sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Antaq abre licitação do terminal de trigo do porto do Rio de Janeiro

O objetivo é ter subsídios para aprimoramento das minutas de edital, contrato de arrendamento e documentos técnicos A Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) instaurou procedimento de consulta e audiência pública até novembro, visando à obtenção de subsídios para aprimoramento das minutas de edital, contrato de arrendamento e documentos técnicos relativos à futura realização de certame licitatório para arrendamento do Terminal de Trigo do Porto do Rio de Janeiro. As contribuições poderão ser dirigidas à agência, exclusivamente por meio do formulário eletrônico disponível no site. Será realizada ainda uma audiência pública presencial, com o objetivo de fomentar a discussão e esclarecer eventuais dúvidas sobre esse ato normativo.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 19:00hs Fonte: Guia Marítimo

Setor Sucroenergético terá alta de custos e menos rentabilidade na safra 2014/2015

Clima influenciou produtividade das lavouras e qualidade da cana-de-açúcar A safra 2014/2015 no Centro-Sul do país deverá ser marcada pelo aumento dos custos de produção e por margens mais apertadas de rentabilidade para o setor sucroenergético. Os preços da cana, do açúcar e do etanol serão insuficientes para cobrir o total de despesas da atividade. Os custos com a matéria-prima devem subir 8% e os industriais terão alta de 10%. Os dados estão no boletim Ativos da Cana-de-açúcar, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Pecege/Esalq). O levantamento incluiu usinas tanto nas regiões tradicionais (São Paulo e Paraná), quanto das regiões de expansão (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais). Segundo o estudo, a alta dos custos foi influenciada pela produtividade, utilização da capacidade instalada e nível de Açúcar Total Recuperável (ATR), que mede a qualidade da cana processada. Apesar dos mesmos fatores, o levantamento identificou cenários diferentes nas duas regiões analisadas. “Enquanto a região de expansão apresentou índices pluviométricos próximos a valores históricos, a região tradicional foi marcada pela falta de chuvas”, explica o estudo. Desta forma, aponta o boletim, a escassez hídrica na região tradicional contribuiu para a queda de produtividade em 5,6%, mas deve elevar os níveis de ATR em 0,5%, proporcionando melhor qualidade para a matéria-prima. Já, na região de expansão, aconteceu o oposto, com aumento da produtividade agrícola previsto em 3,5%, e queda de 2,9% nos teores de ATR, em razão das chuvas. Etanol – O boletim constatou, também, maior atratividade na comercialização do etanol em relação ao açúcar, o que deve resultar em aumento de 2,9% na produção do combustível na região tradicional, e de 1,1% na participação do mix das usinas das regiões de expansão na safra 2014/2015. “A produção de açúcar tem sido desfavorecida em relação à produção de etanol, devido ao baixo preço projetado para o açúcar no mercado internacional”, diz o estudo.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 19:10hs Fonte: Assessoria de Comunicação CNA

Estados iniciam nova etapa da vacinação contra a febre aftosa em 1º de novembro

Declaração de que o rebanho de bovinos e bubalinos está imunizado também é exigida Alguns Estados brasileiros iniciam a nova etapa da Campanha Nacional de Erradicação da Febre Aftosa no próximo sábado (1/11). Em Espírito Santo, Acre, Alagoas, Amazonas, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Piauí e São Paulo, todo o rebanho de bovinos e bubalinos precisará ser vacinado até o dia 30 de novembro. Já na Bahia, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins, Sergipe e Distrito Federal, apenas os bois e búfalos com menos de 24 meses devem receber a vacina. Roraima e Rondônia já estão em andamento com a campanha. Já no Amapá, ocorrerá a primeira vacinação anual do rebanho. Por ser o único Estado livre de febre aftosa sem vacinação, Santa Catarina não faz parte da campanha. A meta é vacinar cerca de 150 milhões de animais. Durante a primeira etapa, 97,55% do rebanho brasileiro foi imunizado. Após a aplicação, é necessário declarar a vacinação para a agência responsável de cada Estado. Em Goiás, o descumprimento da norma implica na vacinação assistida, além de multa de R$ 7 por cada animal reservado para abate e não vacinado. A partir desta etapa, a emissão de nota fiscal eletrônica será obrigatória na venda de vacinas contra a aftosa. A medida busca garantir maior controle sobre a comercialização. A febre aftosa é uma doença viral e contagiosa que afeta animais de casco fendido, como bois, búfalos, cabras, ovelhas e porcos. A principal forma de transmissão é pelo contato de animais doentes e sadios. Confira as agências responsáveis de alguns Estados: Goiás De 1 a 30 de novembro Informações para efetuar a declaração de vacinação em www.agrodefesa.go.gov.br Espírito Santo De 1 a 30 de novembro Informações para efetuar a declaração de vacinação em www.idaf.es.gov.br Amapá De 1 de novembro a 15 de dezembro (etapa única) Comprovação de vacinação até 15/12 nas Unidades Veterinárias Locais ou Escritórios de Atendimento à Comunidade (EACs) do Diagro Alagoas De 1 a 30 de novembro Declaração por meio da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) Paraná Mais informações em www.adapar.pr.gov.br.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 19:30hs Fonte: GLOBO RURAL

Logística encarece a produção

De acordo com o Censo de 2006 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil existem quase 5,2 milhões de estabelecimentos agropecuários, sendo 922.049 no Sudeste Dos 1.536.305 estabelecimentos que utilizam meios de transporte, 450.473 usam automóveis e 236.098, utilitários; 124. 617 têm reboque e apenas 123.924 usam caminhões. Embora os que utilizam transporte não sejam nem um terço, o pequeno agricultor já percebeu o benefício de investir em um veículo adequado: o bolso. A Logística é um dos fatores que mais encarecem o produto. Por isso, muitas vezes a cooperação entre produtores, grupos de consumo e a parceria com comercializadores, instituições governamentais e outras organizações ajuda a viabilizar o fornecimento de forma mais accessível , afirma Dercílo Pupin, produtor e também presidente da Associação de Agricultura Natural de Campinas e Região (ANC). Dependendo da distância e das estruturas disponíveis, os gastos com transporte podem ultrapassar 60% do valor do produto , ressalta. O produtor Luciano Gomes Rocha decidiu investir no próprio negócio há oito anos, depois de trabalhar por sete como funcionário. Produz flores e Mandioca, que vende e distribui no comércio local de Guararema, município da região metropolitana de São Paulo. Para vender o produto só na roça a gente não consegue ganhar nada, não tem lucro e nem consegue fazer o negócio crescer. E quem vem até aqui comprar não dá valor, mesmo no produto com qualidade. Eles acabam ganhando lá na frente. Na corda, quem fica no pé, como nós, sempre perde , diz Rocha. Para ganhar um pouco mais e aumentar a lucratividade, o produtor investiu em um veículo próprio e decidiu ampliar a distribuição das flores - rosa, girassol e aspargo - para locais da região como Mogi das Cruzes, Suzano, Itaim Paulista, Itaquaquecetuba e parte de Itaquera e São Miguel. A produção, no calor, chega a cerca de 600 dúzias de rosa por dia. Mas não vende tudo. Produzimos para esperar o cliente, para ter o que oferecer aos que vêm até aqui, como também para levar até os compradores de outras regiões , conta. Mas jogo mais fora do que vendo. No calor que fez uns dias atrás joguei mais de 800 pacotes de rosa fora, que estragaram e ninguém comprou , afirma o produtor, que tem um faturamento mensal de aproximadamente R$ 7 mil. O produtor lista as vantagens de trabalhar no campo: não pagar o IPTU, só o Incra, menos poluição, contato com a terra e ficar longe do calor do asfalto, por exemplo. Mas nem tudo são flores. Quando o assunto é mão de obra, aparecem os obstáculos Este é um problema sério, é nossa maior dificuldade, não só minha, mas de todos que precisam de mão de obra na área rural. No Estado de São Paulo é difícil arranjar quem queira trabalhar na roça, são poucos. A maioria quer trabalhar pouco e ganhar muito , conta Rocha, que atualmente tem três irmãos como funcionários, vindos de Minas Gerais e Pernambuco. Mesmo com a dificuldade, a ideia é crescer. E para isso o investimento em veículos é fundamental. Nos planos a curto prazo já existe a compra de um Trator. Estou precisando muito, pois arrancar a Mandioca com a mão é bem difícil , diz Rocha. E a médio prazo - daqui uns quatro anos - o objetivo é comprar outro veículo, como um VUC. Vai facilitar para o transporte de ferramentas para Lavoura e para entregar a flor ao cliente, que vai chegar com mais qualidade porque irá dentro da água para não estragar. E também conseguirei levar maior quantidade de flores, hoje trabalho bem apertado , explica Rocha. O agricultor Jefferson Parra, há quase 30 anos no segmento, também pretende investir em um caminhão de pequeno porte. Com ele vou conseguir atender o Ceasa de São Paulo, por exemplo, onde a oferta e procura é bem maior. E também outras prefeituras que não retiram aqui em Porto Feliz , afirma. Aumentará a renda porque escaparei um pouco do atravessador. Para se ter uma ideia, a caixa que vendo para ele por no máximo R$ 30 ele consegue repassar por R$ 100 , explica o agricultor, que pretende fazer a aquisição do veículo daqui a dois anos. Em 9,8 hectares de terra, Parra trabalha junto com a esposa, mãe e irmã e fazem a rotação de cultura, plantando e colhendo limão, tangerina, alface, couve-flor, banana, entre outros. O carro-chefe dos produtos cultivados pela família é o limão, que vende 18 mil kg por ano. O faturamento anual é por volta de R$ 32 mil. O maior problema do negócio no momento é a Estiagem, a falta de água. Precisamos trabalhar com certo controle, senão não conseguimos cultivar. O ano passado e este foram atípicos, sem chuva , conta o agricultor, que precisará de dois anos para se recuperar do prejuízo dessa época.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 19:20hs Fonte: DCI

BALANÇO SEMANAL CNC - 27 a 31/10/2014

Clima, mercado, sustentabilidade e cooperação internacional estarão em pauta na próxima reunião ordinária do CNC REUNIÃO ORDINÁRIA DO CNC — O Conselho Nacional do Café realizará reunião ordinária no dia 7 de novembro, em Ribeirão Preto (SP). Para a ocasião, o CNC, reiterando o seu papel de representante de classe e o seu compromisso com temas atuais e focados na sustentabilidade da cafeicultura, preparou um interessante cronograma que envolve questões climáticas, mercadológicas, programas de sustentabilidade e cooperação internacional, além dos assuntos internos a serem debatidos. Na programação, o analista de mercado do tradicional Escritório Carvalhaes, Nelson Carvalhaes, ministrará palestra com o tema “Como ganharmos juntos”. O sócio da P&A Marketing Internacional, Carlos Brando, fará uma apresentação sobre o IDH – The Sustainable Trade Initiative, um programa que foca a sustentabilidade na cafeicultura e envolve diversas multinacionais, além de governos de países produtores e compradores. A reunião também contará com uma apresentação sobre os atuais custos de produção do café, que será realizada pelo coordenador de projetos do Centro de Inteligência em Mercados da Universidade Federal de Lavras (Ufla), engenheiro agrônomo Fabrício Andrade, que também é mestre em Administração e doutorando em Engenharia Agrícola. Destacamos que o estudo apresentado tem significativa relevância, uma vez que deverá servir de base, junto com as planilhas das cooperativas, para a correção dos preços mínimos do café, cuja proposta será encaminhada pelo CNC aos Ministérios da Agricultura e da Fazenda em janeiro de 2015. O engenheiro agrônomo José Braz Matiello, pesquisador da Fundação Procafé, fará uma avaliação do efeito climático sobre a produção cafeeira em 2014 e seus reflexos sobre o cinturão produtor nas safras 2015 e seguintes. A questão climática será complementada na reunião pelo professor Luiz Carlos Baldicero Molion, PhD em Meteorologia, Pós-Doutor em Hidrologia de Florestas, professor e pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Conhecido como “o cientista que não se curva aos ambientalistas radicais”, é também representante dos países da América do Sul na Comissão de Climatologia da Organização Meteorológica Mundial (OMM). Finalizando a programação da reunião ordinária do CNC, os conselheiros diretores da entidade discutirão o pedido de cooperação técnica feito pelo Embaixador Fernando José Marroni de Abreu, diretor da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores (MRE), para incrementar o desenvolvimento do setor cafeeiro de Camarões. MERCADO — Pressionadas pela ocorrência de chuvas nas origens brasileiras e pelo real desvalorizado, as cotações futuras do café arábica voltaram a apresentar perdas nesta semana. As chuvas atuais estimulam novas floradas nos cafezais, após o abortamento observado em grande parte das regiões produtoras devido à severa estiagem. Porém, o elevado déficit hídrico registrado em importantes origens nacionais e a falta de uniformidade das floradas resultarão em perdas na safra 2015/16 do Brasil, cujo tamanho somente poderá ser avaliado a partir do mês dezembro. O vencimento dezembro do Contrato C, negociado na Bolsa de Nova York, encerrou os negócios de quinta-feira a US$ 1,876 por libra-peso, acumulando perdas de 390 pontos na semana. Por outro lado, na ICE Futures Europe, o vencimento janeiro/2015 foi cotado, ontem, a US$ 2.037 por tonelada, representando valorização de US$ 9 em relação ao fechamento da última sexta. Embora o dólar ainda se encontre em patamar elevado no Brasil, em relação aos últimos meses, até o fechamento do mercado cambial de ontem, o real apresentava tendência de fortalecimento. O principal motivo foi a elevação da taxa de juros básica da economia brasileira de 11% para 11,25% ao ano. Na quinta-feira, a divisa norte-americana foi cotada a R$ 2,479, acumulando queda de 1,9% em relação ao final da semana passada. No mercado físico, os negócios seguiram em ritmo fraco, com produtores aguardando melhora nos preços e compradores abastecidos. Os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 439,08/saca e a R$ 264,72/saca, respectivamente, com variação de -1,6% e 1,5% no acumulado da semana. No tocante ao comércio internacional, merece atenção o acordo firmado entre a Volcafé e a companhia chinesa Simao Arabicasm Coffee para o estabelecimento de uma joint venture, que objetiva promover café arábica suave cultivado na província de Yunnan. Segundo a Agência Bloomberg, a Yunnan Volcafe Ltda. pretende adquirir e processar o café da província para exportação a clientes internacionais. Essa região da China colhe cerca de 1 milhão de sacas de café — cerca de 95% da produção do país —, o que é equiparável, por exemplo, ao produzido pela Costa Rica. graf-cnc-27
Data de Publicação: 31/10/2014 às 19:40hs Fonte: Assessoria de Comunicação CNC

Com rombo recorde em setembro, Tesouro passa a ser deficitário no ano, pela primeira vez desde o Plano Real

O governo Dilma Rousseff gastou além de sua arrecadação pelo quinto mês consecutivo, e o Tesouro Nacional agora acumula até setembro um deficit inédito em duas décadas No mês passado, as despesas com pessoal, programas sociais, investimentos e custeio superaram as receitas em R$ 20,4 bilhões, o maior valor em vermelho já contabilizado em um mês. Com isso, o resultado do ano passou de um saldo fraco para um rombo de R$ 15,7 bilhões. Em outras palavras, o governo federal teve, de janeiro a setembro, deficit primário, ou seja, precisou se endividar para fazer os pagamentos rotineiros e as obras de infraestrutura. Nas estatísticas do Tesouro, é a primeira vez que isso acontece por um período tão longo desde o Plano Real, lançado em 1994 -os dados anteriores são distorcidos pela hiperinflação e não permitem comparações apropriadas. A deterioração das contas federais começou em 2012, quando o governo acelerou seus gastos na tentativa de estimular a economia, e o descompasso entre receitas e despesas se agravou neste ano eleitoral. As primeiras, prejudicadas pela debilidade da indústria e do comércio, tiveram expansão de 6,4% até o mês passado; as segundas, de 13,2%. A escalada dos gastos neste ano é puxada pelos programas sociais -especialmente em educação, saúde e amparo ao trabalhador- e pelos investimentos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O desequilíbrio fiscal produziu um círculo vicioso na economia, ao elevar a dívida pública, alimentar o consumo e dificultar o controle dos preços. Com credores mais temerosos e inflação elevada, o Banco Central precisa manter juros altos, comprometendo ainda mais o crescimento da economia e a arrecadação. Passadas as eleições, o mercado aguarda o anúncio de medidas para conter despesas e elevar receitas. As alternativas à disposição do governo, porém, não são animadoras. Cerca de três quartos do Orçamento são ocupados por pagamentos obrigatórios, como salários, repasses ao Sistema Único de Saúde, benefícios previdenciários e assistenciais. Por isso, as vítimas preferenciais dos ajustes são as obras públicas, das quais o país precisa para enfrentar as deficiências da infraestrutura. Um aumento de impostos elevaria ainda mais a carga tributária do país, a mais alta do mundo emergente ao lado da argentina -e criaria um desgaste político adicional para uma presidente que acabou de passar por uma reeleição apertada. Data de Publicação: 31/10/2014 às 20:00hs Fonte: Folha de S. Paulo

Rússia tem segunda maior safra de grãos em 20 anos

As mais recentes estimativas de produção de grãos do governo russo indicam colheita de 101 milhões de toneladas em 2014/15 Assim, a Rússia soma-se à Europa, aos EUA, ao Brasil e à Argentina, que também têm expectativas de safra maior. Ao atingir esse volume, a produção da Rússia será a segunda maior nos últimos 20 anos. O destaque da produção fica para a produção de trigo, que deverá somar 58 milhões de toneladas, superando em 12% o volume da safra anterior. Se confirmado esse volume de trigo, o país terá 21 milhões de toneladas do cereal para exportar. A produção de milho recua para 11,5 milhões de toneladas, uma queda de 1%.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 18:40hs Fonte: Folha de S. Paulo

Índia poderá ter excedente de açúcar

As usinas de açúcar no principal estado produtor de cana da Índia deverão começar a moagem da nova safra dentro do cronograma, numa temporada em que a indústria do maior consumidor do mundo da commodity está prestes a produzir um excedente pelo quinto ano consecutivo, com aumento de 4% na comparação com o ciclo anterior Um começo de moagem em tempo oportuno pode deprimir os preços locais, aumentar a oferta do açúcar e forçar as usinas a fecharem acordos de exportação a valores mais baixos. Operações suspensas As usinas no maior Estado produtor de cana, Uttar Pradesh, entretanto, ameaçam suspender as operações, citando a inviabilidade de pagar preços da cana fixados pelos governos. O comissário de cana de UP (Uttar Pradesh) nos disse que as usinas têm assegurado ao governo do Estado que elas vão começar suas operações dentro do cronograma , afirmou o secretário de Alimentos, Sudhir Kumar, depois de uma reunião de autoridades de estados produtores de açúcar. A produção de açúcar do país deverá crescer cerca de 4%, para 25,5 milhões de toneladas na temporada 2014/ 2015, que começou oficialmente em 1º de outubro, disse uma autoridade do governo. O volume de açúcar supera o consumo local de cerca de 23 milhões de toneladas, acrescentou a autoridade, recusando-se a ser identificada porque não está autorizada a falar com a mídia sobre o assunto. Incentivo à exportação Na nova temporada, o Estado de Maharashtra deverá produzir 9,1 milhões de toneladas de açúcar, enquanto Uttar Pradesh poderia produzir 6,2 milhões de toneladas, disse o funcionário. A produção excedente poderia forçar o governo a dar incentivos para as exportações, uma vez que preços não são atraentes no mercado mundial, disse um comerciante de Mumbai. A Índia é o segundo produtor global de açúcar, atrás do Brasil. No começo deste mês, a Datagro estimou a produção de açúcar do Brasil na temporada 2014/2015 em 35,7 milhões de toneladas, ante 36,3 milhões de toneladas na previsão do final de agosto, com uma expectativa menor para a principal região produtora.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 18:30hs Fonte: DCI

Alta da gasolina já bate à porta do consumidor

Depois do aumento dos juros decidido pelo Banco Central (BC), a próxima medida do governo deverá envolver o preço dos combustíveis As expectativas do mercado são de que o Conselho de Administração da Petrobras decida hoje, durante reunião, pelo aumento de 4% a 5%, em novembro. O último foi em igual mês, em 2013, de 4% para gasolina e 8% para o diesel. Caso isso se confirme, será a segunda medida impopular do governo dias após o resultado do segundo turno da eleição presidencial. "Se isso ocorrer, indicará maior comprometimento do governo com a normalização dos preços administrados", avaliou o economista-chefe da INVX Global Partners, Eduardo Velho. A primeira foi o aumento da Selic de 11% para 11,25% ontem durante reunião do Copom. Para o diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura, Adriano Pires, mais importante do que alterar os preços é o governo "apontar para uma política clara de reajustes", que impeça que os valores voltem a ficar defasados. Ele também espera por uma alta de preços hoje, mas acha que a tendência mais forte é de que, em vez de direcionar a elevação da receita à estatal, o governo opte por ressuscitar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide). "Isso reforçaria o caixa do Tesouro, o que seria bem-vindo no atual quadro fiscal", explicou. Os municípios, que também recebem parte do montante arrecadado, podem ampliar os investimentos em transporte coletivo, algo que vai ao encontro das exigências das ruas nas manifestações do ano passado. A Cide é um tributo que começou a ser progressivamente reduzido em janeiro 2003, quando acrescentava R$ 0,28 ao litro da gasolina, até ser zerado em junho de 2012. Os preços do petróleo no mercado internacional baixaram neste mês, e agora estão em linha com o mercado brasileiro. Por isso, Pires não vê mais razão, do ponto de vista da Petrobras, para mudar o que se cobra nas refinarias. De janeiro a outubro, quando os valores estavam desfasados, a estatal acumulou prejuízos. Mas para zerar a conta seria necessária uma alta de 20% no preço da gasolina. "Não se pode contar com isso, porque o efeito inflacionário seria muito alto", sentenciou. Efeitos Na avaliação do economista Claudio Porto, presidente da Macroplan, ainda que não se possa ressarcir integralmente o rombo acumulado pela Petrobras, é importante que o aumento seja direcionado para a estatal em vez de ser apropriado pelo governo. "As agências de classificação de risco estão de olho na empresa, que corre o risco de ser rebaixada." Ela está a dois degraus da perda do grau de investimento devido ao tamanho de sua dívida, que vem crescendo em relação às receitas. Segundo o Banco Goldman Sachs, cada 1% de aumento no valor dos combustíveis eleva em R$ 1,7 bilhão a geração de caixa anual da estatal. Na avaliação do economista Fabio Silveira, sócio da consultoria GO Associados, a opção pelo aumento agora, quando os preços estão em linha com o mercado internacional, emite um sinal ruim. "Parece que estamos sempre na contramão", lamentou. Ele acha que há outras medidas que poderiam ter segurado o preço nas refinarias sem causar prejuízos à Petrobras, incluindo a desoneração da cadeia de produção de combustíveis.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 18:20hs Fonte: Jornal Estado de Minas

Em GO, pesquisadores estudam banana-maçã tolerante a doença

Mal-do-Panamá acabou com várias lavouras há 12 anos. Origem da banana que apareceu em uma fazenda ainda é desconhecida. Em Goiás, agricultores estão cultivando uma variedade de banana-maçã que é mais resistente ao mal-do-Panamá, doença que acabou com várias lavouras na região. O curioso é que ninguém sabe ao certo como essa nova planta surgiu. Nos últimos anos, Itaguaru, a 120 quilômetros de Goiânia, se tornou a maior região produtora dessa nova variedade de banana-maçã em Goiás. São 20 mil hectares de área plantada, uma realidade bem diferente de 10 anos atrás quando as lavouras da banana-maçã original foram atacadas pelo mal-do-Panamá. O fungo destruiu as plantações. Ronair Dias é um dos produtores que, na época, desistiram de plantar por causa da doença. "Praticamente desapareceu tudo, nem em fundo de quintal tem mais. Banana que é comercializada no mercado é só essa aqui", diz. Ainda não se sabe a origem da banana que apareceu em uma das fazendas do município há 12 anos. Segundo o técnico agrícola da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), Adalto Ferreira Cabral, a fruta tem características semelhantes a da banana-maçã original, inclusive o sabor, mas tem a vantagem de ser tolerante ao fungo. A tolerância da fruta vem chamando a atenção dos pesquisadores, mas uma coisa é certa: ela não é resultado de cruzamento genético. Mudas foram levadas para a estação experimental da Emater em Goiânia, que está realizando um estudo em parceria com a Embrapa. A finalidade do laboratório é criar um sistema de produção adequado à variedade. "É mais correto dizer que houve uma pequena mutação, mas a própria planta faz isso, quando se sente ameaçada, ela tenta se proteger", explica Wilma Bacelar Lins, pesquisadora da Emater.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 18:00hs Fonte: Globo Rural

Incertezas na lavoura impactam o mercado de café e renda do produtor

Atual falta de chuvas tem impedido a florada que formará os grãos do próximo período produtivo; lavouras sofrem pela estiagem desde o início do ano e prejuízos podem afetar a safra 2015/2016 Após quebras de até 20% nas lavouras de café por conta da seca que atingiu a região Sudeste no início do ano, o setor novamente é afetado pela falta de chuvas que tem restringido os negócios para a safra 2015/ 2016 e gerado incertezas sobre os volumes deste e do próximo período produtivo, acarretando redução no faturamento dos produtores. O presidente da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Carlos Alberto Paulino, lembra que não é possível generalizar, mas, de fato, as regiões prejudicadas pela estiagem tiveram danos que nem mesmo a alta nos preços será suficiente para recuperar. Rentabilidade "Onde a seca foi mais severa, a produtividade caiu e o custo de produção subiu muito, considerando que mão de obra, fertilizantes e maquinário estão inflacionados e naturalmente caros. Nesses municípios, nenhuma recupera- ção de preço paga o prejuízo", diz Paulino. Uma análise divulgada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) mostra que algumas das principais regiões produtoras de Minas Gerais tiveram aumento nos custos de produção superiores a 27% - Guaxupé foi uma delas. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), as cafeiculturas mineira, paulista e capixaba respondem por 90,4% da receita do setor. "A principal justificativa para os impactos das adversidades climáticas no custo de produção está relacionada à quebra maior na renda do café e não na carga produtiva, conforme apontado pela Conab", avalia a confederação. Em contrapartida, a parcela de agricultores que foi menos afetada pela seca, conseguiu manter a produtividade e tende a aproveitar o otimismo de preço da commodity, que chegou a bater R$ 511 por saca de 60 quilos no início de outubro. Atualmente, os valores seguem próximos de R$ 450 por saca, mas vale destacar que já houve um tempo em que eram pagos R$ 250 pela mesma quantidade do produto. "No cerrado mineiro a renda foi muito boa, o efeito da seca não foi igual para todo mundo. Agora é difícil avaliar, mas a partir de dezembro conseguiremos ter uma base melhor do que aconteceu e todos os impactos", afirma o presidente. Processo produtivo No mês de outubro, em geral, os produtores dão início aos tratos com a terra para o plantio que começa em novembro e segue até meados de janeiro. Além disso, o analista do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), Renato Garcia Ribeiro, conta que nesta época surge a florada nos cafezais que darão origem aos grãos da próxima safra, fato que ainda não aconteceu em todas as regiões devido à seca. "A falta de chuvas tem empurrado a florada mais para frente e se você não tem flores, não terá frutos para 2015/2016. Isso gera uma instabilidade muito grande no mercado e expectativas de baixo volume, assim como as projeções para 2014/2015", explica Ribeiro. Mercado A safra 2013/2014 registrou 45,1 milhões de sacas, segundo a Conab. O especialista diz que em dezembro sairá um novo relatório da companhia, mas os números divulgados até agora já foram suficientes para indicar um volume menor nos estoques e refletir nos preços. "Há uma duvida maior sobre o que pode acontecer daqui para frente. A volta de chuvas nesta semana fez com que a bolsa recuasse um pouco, mas qualquer notícia que faça um contraponto a isso, já puxa o mercado para cima. Enquanto não chover de uma maneira resistente, essas oscilações vão continuar", explica. Neste cenário, produtores consultados pelo instituto têm restringido as vendas do grão da temporada 2014/2015, no aguardo de melhor definição do mercado e também de preços mais elevados. Muitos estão à espera de alta nos valores, fundamentados na possível menor produção, fator que também limita os investimentos em insumos para a lavoura no ano que vem.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 18:10hs Fonte: DCI

Clima prejudica a qualidade do pêssego cultivado no RS

Faltou frio e o desenvolvimento dos pomares preocupa. Pêssego está sendo vendido por R$ 1, mesmo preço do ano passado. Agricultores do Rio Grande do Sul começaram a colheita das variedades precoces de pêssego, mas o clima não tem ajudado na qualidade da fruta. Edemar Flügel cultiva 24 mil pés de pêssegos em Morro Redondo, no sul do estado, e já começou a colher os primeiros frutos da safra deste ano. A variedade precoce é a libra, que serve tanto para a indústria como para o consumo in natura. Ele espera colher 26 toneladas da fruta, que está sendo vendida por R$ 1, mesmo preço do ano passado, o que não deixa o produtor contente. Uma outra preocupação dos produtores é com os pêssegos das outras variedades, que ainda estão se desenvolvendo nos pomares. A região sul do estado é responsável pela produção de 95% dos pêssegos destinados à indústria, mas as variações climáticas registradas na safra deste ano devem reduzir a produtividade dos pomares. "No geral, as cultivares da nossa região esperam 300 horas de frio abaixo de 7,2 graus e a gente não teve isso este ano. A expectativa que se tem hoje é de uma safra geral menor que a safra dos anos anteriores”, explica Evaldo Voss, engenheiro agrônomo da Emater/RS. A Emater, Empresa Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Grande do Sul, ainda não tem números exatos da quebra na safra de pêssego.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 17:30hs Fonte: Globo Rural

Leilão dos cafés premiados de São Paulo segue até dia 6/11

Preço de abertura é de R$ 828,15 a saca, valor 50% acima da cotação da BMF do dia 27/10 Começou quarta-feira (29) e segue até dia 6 de novembro o leilão dos 10 lotes finalistas das categorias Cereja Descascado / Despolpado, Natural e Microlote do 13º Concurso Estadual de Qualidade do Café de São Paulo. Podem participar indústrias de café, cafeterias, restaurantes e demais pessoas jurídicas interessadas. O preço mínimo de abertura foi estipulado em R$ 828,15, valor 50% acima da cotação da BM&F de segunda-feira (27), conforme determina o regulamento. Para participar, o interessado deve preencher a Ficha de Lance Comprador que está no site WWW.sindicafesp.com.br ou solicitar seu envio pelo fone (11) 3125 3160. Após o preenchimento, a ficha deve ser enviada para o e-mail camarasetorial@sindicafesp.com.br. Os lotes finalistas das categorias Cereja Descascado/Despolpado e Natural são de 8 sacas cada. Na categoria microlote, são de apenas 2 sacas cada. O comprador poderá adquirir todo o lote ou apenas 1 saca, ou mesmo sacas de diferentes finalistas. O resultado do pregão, cujo valor dos lances dará o ranking final do concurso, será divulgado na tarde do dia 14 de novembro, no Museu do Café, em Santos, quando será feita a premiação dos produtores e das empresas campeãs (que são as que deram os maiores lances no leilão). Os cafés adquiridos neste leilão serão industrializados e vão integrar a 12ª Edição Especial dos Melhores Cafés de São Paulo, que será lançada dia 17 de dezembro. Em embalagens sofisticadas de 250 gramas e identificadas com selo numerado, esses cafés poderão ser adquiridos pelos consumidores em lojas gourmets ou nos sites das indústrias participantes que trabalham com e-commerce. Seleção dos cafés premiados A escolha do melhores cafés esteve a cargo da Comissão Julgadora que, na semana passada (22 e 23) avaliou sensorialmente os 82 lotes inscritos nesta edição, todos finalistas dos certames regionais promovidos por associações, cooperativas e sindicatos rurais. Do total inscrito, apenas 10 foram finalistas, sendo 4 na categoria Cereja Descascado, 4 na categoria Café Natural e 2 Microlotes. O campeão geral do concurso foi o café do produtor Arnaldo Alves Vieira, da Fazenda Baobá, de São Sebastião da Grama, com a nota final de 9,07 pontos, em uma escala de zero a 10. Pela pontuação, o lote de Arnaldo Alves Vieira conquistou também o 1º lugar na categoria Cereja Descascado. Na categoria Café Natural, o 1º lugar foi conquistado pelo lote do produtor José Cóvis Borger, do Sítio Gruta São Francisco, de Divinolândia. Seu café obteve a nota 8,83 pontos. E na categoria Microlote o vencedor foi o café produzido por Marcio Anghinoni Marchi, do Sitio Santa Rosa de Lima, de Serra Negra, que obteve a nota 8,8. A Comissão Julgadora foi integrada pelos especialistas Aloísio Aparecido Lusvaldi Barca (BM&F), Clóvis Venâncio de Jesus (ABIC), Camila Arcanjo (CPC-Sindicafé-SP), Aline de Oliveira Garcia (ITAL), Nilton Ribeiro (ACS), Reinaldo Pereira (CeCafé), Elias Generoso (BSCA) e Gerson Silva Giomo (IAC). Eduardo Carvalhaes Junior coordenou os trabalhos. Todas as etapas do concurso foramo fiscalizadas pela Apply Auditores Associados. O concurso é uma promoção da Câmara Setorial de Café de São Paulo e da CODEAGRO - Coordenadoria de Agronegócios da Secretaria da Agricultura do Estado, e conta com a parceria do Sindicato das Indústrias de Café de São Paulo, da ABIC - Associação Brasileira da Indústria de Café, da ACS - Associação Comercial de Santos e do Museu do Café. Esta 13ª edição do concurso contou com a participação das seguintes cooperativas, sindicatos e associações, que inscreveram os cafés vencedores de suas regiões: Associação Agropecuária de Barra Grande de Caconde; AMSC - Alta Mogiana Specialty Coffees; Associação dos Cafeicultores do Vale da Grama; Associação dos Cafeicultores de Montanha de Divinolândia; Associação dos Produtores de Café de Dois Córregos; Associação dos Produtores de Cafés Especiais de Santa Luzia; Cocapec - Cooperativa de Cafeicultores e Agropecuaristas; Coopemar - Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Marília; Coperjau - Cooperativa Agrícola da Zona do Jahu; Coopinhal - Cooperativa dos Cafeicultores da Região de Pinhal; Sindicato Rural de Amparo; Sindicato Rural de Torrinha e Associação dos Produtores Rurais Norte Alegriense, de Santo Antônio da Alegria.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 17:40hs Fonte: Tempo de Comunicação

Bunge descarta expansão no Brasil apesar de resultado positivo

A Bunge, gigante norte-americana do agronegócio, descartou nesta quinta-feira a expansão de seus negócios de açúcar e etanol no Brasil, apesar da expectativa de aumento dos preços da gasolina até o final do ano, o que tornaria o biocombustível mais atraente A companhia registrou lucro de US$ 44 milhões em sua unidade de açúcar e etanol no terceiro trimestre, e afirmou que o segmento ainda está sob "revisão estratégica". Sobre a expansão dos negócios de açúcar no Brasil, Schroder disse que "não estamos abertos a isso." Na última década, a Bunge comprou cinco usinas de açúcar no País, mas os negócios vêm enfrentando dificuldade devido à queda dos preços da commodity. No segmento de agronegócios, as vendas da empresa caíram 8,2% no terceiro trimestre, para US$ 9,84 bilhões, ante US$ 10,72 bilhões em igual trimestre do ano passado. Segundo a Bunge, a queda foi motivada em parte pela relutância de agricultores da América do Sul em vender sua produção a preços mais baixos. Na América do Norte, onde a colheita está em andamento, deve ocorrer o mesmo, disse Schroder. Segundo ele, "todos os produtores, inclusive os grandes, têm necessidade de geração de caixa" e precisarão vender sua colheita em algum momento. Schroder disse que os resultados da Bunge serão melhores quando produtores voltarem ao mercado.
Data de Publicação: 31/10/2014 às 17:20hs Fonte: Estadão Conteúdo

Estudo apoiado pelo MDA analisa estatísticas de gênero do Censo Demográfico 2010 31/10/2014 16:18

A análise dos dados estatísticos de gênero contidos no Censo Demográfico 2010 é tema da publicação que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) lança hoje, com o apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM/PR). O lançamento ocorre no auditório da presidência do IBGE, no Rio de Janeiro (RJ). A diretora de Políticas para Mulheres Rurais do MDA, Karla Hora, que representará o ministério no evento, destaca que os dados contribuem para a superação da desigualdade de gênero. “Estudos como o livro que estamos lançando em parceria com a SPM e o IBGE nos fornecem informações essenciais, para qualificarmos e aperfeiçoarmos as políticas públicas voltadas à autonomia e inclusão produtiva das mulheres, principalmente no meio rural.” A publicação Estatísticas de Gênero: Uma análise dos resultados do Censo Demográfico 2010 foi elaborada no âmbito do Sistema Nacional de Informações de Gênero – SNIG, que integra o projeto de estruturação de um amplo Programa de Estatísticas de Gênero do IBGE, liderado pela coordenação de População e Indicadores Sociais, da Diretoria de Pesquisas, em parceria com outras áreas da Instituição e órgãos públicos. Fonte: Assessoria

Mercosul adotará uso de placa unificada para veículos 31/10/2014 15:40

A partir do dia 1º de janeiro de 2016, todos os veículos dos países membros do Mercosul deverão ser emplacados de forma obrigatória conforme a nova patente aprovada. No Brasil, somente os veículos novos registrados a partir de 2016 deverão ser emplacados seguindo as regras da decisão. O custo será o mesmo do emplacamento para veículos novos. De acordo com o Dentran (Departamento Nacional de Trânsito), os veículos já emplacados não serão obrigados a trocar as placas. A decisão, que será normatizada pelo Conatran (Conselho Nacional de Trânsito), foi proposta pelo grupo AD HOC Mercosul, responsável pela elaboração de estudos para a região. Mas, segundo o Denatran, o prazo para sair uma resolução sobre a medida ainda não foi definido. Além da placa unificada, os países apresentaram um novo sistema de consulta para trocar informações sobre dados do proprietário do veículo, número do chassi, marca, modelo, histórico de roubo e furto, entre outras. Para o Denatran, a implantação do novo modelo facilitará a troca de informações entre os países e ajudará no combate à clonagem, no roubo de cargas e no controle de infrações, por exemplo. Além disso, o objetivo é fortalecer a integração regional e a circulação de cidadãos entre os países membros do bloco. Em todos os veículos, a placa terá as mesmas dimensões de largura e altura da já utilizada no Brasil. O fundo será branco composto por sete caracteres alfanuméricos e uma tarja azul. A tarja contará com emblema do Mercosul, nome e bandeira do país de origem. Fonte: Assessoria

Leilões incentivam escoamento de laranja e borracha 31/10/2014 14:59

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) realizou nessa quinta-feira (30) um leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural (Pepro) de borracha e dois de laranja. Os prêmios ofertados foram relativos à venda e escoamento de 20,4 mil toneladas de borracha natural e 4,5 milhões de caixas de laranja. Os leilões de Pepro de laranja foram destinados aos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. O subsídio negociado refere-se à venda de 3,7 milhões de caixas produzidas em São Paulo, 34,7 mil em Minas Gerais, 170,3 mil no Paraná e 50,3 mil no Rio Grande do Sul. Na soma das operações, a Conab negociou um prêmio de R$ 6,2 milhões. O limite por produtor rural é de 20 mil caixas de 40,8 kg de laranja in natura da safra 2014. O destino do produto deverá ser o processamento pela indústria e a produção de suco. O pregão destinado à borracha comercializou prêmio para 580,9 t do produto. Participaram produtores rurais independentes, diretamente ou por meio de suas cooperativas. A quantidade ficou distribuída da seguinte maneira: Bahia, 19,4 t; São Paulo, 403,8 t; Mato Grosso, 35 t; e Espírito Santo, 122,6 t. O participante deverá, obrigatoriamente, comprovar a venda e o escoamento do produto para usinas de beneficiamento Fonte: Assessoria

Milho fica acima dos R$ 16 em Campo Verde (MT) na compra

Veja os valores praticados na compra e venda na quinta (30). Indicações são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. 31/10/2014 15h03 - Atualizado em 31/10/2014 15h03 Do G1 MT R$/sc - Compra/Venda Campo Verde 16,20/ 17,70 Canarana 15,40/ 16,50 Lucas do Rio Verde 13,50/ 15,30 Primavera do Leste 16,30/ 17,70 Rondonópolis 18,00/ 19,40 Sapezal 13,50/ 15,00 Sorriso 13,25/ 14,50 Tangará da Serra 14,00/15,20 tópicos: Campo Verde, Canarana, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sapezal, Sorriso, Tangará da Serra

Soja tem saca cotada a R$ 53,25 na compra em Sorriso (MT)

Veja os valores praticados na compra e venda na quinta (30). Indicações são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. 31/10/2014 13h49 - Atualizado em 31/10/2014 13h49 Do G1 MT R$/sc - Compra/Venda Alto Araguaia 58,00/ 60,50 Campo Verde 57,00/ 58,50 Canarana 54,50/ 56,25 Lucas do Rio Verde 54,50/ 56,75 Primavera do Leste 57,00/ 58,75 Rondonópolis 58,00/ 59,75 Sapezal - Convenc. 53,50/ 56,50 Sorriso 53,25/ 56,25 tópicos: Alto Araguaia, Campo Verde, Canarana, Lucas do Rio Verde, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sapezal, Sorriso

Vespinhas para controlar lagarta do cartucho do milho despertam interesse no RS

31/10/14 - 12:35 Além do clima, outros fatores, como o solo e o manejo integrado de pragas, devem ser levados em conta para o êxito da cultura do milho, presente em mais de 162 mil hectares, nos 45 municípios da região administrativa da Emater/RS-Ascar de Santa Rosa. Uma alternativa que tem despertado o interesse de um número cada vez maior de produtores é o controle biológico da lagarta do cartucho com o uso da vespinha Trichogramma. A presença deste inseto-praga, que ataca as folhas do milho, geralmente é maior nas lavouras semeadas mais tarde, em função das temperaturas mais altas e do clima mais seco. O controle biológico desta lagarta consiste em soltar a vespa adulta na lavoura. A Trichogramma procura os ovos da mariposa para fazer sua postura, e de cada ovo da vespinha nasce uma pequena lagarta que irá consumir o ovo da outra lagarta, impedindo assim, o desenvolvimento do inseto-praga. A vespinha que faz esse controle é produzida em biofábricas e, posteriormente, comercializada em cartelas e distribuída nas lavouras de milho. Na região, os agricultores interessados devem procurar os escritórios da Emater/RS-Ascar que têm se mobilizado para encomendar a Trichogramma de biofábricas existentes no Sudeste e Centro-Oeste do país. Segundo o assistente técnico regional da Emater/RS-Ascar, engenheiro agrônomo Gilmar Francisco Vione, as vespinhas são distribuídas antes de nascerem, em pequenas cartelas. Recomenda-se que sejam dispostas a cada 20 metros na linha e 20 metros nas entrelinhas, no interior do cartucho do milho, sendo necessárias de 100 mil a 120 mil vespinhas por hectare?, explica. Outra possibilidade de controle sem uso de agrotóxicos é através de inseticida biológico à base da bactéria Bacillus thuringiensis, que se encontra à disposição no comércio local. Este produto controla somente as lagartas, sendo inócuo para os demais insetos que atuam como inimigos naturais. Emater - RS

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de biscoitos

31/10/14 - 09:28 O setor de grãos está se voltando para a diferenciação de produtos em mercados segmentados que atendam consumidores cada vez mais exigentes. No que se refere ao trigo, atender necessidades específicas do mercado significa distinguir lotes com aptidão tecnológica diferenciada. Assim, o trigo para biscoitos será diferente do trigo para macarrão, que será diferente do trigo para pão e assim por diante. Para se ajustar ao mercado, o setor tritícola passou a investir na produção de trigo pão com o objetivo de atender à demanda da indústria de panificação, responsável por 60% do consumo de trigo no País. Nesse cenário, as empresas de melhoramento passaram a trabalhar direcionadas ao desenvolvimento de cultivares de trigo pão, com força de glúten e teor de proteínas cada vez mais altos, numa evolução na última década. Verificou-se nesse período que a disponibilidade de trigo pão passou de 40% em 2006 para 95% em 2012, enquanto o trigo brando representava mais de 60% das cultivares no mercado em 2006 e hoje representa apenas 6% dos materiais em uso nas lavouras. Esse realinhamento no complexo agroindustrial do trigo brasileiro resultou numa lacuna no segmento destinado à fabricação de biscoitos, wafer, macarrão instantâneo, pizzas e alimentos infantis. Trigo brando: qualidade inferior? Durante muito tempo, o trigo brando (também chamado de soft, no mercado internacional, ou doméstico e básico, no Brasil) foi considerado produto de qualidade inferior, com menor remuneração no mercado nacional. Entretanto, com o crescimento da indústria de biscoitos, esse cenário começa a mudar. Ainda em 2003, representantes da americana Kraft estiveram na Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS) para conhecer o trigo brasileiro. A visita resultou nas primeiras exportações de trigo, com cerca de 200 mil toneladas de grãos com baixa força de glúten. Hoje, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de biscoitos e o consumo dos brasileiros praticamente dobrou em menos de dez anos, com a média atual de 6,3 kg por habitante ao ano, especialmente de biscoitos recheados (30%) e cream crackers/água e sal (25%). O segmento de biscoitos e bolachas representa 50% do valor das exportações com derivados de trigo, gerando receitas que chegam a 60 milhões de dólares por ano. Esses números continuam atraindo grandes marcas, como a suíça Nestlé, que tem trabalhado desde 2012 junto à pesquisa e ao setor produtivo no fomento do trigo brando. "O Brasil é o segundo maior mercado para a Nestlé, logo atrás dos Estados Unidos, tanto em faturamento quanto em volume de vendas", conta o gerente agrícola para cereais, Olivier Marchand. Segundo ele, a aproximação com cooperativas visa à produção de 20 mil toneladas de farinha de trigo brando até 2015, num projeto futuro de chegar a 100 mil toneladas até 2018. "Somente a nossa fábrica de biscoitos em Marília, no Paraná, consome cerca de 110 mil toneladas por ano. Precisamos garantir que essa produção esteja disponível aqui", conclui Marchand. Interação com o setor produtivo No moinho da Cooperativa Agroindustrial Alfa (Chapecó, SC), a capacidade instalada de processamento de trigo é de 650 toneladas/dia, volume que pode resultar em 480 toneladas/dia de farinha. De acordo com o responsável pelo moinho, Júlio Tanilo Bridi, na última safra a produção do cereal na área de abrangência da cooperativa foi dividida em 80% pão e 20% básico. A produção deste trigo é direcionada sob encomenda da indústria de biscoitos e o produtor é remunerado com a mesma cotação do trigo pão. Na Cooperativa Agrária Agroindustrial (Guarapuava, PR), a aproximação com a indústria começou em 2000 e hoje o segmento de biscoitos representa o principal mercado para o trigo na área da cooperativa. Em 2013, foram cultivados 22.897 hectares de trigo por mais de 300 produtores. Na área, a distribuição foi em 70,4% para trigo básico; 21,2% trigo pão e 6,2% para melhorador. "A cada ano, identificamos as melhores linhagens e cultivares junto aos obtentores e avaliamos, em média, 30 materiais no chamado ‘Ensaio Trigo Biscoito', em que contamos com o acompanhamento da indústria. Caso a farinha da linhagem ou cultivar seja aprovada, passamos à multiplicação de sementes com os nossos cooperados, com a autorização do obtentor vegetal", explica o pesquisador Juliano Luiz de Almeida. Os cooperados recebem uma bonificação para produzir trigos especiais segregados por cultivar para atender contratos anuais com a indústria. "Geralmente, o planejamento do volume de produção almejado está alinhado com a demanda da indústria, mas qualquer excedente deste tipo de trigo é disputado no mercado", avalia Almeida. O Documento

Agronegócio continua a atrair estrangeiros

31/10/14 - 15:23 Limitado na aquisição de terras brasileiras, investidor externo atua através de operações de fusão e aquisição; incertezas na economia devem trazer cautela para investimentos no ano que vem A agropecuária brasileira segue nos radares dos investidores estrangeiros, que têm marcado presença através de operações de fusão e aquisição. Entretanto, a falta de clareza em alguns setores, a política adotada no País e a estimativa de margens baixas nas commodities devem impor cautela a estes investimentos em 2015. De acordo com dados consolidados pelo Rabobank, em 2013, 60% das transações de fusões e aquisições no País assessoradas e concluídas pelo banco foram realizadas com participação de companhias internacionais, principalmente as norte-americanas ou asiáticas. "O segmento de fertilizantes líquidos, por exemplo, apresenta um crescimento expressivo. Mesmo sendo um nicho relativamente pequeno, ele vem atraindo muitos investimentos estratégicos", diz o especialista em Mergers & Acquisitions do Rabobank, Rodolfo Hirsch. O sócio da Demarest Advogados no segmento de Agronegócios, Renato Buranello, acrescenta que a área de insumos agrícolas como um todo, assim como as de sementes e grãos tendem a conseguir boas oportunidades no mercado investidor. Cautela "Neste ano o Brasil ficou meio parado no que se refere a investimentos porque havia uma disputa eleitoral na qual o governo poderia mudar de direção. Com a reeleição da presidente Dilma, o cenário está mais claro porque os investidores já conhecem as posições dela, mas a palavra do momento é cautela, uma vez que ainda não está definida qual será a política macroeconômica", explica o presidente da Sociedade Rural Brasileira (SRB), Gustavo Diniz Junqueira. Outra questão que pode reduzir a vinda de estrangeiros é expectativa de queda nas margens de preço e rentabilidade das commodities. Para o sócio da GO Associados, Fábio Silveira, este recuo nos rendimentos da produção vai impactar negativamente no próximo ano. "Será necessário controle de custos e cautela. Tivemos situações de excelentes captações de renda, produção e área plantada. Agora entraremos em um ano de ajustes", explica o executivo da GO Associados. Investimento direto Dados do Banco Central mostram que o capital direto investido na agropecuária passou de US$ 559 mi, em 2013, para US$ 193 mi no comparativo anual para o acumulado do ano até setembro. Isso devido a uma limitação do governo federal para aquisição de terras por estrangeiros. "Isso precisa ser revisto para que tenhamos acesso a investimentos maiores. Esta é uma das coisas que trava o capital de entrar no País", critica o presidente da SRB. Diante disso, o capital fica limitado à entrada através de companhias do setor. Segundo o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Mauro Lopes, este fator viabilizou a participação externa indireta e favoreceu a exploração de grãos, insumos e alimentos processados, como as carnes. DCI - Diário do Comércio & Indústria Autor: Nayara Figueiredo

Bayer realiza Dia de Campo e Palestra Técnica aos produtores rurais em Cunha, SP

31/10/14 - 09:12 No dia 29 de Outubro a Bayer Saúde Animal em parceria com a HG Vet realizou um Dia de Campo na Fazenda Pedra Oca, no município de Cunha (SP). O objetivo do encontro é levar informações aos produtores rurais sobre as principais causas de diarreias em bezerros e as soluções para o produtor de leite. O evento iniciou às 10h com a palestra “Manejo de bezerros”, ministrada pela Médica Veterinária, Juliana Rezende Oittica e após, será servido um almoço aos participantes. “Tivemos a oportunidade de realizar um experimento com as bezerras da Fazenda Pedra Oca, utilizando protocolos Bayer e iremos neste dia de campo comprovar as diferenças através dos resultados dos exames destas bezerras e a sua pesagem, assim deixaremos claro a importância de um manejo preventivo na propriedade e o quanto é fundamental prepararmos uma bezerra para garantirmos um animal de alta produção!”, destaca Juliana. Participaram mais de 50 produtores rurais e veterinários de Cunha e região. Agrolink com informações de assessoria

Tecnologia brasileira para produção de cogumelos será utilizada em Angola

31/10/14 - 12:11 Dois pesquisadores do Centro Tecnológico Nacional do Ministério da Ciência e Tecnologia de Angola, África, Hilário Tshitshi Gomes e Eunice Domingos Mateus, participam do 46º Curso de Cultivo de Cogumelos Comestíveis, promovido pela Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, no período de 28 de outubro a 1º de novembro, em Brasília, DF. Eles coordenam um projeto de produção de cogumelos em Angola e pretendem disseminar a tecnologia JunCao para produtores daquele país. Segundo Hilário, a produção de variedades nativas de cogumelos em Angola ainda é bem incipiente, em pequena escala e sem tecnologia, feita na maior parte por pequenos produtores locais e comercializada em feiras e outros espaços alternativos. Quase todos os cogumelos à venda no mercado são de origem importada. Por isso, eles acreditam que a tecnologia JunCao, adaptada da China para o Brasil pela pesquisadora Arailde Urben em 1995, pode ser uma ótima opção de renda para os produtores de Angola. É uma técnica que torna o cultivo mais barato, pois utiliza gramíneas como substratos para crescimento dos fungos, ao invés de troncos de madeira e serragem, como nos meios de cultivo tradicionais. O objetivo dos pesquisadores angolanos é transferir a tecnologia JunCao para grupos de produtores a partir de cursos. Para isso, vão contar com o apoio técnico da Embrapa, a partir da pesquisadora Arailde Urben. Segundo Hilário, é provável que esses cursos sejam iniciados em 2015. Além de representarem uma possibilidade de diversificação de renda para os produtores africanos, os cogumelos são alimentos muito nutritivos - com quantidade de proteínas superior a da carne – de 28 a 34% contra 14% da carne - e acima de alguns vegetais e frutas, ricos em vitaminas e carboidratos e com baixo teor de gordura. “Além de serem importantes aliados na prevenção de doenças como o câncer, por exemplo, que está crescendo significativamente em Angola nas últimas décadas”, complementa o pesquisador. Angola é um país da costa ocidental de África e tem hoje uma população de 24 milhões de habitantes. O país tem vastas reservas minerais e de petróleo e sua economia tem crescido desde a década de 1990, especialmente desde o fim da guerra civil. Mas, ainda assim, os padrões de vida angolanos continuam baixos para a maioria da população e as taxas de expectativa de vida e mortalidade infantil no país estão entre as piores do mundo. 40 pessoas participam da 46ª edição do Curso em 2014 Os pesquisadores angolanos estão entre as 40 pessoas que participam do Curso de Cultivo de Cogumelos Comestíveis em 2014. O curso é realizado pela pesquisadora da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia Arailde Urben desde 1996, quando ela trouxe a técnica da China e adaptou-a às condições brasileiras. De lá pra cá, mais de 1.600 produtores de várias regiões brasileiras e outros países já foram capacitados nesta tecnologia. No Brasil, o mercado de cogumelos no Brasil está em franca expansão, explica o biólogo Edison de Souza, um dos instrutores do Curso. Nas décadas de 70 e 80, a produção de cogumelos no País era de apenas 3.000 toneladas/ano. Hoje, é de cerca de 17 mil toneladas. Para Edison, esse aquecimento do mercado tem relação direta com o trabalho desenvolvido pela Embrapa. “Em 1996, a pesquisadora Arailde começou a promover cursos para produtores. Em 2002, promoveu o I Simpósio Internacional sobre Cogumelos Comestíveis, em Brasília, trazendo pela primeira vez ao Brasil especialistas internacionais nessa área. O panorama brasileiro de produção de cogumelos comprova a influência da entrada da Embrapa nesse contexto”, No sábado, dia 01/11, as palestras serão abertas ao público O último dia do Curso (sábado, dia 01/11, na parte da manhã) é aberto ao público da capital federal. A programação começa às 8 horas, com a palestra “Diversidade de cogumelos funcionais e sua Importância na saúde humana”, a ser ministrada pela pesquisadora Arailde Urben. Às 9h45, os médicos oncologistas de São Paulo Jorge Gennari e Marcelo Gennari apresentam as palestras “Efeitos terapêuticos de Agaricus blazei e Ganoderma lucidum” e “O impacto da suplementação de Agaricus sobre as Células “Natural Killer”, respectivamente. Vale a pena conferir. As palestras serão realizadas no auditório Assis Roberto De Bem da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia (Parque Estação Biológica, final Av. W5 Norte, Asa Norte, Brasília, DF) e a entrada é franca. Embrapa

Nelore Fest já tem data definida

31/10/14 - 14:45 A tradicional Nelore Fest, conhecida como Oscar da Pecuária Nacional, acontecerá no dia 11 de dezembro, quinta-feira. Promovida pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), a festa reúne os principais representantes de um dos setores de maior importância para a economia nacional, a pecuária, e por mais um ano a festa será realizada no Leopolldo Itaim, buffet localizado na capital paulista. Para este ano, os organizadores esperam receber cerca de 400 convidados, de diversos setores da pecuária, entre criadores, expositores, pecuaristas, selecionadores de genética, recriadores, invernistas, confinadores, frigoríficos, assessores pecuários, consultores de campo, técnicos e pesquisadores. Também participam do evento personalidades, grandes empresários e investidores do mercado agropecuário. De acordo com André Locateli, Gerente Executivo da ACNB - "A Nelore Fest é um momento de celebração de conquistas. Reunimos em um mesmo ambiente representantes dos diversos elos da cadeia produtiva, valorizando aqueles que trabalham em prol do melhoramento da raça e da atividade pecuária nacional". Entre as categorias que serão premiadas, teremos as tradicionais premiações aos vencedores do Ranking Nacional Nelore, Rankings Regionais, Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, participantes em destaque no Programa de Qualidade Nelore Natural e das Copas Inter-regionais. Entre as homenagens que serão entregues, serão chamados os principais envolvidos nos 60 anos da associação. Além dessas premiações, acontecerá, pela primeira vez, a entrega dos troféus aos vencedores da Liga dos Campeões e da Super Copa do Ranking Nacional, duas novas disputas instituídas no ano calendário 2013/2014, encerrado no mês de setembro. A festa marca o encerramento do calendário anual de atividades da raça Nelore, momento de renovação para iniciar o próximo ano. A Nelore Fest tem como objetivo valorizar criadores, profissionais e personalidades que se destacaram ao longo do ano, além de fortalecer laços de amizade e de negócios da família Nelorista. Os convites para o evento estarão disponíveis a partir do dia 10 de novembro pelo telefone (11) 3293-8900 da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB). Agrolink com informações de assessoria

Sementes incrustadas de forrageiras traz vantagens na formação do pasto

31/10/14 - 15:55 Sementes da série Gold, incrustadas, resultado de uma tecnologia de ponta com boa germinação e vigor. O objetivo da incrustação é fazer com que cada semente viabilize uma planta comercial. Com a incrustação, é possível alterar e potencializar as características físicas e fisiológicas das sementes, tais como germinação, vigor, uniformidade, limpeza e formato. A principal vantagem da utilização desse tipo de sementes é a possibilidade de o produtor utilizar-se de sementes puras e de alta qualidade. O Grupo Matsuda, tradicional na produção e comercialização de sementes de forrageiras tropicais para pastagens, é pioneiro na comercialização de sementes incrustadas, resultado de uma tecnologia de ponta com boa germinação e vigor. A incrustação das sementes Série Gold Matsuda, é uma tecnologia de aplicação de material organomineral nas sementes, juntamente com o polímero e fungicida. Há ainda a opção de se aplicar também o inseticida.
Além disso, os produtores que trabalham com Integração Lavoura-Pecuária – ILP ou Integração Lavoura-Pecuária-Floresta – ILPF ou utilizam esses materiais forrageiros apenas como fonte para formação de palhada no Sistema de Plantio Direto, encontram nas sementes Série Gold Matsuda, qualidade sanitária, ou seja, isenta de importantes nematoides, que poderiam afetar a produtividade de suas lavouras, como: Heterodera, Pratylenchus e.Meloidogyne. Essa tecnologia está disponível para sementes das espécies de Brachiaria brizantha cv. Marandu, cv. MG-4 e cv. MG-5 Vitória), B. decumbens, B. humidicola cv. B. Humidícola e cv. Llanero, B. ruziziensis e Panicum maximum (cv. Áries, cv. Mombaça e cv. Tanzânia-1, cv. Atlas, entre outros). Outra vantagem apresentada pelas sementes incrustadas da série Gold Matsuda, é que a película que envolve as sementes apresenta a característica de ser semipermeável, o que impede a absorção de água pelas sementes, quando a disponibilidade for pequena no solo, como acontece em caso de chuvas pequenas ou mesmo nas primeiras chuvas após um longo período de seca. Isso evita que a semente inicie o processo de germinação e morra por falta de umidade. O polímero é útil também em caso de excesso de chuva, onde cerca de 4% das sementes morrem durante a germinação, porque a quantidade de água absorvida é alta e muito rápida, deixando as células túrgidas, que podem romper a parede celular, provocando a morte das sementes. Nesse, caso o polímero regula a velocidade e a quantidade de água absorvida, evitando assim o problema. A incrustação proporciona também maior segurança para as pessoas que irão manusear as sementes, pois os tratamentos com produtos químicos como inseticidas e fungicidas não ficam expostos, evitando também eventuais danos ao meio ambiente. Agrolink com informações de assessoria

DSM lança primeira enzima que aumenta a produção de leite

31/10/14 - 13:44 Empresa também realiza prêmio para os produtores que investem na qualidade do produto A DSM, detentora da marca Tortuga para ruminantes com a exclusiva tecnologia dos minerais orgânicos, lança o Bovigold RumiStar™, primeira e única enzima que atua no rúmen e ajuda a decompor o amido do milho durante a digestão. Esse processo faz com que o gado aumente a produção por ampliar a disponibilidade de energia para a flora microbiana. O produto será apresentado durante as edições regionais do “Prêmio Qualidade do Leite Começa Aqui!”, sendo que a primeira etapa será no dia 04 de novembro, em Pouso Alegre, Minas Gerais. “O Bovigold RumiStar™ deve ser utilizado pelo gado no período em que o animal estivar em lactação. O produto atua auxiliando na digestão do amido de milho no rúmen”, afirma Rodrigo Costa, gerente técnico do segmento Leite da DSM. Essa é a primeira vez que uma enzima é utilizada para ruminantes e o objetivo é aumentar a quantidade do leite produzido pela vaca. A digestibilidade do amido em vacas pode variar dependendo do tipo de grão e do processamento e a otimização da utilização de amido têm efeito direto para aumentar a produção de leite. A novidade é mais um resultado da aquisição da Tortuga pela DSM, cuja sinergia de tecnologias faz com que seja oferecido ao produtor mais este pacote tecnológico – que integra os benefícios já consagrados do ROVIMIX® Betacarotene e vitaminas da DSM, além de minerais orgânicos e Monensina presentes nos produtos da marca Tortuga. Prêmio Qualidade do Leite Começa Aqui! Com o objetivo de incentivar os produtores a investir na qualidade do leite oferecido ao mercado, a DSM promove a 4º edição do prêmio “Qualidade do Leite Começa Aqui!”, a ideia é reconhecer e estimular a busca pela qualidade por parte do produtor, estabelecendo uma referência em relação ao efeito da tecnologia aplicada à produção de leite de melhor qualidade. Nesta edição, serão realizados eventos de premiações regionais em sete estados. No dia 25 de novembro os vencedores de cada uma dessas etapas participarão de um evento final na cidade de São Paulo, quando os vencedores nacionais serão anunciados. Ao todo, a empresa irá distribuir mais de sete toneladas de suplementos nutricionais para os vencedores por raça (Holandês, Girolando e Jersey) e nas categorias de acordo com a produção: até 1.000 litros por dia, entre 1.000 e 3.000 litros por dia e acima de 3.000 litros por dia. Maiores detalhes do regulamento estão disponíveis em: www.tortuga.com.br/qualidadedoleite Programação do evento em Pouso Alegre-MG: 10h - Abertura Carlos Paez Gerente de Vendas DSM - MGO 10h10 - Qualidade da Silagem e Eficiência Alimentar Luiz Gustavo Pereira Embrapa Gado de Leite - Juiz de Fora, MG 11h - Processamento de Silagem Luiz Felipe Ferrareto University of Wisconsin - Madison, EUA 12h - Apresentação Bovigold RumiStarTM Irmgard Immig Gerente Global Ruminantes DSM 12h - Almoço 14h - Programa Tortuga Qualidade do Leite Começa Aqui! Rodrigo Costa Gerente Nacional Mercado Gado de Leite DSM 15h - Premiação Regional Minas Gerais 17h - Coquetel de encerramento Agrolink com informações de assessoria

Leite/Cepea: preço ao produtor recua no mês e está 6,5% menor que há um ano

31/10/14 - 13:53 Os estoques elevados de leite nas indústrias, o aumento da captação e também a demanda enfraquecida no atacado e varejo pressionaram os valores pagos ao produtor em todas as regiões que compõem a “média Brasil” (MG, RS, SP, PR, GO, BA e SC) do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP em outubro. O preço médio bruto (inclui frete e impostos) recuou 1,94% e o líquido, 2,12%, indo para R$ 1,0685 e R$ 0,9824/litro respectivamente. Isso significa que o valor bruto está 8,16% abaixo da média deflacionada (IPCA de setembro/14) de outubro de 2013 e que a perda real da média líquida é de 6,4%. De setembro para outubro, Santa Catarina e Goiás foram os estados que apresentaram as maiores quedas mensais nos preços médios líquidos de 5,86% e 3,41%, respectivamente, indo para R$ 0,9092/litro e a R$ 1,0105/litro. O menor preço do concentrado nos últimos meses e o início das chuvas no Sul e em parte do Sudeste em setembro favoreceram a maior produção de leite. O volume captado pelas indústrias em setembro mês aumentou em todos os estados analisados que compõem a “média Brasil”. O Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) teve elevação de 3,2% na comparação com agosto. Minas Gerais teve a maior alta no volume captado, de 4,7%, seguida de Santa Catarina (4,08%), Goiás (3,44%), Rio Grande do Sul (3,40%), São Paulo (1,96%), Bahia (0,71%) e Paraná (0,27%). Para o próximo mês, a expectativa de grande parte dos representantes de laticínios e cooperativas consultados pelo Cepea é de queda nos preços. Entre os entrevistados, 89,5%, que representam 95,9% do leite amostrado, acreditam que ocorrerá uma nova redução nos preços em novembro. Por outro lado, apenas 10,5% dos compradores, que representam 4,1% do volume amostrado, indicam estabilidade. Essa previsão ainda reflete a manutenção do quadro atual de estoques elevados, captação em alta e demanda enfraquecida. Os derivados também se desvalorizaram no atacado do estado de São Paulo. Grande parte dos atacadistas atribui a diminuição nos preços à maior oferta de leite sulista no mercado paulista e ao aumento da produção no próprio estado, com o início das chuvas em algumas regiões. Em outubro (até o dia 30), o leite UHT teve média de R$ 2,02/litro e o queijo muçarela, de R$ 11,53/kg, quedas de 12,32% e 6,57%, respectivamente, em relação a setembro. Esta pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL). Cepea/Esalq

Agricultores têm linhas de crédito para transportes

31/10/14 - 15:26 De olho no potencial do pequeno agricultor, o mercado oferece algumas opções para aquisição de veículo próprio para transporte. "Devido aos incentivos governamentais, atualmente as opções mais vantajosas de financiamento são o PSI Finame, que oferece taxas de juros mensais de 0,49%, e o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf Investimento), que é voltado para o pequeno agricultor cadastrado no programa", diz Flávio Costa, gerente de marketing de produto da Ford Caminhões. O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) assinaram, recentemente, acordo de cooperação de vendas de máquinas para o Pronaf, que proporciona melhor preço e custo/benefício para os agricultores familiares. O Programa Mais Alimentos - linha de crédito do Pronaf que financia veículos de transporte de carga - tem 525 empresas ofertantes, um aumento de mais de 15% de empresas cadastradas em relação à safra 2013/2014. Além de 80 mil tratores, o programa já financiou 47 mil veículos de transporte de carga, entre outras máquinas. Os fabricantes que oferecem produtos para o programa são: Agrale, Fiat, Ford, Mercedes- Benz, Iveco, Volkswagen Caminhões, General Motors Brasil/Chevrolet e Volkswagen do Brasil/Automóveis e Comerciais Leves. Cada um com condições próprias - os descontos vão de 5% a 15% e o prazo de entrega fica entre 45 e 90 dias. Outro programa de financiamento para microempresas na aquisição de caminhões é o BNDES Finame. Os prazos de carência e amortização são definidos de acordo com a capacidade de pagamento do cliente, respeitando o prazo total máximo, de cinco anos. DCI - Diário do Comércio & Indústria Autor: Scheilla Lisboa

Área plantada de arroz já passa de 50% no Rio Grande do Sul

31/10/14 - 12:19 Os produtores de arroz aproveitaram a janela com clima favorável para semear suas lavouras. Ao longo desta semana, a área plantada chegou a 51,08% o equivalente a 570.064 hectares de um total estimado de 1.115.958 hectares. Com o clima favorável, os produtores conseguiram evoluir dos 21,54% para mais da metade da área pretendida e se aproximando mais da área semeada no ano passado neste mesmo período, que foi de 60,3% nesta mesma data. A região em que os trabalhos estão mais adiantados é a Fronteira Oeste com 63,09% da área pretendida, o equivalente a 207.210 hectares. Em seguida, vem a Zona Sul com 60,44% ou 111.234 hectares cultivados. A Planície Costeira Interna cultivou até agora 69.235 hectares o equivalente a 47,13% da área pretendida. A Campanha tem 71.480 hectares o equivalente a 43,34% da área pretendida; a Planície Costeira Externa tem 54.915 hectares plantados ou 38,97% e a Depressão Central, 55.990 hectares ou 37,15%. A expectativa é de que ao longo do mês de novembro, que deve se apresentar mais favorável em relação ao clima, os produtores consigam ter uma evolução maior em relação ao ano passado, quando se conseguiu plantar apenas 26,9% da área. IRGA

Syngenta inaugura centro de tratamento de sementes na Argentina

31/10/14 - 15:58 A Syngenta inaugurou mais uma unidade do seu “Seedcare Institute” - um centro de alta tecnologia em tratamento de sementes. O empreendimento, localizado na cidade de Pergamino (região norte da província de Buenos Aires), integra um 'pacote' de investimentos nesse segmento que a multinacional suíça planejou para a América Latina. O objetivo é dobrar a receita advinda do mercado de sementes nos próximos três anos na região, que atualmente está em torno de US$ 350 milhões (10% do faturamento local). “Inauguramos este mês uma nova unidade de tratamento de sementes na Argentina. A do México entrará em funcionamento em janeiro de 2015, cada uma com um investimento de US$ 1 milhão”, revelou Fabián Quiroga, diretor de tratamento de sementes da Syngenta para a América Latina. O Seedcare Institute inaugurado no país vizinho foi construído sobre una superfície de 610 metros quadrados dentro do parque industrial de Pergamino. A Syngenta já conta com um Seedcare no Brasil desde 2009 na cidade de Holambra (SP), que custou US$ 4 milhões, mais US$ 1 milhão para a ampliação do laboratório de análise de qualidade – obra com conclusão prevista para o segundo trimestre de 2015. A estratégia total envolve investimentos na casa de US$ 15 milhões em obras de infraestrutura e compra de maquinários na América Latina. “Decidimos especializar cada unidade por cultura. A do Brasil estará mais voltada à soja. A da Argentina, ao milho, e a do México, ao arroz”, diz Quiroga. Segundo ele, a oferta de sementes de soja tratadas industrialmente no Brasil saltou de 500 mil sacas, em 2010, para 5,5 milhões este ano. A Syngenta detém 55% desse volume. Antonio Aracre, director regional de Syngenta para América Latina, afirma que “o negócio de tratamento de sementes cresceu à elevadas taxas nos últimos tempos, impulsionado por una maior demanda por sementes cada vez mais produtivas. Esse investimento acelerará nossa capacidade de inovação e respalda nossa ambição de ser líderes neste segmento de rápido crescimento”. Agrolink Autor: Leonardo Gottems

Setor sucroenergético terá alta de custos e menos rentabilidade na safra 2014/2015

31/10/14 - 09:35 A safra 2014/2015 no Centro-Sul do país deverá ser marcada pelo aumento dos custos de produção e por margens mais apertadas de rentabilidade para o setor sucroenergético. Os preços da cana, do açúcar e do etanol serão insuficientes para cobrir o total de despesas da atividade. Os custos com a matéria-prima devem subir 8% e os industriais terão alta de 10%. Os dados estão no boletim Ativos da Cana-de-açúcar, elaborado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Pecege/Esalq). O levantamento incluiu usinas tanto nas regiões tradicionais (São Paulo e Paraná), quanto das regiões de expansão (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais). Segundo o estudo, a alta dos custos foi influenciada pela produtividade, utilização da capacidade instalada e nível de Açúcar Total Recuperável (ATR), que mede a qualidade da cana processada. Apesar dos mesmos fatores, o levantamento identificou cenários diferentes nas duas regiões analisadas. “Enquanto a região de expansão apresentou índices pluviométricos próximos a valores históricos, a região tradicional foi marcada pela falta de chuvas”, explica o estudo. Desta forma, aponta o boletim, a escassez hídrica na região tradicional contribuiu para a queda de produtividade em 5,6%, mas deve elevar os níveis de ATR em 0,5%, proporcionando melhor qualidade para a matéria-prima. Já, na região de expansão, aconteceu o oposto, com aumento da produtividade agrícola previsto em 3,5%, e queda de 2,9% nos teores de ATR, em razão das chuvas. Etanol – O boletim constatou, também, maior atratividade na comercialização do etanol em relação ao açúcar, o que deve resultar em aumento de 2,9% na produção do combustível na região tradicional, e de 1,1% na participação do mix das usinas das regiões de expansão na safra 2014/2015. “A produção de açúcar tem sido desfavorecida em relação à produção de etanol, devido ao baixo preço projetado para o açúcar no mercado internacional”, diz o estudo. Canal do Produtor

Tocantins dá início ao plantio da primeira safra de milho

31/10/14 - 11:37 O plantio da primeira safra de milho, referente à 14/15, no Tocantins acontece nos meses de novembro e dezembro deste ano e deve ser colhida de fevereiro a junho do ano que vem. Para esta safra está prevista uma produção de 231,6 toneladas, de acordo com o 1º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e para a segunda safra 14/15, que será plantada nos meses de fevereiro e março de 2015, a previsão é de que 460,2 toneladas de milho sejam produzidas. O 1º levantamento da Conab prevê um total de produção de milho para a safra 14/15, referente à primeira e segunda safras, deve chegar à 691,8 mil toneladas com uma produtividade de 4.554 Kg/ha em uma área total plantada de 151,9 mil hectares. Safrinha Os produtores apostam no plantio do milho no Tocantins, principalmente na entressafra da soja, pois utilizam o residual de fertilidade já depositado no solo, forma que traz sustentabilidade e uma maior economia na produção. É o caso dos produtores da Cooperativa Agroindustrial do Tocantins (Coapa), localizada no município de Pedro Afonso-TO, a 304 Km de Palmas - TO, que neste mês de outubro negociou a venda de 5.652 toneladas para a CGG Traiding S/A, empresa que opera com a exportação de grãos. De acordo com o superintendente da Coapa, José Rander Lopes, a expectativa é de aumento de produção do milho para a próxima safra. “Em 2014 recebemos quase 19 mil toneladas de milho nos nossos armazéns, reflexo do trabalho em cooperativa e que nos garante um maior poder de negociação com as empresas exportadoras, com isso pretendemos aumentar a nossa produção de milho”, afirmou. Segundo informações da Coapa, a expedição da carga saiu do armazém em Pedro Afonso, por meio de caminhões para o terminal de Palmeirante–TO, seguindo de trem para o porto de Itaqui, em São Luís – MA, sendo exportada de navio para países asiáticos. Uma outra carga deve ser transportada em poucos dias, pois foi negociado mais um lote de mil toneladas com a empresa de serviços e produtos alimentícios agrícolas Cargill. ICMS A Secretaria da Agricultura e Pecuária (Seagro) realizou um levantamento juntamente com produtores de grãos do Estado e dentre as demandas na cadeia produtiva de milho, o valor do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para outros estados continua sendo um dos entraves no crescimento da cultura. “A Seagro tem feito gestão junto à Secretaria da Fazenda na busca pela diminuição do valor da taxa do ICMS do milho, com isso deve haver um aumento da produção, um menor custo na comercialização o que promoverá também uma maior renda aos produtores”, explica o Diretor de Fomento à Agropecuária da Seagro, José Américo Vasconcelos. Secretaria da Agricultura e Pecuária do Tocantins - Seagro

DuPont Proteção de Cultivos tem novo diretor de Pesquisa & Desenvolvimento no Brasil

31/10/14 - 09:31 O engenheiro agrônomo Marcelo Okamura é o novo diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da DuPont do Brasil Proteção de Cultivos. O executivo, que até o mês de setembro último ocupou o cargo de diretor de Marketing da empresa, assumiu a liderança do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento da DuPont, situado no município de Paulínia (SP), onde funciona um dos mais modernos centros de pesquisas e inovação da empresa. Okamura ingressou na DuPont em 2004, como líder de Marketing e Vendas do segmento de Especialidades da área de Proteção de Cultivos. Atuou depois como diretor de Vendas e assumiu em 2007 a direção de Marketing. Em sua passagem pela direção de Marketing, Okamura contribuiu decisivamente para contínuo crescimento da área de Proteção de Cultivos. Ele liderou um ciclo marcado por inovações no portfolio de produtos, com destaque para o lançamento de uma nova geração de agroquímicos da marca DuPont no mercado brasileiro, como o fungicida Aproach® Prima - contra a ferrugem da soja – e os inseticidas de ponta Premio® e Altacor®, empregados em diversos cultivos, entre outros produtos. “Minha missão nesta nova etapa será assegurar recursos à área de Pesquisa & Desenvolvimento e reforçar a visão dos clientes no desenvolvimento de soluções na área de Proteção de Plantas. Tenho como metas oferecer condições ao desenvolvimento profissional de nossos colaboradores e reforçar a posição do Brasil como polo gerador de conhecimento para a DuPont”, salienta Okamura. “Pretendo contribuir com minha experiência, ainda, no desenvolvimento de inovações de valor tanto na área de Proteção de Cultivos como em outras áreas reunidas no site de Paulínia”, continua. Nascido em Londrina (PR), Marcelo Okamura graduou-se engenheiro agrônomo na Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – Unesp, de Jaboticabal (SP). Com especialização em Administração de Marketing na FGV – Fundação Getúlio Vargas, e outros diversos cursos realizados dentro e fora do Brasil, o executivo detém profundo conhecimento do mercado mundial de agroquímicos. Agrolink com informações de assessoria

Merial e Clarion firmam parceria estratégica para inovação compartilhada

31/10/14 - 10:59 A Merial, uma das líderes mundiais em saúde animal, empresa do Grupo Sanofi, comunica ao mercado brasileiro uma parceria com a Clarion Biociências, para colocar à disposição dos pecuaristas uma linha ainda mais completa de Endectocidas e Ectoparasiticidas, em total conformidade com as melhores práticas de produção nacionais e internacionais. Esse acordo estratégico de inovação compartilhada envolve distribuição e aquisição de novas moléculas, e permitirá um amplo campo de atuação e distribuição nacional posicionando a Merial como a única empresa com duas opções de produto injetável e Pour-On no segmento endectocida com carência zero para a produção pecuária brasileira. Em um cenário de exportação crescente da indústria de carne bovina brasileira, com registro de recorde de exportação no 1º trimestre de 2014, volume 19% superior ao mesmo período de 2013, de acordo com dados da Abiec, a Merial reforça sua posição atuante frente aos desafios da oferta de produtos de alta qualidade e conformidade para todos os mercados e população mundial. Serão mais 15 novos produtos, que completarão o portfólio da Merial, proporcionando capilaridade e eficiência ainda maiores em termos de distribuição nacional. Destaque para a vocação e agilidadade de ambas as empresas no desenvolvimento de novos produtos, o que proporcionará um número ainda maior de opções para clientes, revendedores e pecuaristas. Entre os produtos que fazem parte do novo e completo programa sanitário para o rebanho brasileiro, destaque para os inovadores Eprinex® Pour-on, da Merial, única opção no mercado brasileiro de endectocida carência zero para corte e descarte zero para leite, e Eprino® Injetável, da Clarion, endectocida com carência zero para o abate e um dia para o leite. Fazem parte ainda do novo portfólio o Contratack® Supra Pour-On, da Clarion, a base de Fluazuron, produto que marcou o início da parceria entre as empresas, além dos produtos antiparasitários da Merial como Eprinex® Pour-on, Ivomec® 1%, Duotin®, Ivomec-F®, Topline® Pour On e Topline® Spray que completam o programa sanitário resultante da parceria e complementam a linha de antiparasitários de alto desempenho, cuja eficiência é amplamente reconhecida pelos pecuaristas. Para Jorge Espanha, presidente da Merial para o Brasil, Paraguai e Bolívia, esse é o início de uma virtuosa parceria com alto poder agregador para toda a cadeia de produção animal nacional. ‘A Merial passa por um ciclo de fortes investimentos na busca contínua pelas melhores soluções para o apoio da produção nacional, e a partir deste anúncio garantiremos uma cobertura de distribuição ainda maior, além de um mix de soluções sanitárias exclusivo, altamente eficaz, e competitivo’, afirma Espanha. Agrolink com informações de assessoria