quinta-feira, 31 de julho de 2014
Cana: usinas dispensam mais de mil trabalhadores no interior de SP
Demissões são concentradas em Araçatuba, mas podem ocorrer também em Piracicaba
A quebra de safra de cana-de-açúcar está provocando demissões no interior de São Paulo. Só na região de Araçatuba (SP) as usinas dispensaram antecipadamente mais de 1 mil funcionários, informou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais da cidade, Aparecido Guilherme de Moura. Segundo ele, entre os filiados a demissão nas duas últimas semanas atinge 45, mas o sindicato constatou o afastamento principalmente de profissionais com menos de um ano de empresa, não sindicalizados. "São mais de mil", disse ele. Como as perdas de produto continuam sendo registradas no campo, a perspectiva é de que usinas de outras regiões do Estado também demitam trabalhadores.
Por enquanto, as dispensas estavam concentradas em Araçatuba, uma das áreas mais afetadas pela severa estiagem no início do ano. "Isso é resultado da quebra de safra e logo mais deve chegar à nossa região (Piracicaba)", afirmou o vice-presidente da Cooperativa dos Plantadores de Cana de São Paulo (Coplacana), José Coral.
A seca entre janeiro e fevereiro prejudicou o desenvolvimento dos canaviais e reduziu a oferta de matéria-prima para ser moída no ciclo 2014/15, iniciado em abril. A expectativa é de que os trabalhos estejam quase completos na primeira quinzena de novembro, até 30 dias antes do usual. Como consequência, trabalhadores temporários que seriam dispensados no final da safra já estão deixando as usinas. "Talvez a intenção seja ir devagar com a moagem, porque não pode parar de uma vez. Mas neste ano há muito mais demissões. Boa parte é da lavoura, mas há também da indústria", afirmou Coral.
Na região de Piracicaba, a quebra de produção deve ser de 22%, o equivalente a 8 milhões de toneladas, "ou três grandes usinas", segundo o vice-presidente da Coplacana. Em todo o Centro-Sul, principal região produtora do País, a perda pode ser de quase 3%, segundo a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica). Já consultorias como a Datagro consideram quebra de até 6%, com processamento total em torno de 560 milhões de toneladas.
Data de Publicação: 31/07/2014 às 18:10hs
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO
Safra de café do Brasil cairá para 45,78 mi sacas, prevê Terra Forte
A safra de café do Brasil em 2014/15 cairá 14 por cento ante a temporada passada, para 45,784 milhões de sacas de 60 kg
A safra de café do Brasil em 2014/15 cairá 14 por cento ante a temporada passada, para 45,784 milhões de sacas de 60 kg, devido aos efeitos da seca do início do ano no país, disse nesta quarta-feira a exportadora Terra Forte em relatório que revisou estimativas.
Em fevereiro a companhia havia previsto 47,4 milhões de sacas para a temporada 2014/15, enquanto a safra anterior (2013/14) foi estimada em 53,3 milhões de sacas.
A empresa afirmou que, conforme a colheita avançou no país, foram confirmadas produtividades muito baixas.
"Nós pacientemente esperamos desde nosso último relatório, com o objetivo de dar informações mais confiáveis das nossas fazendas, e agora nós podemos finalizar os nossos números", disse a exportadora.
A primeira estimativa da Terra Forte, antes da seca, havia apontado uma produção de 53,7 milhões de sacas.
Antes da seca, a empresa havia estimado a safra de café arábica em 36,3 milhões de sacas, contra 28,34 milhões da previsão atual.
A previsão da safra de café robusta, que não foi atingida pela seca, não sofreu alteração, sendo estimada em 17,4 milhões de sacas.
A Terra Forte ainda estimou os estoques finais da temporada passada, em 1 de julho de 2014, em 8,16 milhões de sacas, contra 9,84 milhões um ano antes.
A companhia não forneceu uma previsão para a temporada 2015/16, mas apresentou um cenário preocupante, apontando cafezais com perda de folhas
Data de Publicação: 31/07/2014 às 18:30hs
Fonte: Reuters
Crédito e câmbio também preocupam produtor
Um dos problemas com os quais os produtores terão de lidar é a queda dos preços das commodities
Praticamente já assimilaram essa provável desvalorização, que ainda depende do desenvolvimento das lavouras nos EUA.
Mas há outras dificuldades que devem ser consideradas e podem afetar o bolso do agricultor, segundo Luiz Carlos Corrêa Carvalho, presidente da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio).
Entre elas estão câmbio, crédito e juros. A queda dos preços está praticamente assimilada pelo mercado, devido à recomposição da produção mundial e dos estoques.
A soja, que era negociada a US$ 15,50 por bushel há um ano, está em US$ 12,20 em Chicago. No mesmo período, o milho caiu de US$ 4,96 para US$ 3,62 por bushel.
Um outro problema que pode afetar a renda do produtor é o desempenho da economia mundial. Uma recuperação norte-americana vai levar mais dinheiro para os Estados Unidos, provocando uma redução no Brasil.
Os bancos fornecedores de crédito podem começar a colocar travas ao fornecimento de dinheiro ao campo. Sem crédito, não haverá novos investimentos, diz Carvalho.
Um dos pontos positivos para o setor agropecuário poderá ser o câmbio. Se o valor da moeda norte-americana for a R$ 2,45, como se prevê, poderá favorecer exportações e melhorar a renda no campo. Caso contrário, o país perde competividade e exporta menos, derrubando ainda mais os preços internos de alguns produtos.
Para discutir os entraves ao agronegócio e a importância do setor na economia brasileira, a Abag reunirá representantes da agropecuária na próxima segunda-feira (4), em São Paulo.
Sem acertos A Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais) informou, nesta quarta (30), que ainda não chegou a um acordo com a Monsanto para prestação de serviços envolvendo a soja Intacta RR2.
Intervenções Uma das preocupações da Abiove é que a multinacional alerta a entidade para o fato de que, se não houver o recolhimento do royalty das "sementes salvas", poderá haver retenção das exportações no exterior.
Acordo A Monsanto afirma que 430 empresas, que somam próximo de 3.000 pontos de entrega de soja, já entraram em acordo para operar o sistema de recebimento e comercialização de soja contendo a tecnologia Intacta RR2.
Entendimento A Monsanto afirma que continua na busca de um entendimento com as 12 empresas associadas à Abiove, ressaltando que essas empresas já acordaram em operar o mesmo sistema de recebimento e monitoramento em outros países que atuam.
Greve na USP Os funcionários do Cepea estão sem acesso ao prédio da entidade, em Piracicaba (SP), e com o site fora do ar, devido à greve na USP. As pesquisas de preços continuam.
Pesquisa Fornecedor de indicadores, inclusive para a BMF&FBovespa, o Cepea está disponibilizando parte dos dados. A Folha, que publica parte dos indicadores, retomará a publicação quando a situação normalizar.
Data de Publicação: 31/07/2014 às 18:50hs
Fonte: Folha de S. Paulo
Vídeos dos Lotes do 16º Megaleilão Nelore CFM já estão disponíveis para visualização
Aos pecuaristas que estão curiosos sobre os touros da safra 2012 que serão comercializados a partir do 16º Megaleilão Nelore CFM, a CFM por mais um ano disponibiliza online os vídeos dos lotes que serão ofertados em seu principal evento comercial
Trata-se de mais uma prestação de serviço que a CFM oferece a seus clientes, que terão sua escolha facilitada pelo acompanhamento visual dos animais que irão à pista em São José do Rio Preto, no evento que acontecerá dia 14 de agosto.
Luis Adriano Teixeira, coordenador de pecuária da CFM, informa que os vídeos já estão à disposição pela Central Leilões, leiloeira responsável pelo remate, ou no site especifico do Megaleilão, nos endereços: http://www.centralleiloes.com.br/web/index.php?evento=0570 ou http://www.megaleilaocfm.com.br/lotes/.
“O produtor rural que acessar os vídeos dos lotes já pode realizar a inspeção visual dos touros antes mesmo do dia do evento, com toda calma, ajudando na escolha dos touros. Este é um adicional dentro do atendimento técnico realizado pela equipe da CFM para os clientes do Megaleilão”, ressalta Teixeira, lembrando que o catálogo do 16º Megaleilão continua disponível para consulta e que o cliente possa baixá-lo no site do evento (www.megaleilaocfm.com.br).
Se preferir ir direto aos lotes o pecuarista pode utilizar a página da Central Leilões específica dos lotes, clicando no link: http://centralleiloes.com.br/videos2014/08_14_cfm/
Agenda Megaleilão CFM 2014
Encontro Técnico CFM - Dia 13 de Agosto (Quarta-Feira)
Local – Hotel Nacional Inn - Rua Prof. Carlos Ibanhez, 35 – São José do Rio Preto (SP)
20h00: Tira duvidas com técnicos CFM para saber como obter o melhor benefício comercial no Megaleilão e do catálogo, em conjunto com a confraternização dos clientes CFM.
Megaleilão CFM 2014 - Dia 14 de Agosto (Quinta-Feira)
Inspeção do gado a partir das 9 horas.
Início do leilão: 11 horas (Transmissão ao vivo pelo Canal do Boi)
Lote composto por 400 Fêmeas Nelore CFM entre Novilhas abertas e Vacas prenhes da estação CFM. Touros Nelore CFM TOP (teste de progênie) e mais 450 Touros Nelore CFM de alto índice.
Local – Recinto de Leilões Anísio Haddad – BR 153, KM 71 na saída de Rio Preto para Bady Bassit/Lins – São José do Rio Preto (SP).
Megaloja CFM 2014 - Dia 15 de Agosto (Sexta-Feira)
Locais – Fazendas São Francisco, em Magda/SP e Lageado, em Aquidauna (MS).
Horário – a partir das 8h
Atendimento conforme ordem de chegada, com preferência aos compradores do Megaleilão, por volume financeiro. Oferta de 650 Touros Nelore CFM com preço parcelado tabelado pelo Índice CFM e isenção de comissão.
Para mais informações sobre o Megaleilão Nelore CFM ligue 0800 127 111 ou acesse o site www.megaleilaocfm.com.br. Ou pelo e-mail: faleconosco@agrocfm.com.br e ainda Siga a CFM no twitter pelo @agrocfm.
Data de Publicação: 31/07/2014 às 18:20hs
Fonte: TEXTO COMUNICAÇÃO CORPORATIVA
Organismos recomendam impulso à sistema de alerta contra ferrugem do café
Instituições apontam que urgência em enfrentar a doença. Crise afeta América Central com consequências econômicas e sociais
Um aviso conjunto de diversos organismos internacionais recomenda que os países da América Central deem maior impulso ao Sistema Regional de Alerta Precoce(Sistema Regional de Alerta Temprana, ou SRAT, no original em espanhol). As instituições reunidas na Costa Rica apontaram que desta forma será possível responder a tempo ao avanço da ferrugem do café, além de incorporar informações sobre outras pragas e prevenir efeitos econômicos e ambientes da enfermidade dos cafezais.
O SRAT faz parte o Programa Integrado de Combate a la Roya del Café, promovido pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e o Programa Cooperativo Regional para el Desarrollo Tecnológico y Modernización de la Cafeicultura (Promecafé), entre outras organizações, desde 2003. A iniciativa também incentiva a pesquisa sobre novas variedades de café resistentes a doenças, com o objetivo de manter a produção estável na América Central e assegurar a qualidade do grão produzido na região, que é referência no mercado internacional.
O alerta foi divulgado em reunião na sede central do IICA, em San Jose, na Costa Rica, por organizações do setor cafeeiro da América Central, organismos de cooperação técnica e financeira. Os representantes das instituições presentes no evento também concordaram em dar continuidade ao programa por meio do Plano de Ação 2014-2015. O documento prioriza o manejo integrado da ferrugem do café, a atenção às populações vulneráveis e o desenvolvimento de capacidades institucionais na América Central e no Caribe.
O Programa Integrado de Combate à Ferrugem do Café é uma das ações de um acordo firmado entre ministros da Agricultura da região e está previsto na Declaração de Chefes de Estado e de Governo dos países do Sistema de Integração Centro-americana (Sica), assinados em fevereiro de 2013 para o enfrentamento da crise provocada pela doenças na região.
Doença é sintoma de problemas do setor na região
O IICA é responsável pela Secretaria Executiva do Promecafé. Armando García, que ocupa o cargo, disse que “a ferrugem do café é um sintoma dos problemas do setor cafeeiro nos países da região, que demanda atenção integral e estratégica. Com o Plano de Ação, pretendemos resolver deficiências estruturais, mas também enfrentar as consequências da doença”. Segundo ele, a iniciativa permitirá mitigar os efeitos da ferrugem e diminuir o impacto da doença na segurança alimentar e nutricional da região.
O Plano, preparado pelo IICA, Promecafé e Conselho Agropecuário Centro-americano (CAC), dá impulso a ações que facilitem soluções imediatas para os produtores e permitam a sustentabilidade econômica, social e ambiental da cultura. Também participam da iniciativa, a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), Agência Norte-americana para o Desenvolvimento Internacional (USAID), World Coffee Research (WCR), Banco Centro-americano de Integração Econômica (BCIE), Bando Interamericano de Desenvolvimento (BID), Comissão Econômica para a América Latina (Cepal), Centro Agronômico Tropical de Pesquisa e Ensino (Catie) e a Secretaria do Conselho Agropecuário Centro-americano (Secac), entre outras.
Data de Publicação: 31/07/2014 às 18:40hs
Fonte: IICA Brasil
Extração de madeira no Mato Grosso será acompanhada via satélite
Apesar de o setor florestal madeireiro saber agora, a assinatura do termo envolvendo o Cipem aconteceu semana passada
O Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) e a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) assinaram Termo de Cooperação Técnica, na última semana, na sede da Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Fiemt). O Termo prevê a criação da Sala de Situação do Monitoramento da Exploração Florestal, possibilitando que os analistas da Sema possam executar o monitoramento da colheita da madeira em áreas de Planos de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), por meio de sensoriamento remoto. O acordo tem vigência por quatro anos e poderá ser prorrogado.
Ao Cipem caberá a responsabilidade de prestar apoio técnico, logístico e tecnológico à Sema, além de fornecer todas as informações solicitadas na forma e prazos acordados. A secretaria, por sua vez, além de disponibilizar analistas para executar o monitoramento, também irá fornecer informações sobre as áreas monitoradas, elaborar e publicar relatórios periódicos sobre as áreas monitoradas da exploração florestal em áreas com PMFSs, assim como as informações sobre as áreas monitoradas.
“O convênio firmado com a Sema nos proporciona a transparência da atividade de base florestal. É uma oportunidade para demostrar que nos organizamos e conseguimos separar os bons empresários daqueles com algum desvio de conduta”, destacou o presidente do Cipem, Geraldo Bento, durante a assinatura do convênio.
O secretário estadual de Meio Ambiente, José Lacerda, destacou a importância econômica da atividade madeireira e disse que a parceria beneficia as duas entidades. “O segmento florestal é muito importante para Mato Grosso, tanto como atividade econômica, gerando emprego, renda e tributos para o Estado, quanto para o meio ambiente, realizando um programa integrado com sustentabilidade buscando a transparência da sua atividade. Provando seu amadurecimento e comprometimento com a conservação ambiental quando firma um convênio com a Secretaria de Meio Ambiente para fazer monitoramento e fiscalização da sua atividade - Manejo Florestal Sustentável”.
"Na prática a Sema terá uma sala de situação equipada com tecnologia via satélite para monitorar toda a colheita da madeira em tempo real, a exemplo de um Projeto de Manejo aprovado, poderemos monitorar se estão praticando de forma correta, caso haja algum indicativo de ilegalidade faremos a fiscalização in loco para certificar se houve o ocorrido", explicou Lacerda.
Já o presidente da Fiemt, Jandir Milan, avaliou que a atuação do setor florestal melhorou nos últimos anos e que a transparência na atividade é fundamental. Milan aproveitou para defender a criação de uma secretaria específica do setor no governo. “Mato Grosso tem um potencial florestal enorme que não é aproveitado adequadamente. Para isso, é necessário a criação de uma secretária que cuide do negócio florestal, com objetivo de promover estudos para o desenvolvimento da cadeia produtiva estadual de florestas e incentivar o uso da madeira. A exemplo da Finlândia, o maior PIB (Produto Interno Bruto) é oriundo da produção madeireira e no Brasil essa matéria-prima continua sendo pouco utilizada” defendeu Milan.
Data de Publicação: 31/07/2014 às 19:00hs
Fonte: Painel Florestal
Negociação para Pepro de milho evolui apesar de indefinida, diz Paludo
O secretário admitiu que o governo teme a volta dos problemas de armazenagem do grão ocorridos na safra passada
O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo, afirmou que as "negociações avançaram" dentro do governo para a realização de leilões de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) com o objetivo de escoar o milho da atual safra.
No entanto, data para o anúncio e os detalhes do programa seguem indefinidos. "O processo de negociação interno evoluiu bem nesta última semana, mas ainda não tem data. Temos ideia de volume e valores mas não podemos antecipar", disse o secretário, que participou na noite de ontem da etapa de Campo Grande (MS) do Circuito Expocorte. "O processo continua no Ministério da Fazenda, demos uma carga em 18 de julho, mas ainda não saiu".
Paludo admitiu que o governo teme que, com a safrinha de milho já praticamente colhida, voltem os problemas de armazenagem do grão ocorridos na safra passada como, por exemplo, a estocagem a céu aberto, em estradas e avenidas. "Por isso trabalhamos para os programas de escoamento, e trabalhamos com afinco e preocupação não só para estocagem, mas para garantir a rentabilidade".
Citros
O secretário de Política Agrícola afirmou, ainda, que o governo irá reavaliar os leilões de Pepro para laranja após o realizado hoje para o escoamento previsto de 3 milhões de caixas em São Paulo e outras 360 mil no Paraná. No entanto, Paludo afastou, em um primeiro momento, grandes alterações nos leilões futuros para citros como, por exemplo, a ampliação do limite máximo de 10 mil caixas para que produtor negocie nos leilões na safra 2014/2015.
"Tivemos várias reuniões e esse limite é fundamental para escoar todo o volume e ter mais produtores atendidos. Veremos esse segundo leilão, vamos reavaliar, mas a intenção é continuar tendo outros leilões a cada 15 dias", completou.
CMN
Paludo garantiu, ainda, que o Conselho Monetário Nacional (CMN) regulamentará, na reunião prevista para hoje (31/7), as linhas de investimentos para aquisição de bovinos para confinamentos, incluída no Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015. "Por ser uma linha nova, ela demorou mais para ser aprovada, mas os recursos estão disponíveis na linha de custeio normal, de R$ 385 mil para médio produtor e R$ 1,1 milhão para produtor grande, com juros de 4,5% a 6%", concluiu.
Data de Publicação: 31/07/2014 às 19:10hs
Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO
Feijão a R$ 50/sc às vésperas do plantio das águas
A saca de feijão carioca caiu ontem a R$ 50 em mercados importantes como Ponta Grossa (Campos Gerais) e Pato Branco (Sudoeste) e grãos de qualidade inferior eram negociados a apenas R$ 30/sc em Francisco Beltrão (Sudoeste)
A menos de R$ 1 o quilo, a leguminosa está dando prejuízo aos produtores, num momento em que o setor planeja o plantio da principal das três safras de 2014/15, a das águas.
A pressão da oferta sobre as cotações castiga regiões produtoras. Em um dia, a cotação média estadual do grão carioca aferida pelo Departamento de Economia Rural (Deral) caiu 8,5%, para R$ 61/sc (R$ 25 a menos do que o preço mínimo definido pelo governo). O preço do feijão preto se manteve em R$ 96 a saca (com defasagem de R$ 9 em relação ao parâmetro dos programas de apoio ao setor).
Apesar da diferença de até 26% em relação ao preço mínimo, o setor ainda aguarda intervenção do governo federal. Os programas que garantem preços mínimos e reduzem a pressão da oferta ainda não foram acionados. Os representantes dos produtores ampliaram apelos por aquisições do governo federal há dez semanas. Maior produtor nacional, o Paraná colheu 24% das 3,5 milhões de toneladas de feijão do Brasil em 2013/14, quando a safra cresceu 25,8%.
Ladeira
60% de queda no preço do feijão carioca foram registrados no último ano no Paraná. Em julho de 2014, a saca era vendida por R$ 153,9.
Data de Publicação: 31/07/2014 às 19:20hs
Fonte: Gazeta do Povo
Economia vulnerável
O governo Dilma passou todos esses meses argumentando que a crise externa é quase a única responsável pelo baixíssimo desempenho da economia
Mas quando o Fundo Monetário Internacional (FMI) acentua a vulnerabilidade do Brasil à crise externa, o governo não gosta e desqualifica a conclusão.
Pois terça-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não gostou de que o Fundo Monetário Internacional observasse em relatório que "o Brasil é moderadamente frágil e corre o risco de se deteriorar rapidamente em um cenário de acentuada e prolongada queda no preço das commodities".
O que o FMI afirmou não é muito diferente do que a própria presidente Dilma disse no dia anterior. Ela rechaçou o argumento de que o baixo crescimento do PIB ao longo de seu mandato se deve a escolhas equivocadas de política econômica e o atribuiu, inteiramente, à crise externa. E mais, disse que o presidente Lula errou quando minimizou os efeitos internos da crise externa. Foi quando insistiu em que o efeito interno foi apenas "uma marolinha".
O Brasil é sim uma economia relativamente vulnerável. Tanto é vulnerável que está hoje mal na foto, atolada num avanço do PIB insignificante, inflação que vai chegando aos 7,0% ao ano, um rombo externo crescente e um câmbio relativamente achatado e estável apenas porque o Banco Central vem despejando US$ 80 bilhões em seis meses para sustentar a cotação do dólar.
Quando o FMI diz que o Brasil está mais vulnerável, não está dizendo coisa muito diferente do que tem sido dito também pelas agências de classificação de risco quando apontam para uma perda de qualidade dos títulos da dívida brasileira.
A discordância cabível diz respeito à razão dessa vulnerabilidade. E, aí sim, vemos que as opções de política econômica adotadas nos últimos anos é que minaram a capacidade de resistência da economia do Brasil à crise.
A fragilidade e a enorme perda de capacidade de competição da indústria brasileira são consequência do mesmo fenômeno. Assim, num cenário de forte queda dos preços das commodities que derrube as exportações e aumente o rombo nas contas externas, não é possível esperar que a indústria compense eventual enfraquecimento das receitas de moeda estrangeira obtidas com essas exportações de produtos primários.
Quando o governo não gosta de uma análise, parte logo para a desqualificação, como se feita por quem não entende, por um sub do sub. No caso do relatório do FMI, Mantega preferiu dizer que é conclusão de um trabalho não assumido pela direção do FMI.
Repete-se aqui o mesmo tratamento dado pelo governo à avaliação feita por um analista do Banco Santander que apenas avisou aos investidores de que uma melhora da presidente Dilma nas pesquisas de intenção de voto tenderia a produzir desvalorização dos ativos brasileiros, principalmente das ações.
O governo parece descobrir tardiamente que a desarrumação da economia é um tema que começa a ser usado eleitoralmente pela oposição. No entanto, em vez de blindar a economia brasileira com políticas consistentes ou de tomar decisões que revertam o baixo nível de confiança, o governo prefere negar a desarrumação e desqualificar quem as denuncia.
Data de Publicação: 31/07/2014 às 19:30hs
Fonte: O Estado de São Paulo
SISTEMA FAEMG na Semana do Fazendeiro
O SISTEMA FAEMG está marcando presença na Semana do Fazendeiro, em Viçosa, com workshops, cursos e estande
Na tarde desta terça-feira (29), o analista ambiental da FAEMG, Elvis Adriano Braga, ministrou o workshop sobre Licenciamento Ambiental e Cadastro Ambiental Rural (CAR). Foram mais de três horas de orientações ao público.
No workshop, foram abordadas as exigências do novo Código Florestal, licenciamento e CAR, informações ambientais referentes à situação das Áreas de Preservação Permanente (APP), áreas de Reserva Legal, das florestas e dos remanescentes de vegetação nativa, das Áreas de Uso Restrito e posses rurais. “Mostrei o que há de novidade na legislação mineira, as obrigações com relação às áreas ambientais e os procedimentos para fazer o cadastro.”
O CAR é um registro eletrônico obrigatório para todos os imóveis rurais, instituído em 6 de maio de 2014. Segundo o analista, o produtor tem até maio de 2015 para inscrever os imóveis rurais. “É preciso que o produtor esteja presente no momento de fazer o cadastro e que comece a ter o hábito de ter a legislação ou cartilhas para se orientar. O CAR é o primeiro passo para ter a regularidade ambiental da propriedade”, destaca.
Cursos e orientações
Um estande foi montado em frente ao Centro de Vivência, onde estão sendo distribuídos cartilhas e outros materiais informativos sobre CNA Card, cursos à distância e a cartilha do time Agro Brasil, além de divulgação dos produtos embutidos e defumados “di primera”, resultado da implantação do negócio de um egresso do SENAR MINAS em Tombos.
Além disso, o SENAR MINAS está oferecendo cursos de Fabricação de Açúcar Mascavo, Produção de Conservas Vegetais, Compotas, Frutos Cristalizados e Desidratados, Embutidos e Defumados, Doma Racional de Equídeos, Casqueamento e Ferrageamento de Equídeo, Manutenção de Trator Agrícola, Operação e Manutenção de Roçadora e de Motosserra. Os cursos de Produção de Derivados Do Leite, Produção de Derivados Do Café e Classificação e Degustação De Café integram a programação dos circuitos do café e do leite.
A Semana do Fazendeiro segue até esta sexta-feira (1º) no campus da Universidade Federal de Viçosa (UFV). Em sua 85ª edição, o evento tem como temática “Agricultura, Clima e Meio Ambiente”.
Data de Publicação: 31/07/2014 às 19:40hs
Fonte: Assessoria de Comunicação SENAR MINAS
Repolhos Híbridos garantem qualidade de produção em todo o Brasil
As variedades Atlanta F1 e Veloce F1, da Topseed Premium, são resistentes a Xcc e possuem alta adaptabilidade para cultivo em todas as áreas produtoras do país
Presente em todos os estados brasileiros, o repolho é uma hortaliça muito cultivada nos Cinturões Verdes das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, ocupando uma área de aproximadamente 19.000 ha. Apreciada na culinária de diversas regiões do país, a cultura é uma atividade atrativa por ser menos exigente em adubação, podendo ser utilizada como rotação de cultura, tornando-a, desse modo, mais rentável. Outra vantagem da rotação com repolho é devido à presença de glucosinolate, substância que, segundo estudos, tem efeito sobre nematóides (Meloidogyne spp.).
Para atender as necessidades dos produtores, a Topseed Premium, linha de sementes profissionais de alta tecnologia da Agristar do Brasil, possui duas variedades híbridas de repolho. “O Atlanta oferece o melhor custo-benefício do mercado, com cabeça grande e compacta. O Veloce apresenta menor incidência de ataque de traças (Plutella xylostella) devido à sua arquitetura de planta, que permite melhor controle dos insetos, reduzindo as perdas para o agricultor. Ambos possuem maior resistência a Podridão Negra das Crucíferas (Xcc), principal doença que atinge a cultura, garantindo uma produção mais estável e com maior qualidade ao consumidor”, explica o Especialista em Folhosas e Brássicas da Agristar, Silvio Nakagawa.
Segundo o especialista, o repolho Veloce vem sendo bem aceito no Nordeste devido a sua precocidade, formato e resistência. Já o Atlanta tem atendido bem a região Sudeste, mesmo sem poder mostrar sua principal vantagem de tolerância a Xcc, devido a falta de água nas principais áreas produtoras.
As variedades foram adaptadas para serem cultivadas durante todo o ano, porém preferem clima ameno para melhor se desenvolver. “O repolho pode ser cultivado próximo aos centros consumidores ou mesmo ser transportado para estados do Norte do Brasil. Para suportar esta viagem a planta precisa ter boa sanidade e enfolhamento para proteger a cabeça”, conclui Nakagawa.
No Brasil, a produção de repolho está concentrada principalmente na região serranas do Espírito Santo e Rio de Janeiro e nos Cinturões Verdes de São Paulo e do Sul do Brasil.
Benefícios à saúde
O consumo constante de brássicas, família a qual pertence o repolho, pode reduzir os riscos de aparecimento de vários tipos de câncer, devido à presença de substâncias antioxidantes.
A hortaliça é rica em vitaminas C, A, B1, B2, B6, K e fonte de ácido fólico, fibras e minerais, como o cálcio, fósforo e enxofre. O repolho possui ainda quantidades significativas de glutamina e polifenóis, que o tornam um alimento com propriedades antiinflamatórias.
Data de Publicação: 31/07/2014 às 19:50hs
Fonte: Attuale Comunicação
Cresce participação do agronegócio no resultado da balança comercial
Safra e ampliação das vendas para mercados tradicionais justificam crescimento
O crescimento da produção de grãos e a ampliação das vendas para mercados já abastecidos pelo Brasil elevaram para 44,4% a participação do agronegócio no resultado da balança comercial do país no primeiro semestre de 2014. A partir dos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) apurou que o setor respondeu por 41,3% das vendas externas do país no consolidado de 2013. Em 2012, esta fatia foi de 39,5%.
No primeiro semestre de 2014, as exportações do agronegócio somaram US$ 49,6 bilhões, resultado que assegurou um superávit de US$ 40,8 bilhões. O desempenho do setor contrasta com o resultado negativo da balança comercial do país, que teve déficit de US$ 3 bilhões no acumulado de 2014. As exportações totais somaram US$ 110,5 bilhões e as importações, US$ 113 bilhões.
Estimativas oficiais indicam um crescimento de 2,8% na produção de grãos na safra 2013/2014. A colheita de soja, que liderou o ranking de produtos exportados, foi 5,9% superior. De acordo com o boletim do Agronegócio Internacional, elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais da CNA, a soja em grão respondeu por 14,8% do total das exportações brasileiras no acumulado do ano. As vendas renderam US$ 16,1 bilhões.
O principal destino dos embarques de soja foi a China, que comprou, de todos os seus fornecedores, 34,2 milhões de toneladas no primeiro semestre, um aumento de 24,4% em relação ao volume importado em igual período de 2013. No acumulado deste ano, as vendas brasileiras de soja para a China renderam US$ 12,2 bilhões, um aumento de 9,4% em valor e de 14,5% em volume.
No boletim, a CNA também avalia o cenário do comércio agrícola do Brasil com os Estados Unidos, a União Europeia e a Rússia. No bloco europeu, destaque para o crescimento de 7,5% nas importações de carne de frango industrializada no Brasil em função da redução do ritmo de desembarque da carne proveniente da Tailândia.
De acordo com os dados comerciais de 2014, a Rússia passou a ser o 4º destino das exportações brasileiras do agronegócio. Até o ano passado, o país ocupava o 6º lugar. Nos seis primeiros meses do ano, os principais produtos exportados para Moscou foram: complexos carnes (US$ 989,7 milhões), sucroalcooleiro (US$ 244,4 milhões) e soja (US$ 196 milhões).
Acesse a análise na íntegra:
- Boletim do Agronegócio Internacional - Edição 2 http://www.canaldoprodutor.com.br/sites/default/files/boletim-agronegocio-internacional-n002-web.pdf
Data de Publicação: 31/07/2014 às 20:00hs
Fonte: Assessoria de Comunicação CNA
Calote da Argentina deve ter reflexos no agronegócio brasileiro
31/07/14 - 17:59
“O novo calote soberano da Argentina, consolidado após o país não chegar a um acordo com os credores que não participaram da reestruturação da dívida (os chamados “holdouts”), deve ter um forte impacto na corrente comercial do país com o Brasil”. A afirmação é do analista de mercado Carlos Cogo.
“Além de aprofundar a crise na economia argentina, que prejudicará ainda mais a já debilitada demanda, a possibilidade de o país adotar novas medidas para tentar conter a saída de dólares não está descartada. A situação das trocas comerciais com a Argentina, que já era ruim, deve piorar. Com o default, nenhum banco vai oferecer cartas de crédito para o país, o que fará com que grande parte das importações seja paga praticamente à vista. Os exportadores brasileiros vão ter muito mais cautela nas negociações e podem mesmo deixar de exportar para a Argentina devido ao risco comercial”, analisa ele.
No agronegócio, o calote pode dificultar ou frear as importações de trigo, arroz, feijão e lácteos da Argentina. “Nestes casos, poderia provocar uma pressão de alta sobre os preços no Brasil, caso a Argentina não consiga viabilizar exportações a partir de agora. Por outro lado, com o calote, a Argentina terá que buscar dólares das exportações e facilitar as mesmas ao máximo”, acrescenta.
Para Cogo, “os mercados internacionais de dívida se fecharam definitivamente para o país, que agora tem como única fonte de divisas externas o comércio internacional. Pode afetar negativamente as exportações de máquinas e implementos agrícolas para aquele país, um dos principais destinos das vendas externas brasileiras destes segmentos”.
O diretor da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica lembra que o Brasil também é “grande exportador de alimentos processados para a Argentina (principalmente enlatados, conservas, etc.), segmento que também pode ser afetado. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), no primeiro semestre deste ano, as exportações brasileiras para a Argentina, que é nosso terceiro maior parceiro comercial, somaram US$ 7,42 bilhões, uma queda de 19,8% em relação ao mesmo período do ano passado”.
“Agora, com o calote, esse ritmo de retração deve se aprofundar, fazendo com que o resultado no acumulado do ano fique bem distante dos US$ 19,61 bilhões vendidos aos nossos vizinhos em 2013. Com o calote, a atividade econômica na Argentina, que já está bastante fraca, deve se deteriorar ainda mais, com a desvalorização do peso e o aumento na inflação”, conclui.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
31/07/2014 - 15:54
Trecho que liga Sinop ao estado do Pará está entre as preferências das propostas do PIL
Da Redação - Vanessa AlvesO trecho que liga o município de Sinop (501 km de Cuiabá) a Miritituba (PA) está entre as preferências para análise de autorização de elaboração dos segmentos ferroviários previsto no Programa de Investimento em Logística (PIL). Com cerca de 990 km de ferrovia, caso concluído, o trecho pode ser um novo corredor de exportação do país.
O Programa de Investimento em Logística tem como objetivo principal providenciar uma rede ferroviária ampla, moderna e integrada, cadeias de suprimentos eficientes e competitivas e modicidade tarifária. A fase de estudo do PIL é, de acordo com o governo federal, o primeiro passo para o processo licitatório, para então iniciar os trabalhos de implantação da ferrovia. E também, tem como objetivo levantar informações complementares para levar os trechos à licitação.
Ao todo, foram entregues propostas para seis trechos ferroviários, somando 4.676 quilômetros. O maior número de pedidos foi para o trecho entre Sinop (MT) e Miritituba (PA) na BR- 163, de onde são exportados a maior parte dos grãos produzidos no Centro-Oeste. O trecho recebeu 16 propostas dos 19 grupos de estudos. Em segundo ficou o trecho entre Estrela d’Oeste (SP) e Dourados (MS) com 659 km, e Sapezal (MT) e Porto Velho (RO) com 950 km, que receberam 15 propostas.
O trecho entre Açailândia (MA) e Barcarena (PA), com 457 quilômetros, recebeu 14 propostas. A ferrovia entre Anápolis (GO) e Corinto (MG), com 775 quilômetros, teve 11 proposta. Belo Horizonte (MG) e Guanambi (BA), com 845 quilômetros, recebeu 10 propostas.
A Portaria que vai autorizar a realização dos estudos deverá ser publicada pelo Ministério dos Transportes no Diário Oficial da União. As empresas responsáveis em desenvolver os estudos para as ferrovias prevista no PIL original (Açailandia-Barcarena, Anápolis – Corinto, Belo Horizonte – Guanambi e Estrela d’Oeste – Dourados) terão seis meses para concluir os estudos. Já as responsáveis pelos estudos previsto de duas novas ferrovias (Sinop – Miritituba e Sapezal – Porto Velho) terão oitos meses para concluir as analises.
31/07/2014 - 15:57
Empaer convoca aprovados em concurso público; Apresentação é até o dia 26 de agosto
Da Redação - Vanessa AlvesA Empresa Mato-grossense de Pesquisa Assistência e Extensão Rural (Empaer) divulgou a lista dos aprovados em seu concurso público. Foram 100 candidatos aprovados, sendo 30 de nível superior e 70 de nível médio. A lista dos nomeados foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 25 de julho. Os aprovados possuem até o dia 26 de agosto para entregar os documentos descritos no edital.
De acordo com o Empaer, foram aprovados 225 candidatos, restando 125 para a segunda chamada do concurso. Os candidatos aprovados deverão apresentar os documentos na Coordenadoria de Gestão de Pessoas – Cogesp, no prédio da Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf), localizado no Centro Política Administrativo em Cuiabá.
Foram disponibilizadas vagas para as áreas de medicina veterinária, engenharia agronômica, economia doméstica ou serviço social, ciência da computação, assistente administrativo, técnico em agropecuária ou agrícola, pesquisador assistente e técnico em laboratório ou técnico em química.
Os aprovados vão ocupar os cargos nos municípios de Cuiabá, Cáceres, Barra do Garças, Barra do Bugres, Juína, Rondonópolis , Alta Floresta, São Félix do Araguaia e Sinop. Os contratados vão receber salários que variam de R$ 2.188,30 a R$ 4.376,58, com uma jornada de trabalho de 40 horas e o contrato de trabalho será regido pelos termos da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).
Veja aqui a lista dos aprovados que está publicada na página 41 do Diário Oficial da União do dia 25 de julho.
CMN distribui R$ 30 bilhões a linhas do Programa de Sustentação
31/07/2014 16:59
O Conselho Monetário Nacional (CMN) definiu a distribuição de R$ 30 bilhões do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) que ainda não estavam destinados a linhas de crédito. O subprograma mais beneficiado foi o financiamento de ônibus e caminhões, cujo limite foi aumentado em R$ 11 bilhões.
Em seguida, vieram a linha de crédito para bens de capital a micro, pequenas e médias empresas, cujo orçamento foi reforçado em R$ 4,6 bilhões, o subprograma inovação, que ganhou R$ 4 bilhões, e o financiamento de bens de capital em geral, com R$ 3,525 bilhões.
Criado em 2009, o PSI financia a produção, aquisição e exportação de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção) e investimentos em inovação tecnológica. Os financiamentos são concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com juros reduzidos bancados pelo Tesouro Nacional.
Desde a criação do programa, foram destinados R$ 402 bilhões às linhas de crédito. Para este ano, o PSI foi reforçado em R$ 80 bilhões, mas os últimos R$ 30 bilhões ainda não haviam sido distribuídos.
Fonte: Agência Brasil
Ministro abre em Cuiabá 9º Circuito Aprosoja e destaca novos mercados
31/07/2014 20:21
O nono Circuito Aprosoja foi aberto há pouco, em Cuiabá, para debater os rumos da política econômica e agrícola do país e de Mato Grosso, maior produtor nacional de grãos. Os assessores econômicos de alguns candidatos a presidente da República expuseram as principais propostas que estão sendo inseridas nos planos de governo.
O ministro Neri Geller abriu o encontro elogiando a iniciativa da Associação dos Produtores de Soja em se mobilizar para buscar resolver os principais problemas do setor. Ele citou avanços "recentes que o setor conquistou como crédito com juros abaixo da inflação. Os recursos de crédito para os produtores foram todos acessados. Nossa preocupação também foi em direcionar recursos para Centro-Oeste, no momento certo oara o produtor captá-lo e usá-lo em qualquer revenda para aquisição de produtos", disse. Ele mencionou que, ano passado, através do programa PSI, "mais de 83 mil equipamentos foram financiados no país, com taxas de 3,5% ano".
Geller também disse que o ministério tem se empenhado em fortalecer negócios no exterior. "Amanhã primeiro ministro do Japão estará com a presidente Dilma para tratar de vários assuntos do agronegócio, como a exportação de milho. Já mostramos que temos estabilidade na produção do milho para levá-lo para China. Também conseguimos abrir mercado que vai agregar muito valor que é venda de carne bovina", disse, referindo-se ao fim do embargo chinês. A China já é hoje o principal comprador de grãos produzidos em Mato Grosso.
O presidente da Aprosoja, Ricardo Tomczyk, disse que o circuito vai fomentar muitos conhecimentos para “ajudar produtor na tomada das decisões. São temas que serão fonte de conhecimento e preparo para nosso produtor na tomada de decisões importantes no dia a dia de suas atividades".
O governador Silval Barbosa discursou reconhecendo que o setor produtivo ainda enfrenta muitos problemas de logística e disse que seu partido, PMDB, se empenhará para que, em caso da reeleição da presidente Dilma, o mato-grossense Neri Geller continue no Ministério da Agricultura.
O Circuito Aprosoja também será realizado em 22 cidades núcleo da associação tratando da conjuntura de mercado, liderança, ética e ações da Aprosoja. Os debates também vão acontecer em Lucas do Rio Verde, no próximo dia 12, e, em setembro, em Campo Novo dos Parecis, Tangará da Serra, Diamantino, Nova Xavantina e Cuiabá. A agenda completa ainda será divulgada.
Fonte: Só Notícias/Agronotícias
ECONOMIA: FMI repete erro cometido 6 meses atrás por analistas, diz Mantega
ECONOMIA: FMI repete erro cometido 6 meses atrás por analistas, diz Mantega
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse nesta terça-feira (29/07) que a conclusão do relatório divulgado pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que classificou o Brasil como um dos países emergentes mais vulneráveis, “não faz sentido”
Com atraso, o FMI está repetindo um erro cometido seis meses atrás por analistas”, afirmou, se referindo a análises que colocaram o país entre os cinco mais frágeis do mundo. O ministro disse que não conhece os responsáveis pelo documento, que, segundo ele, são de um escalão inferior do FMI.
Confiança - Mantega afirmou ainda que o Brasil tem a confiança do mercado internacional, que o câmbio está estabilizado nos últimos seis meses, sendo o real a moeda que mais se valorizou (9,4% de janeiro a junho, segundo o ministro). “O Brasil continua sendo um dos países que mais recebem investimento estrangeiro direto”, completou.
Bônus - Mantega citou ainda a emissão de bônus com vencimento de 30 anos no exterior na semana passada, que foi feita a uma taxa de 5,13% e disse que a dívida externa brasileira é relativamente baixa, com apenas 7,6% vencendo no curto prazo (um ano). “O Brasil tem a confiança do mercado internacional e é um país sólido do ponto de vista cambial”, disse. “Temos um sistema financeiro sólido, menos alavancado que outros países”.
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.Data de Publicação: 31/07/2014 às 17:00hs
Fonte: Ocepar
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Segunda geração de sementes beneficia lavouras no Cone Sul
Segunda geração de sementes beneficia lavouras no Cone Sul
Há duas décadas, a ciência surpreendeu os agricultores com a introdução de sementes transgênicas que proporcionam lavouras resistentes a herbicidas
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Passado o tempo, a biotecnologia ainda é motivo de polêmica - escassez da oferta de sementes tradicionais e monopólio de grandes empresas são algumas delas -, mas a inovação dá um passo à frente com uma nova geração de sementes e expansão nas lavouras. No período de 20 anos, a área com culturas transgênicas subiu de 1,7 milhão de hectares para 175,2 milhões de hectares nos principais países produtores. "É a prova da eficiência e aceitação da tecnologia pelos produtores", diz Adriana Brondani, diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB).
Há 18 anos, a Monsanto é a líder desse segmento de biotecnologia, desde que a soja Roundup Ready (RR), tolerante ao herbicida glifosato, foi colocada no mercado. Em 2013, a companhia de Saint Louis (EUA) alcançou US$ 14,9 bilhões em vendas, dos quais 70% correspondem à divisão de sementes e genômicas. "A empresa investe de 10% a 12% de seu faturamento global (US$ 14,9 bilhões em 2013) em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) na área de biotecnologia", informa Geraldo Berger, diretor de regulamentação da Monsanto no Brasil. O país é o segundo maior mercado para a multinacional americana.
Ao fazer um balanço sobre a entrada dos transgênicos no campo, Berger comenta que a tecnologia comprovou sua relevância nos países onde a agricultura tem importância econômica. "Agora é o momento da segunda geração dessa tecnologia, com sementes que agrupam o maior número de características genéticas novas", diz. O diretor exemplifica com a nova soja da Monsanto, a Intacta RR2 PRO, disponível nesta safra, a 2013/14. A nova semente combina a segunda geração da tecnologia Roundup Ready (RR2) - uma versão mais produtiva da semente tolerante ao herbicida glifosato - e a tecnologia Bt, que oferece resistência a alguns tipos de lagarta, um problema típico das lavouras brasileiras. Berger informa que inicialmente a variedade foi aprovada para o mercado brasileiro, mas a semente também será adotada pelos países do Cone Sul (Argentina, Uruguai e Paraguai), que sofrem com a incidência da praga.
"Vários setores passaram a compreender os transgênicos, que deixaram de estar no centro da discussão como no passado", acredita Cristhiane Bothona, gerente de assuntos regulatórios da Syngenta no Brasil. A múlti de origem suíça tem cinco tecnologias transgênicas ligadas ao milho cultivado no país. Conforme Bothona, a companhia destina US$ 1,4 bilhão (equivalente a 10% de seu faturamento) na área de P&D.
Para a próxima safra, a 2015/16, a Basf pretende colocar no mercado brasileiro a soja "Cultivance", um transgênico resistente a herbicida desenvolvido em parceria com a Embrapa - empresa com quem mantém acordos de cooperação nas áreas de defensivos biológicos e absorção de nutrientes. Nos Estados Unidos, e com a Monsanto, a companhia alemã se prepara para lançar a primeira variedade geneticamente modificada de milho tolerante à seca.
O produto é fruto de um acordo das áreas de P&D firmado em 2007, com o objetivo de desenvolver tecnologias nas áreas de tolerância à estiagem com investimentos conjuntos da ordem de US$ 2,5 bilhões. "Trata-se de uma nova era da transgenia, com empresas buscando acelerar o desenvolvimento de produtos", diz Luiz Carlos Louzano, gerente de biotecnologia da Basf para o Brasil. Segundo ele, a companhia investe globalmente u0080180 milhões por ano apenas na área de biotecnologia.
Porém, não são apenas na soja, no milho e no algodão que residem os projetos. O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), uma das poucas companhias do mundo dedicadas a pesquisar cana-de-açúcar - controlada pelas gigantes do segmento sucroalcooleiro Copersucar e (Cosan / Shell) - investiu R$ 40 milhões em três novos laboratórios de biotecnologia, que agora passam a ser cinco no total. Uma das metas é acelerar o desenvolvimento de variedades de cana geneticamente modificada, além da produção do etanol celulósico, feito a partir da palha da cana. O investimento vai permitir estender características transgênicas para até 12 variedades, entre elas, a cana resistente à broca, que causa pesados danos à cultura, a ser lançada em 2017, e outras duas tolerantes à seca e com maior teor de açúcar.
No começo do ano, a FuturaGene, empresa de biotecnologia que pertence a Suzano Papel e Celulose, submeteu à Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) pedido de aprovação do plantio e uso comercial de eucalipto transgênico. A nova planta tem condições de produzir 20% mais madeira e o primeiro corte poderá ser feito aos cinco anos e meio de idade. O eucalipto convencional gera 45 metros cúbicos por hectare e está pronto para ser cortado aos sete anos de idade.
Segundo Eugênio Ullian, vice-presidente para assuntos regulatórios da FuturaGene, não é possível traçar um prazo para o cultivo comercial. "O processo está nas mãos da CTNBio", diz. Assim que a atividade for aprovada, a empresa pretende dar início aos plantios do eucalipto geneticamente modificado em São Paulo, para depois ser levado para a Bahia e o Maranhão, onde a empresa mantém plantações.
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Data de Publicação: 31/07/2014 às 16:50hs
Fonte: Canal do Produtor
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Simental e Simbrasil reforçam presença na Expointer 2014
Simental e Simbrasil reforçam presença na Expointer 2014
Criadores visitantes de sete estados brasileiros e delegações da África, EUA, Uruguai, França e Canadá estarão em Esteio (RS) visando ampliar seus investimentos nas raças
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A exposição de animais Simental e Simbrasil em terras gaúchas durante a Expointer 2014, será uma atração à parte na programação do evento mais importante do Cone Sul, sediado em Esteio (RS). Entre 30 de agosto e 7 de setembro, criadores do Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais levarão para a mostra mais de 100 animais das duas raças. O evento é promovido pela Associação de Criadores da Raça Fleckvieh, presidida pelo criador Eduardo Borges de Assis, com o apoio da Associação Brasileira de Criadores das Raças Simental e Simbrasil (ABCRSS) e do Centro Paulista da Raça Simental e Simbrasil (CPRSS). Os organizadores também esperam visitantes e criadores gaúchos e de várias partes do país, em especial dos estados de SC, PR, SP, RJ, ES, GO e PE, além do Distrito Federal. Já estão confirmadas também as delegações de criadores da África, Estados Unidos, Uruguai, França e Canadá.
Cronograma - O exame de admissão e pesagem dos animais acontece no dia 30, sábado, a partir das 10 horas. O julgamento de classificação dos animais da raça Simental acontece na segunda-feira (1/9), em dois turnos (manhã e tarde) às 9 horas e às 14 horas. Uma segunda etapa de julgamento ocorre na terça, às 9 horas. No mesmo dia, às 15 horas, será realizado o Julgamento de classificação dos animais da raça Simbrasil. Ainda não há confirmação do jurado.
Atividades - Os promotores pretendem realizar vários encontros de criadores começando no sábado (dia 30/8) com almoço de confraternização às 13 horas. Uma das novidades preparadas pela Associação de Criadores da Raça Fleckvieh é a inauguração do novo estande do Simental e Simbrasil com área de 300 m² e que terá a função de headquarter das raças em Esteio. Eduardo Assis confirmou ainda a realização de dois remates: o Leilão da Raça Simbrasil Expointer 2014 (dia 1/9, às 20 horas) e o Leilão Simental Expointer 2014 (dia 2/9, às 22 horas). O criador disse ainda que a exposição de Simental e Simbrasil ganhará uma atração especial: no dia 2, o show musical de 30 vozes com o Coral Ida Paoline e regência do maestro Marcelo Nadruz (19 horas). A programação das raças encerra com o Desfile dos Campeões no dia 5, às 10 horas.
Carne Simental – Uma das atrações do Simental e Simbrasil na Expointer em 2013 foi o lançamento da carne 100% gado europeu, resultante do Programa Carne Macia Jaguaretê, projeto pioneiro e exclusivo desenvolvido pela Fazenda Jaguaretê para o Rio Grande do Sul que utiliza na sua produção gado proveniente de cruzamentos 50% Simental com 50% de outras raças europeias. O resultado é uma carne com qualidade superior, saborosa e extremamente macia. A ação promocional da marca Jaguaretê continua este ano, como parte do projeto de fomento da Carne Simental.
SERVIÇO:
A programação completa do Simental e Simbrasil na Expointer pode ser acessada no seguinte endereço: www.simentalsimbrasil.org.br/noticia/303/expointer+2014
Sobre a ABCRSS - Fundada em 1963, a Associação Brasileira de Criadores das Raças Simental e Simbrasil - ABCRSS, com sede em Cachoeiro de Itapemirim/ES, conta com 2.570 associados inscritos desde a criação, distribuídos por todo o país. Mais de 390 mil exemplares Simental (Mestiços, PC e PO) e 37 mil da raça Simbrasil (dados até 12/2013) estão no registro oficial. Estima-se que mais de 1,5 milhão de bovinos com sangue destas raças faça parte do rebanho brasileiro em sistemas produtivos de carne e leite. Na 16ª Edição (2013), o Sumário de Touros avaliou mais de 86 mil animais de ambas as raças, em 226 criatórios de todas as regiões brasileiras, dentro do Programa de Melhoramento Genético iniciado nos anos 70. Nos últimos quatro anos a Associação intensificou o intercâmbio de genética com países latino-americanos destacando-se Costa Rica, Panamá, México, Colômbia e Chile. Em 2012 iniciou o projeto de certificação para marcas de carne dentro do conceito Top Beef Premium. Saiba mais: www.simentalsimbrasil.org.br.
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Data de Publicação: 31/07/2014 às 16:30hs
Fonte: ContatoCom RP
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Colheita do algodão está parada no sudeste de MT por causa da chuva
Colheita do algodão está parada no sudeste de MT por causa da chuva
Produtores estão preocupados com a qualidade da pluma Chuva fora de época mandou as máquinas para o barracão
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A chuva está dificultando a colheita da safra de algodão em Mato Grosso. O trabalho está atrasado e a pluma começa a perder qualidade.
É só o tempo fechar para os produtores de algodão ficarem preocupados. Em uma fazenda na Serra da Petrovina, no município de Pedra Preta, sudeste de Mato Grosso, a pluma está no ponto, mas está úmida e não pode ser colhida. A lavoura tem mais de 4,6 mil hectares. A chuva fora de época, que caiu nos últimos dias, mandou as máquinas para o barracão.
A colheita está atrasada em todas as regiões do estado. Apenas 20% das lavouras foram colhidos, enquanto neste mesmo período do ano passado, já eram 32%, segundo o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O principal prejuízo das chuvas está no aspecto visual do algodão. Isso é fácil perceber, é só olhar para a pluma que foi colhida antes de receber muita umidade para ver que ela está mais branquinha, tem mais brilho. Na comparação com o algodão que está no ponto de ser colhido, mas tomou chuva, ele está mais acinzentado e também mais opaco.
Na fazenda vizinha, a qualidade da pluma também foi afetada. Nesta safra, foram plantados 3,7 mil hectares de algodão. Além da pluma, as chuvas também comprometeram a produção de sementes. “Os talhões que estavam prontos para ser colhidos serão descartados. A gente tinha uma meta de produção de sementes que não conseguimos alcançar”, diz Alessandro Dalazen, gerente de produção.
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Data de Publicação: 31/07/2014 às 16:40hs
Fonte: Globo Rural
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Transgênicos têm campo fértil no país
Transgênicos têm campo fértil no país
Desde que a biotecnologia foi adotada pelo agronegócio - há 20 anos no mundo e 17 anos no Brasil -, a busca pela maior produtividade para as variedades transgênicas sempre foi a meta das empresas do setor, que encontraram no Brasil um campo fértil para essa tecnologia
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O país se tornou ao longo do tempo o segundo maior produtor em commodities geneticamente modificadas ao semear 40,3 milhões de hectares (atrás dos Estados Unidos, com 70 milhões de hectares) em 2012, conforme dados mais recentes. No caso da soja, 92% da área cultivada são transgênicos; no milho, 90%, e no algodão, 47%, segundo o Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA). No mundo, a tecnologia é empregada por 27 países.
Porém, uma outra versão dessas sementes marca a nova fase dessa tecnologia com a promessa de maiores benefícios. Nas lavouras, elas virão sob a forma de "variedades piramidadas", nas quais estarão inclusas novas características genéticas. Na avaliação do setor, trata-se da atual demanda do campo para lidar com desafios impostos à agricultura. "As mudanças no clima são uma delas, que impõem a necessidade de sementes resistentes ao calor e ao estresse hídrico", diz Maurício Lopes, presidente da Embrapa.
Conforme cálculos feitos pela empresa, com base na produtividade média da soja, esse grão acumulou mais de US$ 8,4 bilhões em perdas relacionadas às alterações do clima entre 2003 e 2013. A produção de milho atingiu prejuízos avaliados em US$ 5,2 bilhões no mesmo período. Para lidar com esse novo fenômeno no campo, a Embrapa mantém uma parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e instituições de outros países, para obter variedades tolerantes à falta de água e temperaturas elevadas.
São os genomas das plantas do Semiárido e do Cerrado que poderão ajudar pesquisadores a encontrar uma maneira de tornar a soja, o milho e outros grãos resistentes aos extremos climáticos. Esses dois biomas são considerados o armazém do mundo de genes tolerantes ao aquecimento global.
Na avaliação de Geraldo Berger, diretor de regulamentação da Monsanto no Brasil, as "sementes piramidadas" formam a segunda geração da biotecnologia, definida por estudiosos como a maior transformação pela qual passou a agricultura depois da Revolução Verde, nos anos 1950, responsável pelo atual modelo agrícola ao unir produção intensa de alimentos com o uso de máquinas, insumos e sementes selecionadas.
Disponível a partir desta safra, a 2013/2014, a soja Intacta RR2 PRO, da múlti americana, é por enquanto a única variedade disponível no mercado com a característica "piramidada". A nova semente combina a segunda geração da tecnologia Roundup Ready (RR2) - uma versão mais produtiva da semente tolerante ao herbicida glifosato - e a tecnologia Bt, que oferece resistência a alguns tipos de lagarta, um problema típico das lavouras brasileiras.
Conforme Adriana Bondrani, diretora-executiva do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), mesmo que as empresas concentrem seus investimentos em commodities - soja, milho e algodão - existem linhas de pesquisas com sementes transgênicas relacionadas aos ganhos nutricionais nos alimentos. Ela se refere ao arroz dourado, criado por pesquisadores filipinos do Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz (IRRI, na sigla em inglês) que contém altos níveis de vitamina A e ao alface, enriquecido com ácido fólico desenvolvido pela Embrapa, em fase de testes no campo. "É a contribuição da tecnologia no campo e na saúde", diz.
Para Elíbio Rech, pesquisador da unidade de recursos genéticos e biotecnologia da Embrapa, que coordena estudos com plantas transgênicas para a produção de fármacos, entre outros, a sofisticação proporcionada pela biotecnologia será poder trabalhar as plantas como um grande circuito, com todas as peças conhecidas. Por meio delas, ao invés de substituir genes ou blocos de genes de um grão, os cientistas terão a capacidade de criar um cromossomo novo a fim de garantir mais agilidade e resultados nos trabalhos. "É a fronteira do conhecimento", diz.
Se por um lado as pesquisas avançam na nova geração dos transgênicos, por outro, a tecnologia vigente no campo ainda é cercada de polêmicas. Para Gabriel Fernandes, diretor técnico da Associação de Agricultura Familiar e Agroecologia (AS-PTA), "certas vantagens prometidas não se concretizaram", diz. Segundo ele, uma delas foi a resistência de plantas daninhas ao glifosato, registrada nas regiões Sul e Centro-Oeste do país. "O erro recai sobre o produtor que não adotou a rotação de culturas ou fez mau uso do produto químico", diz. Na sua avaliação, a consequência mais grave provocada por essa tecnologia é a redução na oferta de sementes convencionais. "Os transgênicos não são unanimidade no mundo."
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Data de Publicação: 31/07/2014 às 17:40hs
Fonte: Canal do Produtor
Pesquisa coloca aveia preta brasileira na Argentina
Pesquisa coloca aveia preta brasileira na Argentina
31/07/14 - 16:55
Dando continuidade à expansão no mercado sul americano, a Agroalpha e a Fundação Pró-Sementes firmaram parceria com a empresa argentina Forratec no desenvolvimento e licenciamento de aveias.
O acordo prevê a seleção de materiais de aveia preta adaptados à região de atuação da Forratec na Argentina. Nesta safra de inverno, foram semeadas as primeiras parcelas de linhagens, que serão avaliadas para posterior registro, produção e comercialização no país.
A Forratec tem sua sede na cidade de Chacabuco e conta também com uma estrutura no Uruguai. Destaca-se na produção de forrageiras, sendo uma das lideres de mercado no país, produzindo e comercializando sementes de alfafa, trevos, azevem, aveia branca, sorgo e milho, espécies estas, destinadas principalmente à alimentação animal. Com a parceria, pretende ampliar o leque de opções de forrageiras, atuando como pioneira no mercado de aveias, já que no país são poucas as cultivares registradas. Além disso, a empresa visa a inserção no sistema de rotação de culturas.
Desde 2002, a Agroalpha e a Fundação Pró-Sementes mantêm em parceria um programa de melhoramento genético da aveia preta, o que já resultou no registro e proteção de quatro cultivares no Brasil: Agro Zebu, Agro Planalto, Agro Coxilha e Agro Ijuí. Em 2014, as atividades estão sendo ampliadas para outros países, como o Uruguai, onde foi firmada parceria com a Fadisol.
Agrolink com informações de assessoria
Paraná eleva estimativas para colheita de trigo e 2ª safra de milho
Paraná eleva estimativas para colheita de trigo e 2ª safra de milho
31/07/14 - 12:42
O Paraná, um dos principais Estados agrícolas do país, deverá produzir 10,24 milhões de toneladas na segunda safra de milho de 2013/14, que está sendo colhida, informou nesta quinta-feira (31.07) o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo estadual, elevando a projeção ante as 9,97 milhões de toneladas vistas em junho.
Para o trigo, a expectativa de colheita em 2014 foi ajustada 4,04 milhões de toneladas, ante 4,01 milhões do relatório de junho.
Reuters
Autor: Gustavo Bonato
Paraná eleva estimativas para colheita de trigo e 2ª safra de milho
Paraná eleva estimativas para colheita de trigo e 2ª safra de milho
31/07/14 - 12:42
O Paraná, um dos principais Estados agrícolas do país, deverá produzir 10,24 milhões de toneladas na segunda safra de milho de 2013/14, que está sendo colhida, informou nesta quinta-feira (31.07) o Departamento de Economia Rural (Deral), do governo estadual, elevando a projeção ante as 9,97 milhões de toneladas vistas em junho.
Para o trigo, a expectativa de colheita em 2014 foi ajustada 4,04 milhões de toneladas, ante 4,01 milhões do relatório de junho.
Reuters
Autor: Gustavo Bonato
Tecnologia nutricional permite aumento de 5% na produção de bezerros
Tecnologia nutricional permite aumento de 5% na produção de bezerros
31/07/2014 15:19
A tecnologia nutricional, por intermédio de uso de produtos que complementam a alimentação das vacas, permite o aumento de 5% na produção de bezerros. A informação é do médico veterinário e gerente de contas especiais da pecuária da Phibro Animal Health Corporation, Diede Loureiro, que palestrou sobre o tema ‘Ferramentas que eu deveria estar usando no sistema de cria’, durante a segunda rodada do Circuito Expocorte, etapa Campo Grande, hoje. O evento é uma realização da Famasul - Federação da Agricultura e Pecuária de MS e da Verum Eventos.
“Este aumento com o uso dos chamados aditivos é comprovado porque aumenta a qualidade nutricional das fêmeas, permitindo um intervalo menor de prenhez e bezerros mais pesados”, ressaltou o veterinário. Para Loureiro, outra tecnologia que o produtor precisa adotar é o sistema de IATF - Inseminação Artificial por Tempo Fixo, no qual as vacas são inseminadas no período correto e assim os animais nascem, de forma coletiva, entre agosto e novembro, intervalo considerado ideal para boa produção. “Um bezerro nascido em outubro poderá atingir um peso 31 quilos superior a um nascido, sem planejamento, em janeiro”, destaca Loureiro, ao citar que entre as vantagens do IATF, está a padronização dos lotes.
Outra ferramenta citada pelo palestrante é o marcador genético, que utiliza um pelo do animal para se obter as informações genéticas e assim fornecer ao pecuarista as características do animal que atendem ao projeto financeiro da sua propriedade. “A maioria dos produtores não consideram a tecnologia um investimento e sim um custo, visão errônea, uma vez que ao retorno é seguro”.
Na avaliação do palestrante, o produtor rural brasileiro tem conhecimento sobre a forma de produzir, mas ainda precisa adotar as tecnologias disponíveis para otimização da sua produção. “Para adotar uma ferramenta, ele precisa conhecer ter domínio de como utilizar e o retorno financeiro da aplicação do recurso, ou seja, ele necessita de informação”.
O Circuito Expocorte termina hoje o último, “Questões de MS”, iniciará às 14h30 e falará das especificidades do Estado.
Fonte: Assessoria
Novo leilão de Pepro para a laranja negocia 100% da oferta
Novo leilão de Pepro para a laranja negocia 100% da oferta
31/07/2014 14:59
Nesta quinta-feira (31), o novo leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) realizado pela Conab para a laranja da safra 2014/15 negociou 100% da oferta de subsídio oferecida a produtores de São Paulo e do Paraná.
Para o estado de São Paulo, o leilão foi o segundo da série, no qual foi arrematado o Pepro para 3 milhões de caixas de 40,8kg, com deságio de R$0,02 por caixa. No primeiro leilão, apenas 45% da quantidade ofertava havia sido arrematada.
No Paraná, houve uma demanda de 100% da oferta de subsídio a 360 mil caixas de 40,8kg disponíveis. O deságio sobre o prêmio chegou a 149,5%, fazendo com que o prêmio de abertura de R$2,62 por caixa fechasse em apenas R$1,05.
Os leilões de Pepro para a laranja serão realizados a cada 15 dias, com a intenção de que o maior número possível de citricultores participem das operações, limitando o volume de 10 mil caixas por produtor.
Fonte: Notícias Agrícolas
Café fecha com mais de mil pts de alta em NY focando perdas no Brasil
Café fecha com mais de mil pts de alta em NY focando perdas no Brasil
31/07/2014 14:32
ltas de mais de 1200 pontos e preços acima do patamar de 195,00 centavos de dólar por libra-peso. Esse foi o resultado do encerramento da sessão desta quinta-feira (31) na Bolsa de Nova Iorque (Ice Futures US) para o café arábica.
O vencimento setembro fechou em 195,05 cents/libra-peso. Os contratos com entrega para dezembro anotaram 198,75 cents/libra-peso. Março/2015 ultrapassou o patamar dos 200,00 e registrou 201,95 cents/libra-peso, enquanto maio/2015 encerrou em 203,45 cents/libra-peso.
O analista Eduardo Carvalhaes vê duas explicações para preços estourarem no mercado: “A primeira é a divulgação de entrevista com Carlos Paulino, presidente da Cooxupé e a segunda é o relatório da Terra Forte”.
Na terça-feira (29), o executivo da Cooxupé – maior cooperativa de café do mundo - deu depoimento de que com o avanço da colheita, em dois terços já realizada, a produção total deve ser 30% menor do que a estimada antes do período de seca, para 4,1 milhões de sacas de 60 quilos, ante 6 milhões previsto.
O número ficaria ainda inferior ao total da safra passada, quando a produção para os 12 meses cafeeiros finalizou em 4,2 milhões de sacas.
Já na quarta-feira (30), relatório elaborado pela exportadora Terra Forte e enviado aos clientes reforçou a ideia de grande quebra na safra brasileira. Os números iniciais previstos por eles eram de 53,70 milhões de sacas de café, os indicados no estudo apresentam 45,78 milhões, muito abaixo do inicial. Além disso, nos cálculos, o café arábica ficará com produção de 28,34 milhões.
Fonte: Notícias Agrícolas
Demanda de carne bovina em 2025 exigirá qualidade e sanidade, diz diretor
Demanda de carne bovina em 2025 exigirá qualidade e sanidade, diz diretor
31/07/2014 13:55
A demanda de carne bovina em 2025 exigirá qualidade e sanidade e para atender esta mudança de comportamento da população, a produção deverá ser planejada, padronizada, rastreada e certificada. A afirmação foi feita diretor da SRB – Sociedade Rural Brasileira, Francisco Vila, durante palestra ministrada na Etapa Campo Grande do Circuito Expocorte. O evento acontece desde ontem, no Centro de Convenções Albano Franco e é promovido pela Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e pela Verum eventos.
Segundo Vila, que é também coordenador de conteúdos do Circuito Expocorte, para continuar na pecuária o produtor terá apenas três opções: modernizar, arrendar ou vender suas terras. “Não será possível permanecer na atividade apenas fazendo como os nossos avôs faziam. Até 2025, pelo menos 30% dos pecuaristas sairão da atividade, ou seja, venderão suas terras”, afirmou Vila durante a palestra ‘Sucessão familiar: Minha fazenda em 2025’.
O especialista destacou que na pecuária tradicional, de décadas anteriores, o animal permanecia 36 meses no pasto, agora o bovino é abatido com 24 meses, mas a tendência é de vendas antecipadas. “Em 2020, iremos vender nosso boi ao frigorífico antes mesmo de comprar o sêmen, já estamos tecnicamente prontos para isso”.
Vila ressaltou que o grande desafio da sucessão familiar é a transição de liderança e tornar o negócio familiar atrativo para os filhos. “É preciso reestruturar, reinventar, fazer uma reengenharia dos nossos negócios. No caminho da pecuária, a terra é o patrimônio, o boi é a receita, a tecnologia é o conhecimento”, enfatizou Vila, afirmando que no mercado onde se produzirá cada vez mais com menos pessoas, é fundamental a motivação.
O tema recuperação de pastagens dá continuidade à programação desta quarta-feira no Circuito Exporte, às 19 horas, com a apresentação do Programa Mais Inovação, desenvolvido pelo Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural. Nesta quinta-feira (31), serão realizados os dois últimos blocos de debates. O primeiro sobre “Tecnologia na prática” iniciará às 8h e tratará de temas que envolvem produtividade na pecuária. O último, “Questões de MS”, falará das especificidades do Estado.
Fonte: Assessoria
BC aponta que meta de superávit primário está mais difícil
BC aponta que meta de superávit primário está mais difícil
31/07/2014 14:18
Os resultados das contas públicas em maio e em junho tornam mais difícil atingir a meta de superávit primário - economia para o pagamento de juros da dívida, este ano. A avaliação é do chefe do Departamento Econômico do Banco Central (BC), Tulio Maciel.
Segundo dados do BC divulgados hoje (31), o setor público consolidado - governos Federal, estaduais e municipais e empresas estatais - registrou déficit primário de R$ 2,1 bilhões, em junho, o primeiro para o mês, e de R$ 11,046 bilhões, em maio. Em 12 meses encerrados em junho, o superávit primário chegou a R$ 68,528 bilhões, o que corresponde a 1,36% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país. A meta para o setor público, este ano, é 1,9% do PIB.
“Obviamente o déficit de maio e junho tornam o atingimento da meta mais distante, mais difícil. Exigirá um esforço maior do governo para obte-la, mas não significa que não será atingida”, disse Maciel. Para o chefe do Departamento Econômico, o Tesouro Nacional - responsável pela execução do orçamento, está trabalhando no sentido de atingir a meta.
Maciel acrescentou que em maio e em junho houve menor arrecadação de receitas pelo governo e o impacto de desonerações feitas pelo governo foi cerca de R$ 50 bilhões. Outro fator é a moderação na atividade econômica, que reduz a arrecadação de impostos. Maciel argumentou ainda que o governo aumentou gastos com investimentos, o que ambém causou impacto no resultado das contas públicas.
Fonte: Agência Brasil
Preços do milho recuam e caminham para maior queda mensal desde 2011
Preços do milho recuam e caminham para maior queda mensal desde 2011
31/07/2014 13:40
Durante as negociações do pregão desta quinta-feira (31), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) ampliaram as perdas. Por volta das 12h25 (horário de Brasília), as principais posições do cereal registravam quedas entre 3,00 e 3,75 pontos. A posição setembro/14 era cotada a US$ 3,58 por bushel.
De acordo com informações da agência internacional de notícias Bloomberg, os preços futuros do milho já acumulam perdas de 13%, somente em julho. A terceira queda mensal seguida desde o mês de setembro de 2011.
O mercado permanece pressionado frente às perspectivas de maior disponibilidade da oferta decorrente da expectativa de grande safra nos Estados Unidos na temporada 2014/15. As culturas do milho estão amadurecendo em sua maioria em boas condições aumentando as perspectivas de que a produção pode alcançar a previsão do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), de 353,97 milhões de toneladas, a segunda maior safra da história, conforme dados da agência.
As chuvas deverão aumentar em agosto, após as preocupações com a seca em algumas localidades do Centro-Oeste. "O clima é perfeito nas áreas de cultivo do Centro-Oeste dos EUA, o que significa que altos rendimentos são antecipados", afirmou o analista do Commerzbank AG, Carsten Fritsch, em entrevista à Bloomberg. "O que é mais, a chuva está prevista para os próximos dias, o que deve dissipar quaisquer receios de que o rendimento das culturas pode ser prejudicada por condições excessivamente secas", completa.
Cerca de 75% das lavouras de milho apresentavam boas ou excelentes condições, conforme último relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), divulgado no início da semana. Apesar do recuo em relação à última semana, que o índice era de 76%, a classificação das plantações ainda é a melhor desde 2004.
Frente a esse cenário, na análise técnica, a tendência de pressão nos preços do cereal. Se o setembro/14 romper o patamar de US$ 3,50 por bushel, poderá chegar a US$ 3,20 e depois a US$ 3,00 por bushel, conforme apontam os gráficos.
Segundo o analista de mercado da Smartquant Fundos Investimentos, Antônio Domiciano, por enquanto, o mercado não consegue exibir um movimento de recuperação expressivo. "O mercado precisará de um período de acomodação, entre US$ 3,50 a US$ 3,80 por bushel, para depois iniciar uma tendência de alta", explica.
Fonte: Notícias Agrícolas
31/07/2014 - 12:49
31/07/2014 - 12:49
Índice de Confiança de Serviços cai pela sétima vez consecutiva
Agência Brasil
O Índice de Confiança de Serviços (ICS) da Fundação Getulio Vargas recuou 0,6% entre junho e julho deste ano, na série com ajuste sazonal, registrando a sétima queda consecutiva. O índice atingiu 107,3 pontos, o menor nível desde abril de 2009, quando atingiu 103,4 pontos.
Divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), os dados de julho mostram tendências distintas dos subíndices: a percepção que mede o momento atual apresenta piora e as perspectivas para os meses seguintes sinalizam melhora. O Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 7,2%, na maior perda mensal desde fevereiro de 2009. Já o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 4,3%, contribuindo para atenuar a queda do ICS.
Para Sílvio Sales, consultor do Ibre, “a recuperação das expectativas abre espaço para uma estabilização ou mesmo algum aumento do ritmo de atividade nos próximos meses, o que não deve alterar expressivamente o cenário de baixo crescimento até o final do ano”.
A redução do índice que mede a situação atual atingiu os 12 segmentos pesquisados em julho. O quesito que mais pressionou o indicador agregado foi o Volume de Demanda Atual, ao recuar 8,6%. Houve queda da proporção de empresas que avaliam o volume atual como forte, de 13,3%, em junho, para 12,7%, em julho; e a parcela de empresas que consideram a demanda atual fraca, saltou de 27,6% para 34,4%.
A melhora do índice que mede a expectativa do setor atingiu 9 de 12 segmentos, influenciada principalmente pelo quesito que mede as expectativas em relação à demanda nos três meses seguintes, variando 5,9% ante o mês anterior.
O levantamento indica ainda que a proporção de empresas projetando aumento da demanda passou de 33,7%, em junho, para 37,4%, em julho e a parcela de empresas que sinalizam diminuição passou de 13,1% para 9,7%.
O indicador de Tendência dos Negócios nos seis meses seguintes apresentou melhora mais discreta, ao variar 2,8%. A proporção de empresas esperando melhora da situação dos negócios para os próximos seis meses aumentou de 35,7%, em junho, para 37,4%, em julho; a das que esperam uma piora caiu de 11,2% para 9,4% no mesmo período.
O Ibre ressalta que o resultado de julho combina evoluções desfavoráveis nas percepções sobre o momento atual e favoráveis das expectativas, padrão que confirma o efeito negativo da paralisação parcial das atividades durante a Copa, e a decorrente melhora nas previsões para o futuro próximo. “Nesse contexto, é razoável supor uma suavização da tendência declinante do ICS ao longo dos próximos meses”, avalia o Ibre.
31/07/2014 - 13:13
31/07/2014 - 13:13
Cenário é favorável para produtores negociarem a soja, avisa o Imea
AF News Análises
O cenário atual do mercado da soja é bom para produtores negociarem o grão. A afirmação está no último boletim do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), onde a entidade destaca que o diferencial de base – valor da soja em Mato Grosso reduzido do valor em Chicago – tem cenários distintos neste ano em comparação a 2013.
A base reduzida em relação a Chicago está sendo observada com três meses de antecedência. A diferença, que em julho de 2013 era negativa em R$ 25,00/sc, teve sua base reduzida apenas no mês de outubro, quando a safra dos Estados Unidos entra no mercado, fazendo recuar as cotações externas.
Neste ano, a base reduzida já está sendo observada com três meses de antecedência. Atualmente, a diferença é de R$ 4,33/sc, motivada principalmente pela queda da soja em julho na CBOT, demonstrando a possibilidade do produtor aproveitar a demanda externa neste momento, já que os preços futuros em Chicago, com vencimento para os próximos meses, mostram-se ainda mais desvalorizados.
Segundo os especialistas do Imea, a tendência é que os preços para os próximos vencimentos fiquem menores que os atuais, pressionando as cotações no mercado interno.
A partir do mês que vem, a soja deve perder espaço nas exportações para o milho, ficando mais atrelada aos compradores do mercado interno brasileiro. O movimento baixista nas cotações externas de soja já é observado pelo mercado desde junho e o impacto é direto nas cotações internas da soja.
Porém, em meio a estes movimentos negativos, os prêmios positivos nos portos brasileiros acabam servindo como uma espécie de válvula de escape para reduzir o impacto da tendência negativa.
31/07/2014 - 13:50
31/07/2014 - 13:50
No Cinturão Verde de SP, agricultores conseguem produzir utilizando pouca água
Globo Rural
A seca, em São Paulo, está deixando muito agricultor sem ter como irrigar as lavouras. No município de Suzano, um casal desenvolveu uma técnica que possibilita manter a produção sem depender muito da água.
Há cinco anos, as hortaliças crescem saudáveis e de um jeito que surpreende: os agricultores garantem que só molham os canteiros no dia do plantio das mudas e na manhã seguinte. São três ou quatro regas feitas com o trator até as plantas enraizarem, o que representa um alívio na época de estiagem.
A agricultora Matsue Nakamura conta que durante dois anos, a terra passou por um processo de desintoxicação total e na transição do cultivo tradicional para o orgânico, o solo passou a receber um composto usado na produção de shimeji preto.
O material é aplicado na terra, no máximo, dois dias depois que chega à propriedade. O resultado são canteiros areados, fofos, e com microorganismos que trabalham em favor das plantas.
O agrônomo Henry Sako mostra que, em um cultivo tradicional, as raízes de cada planta teriam no máximo 30 centímetros, mas no sítio elas são muito maiores.
Segundo Henry, o modelo Tsutomo Nakamura pode ser repetido em todo o país e quem não tem produção de composto de shimeji preto por perto, pode apostar em uma adubação com qualquer tipo de gramínea, como a braquiária, por exemplo. O importante é colocar bastante matéria orgânica e sempre olhar bem as condições do solo.
“A dica para dar certo é a paciência, não vai ser de um dia para o outro que vai funcionar, demora, no mínimo, uns dois anos”, diz o agricultor Tsutomo Nakamura
31/07/2014 - 14:00
31/07/2014 - 14:00
Grupo Modelo pretende reabrir lojas; Assembleia com credores deve ser em agosto
Da Redação - Viviane Petroli
O Grupo Modelo pretende “o quanto antes” voltar com o atendimento em sua rede de supermercados. Duas assembleias com os credores estão previstas para meados de agosto, porém as datas não foram marcadas. A dívida é de R$ 184 milhões. As três últimas lojas a serem fechadas, no dia 30 de julho, foram as das Avenidas Miguel Sutil e Fernando Corrêa da Costa e a do CPA 2, como o Olhar Direto e Agro Olhar já haviam adiantado no dia 29 de julho.
O Grupo começou a fechar suas lojas em janeiro de 2013. O Grupo contava com cerca de 14 unidades, entre hipermercados, supermercados e atacarejos (vendas no atacado e varejo). Além disso, a rede possuía sua própria empresa de distribuição, a ABS Logística, localizada no Distrito Industrial de Cuiabá, mais precisamente na rodovia BR-364, sentido Cuiabá-Rondonópolis. A rede possuía ainda farmácias e restaurantes em algumas unidades, como no HiperModelo, Pantanal Shopping e Miguel Sutil.
Conforme o advogado do Grupo Modelo, que cuida da recuperação judicial da rede, Euclides Ribeiro, o pagamento das verbas trabalhistas dos 1,8 mil funcionários que atuavam no Grupo já teve início.
“A direção espera reabrir o quanto antes as lojas. Em meados de agosto estão previstas duas assembleias com os credores, contudo as datas ainda não foram marcadas pelo juiz. O futuro do Grupo Modelo será definido nestas assembleias”, pontua Ribeiro.
Na quarta-feira (30) clientes que chegavam às unidades das Avenidas Miguel Sutil e Fernando Corrêa da Costa e a do CPA 2 encontraram as portas fechadas dos supermercados, apenas com avisos informando que "Temporariamente encerramos nossas atividades...", como visto na unidade do CPA 2, e "Senhores clientes informamos que hoje o mercado não abrirá. Obrigada e um bom dia", como nas portas do Modelo na Avenida Fernando Corrêa da Costa.
31/07/2014 - 14:12
31/07/2014 - 14:12
Analistas se dividem sobre grau de contaminação do Brasil por calote argentino
BBC Brasil
O impasse jurídico que levou a Argentina à situação de 'calote técnico' poderá afetar ainda mais o comércio bilateral com o Brasil, que já estava em queda, segundo analistas argentinos e europeus.
A situação ocorreria por problemas internos da Argentina que poderiam ser intensificados, como o aprofundamento do quadro recessivo, queda das importações e a limitação de dólares e crédito para financiamento de compras do exterior.
O governo argentino anunciou na quarta-feira (30) que não havia fechado acordo com os chamados 'fundos abutres', que recusaram a renegociação da dívida do país e cobram pagamentos no valor de R$ 2,9 bilhões (US$ 1,3 bilhão). É o segundo calote argentino em 13 anos.
Economista teme efeito de crise argentina sobre o Brasil
Com a queda da atividade brasileira e restrições impostas pela Argentina a importações, o ano já era complicado na relação bilateral, segundo o economista argentino Marcelo Elizondo, da consultoria econômica DNI.
O Brasil é o principal sócio-comercial da Argentina e o país vizinho é o terceiro parceiro comercial brasileiro.
De janeiro a junho deste ano, as exportações brasileiras para a Argentina caíram 20% frente ao mesmo período de 2013, segundo dados da consultoria Abeceb, de Buenos Aires.
As vendas da Argentina para o Brasil também caíram. O comércio bilateral registrou cerca de R$ 31,4 bilhões (US$ 14 bilhões) no primeiro semestre.
Cristina Kirchner diz que Argentina é vítima de 'pilhagem internacional'
O recuo estaria relacionado à desaceleração da economia brasileira e ao quadro recessivo na Argentina, disse a consultoria.
Em termos anuais, dependendo do ritmo daqui para frente, o montante de negócios poderá ficar abaixo dos R$ 80 bilhões (US$ 36 bilhões) registrados no ano passado, um dos melhores no histórico bilateral.
Efeitos do calote
Nesse contexto, não há consenso, entre os analistas ouvidos, sobre o quanto o calote argentino poderia intensificar esses fatores negativos.
"[A queda no comércio] vai continuar. Mas não deve haver reduções abruptas", acredita Wilber Colmerauer, diretor da corretora Brazil Funding, em Londres.
— A Argentina já vem perdendo importância como parceiro comercial do Brasil.
Os mercados financeiros já vinham assimilando o problema há bastante tempo, apesar de ainda haver aposta em um acordo. Assim, o calote pode não ser grande novidade e a probabilidade de que o Brasil e outros países latino-americanos sejam afetados ficaria reduzida.
— A Argentina está totalmente fora do mercado financeiro internacional. Por isso o impacto do calote será pequeno (...) Não é bom ter um vizinho indo cada vez mais para o buraco, mas o Brasil tem seus problemas e a Argentina não é um dos maiores problemas do Brasil.
Outros analistas veem maior risco de efeitos da crise argentina na economia brasileira.
"Nossa situação bilateral está deteriorada por responsabilidade da Argentina. Alguns setores já estão atrasando o pagamento de importações do Brasil há cerca de seis meses", disse o economista Raul Ochoa, professor de comércio exterior das Universidades de Quilmes e da Universidade de Buenos Aires.
— E o crédito para o comércio exterior poderá ser ainda mais afetado se o default não for revertido logo.
Nos últimos anos, a Argentina já perdeu espaço no comércio com o Brasil e o mundo, de acordo com Ochoa.
— Há apenas quatro anos, nós éramos o quarto maior exportador de carne do mundo. Hoje, estamos no 12º lugar no ranking mundial. Deixamos de ser os principais exportadores de trigo e de frutas para o Brasil. Passamos a ser importadores de energia. O default não convém a ninguém, principalmente à Argentina.
Para o economista Juan Carlos Rodado, do banco francês Natixis, o Brasil é o país que mais pode ser afetado em termos comerciais pela moratória, já que 8% das exportações brasileiras, principalmente do setor automotivo, são destinadas à Argentina.
Por sua vez, Virginie Coudert, economista do Centro de Pesquisas sobre a Economia Mundial (CEPII, na sigla em francês) acredita que não há risco de contágio do default da dívida argentina no Brasil e outros emergentes. Mas isso pode criar uma pressão sobre a moeda brasileira.
— Os mercados de câmbio são mais sensíveis do que os mercados da dívida (...) Mas isso não significa que o real irá despencar.
Confiança x esperança
Os analistas concordam, porém, que o default deve abalar a confiança na economia argentina.
O economista Orlando Ferreres, da consultoria econômica OJF e Associados, de Buenos Aires, disse que essa falta de confiança aprofundaria a recessão registrada nos últimos meses.
— Temos hoje uma limitação de dólares em caixa que pode ser agravada, o que afetaria ainda mais as importações.
Segundo a Abeceb, um cenário de calote levaria a economia argentina a fechar o ano com uma queda de 3,5% na sua atividade e queda de 3,8% no consumo.
Em entrevista à imprensa local, o ex-secretário de Finanças da Argentina, Guillermo Nielsen, disse que "o default provocará queda ainda maior do PIB, haverá menos dinheiro na praça e menos crédito para o comércio exterior”.
— Não é algo que vamos sentir amanhã ou depois, mas vamos sentir nos próximos meses.
O economista Marcelo Elizondo disse que ainda tem expectativa de um acordo, nas próximas horas, de uma reversão do default argentino, por meio da ação de bancos argentinos que comprariam a dívida que está com os 'fundos abutres'.
Neste caso, os efeitos poderiam ser menos amargos. "O default será rápido", destacou o site do jornal Ambito Financeiro ao informar sobre o possível entendimento entre bancos e fundos.
Na quarta, o índice Merval da Bolsa de Buenos Aires registrou forte alta e o dólar paralelo caiu porque o mercado financeiro apostava em um acordo entre o governo e os fundos. A expectativa agora é para o comportamento desta quinta, sem o entendimento esperado.
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