vizinhos Hong Kong e Vietnã.
Segundo o Rabobank, a escassez de gado na China é uma questão estrutural e a indústria local enfrenta muitos desafios.
"(A indústria) fica atrás de outros grandes produtores de carne bovina do mundo em todos os aspectos chave, como genética, reprodução, produtividade, gestão e fontes de pasto/ração."
O Rabobank espera que a China permita o acesso total para a carne bovina do Brasil nos próximos meses e até o fim do ano para o produto dos EUA.
Data de Publicação: 29/04/2014 às 19:10hs
Fonte: Reuters
Plantio de soja começa dentro da média nos EUA, mas clima preocupa
Plantio de soja começa dentro da média nos EUA, mas clima preocupa
Clima do país ainda segue com temperaturas abaixo da média
Apesar da semana chuvosa e fria, os produtores norte-americanos conseguiram dar início ao plantio de soja no país, informou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), em relatório divulgado no final da tarde desta segunda-feira (28). De acordo com o órgão, as sementes da oleaginosa ocuparam até o último domingo 3% da área total a ser destinada à cultura. Nesta época do ano passado, o plantio nem sequer havia começado. E nos últimos cinco anos, a semeadura da soja alcançava 4% do terreno nesta última semana de abril.
Importantes estados como Ilinois, segundo maior produtor nacional, Indiana e Nebraska também estão com trabalhos antecipados em relação à temporada 2013/14. Illinois tem 2%, Indiana 1% e Nebraska, 6% plantados até o final de semana.
O plantio de milho, por outro lado, segue mais atrasado do que na semana passada. Segundo o Usda, 19% da área destinada ao cereal foram cultivados, contra 28% indicados na média de cinco anos. O atraso era de 9 pontos porcentuais e agora é de 11 pontos.
Na última semana, as plantadeiras tiveram dificuldade para entrar em campo por conta do excesso de umidade e das baixas temperaturas registradas no Meio-Oeste norte-americano, principal região produtoras de grãos dos Estados Unidos.
Rally climático
A meteorologia indica que a semana deve continuar fria e com fortes chuvas para os estados agrícolas norte-americanos, dificultando a entrada das máquinas nas lavouras. O mercado internacional precifica a possibilidade de novo atraso. As cotações da soja iniciaram a semana acima de US$ 15 por bushel e o milho, US$ 5 por bushel, com base nos primeiros vencimentos negociados na Bolsa de Chicago.
Além do clima, os traders ainda consideram apertado o quadro de oferta da oleaginosa, o que acaba influenciando o cereal. Relatório de inspeções das exportações trouxe números acima da expectativa do mercado na manhã desta segunda. De acordo com o Usda, 254,3 mil toneladas da soja deixaram o país rumo às nações importadoras, entre 17 e 28 de abril. Os investidores esperavam um número entre 100 e 200 mil toneladas. Na semana anterior, os embarques efetivados somaram 138,8 mil toneladas.
Até o momento, os Estados Unidos “despacharam” para o exterior 40,9 milhões de toneladas da oleaginosa. A previsão para as vendas externas na temporada 2013/14, que se encerra daqui a quatro meses, é de 43 milhões de toneladas.
Data de Publicação: 29/04/2014 às 19:00hs
Fonte: Gazeta do Povo
ABMR&A anuncia o mais completo mapeamento do perfil de comportamento e hábitos dos produtores rurais
ABMR&A anuncia o mais completo mapeamento do perfil de comportamento e hábitos dos produtores rurais
A 6ª Edição da Pesquisa Comportamental e Hábitos de Mídia do Produtor Rural Brasileiro será divulgada ao mercado no dia 14 de maio, em São Paulo (SP)
Trata-se do mais completo mapeamento do setor rural e destina-se a todos profissionais de marketing, inteligência de marca e mídia que atuam direta ou indiretamente relacionado a este relevante segmento econômico, responsável por ¼ do Produto Interno Bruto e 1/3 da força de trabalho.
O estudo tem o objetivo principal de identificar o perfil do produtor rural (produção agrícola e pecuária), atualizando os dados da “Pesquisa Perfil Comportamental e Hábitos de Mídia do Produtor Rural”, realizada desde 1985 sob a propriedade intelectual da Associação Brasileira de Marketing Rural & Agronegócio (ABMR&A). A 6ª edição da pesquisa foi desenvolvida em parceria com o Instituto IPSOS Brasil.
O levantamento, além de abastecer com informação estratégica todas as empresas diretamente ligadas às atividades do agronegócio – inclusive os meios de comunicação – é ainda fonte essencial para setores diversos da economia que desejem direcionar seus serviços e produtos para este público potencial. Bancos, mercado de luxo, automobilístico, tecnologia, turismo, eletroeletrônicos, serviços, entre outros são alguns negócios que podem se beneficiar do abrangente material.
Essas informações podem ser encontradas em detalhamento na pesquisa, que permite inúmeras consultas e tabulações cruzadas com informações vitais sobre perfil, desejos, comportamento, hábitos variados de um setor que responde por um em cada três empregos, ou 37% da mão de obra empregada do país, de acordo com dados do IBGE.
Ferramenta – Realizado baseado na plataforma SISEM, o aplicativo oferece múltiplas possibilidades de processamento, permitindo simulação e otimização de programações de mídia, envolvendo, simultaneamente, diferentes meios. Além disso, o sistema possibilita, por exemplo, o cruzamento entre variáveis demográficas, de posse, atitudinais e hábitos de mídia por cultura/produção e rebanho. A edição 2014 apresenta ainda maior potencial de customização e filtros que as edições anteriores, permitindo dados mais específicos, mais agilidade e eficiência em buscas personalizadas, cruzamento dos dados e tabulações.
A Pesquisa - Levantamento quantitativo realizado por meio de 2.581 entrevistas pessoais e presenciais com os responsáveis pela compra de insumos, implementos, maquinários, medicamentos e muitos outros itens. As entrevistas foram realizadas em propriedades de pequeno, médio e grande portes, de acordo com padrão IBGE. Os produtores entrevistados foram divididos por culturas (algodão, arroz irrigado, batata inglesa, café, cana-de-açúcar, citros, feijão, hortaliças, milho verão, soja, tomate e trigo) e produção animal (pecuária de corte, pecuária de leite, suinocultura e avicultura de corte). Este critério considera as especificidades de cada cultura ou criação pesquisada. Esse universo representa 91,4% do mercado total, com contatos concentrados em Estados que representam 70% da produção de cada uma delas. Esse trabalho foi viabilizado pela parceria da ABMR&A, com o Instituto IPSOS Brasil, e mais 15 cotistas, que englobam empresas de comunicação: Canal do Boi, Canal Rural, Editora Globo e Rede Globo; defensivos agrícolas: BASF, Bayer, Dow AgroSciences, Du Pont, Syngenta, FMC e Monsanto, maquinários: John Deere e CNH; e Saúde e Nutrição Animal: Alltech e Zoetis. Empresas interessadas na aquisição da pesquisa podem entrar em contato com a ABMR&A
As edições anteriores da pesquisa da ABMR&A foram realizadas em 1986, 1992, 1999, 2004 e 2009. Desde a primeira edição, o documento é referência no setor, sendo utilizado como ferramenta de apoio na tomada de decisões estratégicas em empresas e associações.
Para mais informações sobre e como adquirir a sexta onda da pesquisa Perfil Comportamental e Hábitos de Mídia do Produtor Rural Brasileiro:
Acesse www.abmra.org.br/pesquisa, ou envie um e-mail para abmra@abmra.org.br
Data de Publicação: 29/04/2014 às 18:40hs
Fonte: TEXTO COMUNICAÇÃO CORPORATIVA
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