quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
Governo investe mais de R$ 7 milhões no fomento à produção agropecuária 31/12/2014 15:18
A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca de Santa Catarina investiu R$ 7, 3 milhões, este ano, no Programa de Fomento à Produção Agropecuária, beneficiando 1.329 produtores rurais com financiamentos destinados à aquisição de bens ou de serviços para a melhoria do processo produtivo ou de agregação de valor, excetuando-se animais. O valor investido em 2014 é o maior dos últimos quatro anos.
Os recursos utilizados são do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural, que funciona como um instrumento de política agrícola estadual que visa prestar atendimento à agricultura através de ações e programas que possam beneficiar as famílias rurais catarinenses.
O Programa de Fomento contempla ainda financiamentos para que jovens rurais possam adquirir kits de informática. Jovens com idade entre 16 e 29 anos poderão contrair financiamentos para compra de notebooks, computadores de mesa e/ou impressoras, sendo que a Secretaria da Agricultura via Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) pagará 50% do valor para operações de até R$ 3 mil.
Em 2014, o Programa beneficiou 861 jovens de todo o estado, num investimento de R$ 2 milhões e 150 mil. Os jovens beneficiados têm três anos para efetuar os pagamentos, em parcelas anuais, e com desconto de 50% para pagamentos até a data de vencimento.
Os critérios para participar do projeto são: participantes da capacitação em Empreendedorismo e Inclusão Digital no âmbito do Programa SC Rural e/ou pertencentes às famílias beneficiárias dos projetos estruturantes apoiados pelo Programa SC Rural.
O kit de informática conterá ainda softwares de gestão de propriedades agrícolas desenvolvidos e utilizados pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Dentro do Fomento há o apoio ainda para aquisição de animais em feiras no valor total de R$ 7,3 milhões.
Fonte: Assessoria
Diferentes épocas de colheita, secagem e armazenamento na qualidade de grãos de trigo comum e duro
31/12/14 - 09:38
O objetivo do trabalho foi verificar a influência da época de colheita, secagem e período de armazenamento na qualidade de grãos de trigo comum e duro. Os experimentos foram instalados no campo do Núcleo Experimental de Campinas, IAC, usando DOIS genótipos de trigo comum (Triticum aestivum L), um com dormência na espiga (IAC 24), colhido com 30,0%; 21,4% e 12,2% de água e um sem dormência na espiga (IAC 289), colhido com 35,0%; 23,4% e 12,5% de água; além de um genótipo de trigo duro (Triticum durum L.) sem dormência (IAC 1003), colhido com 31,6%; 22,2% e 11,7% de água. A secagem foi realizada a 40, 60 e 80 ºC e um fluxo de ar de 20 m³ min-¹.m-². Após a secagem, os grãos foram armazenados em embalagens de polietileno por um período de 0, 2, 4, 6 e 8 meses a 20 ± 2 ºC. Os parâmetros de qualidade de grãos analisados no Laboratório de cereais, raízes e tubérculos na FEA/ UNICAMP foram os testes de número de queda, viscosidade, força geral do glúten e peso hectolitro. Observou-se no genótipo IAC 289 um aumento significativo da atividade da enzima alfa-amilase, com o atraso da colheita. Com antecipação da colheita e da secagem não foi reduzida a qualidade dos grãos e, com a armazenagem, houve melhora na qualidade tecnológica da farinha do trigo.
Veja o artigo na integra clicando aqui.
Autores: LUCIANA MARIA TERRA ALVES CARNEIRO, JOÃO DOMINGOS BIAGI, JOSÉ GUILHERME DE FREITAS, MARCELO CRISTIANO CARNEIRO, JOÃO CARLOS FELÍCIO.
Revista Bragantia
Uso de maquinário para trigo cai 30% na Argentina
31/12/14 - 17:15
Os produtores argentinos utilizaram 30% a menos do maquinário disponível naquele país comparando à média dos últimos anos, segundo a Federação dos Contratistas de Maquinário. De acordo com a Bolsa de Cereais de Buenos Aires, no entanto, a safra será 14% maior que na temporada 2013/2014, com uma produção de 11,5 milhões de toneladas.
O motivo da contratação menor de maquinário são os custos mais altos e um preço do grão US$ 90 inferior, informa o Portal AgroSouth News. Uma reportagem da Reuters revelou que os contratistas argentinos estão cortando empregos no setor.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
Em alta, mercado de flores tropicais vira aposta na terra do agronegócio
31/12/2014 11h13 - Atualizado em 31/12/2014 11h13
Em alta, mercado de flores tropicais vira aposta na terra do agronegócio
Produção ganha espaço nas pequenas propriedades de Mato Grosso.
Quem investiu na cultura descobriu uma nova forma de obter renda.
Leandro J. Nascimento
Do G1 MT
Mato Grosso,Centro-Oeste do Brasil. Economia predominantemente agropecuária e que concentra a maior parcela da produção brasileira. Apenas neste ano, saíram do campo 48 milhões de toneladas de grãos (25% do total do país), proporcionando um faturamento bruto de R$ 56 bilhões.
Na terra do agronegócio, onde o colorido dos campos de soja, milho e algodão e o gado imperam, não falta espaço para a diversificação. E tem gente mostrando como isso está funcionando na prática. É um pequeno grupo que se mantém distante dos holofotes do agribusiness, mas que descobriu como aproveitar um nicho pouco explorado: a produção de flores tropicais.
"Há setores com muita possibilidade na pequena propriedade", afirma Leide Katayama, diretora do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Estado de Mato Grosso (Sebrae-MT) , uma instituição especializada em fomentar o empreendedorismo e em descobrir novos talentos.
A cultura das flores e folhagens tropicais foi introduzida no Brasil há 30 anos com o objetivo de atender ao mercado europeu e asiático. Aos poucos, nomes como helicônias, alpínias, bastões-do-imperador, gengibres passam a fazer parte do cotidiano mato-grossense.
“Cada uma delas tem uma beleza diferente e só de ficar olhando, a vida fica muito mais florida”, diz Maria José de Souza, uma produtora de flores tropicais apaixonada pelo ramo que descobriu há sete anos. Uma nova fase da vida começou quando ela deixou a área da construção civil para, junto com o marido, ex-bancário, apostar no negócio.
Na pequena chácara próxima de Cuiabá, a atividade virou coisa séria e o trabalho antes feito em meio hectare avançou para três hectares. São 23 espécies da família helicônia que são produzidas durante o ano todo, em uma sinfonia de cores, texturas e tamanhos.
O que parecia apenas uma atividade com fins de contemplação ganhou escala comercial e também fomentou a geração de empregos. A produtora conta que semanalmente são pelo menos mil hastes colhidas e vendidas. As grandes saem a R$ 2 a unidade, enquanto as pequenas, a R$ 1,50. Entre os clientes estão decoradores da capital que, assim como os Souza, renderam-se às flores tropicais pelo encanto, cor e resistência.
Juntamente com a parte produtiva, Maria José e a família investiram também na oferta de arranjos já prontos para atender escritórios, shoppings e outros estabelecimentos comerciais. Tudo após a parceria certeira com outra sócia no negócio das flores tropicais.
Pelo menos três pilares balizaram a decisão da agora produtora de flores: a viabilidade de produção, mercado e bons preços. A combinação foi o tom que faltava para enxergar um futuro promissor.
De acordo com o Sebrae, em Mato Grosso são pelo menos seis produtores de flores tropicais, sendo cinco na baixada cuiabana e um em Sorriso, município da região Médio-Norte. A área plantada no estado chega a 20 hectares e contempla 15 espécies. No país, o maior produtor é Alagoas com 40 hectares de terras.
Conforme explica a diretora do Serviço, Leide Katayama, a ideia do incentivo às flores foi lançada em 2003, quando o Sebrae deu início a um projeto direcionado à cadeia e que resultou na realização de diferentes atividades até 2011.
"No começo os técnicos do Sebrae fizeram uma análise de mercado e perceberam que estava em expansão o setor. Na época, ainda não se falava na produção de flores tropicais. Toda produção do setor era focada nas plantas ornamentais e de flores temperadas", conta a gestora.
Ainda segundo a diretora do Sebrae, duas empresas dominavam o mercado de flores no estado. Uma no município de Jangada e a outra em Chapada dos Guimarães, com flores temperadas (gérberas, crisântemos e rosas)
Grande parte do estoque destas floriculturas era adquirida em Campinas e em Holambra, no estado de São Paulo.
Mas antes de iniciar o plantio das flores no estado, foi preciso despertar a cadeia e incentivar produtores, decoradores e floristas. "Houve a necessidade de fazermos missões técnicas para o Nordeste do país, além da Costa Rica, que é um grande produtor mundial de flor tropical. Tudo para conhecer o manejo e saber como funcionava o negócio", lembra Aureliano da Cunha Pinheiro, que foi à época o gestor do projeto de Flores Tropicais do Sebrae/Mato Grosso.
"A partir das capacitações, surgiram os primeiros floristas. Cerca de 20 pessoas começaram a fazer o cultivo. O problema é que era tudo em pequena escala e os produtores não conseguiam atender com volume, frequência e qualidade todos os eventos da cidade", pontua ainda Aureliano da Cunha Pinheiro.
As flores são exóticas, cores vibrantes e cores muito bonitas"
Maria José de Souza, produtora de flores tropicais
O primeiro experimento com as flores tropicais começou no coração de Cuiabá, fora de qualquer área rural: os jardins do Centro de Eventos do Pantanal. Neles eram testadas as plantas e as adaptações às condições mato-grossenses. "Tínhamos uma necessidade de conhecer o manejo destas culturas, as condições de produção, de solo e se eram adequadas. Este foi o primeiro laboratório", relembra Aureliano.
Paralelamente aos pequenos jardins, os produtores que participavam do projeto deram início ao cultivo de pequenas áreas nas propriedades rurais. "Mas o foco ainda não era de comercialização e sim quase que de observação. À medida que fomos dominando o conhecimento, eliminamos algumas espécies que não eram viáveis", destaca Pinheiro.
O projeto de desenvolvimento da cadeia produtiva das flores e folhagens tropicais encerrou o ciclo de orientações e acompanhamento conjunto em 2011, agregando diferentes parceiros. Desde então, o Sebrae faz o acompanhamento dos produtores, mas de forma individualizada.
Quem ingressou no cultivo das flores, inspirado na iniciativa de sucesso, explica porque a informação também foi importante para o sucesso do negócio.
Resultados Práticos
Em um sítio próximo à capital mato-grossense, a família Benetti também faz da produção de flores um negócio. O perfil de produtores foi descoberto dentro do projeto desenvolvido pelo Sebrae. Enquanto o casal Selma e Paulo se dedica ao cultivo das flores, a filha, Marília, faz a montagem de arranjos. Formada em administração ela se tornou decoradora depois que os pais adquiriram o imóvel rural na região da Serra da Petrovina.
Ao todo, são quatro hectares ocupados com flores e o destaque é o bastão-do-imperador. O trabalho deu certo e a família já aposta na ampliação dos negócios, investindo nas folhagens. "Todo arranjo requer um verde, um diferencial e folhagem hoje é um mercado bastante promissor ", conta o produtor Paulo Benetti, um ex-bancário aposentado.
Ele lembra que, no início, outras atividades também eram desenvolvidas no pequeno sítio, como a criação de suínos, galinhas, patos. Mas, com o tempo, as flores ganharam espaço e conquistaram toda a família.
Segundo explica a engenheira agrônoma e doutora em agricultura tropical, Eliane Maria Forte Daltro, Mato Grosso tem as condições técnicas para flores e folhagens. "Do grupo de flores que temos, que são as temperadas e as tropicais, as tropicais são as de melhor condição. Precisam de bastante água, matéria orgânica para manutenção da produção", afirma a doutora.
Eliane, que atualmente responde pela área de pesquisa da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), lembra que a exploração da atividade de flores pode ser feita usando pequenas áreas no estado, com custos de produção inferiores aos das flores temperadas (das quais fazem parte as rosas, por exemplo).
A Empaer foi uma das parceiras mobilizadas pelo Sebrae mato-grossense no projeto para desenvolvimento da cadeia de flores tropicais. Há sete anos, mantém um centro de pesquisa especializado em flores tropicais no município de Acorizal, a 59 km de Cuiabá.
Buscamos novas espécies que podem ser usadas aqui. Estudamos a adaptação delas, como a melhor forma de conduzir a cultura no estado. O solo, o clima, a adubação para, depois, passar ao produtor as informações", diz a diretora de pesquisa. Além do trabalho com as helicônias, as apostas agora estão em torno dos antúrios.
"Os antúrios são para as flores tropicais o que as rosas são para as flores temperadas", lembra ainda Aureliano Pinheiro, do Sebrae.
Se depender do entusiasmo e vontade dos produtores, as flores tropicais vão ganhar cada vez mais popularidade entre os pequenos agricultores. Elas podem não ser tão populares quanto a soja ou o milho, mas vão contribuir para um futuro melhor de quem buscou neste ramo uma nova filosofia de vida.
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Cuiabá, Mato Grosso
K-tionic Arysta é usado como substituto do sulfato de amônio na Argentina
31/12/14 - 11:21
Um dos problemas mais comuns durante a aplicação de agroquímicos é a capacidade do uso de cátions da solução, especialmente com o uso do glifosato. Alguns cátions podem anular a ação do glifosato em algumas lavouras. Para solucionar o problema, a Arysta lançou o K-tionic na Argentina, uma emenda orgânica que a acelera a absorção e a translocação dentro da planta, o que anula a ação dos cátions that trazem más consequências para a nutrição dos cultivos. Segundo a Arysta, o K-tionic é ideal para substituição do sulfato de amônio.
Os ingredientes ativos do produtos são ácidos fúlvicos de alta compatibilidade com herbicidas, fungicidas, inseticidas que permitem uma rápida absorção e translocação da planta, melhorando as aplicações do glifosato e evitando a clorose temporária em cultivos transgênicos como soja e milho. A companhia ainda anuncia que o diferencial do produto no uso de herbicidas como o glifosato é o correto uso e uma alta eficiência.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
Rondônia lidera ranking de produtividade e incremento de área de soja no país
31/12/14 - 10:31
Rondônia foi o estado brasileiro que teve maior incremento da área plantada de soja no país com 20,1% a mais que na safra 2013/2014. Os dados estão no Terceiro Levantamento da Safra 2014/2015 da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Além recorde no incremento de éreas, teve uma produtividade estimada em 3.349 kg/ha, mantendo a liderança do ranking dos estados com maiores índice de produtividade de quilos por hectare.
O plantio teve inicio em outubro e prosseguiu até a primeira quinzena de dezembro. A estimativa de produção é de 26,5% maior que na safra 2013/2014, passando de 607,7 mil toneladas para 768,6 mil toneladas na safra 2014/2015. A soja que foi introduzida no sul do estado segue atualmente, de forma estruturada, acompanhada pela construção de armazéns bem distribuídos, em direção aos municípios próximos da capital onde está sendo construído um novo porto para o escoamento de grãos.
“Este porto completará a logística no estado de Rondônia que é privilegiada, principalmente pela hidrovia do Rio Madeira. Garantindo um frete acessível para a importação de insumos e exportação de grãos. Temos que utilizar mais essa hidrovia, pois somos o coração logístico da America do Sul”, enfatizou o secretario de Estado de Agricultura, Pecuária, Desenvolvimento e Regularização Fundiária (Seagri), Evandro Padovani.
O ambiente entre os produtores é de uma firme aposta na produção da oleaginosa, sendo que a região continuará apresentando os maiores incrementos percentuais do país. ” Essa expansão se deve a vários fatores entre os principais estão os ótimos preços alcançados pela commodity nos mercados internacionais e a grande adoção da agricultura por parte dos pecuaristas na recuperação de pastagens, onde se faz a recuperação das pastagens com o incremento da agricultura”, destacou o secretário da Seagri, Padovani.
RONDÔNIA DINÂMICA
Decreto de 2004 sobre insumos agrícolas tem partes alteradas 31/12/2014 08:59
A Presidenta da República Dilma Roussef assinou nessa terça-feira (30) o Decreto nº 8.384, que altera o anexo ao Decreto nº 4.954, de 2004, sobre a inspeção e fiscalização da produção e do comércio de fertilizantes, corretivos, inoculantes ou biofertilizantes destinados à agricultura. Os textos publicados no Diário Oficial da União (DOU) passam a vigorar com algumas mudanças nas normais gerais sobre registro, padronização, classificação, inspeção e fiscalização da produção e do comércio destes produtos.
A alteração foi motivada fundamentalmente pela mudança na Lei nº 6.894, de 1980, e pela Lei nº 12.890, de 10 de dezembro de 2013, que contemplaram mais duas classes de produtos: os remineralizadores e os substratos para plantas. “Estes insumos são importantes para a agricultura brasileira e a produção, importação e comercialização deles no País estavam prejudicadas pela ausência de previsão legal dos mesmos ao sistema de inspeção e fiscalização do Mapa”, explica Rubim Almeida Gonczarowsca, chefe da Divisão de Registros de Estabelecimentos e Produtos do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Outra mudança detalhada no artigo 57 do Decreto aborda, também, o papel do setor. Neste ponto, independentemente do controle e da fiscalização do poder públicos, os estabelecimentos produtores, importadores e comerciantes deverão dispor de procedimentos escritos e mecanismos de controles e registros que assegurem a qualidade dos produtos e dos processos de fabricação dos produtos.Essa mudança visa garantir a produção, a importação e a comercialização de fertilizantes, inoculantes, corretivos, biofertilizantes, remineralizadores e substratos para plantas com qualidade e seguros para a finalidade de uso proposto, conforme requisitos estabelecidos pelo Mapa.
Nesse contexto, segundo Gonczarowsca, a fiscalização desses insumos, o setor regulado e a agricultura brasileira “ganham” com o Decreto, “pela incorporação de novos produtos e modernização do marco regulatório, com a ampliação e revisão de conceitos e parâmetros relacionados às especificações técnicas, garantias, tolerâncias, formas de registros, processos de fabricação e sistemas de validação, identificação, controle de qualidade e rastreabilidade de produtos”.
Inspeção e fiscalização – Até outubro deste ano, o Mapa realizou 3704 fiscalizações em estabelecimentos produtores de fertilizantes, corretivos agrícolas e inoculantes. Também houve a apreensão de 69,5 mil toneladas de fertilizantes sólidos e cerca de 188 mil litros de fertilizantes fluídos motivada, principalmente, por identificação irregular, deficiência do produto e falta de registro. As multas aplicadas pelo departamento somaram R$ 3, 9 milhões.
No que se refere aos produtos amostrados, foram 181,3 mil toneladas de fertilizantes minerais sólidos e aproximadamente 105 milhões de litros de fertilizantes fluídos.
Fonte: Assessoria
Preço ao produtor é o menor dos últimos quatro anos 31/12/2014 08:40
Os preços do leite pago ao produtor tiveram nova queda expressiva em dezembro, de 4,5%, tornando-se os menores valores dos últimos quatro anos para o mês. No comparativo com dezembro de 2013, por exemplo, a queda é de 10%, em termos reais – IPCA de nov/14). A pressão continua vindo do aumento na captação de leite em todos os estados acompanhados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Mesmo com os derivados em queda, a demanda não tem sido suficiente para absorver tal oferta.
Em dezembro, o preço médio bruto (inclui frete e impostos) pago ao produtor, na “média Brasil” (MG, RS, SP, PR, GO, BA e SC), foi de R$ 0,9810/litro, forte redução de 4,3% em relação a novembro. O preço líquido médio (sem frete e impostos) caiu 4,6%, passando para R$ 0,8968/litro. Essas médias, calculadas pelo Cepea, são ponderadas pelo volume captado em novembro nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA.
Houve queda no preço líquido do leite em todos os estados da pesquisa do Cepea. As maiores baixas foram registradas em Goiás e Paraná, de 6% em cada, e em Minas Gerais e Santa Catarina, de 5,4%. Entre os estados que compõem a “Média Brasil”, Santa Catarina teve o menor valor em dezembro, de R$ 0,8337/litro, seguido pelo Rio Grande do Sul, com R$ 0,8657/litro – médias líquidas.
Pesquisadores do Cepea explicam que os altos patamares de preços alcançados em 2013 elevaram os investimentos na atividade leiteira, que resultaram em maior produção neste ano e acúmulo de estoques, principalmente no segundo semestre. Com a oferta elevada, as cotações recuaram no último quadrimestre do ano, após três meses de relativa estabilidade.
Além disso, nos últimos meses do ano, mesmo com atraso, as chuvas favoreceram a qualidade das pastagens e, consequentemente, a captação de leite, que alcançou a maior alta mensal de 2014. De outubro para novembro, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) teve aumento de 6,43%. O destaque no período foi para Goiás, São Paulo e Minas Gerais, onde os avanços foram de 11,09%, 11,03% e de 7,87%, respectivamente.
Segundo indicações de profissionais de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea, para janeiro/15, a expectativa é de nova queda nos preços do leite. A maioria dos entrevistados (75%), que representam 87,75% do leite amostrado, indica que haverá baixa nos valores. Outros 23,53% dos agentes, que representam 12,07% do volume amostrado de leite, acreditam em estabilidade. E apenas 1,47%, que representa 0,17% do volume da amostra, acredita em alta.
No mercado de derivados, também houve queda nas cotações, em decorrência principalmente dos estoques elevados. Os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados no atacado do estado de São Paulo em dezembro (até o dia 26) foram de R$ 1,88/litro e R$ 11,24/kg, respectivamente, 5,2% e 2,2% inferiores às médias de novembro. A pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).
Fonte: Assessoria
Arroba do boi gordo deve encerrar ano acima dos R$ 100 em Mato Grosso 31/12/2014 07:03
Mercado firme, com alta de preços em alguns estados.
Somente em Paragominas-PA os preços caíram. Foram oito as praças com valorização para a arroba.
As negociações entre pecuaristas e frigoríficos diminuíram nos últimos dias em função dos feriados e festas de final de ano.
Com isso, as escalas não evoluíram e os compradores foram obrigados a aumentar suas ofertas de compra para garantir matéria prima para o começo de janeiro.
Em muitas regiões do país são as grandes indústrias que puxam os pagamentos maiores.
Em São Paulo existem indústrias que trabalham com programações de abate de dois dias. As ofertas de R$144,00/@, à vista, tornaram-se mais comuns.
Os frigoríficos que conseguiram comprar melhor nos últimos dias ofertam até R$140,00/@, à vista, mas os negócios não ocorrem.
As vendas de carne com osso não apresentaram nenhum incremento importante nos últimos dias e os preços das peças estão estáveis.
Boi Gordo - Scot Consultoria
Fonte: Scot Consultoria (*Preços para descontar o Funrural) - (**Região de Cuiabá inclui Rondonópolis) - (***prazo de 20 dias)
Município Boi Gordo - (R$/@ - à vista) Boi Gordo - (R$/@ - prazo 30 dias) Vaca Gorda (R$/@ - à vista)
Fechamento: 29/12/2014
SP Barretos 143,00 144,00 133,50
SP Araçatuba 143,00 144,00 133,50
MG Triângulo 135,00 137,00 127,00
MG B. Horizonte 138,00 140,00 128,00
GO Goiânia 136,00 138,00 128,00
GO Reg. Sul 136,00 138,00 128,00
MS Dourados 136,00 138,00 128,00
MS Campo Grande 136,00 138,00 127,00
MS Três Lagoas 135,00 137,00 127,00
RS Oeste (kg)* 4,75 4,85 4,65
RS Pelotas (kg)* 4,80 4,90 4,70
Bahia Sul 143,00 145,00 133,00
MT Norte 127,00 129,00 119,00
MT Sudoeste 129,00 131,00 121,00
MT Cuiabá** 132,00 134,00 125,00
MT Sudeste 129,00 131,00 121,00
Paraná Noroeste 140,00 142,00 129,00
SC Oeste*** 146,00 148,00 135,00
PA Marabá 125,00 127,00 114,00
PA Redenção 124,00 125,00 116,00
PA Paragominas 127,00 129,00 118,00
RO Sudeste 128,00 130,00 118,00
TO Sul 130,00 132,00 121,00
TO Norte 123,50 125,50 116,00
Rio de Janeiro 133,00 135,00 122,00
Fonte: Assessoria (foto: Assessoria)
Validação do mapeamento de uma área de floresta tropical
31/12/14 - 09:43
Este trabalho apresenta o mapeamento da cobertura vegetal da região da Floresta Nacional do Tapajós (FNT) no Pará, realizado por imagens multitemporais do satélite Landsat. Para a validação do mapeamento, foram utilizadas imagens de videografia aérea e dados de levantamento de campo. Através da análise da matriz de confusão, foram observados uma exatidão global de classificação de 84,5% e um índice kappa de 80,9%. O uso dos mosaicos de videografia aérea e dos pontos de levantamento de campo, dentro de um sistema de informação geográfica, permitiu caracterizar e avaliar a qualidade do mapeamento da região da FNT.
Veja o artigo na integra clicando aqui.
Autores: Fernando Del Bon Espírito-Santo & Yosio Edemir Shimabukuro.
Revista Árvore
Distribuição volumétrica da calda produzidas pelas pontas pulverização
31/12/14 - 09:32
Foram avaliados os perfis de distribuição volumétrica das pontas de pulverização de jato plano “Extended Range” XR 8004, “Teejet” TP 8004 e “TwinJet” TJ60-8004, em mesa de teste construída segundo a norma ISO 5.682-1:1996, sendo as pontas de pulverização posicionadas a 30, 40 e 50 cm de altura da mesa coletora, submetidas à pressão de 200 e 300 kPa, e posicionadas com ângulos de 30 e 45º nos sentidos horário e anti-horário e na posição vertical (0º). As pontas TJ60-8004 foram analisadas nas mesmas alturas, porém somente na posição vertical. Avaliaram-se 10 unidades de cada tipo de ponta, instaladas isoladamente na mesa. A distribuição média do volume pulverizado, coletado nas provetas, foi inserida em programa computacional, que permitiu a simulação do perfil de distribuição de uma barra pulverizadora com 24 bicos, em espaçamentos variáveis, obtendo-se ao final o coeficiente de variação, o desvio-padrão e a média do volume. Os resultados mostraram que a uniformidade de distribuição é menos influenciada pela variação da altura da barra quando o espaçamento entre bicos é reduzido e que há necessidade de adequação do espaçamento quando se utiliza ângulo na barra pulverizadora.
Veja o artigo na integra clicando aqui.
Autores: BAUER, F.C. & RAETANO, C.G.
Revista Planta Daninha
Efeito da qualidade fisiológicas das sementes e da densidade de semeadura sobre rendimento de arroz
31/12/14 - 10:00
O experimento foi conduzido no Centro Agropecuário da Palma, da Universidade Federal de Pelotas (CAP/UFPel), com o objetivo de avaliar o efeito da qualidade fisiológica das sementes e da densidade de semeadura sobre o rendimento de grãos e qualidade industrial em arroz irrigado. Foram testados, em uma combinação fatorial em dois anos agrícola (2000/2001 e 2001/2002), dois níveis de qualidade fisiológica de sementes e diferentes densidades de semeadura. Os diferentes lotes de sementes da cultivar IRGA 417 foram obtidos junto a produtores de sementes credenciados junto à CESM/RS. As densidades de semeadura utilizadas foram 80, 140 e 200 kg de sementes por ha em 2000/2001 e 80 e 150 kg de sementes por hectare em 2001/2002. O uso de sementes de qualidade fisiológica mais alta proporcionou acréscimos no rendimento de grãos de 8,2% e 9,0%, nos anos 2000/2001 e 2001/2002, que correspondeu a acréscimos de 622 kg ha-¹ e 660 kg ha-¹, respectivamente, enquanto que as diferentes densidades de semeadura não afetaram o rendimento de grãos por hectare. O uso de sementes de baixa qualidade fisiológica provocou desuniformidade na maturação, redução na massa de 1000 grãos, porém não afetou o rendimento de grãos inteiros e o índice de colheita. A variação na densidade de semeadura não afetou a uniformidade de maturação, o rendimento de grãos inteiros e a massa de 1000 grãos.
Veja o artigo na integra clicando aqui.
Autores: Alberto Höfs, Luis Osmar Braga Schuch, Silmar Teichert Peske, Antonio Carlos Souza Albuquerque Barros
Revista Brasileira de Sementes
Unapparent foot and mouth disease infection - implications for control
31/12/14 - 09:20
Unlike animals which are carriers of foot and mouth disease (FMD), sub-clinically infected animals may be highly contagious. The implications of sub-clinical infections for the control of FMD are serious because such animals are likely to disseminate the disease when in contact with susceptible livestock. Recent dissemination of FMD virus (FMDV) in Europe shows that sub-clinically infected animals render trade in animals or animal products a potential risk for importing countries. This clearly demonstrates that the paradigm ‘free of FMD without vaccination’ is not synonymous with ‘risk-free’. The risk of introduction of subclinical FMD into FMD-free countries may increase significantly, with the occurrence of large susceptible animal populations, changed agricultural practices, expansion of trade in live animals and animal movements, increased trade in animal products and greater mobility of people. Such changes in circumstances require that national and international authorities remain continuously vigilant to determine any altered risk for importation of FMD. A few historical reports and some recent observations in southern Africa indicate the possibility of dissemination of FMD by bovine carriers into herds of susceptible cattle. These reports have greatly influenced FMD trade policies and thus, FMD control and eradication strategies. However, other field evidence does not support this claim and several controlled experiments were unable to show that carriers are able to initiate disease. When millions of cattle were systematically vaccinated with good quality vaccines, FMD disappeared in spite of a large sentinel population in the form of calves and unvaccinated sheep and pigs. A low number of carriers most likely persisted, but they did not hamper the eradication of the disease. Vaccination policies and trade regulation must be based on risk assessments taking these factors into consideration.
Veja o artigo na integra clicando aqui.
Autores: P. Sutmoller; R. Casas Olascoaga
Rev. sci. tech. Off. int. Epiz
Absorção de nutrientes pela soja em plantio direto com calagem superficial
31/12/14 - 09:52
As consequências das alterações químicas do solo pela calagem na superfície, em sistema de plantio direto, na nutrição mineral das culturas anuais, não são muito conhecidas. Com o objetivo de avaliar a absorção de nutrientes pela soja e seus reflexos sobre a produção de grãos, em função de doses de calcário na superfície, no sistema de plantio direto, foi conduzido um experimento em um Latossolo Vermelho-Escuro distrófico, textura média, em Ponta Grossa (PR). Os tratamentos, dispostos em blocos completos ao acaso, com doze repetições, constaram de quatro doses de calcário dolomítico: 0, 2, 4 e 6 t.ha-¹, calculadas para elevar a saturação por bases do solo, a 50%, 70% e 90%. O calcário foi aplicado a lanço na superfície do solo, sem incorporação. A absorção de nutrientes pela soja foi avaliada no ano agrícola de 1996/97. Houve aumento de P e de Mg e redução de Zn e de Mn absorvidos pela cultura da soja, com a calagem na superfície, sem reflexos sobre a produção de grãos. O aumento da absorção de P foi proporcional ao aumento do pH do solo até a profundidade de 20 cm, ao passo que a maior absorção de Mg foi ocasionada pelo aumento de seus teores no solo, devido ao uso de calcário dolomítico. A redução da absorção de Zn e de Mn relacionou-se ao aumento do pH do solo nas camadas superficiais (0-5 cm e 5-10 cm), demonstrando que a calagem na superfície, em sistema de plantio direto, requer critérios adequados para estimativa da dose a ser aplicada. A elevada produção de soja em condições de alta acidez do solo, no sistema de plantio direto, está relacionada à adequada absorção de água e de nutrientes pela cultura, provavelmente em decorrência de maior umidade disponível no solo.
Veja o artigo na integra clicando aqui.
Autores: Eduardo Fávero Caires; Adriel Ferreira da Fonseca
Revista Bragantia
Tempo continua nublado na maior parte do Brasil
31/12/14 - 07:23
Região Sudeste continua com altas temperaturas e ameaça de pancadas de chuva
De acordo com informações do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), nesta quarta-feira (31) a região Sudeste do país deve continuar enfrentando pancadas de chuva e trovoadas principalmente no estado de São Paulo, sul e sudeste de Minas Gerais. No Rio de Janeiro existe a possibilidade de chuvas isoladas enquanto no Espírito Santo o céu deve variar entre claro e parcialmente nublado. A máxima na região deve chegar aos 38ºC enquanto a temperatura mínima prevista para a região é de 15ºC.
No Nordeste, cujos termômetros também devem chegar a máxima de 38ºC e mínima de 15ºC, existe a possibilidade de chuvas isoladas no Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco. Na Bahia, Maranhão e Piauí, o tempo deve ficar parcialmente nublado com pancadas de chuva.
Na região Sul, com máxima prevista de 38ºC e mínima de 17ºC, o Rio Grande do Sul deve ter céu nublado com pancadas de chuva e trovoadas no sul e oeste do estado. No Paraná e Santa Catarina existe a possibilidade de chuvas isoladas.
No Centro-oeste, o tempo deve ficar de parcialmente nublado a nublado em todos os estados. Pancadas de chuva e trovoadas são esperadas em todo Mato Grosso do Sul, enquanto no resto da região podem ocorrer pancadas de chuva isoladas. A temperatura deve ficar entre 38ºC e 18ºC.
Já na região Norte, o tempo continua úmido e quente. Para os estados do Amazonas e do Acre, a previsão é de tempo nublado e pancadas de chuva. Em Rondônia, Tocantins, Pará e Amapá, o tempo permanece nublado e pancadas de chuva isoladas podem ocorrer. Na região, a temperatura máxima deve ser de 35ºC enquanto a mínima não passa de 21ºC.
Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
BRF é considerada a empresa mais promissora do Brasil para 2015
31/12/14 - 09:45
A BRF, sétima maior empresa de alimentos do mundo em valor de mercado, é a maior promessa do País para 2015, segundo pesquisa realizada pela revista Forbes Brasil, que avalia 16 setores da economia. O ranking, publicado na edição dezembro/janeiro, foi elaborado a partir de análises de especialistas, que consideraram critérios técnicos como valor de mercado, faturamento e consistência financeira nos resultados.
A publicação afirma que 2014 foi um “ano pródigo” para a BRF e cita a expectativa de que 2015 seja ainda melhor para a empresa. Entre os setores abordados na pesquisa também aparecem Banco e Finanças, Construção Civil, Automotivo, Educação, Varejo, Beleza e Higiene Pessoal, Companhias Aéreas, Economia Digital, entre outras.
Sobre a BRF
A BRF, detentora das marcas Sadia, Perdigão e Qualy, é uma das maiores exportadoras mundiais de aves e suínos e a sétima maior empresa de alimentos do mundo em valor de mercado. A empresa possui cerca de 100 mil funcionários, 47 unidades industriais no Brasil, 9 fábricas no exterior (seis na Argentina, duas na Europa e uma em Abu Dhabi, no Oriente Médio) e 27 centros de distribuição. Atualmente, a companhia exporta para mais de 110 países.
Agrolink com informações de assessoria
Pesquisa testa óleo da aroeira como inseticida
31/12/14 - 09:27
A doutora em Agronomia Andrea YuKwan Villar Shan está desenvolvendo um estudo sobre o uso alternativo da aroeira (Schinus terebenthifolius Raddi). Junto a um grupo de pesquisa, foram realizadas visitas de campo identificando que o óleo da folha dessa planta pode ser utilizado como inseticida.
“O piretróide já é conhecido cientificamente. Ele é usado em inseticida, então seria um dos usos. Vimos que o composto tem maior quantidade nesse efeito. Nós ainda não isolamos o composto, mas já sabemos que estamos no caminho certo”, ressalta Andrea.
Pesquisas já apontam que os extratos aquosos obtidos da casca da aroeira possuem atividades antifúngica, antibacterianas e ação cicatrizante. A pesquisadora vai além e aponta que a planta, pertencente à família Anacardiaceae, é muito procurada pela produção de frutos, mas outras partes da aroeira também podem ser exploradas.
“Pensamos em estudar outras partes que envolva o composto e sirva como produção de interesse comercial. Então, o meu projeto visa o estudo de outras formas de exploração da espécie em Sergipe”, destaca a especialista. A pesquisa conta com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa e à Inovação Tecnológica de Sergipe ( Fapitec/SE), através do Programa de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Regional (DCR), em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
Produção de algodão deve ter redução de 11% na safra 2014/15
31/12/14 - 09:27
Como a produção de algodão em pluma na safra 2014/15 está estimada em 1.539,1 mil toneladas, a Companhia Nacional Abastecimento (Conab) prevê uma redução em valores absolutos de 195,3 mil toneladas ou 11,2% em termos percentuais em comparação à safra precedente.
O relatório aponta que o declínio na produção é abalizada pela elevada oferta mundial, cuja produção nos últimos cinco anos safra superou as quantidades demandadas pela indústria de fiação, fato que acarretou crescimento exagerado dos montantes de pluma estocada e consequente redução dos preços internacionais e domésticos dessa commoditie.
A cotonicultura é um segmento agrícola que requer alto investimento, consequentemente, são os produtores mais tecnificados, responsáveis pela maior parte da produção brasileira.
Como o consumo interno não tem muita variação ao longo dos anos (média de 922,8 mil toneladas nas últimas 15 safras), o produtor é, de certa forma, refém da demanda externa, o que requer um cuidadoso planejamento na área a ser plantada. Neste contexto, as cotações agrícolas são fatores determinantes para a tomada de decisão da área a ser plantada.
Agrolink
Porto de Paranaguá registra novo recorde na exportação de grãos
31/12/14 - 09:12
O mês ainda nem terminou e o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá já registra recorde. Este é o melhor dezembro da história do complexo. Nesses 30 dias, já foram exportadas mais de 982,7 mil toneladas de grãos. O volume é 31% maior que o recorde anterior de 749 mil toneladas, em dezembro de 2012, e 47,5% maior que o volume registrado em 2013, 665,8 mil toneladas.
Segundo o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino, a expectativa é que os próximos meses também sejam bastante produtivos; não apenas pela chegada da soja da nova safra (2014/15), mas, principalmente, pelo início das operações com os dois novos carregadores do berço 213, no final de fevereiro.
“Um dos shiploaders está pronto e o segundo acaba de receber a lança – peça que avança sobre o porão do navio para o carregamento. Esta avança até 30 metros sobre a embarcação, quase 10 metros a mais que os equipamentos atuais. Essas e outras características dos novos carregadores permitem operar com navios de maior porte, reduzindo o tempo de embarque e o custo de transporte marítimo em até 10%, em razão também do maior volume de transporte por navio”, afirma Dividino.
A velocidade de carregamentos dos novos shiploaders é de duas mil toneladas por hora (cerca de 30% maior que a dos equipamentos substituídos). Além de trabalharem com maior confiabilidade operacional (menos paradas para manutenção) e maior agilidade nos movimentos operacionais, o equipamento permite ainda reduzir os tempos de interrupções nas mudanças de porões dos navios em até 15%.
“Até meados do novo ano, teremos quatro novos shiploaders. Nos próximos meses começam a ser montados outros dois equipamentos: um será instalado no berço 212 e outro no 214”, conclui o diretor-presidente da Appa.
Milho – Enquanto a soja da nova safra não entra, o produto que se destaca nas exportações do Corredor do Porto de Paranaguá, no mês de dezembro, é o milho. Só do produto, já chegaram, entres os dias 1 e 29 do mês, 12.337 caminhões carregados. Em 2013, eram 7.645. Apesar desta recuperação verificada em dezembro, no acumulado geral, as exportações de milho ainda estão em baixa, muito por conta da baixa cotação internacional do produto. As origens do grão têm sido, principalmente, os estados do Paraná, Mato Grosso e Goiás.
De acordo com a Divisão de Silos, da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), é comum virar o ano ainda carregando e exportando o milho. No entanto, o volume tem chamado a atenção. Este mês, até o dia 29, já foram descarregados (dos caminhões) mais de 446,4 mil toneladas do produto.
Neste período, ainda segundo os dados da equipe, já foram exportadas mais de 487 mil toneladas de milho. Nos mesmos 29 dias de dezembro, no ano passado, não chegou a 219 mil toneladas - menos da metade do volume. Para os próximos 20 dias, além das 103 mil toneladas que estão sendo carregadas esta semana, outras 311 mil toneladas já são esperadas para carregar os navios que aguardam para atracar no Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá.
O milho exportado pelo Corredor de Exportação paranaense tem como principais destinos o Irã, Vietnã, Coréia do Sul, Marrocos e Japão, respectivamente. O Porto de Paranaguá é o segundo porto do país em exportação de milho, atrás apenas do Porto de Santos.
Outros produtos – Além do milho, os caminhões que estão chegando, este mês, ao Pátio de Triagem do Porto de Paranaguá estão carregados de trigo (4,8 mil veículos) e farelo de soja (4,2 mil veículos). De soja ainda não há registro, no período.
Em 2013, nos 29 dias de dezembro, já havia registro da chegada de 122 caminhões de soja. O produto que não chegou, nesse período do ano passado, foi o trigo.
Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (APPA)
Preço do milho em queda com realização de lucros – Análise Agrolink
31/12/14 - 08:57
O preço do milho na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na terça-feira (30.12) baixa de 6 ½ centavos de Dólar nos contratos de Março/15, fechando em US$ 4,1275 por bushel. As demais posições em destaque da commodity fecharam o dia com perdas entre 6,00 e 6,25 pontos.
Após as recentes valorizações, os investidores preferiram realizar lucros antes do final de ano, de olho na trajetória em alta do dólar. A cotação da moeda norte-americana já influencia nos preços e pode comprometer o desempenho das exportações dos Estados Unidos.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
LEITE/CEPEA: Preço ao produtor é o menor dos últimos quatro anos
31/12/14 - 08:43
Os preços do leite pago ao produtor tiveram nova queda expressiva em dezembro, de 4,5%, tornando-se os menores valores dos últimos quatro anos para o mês. No comparativo com dezembro de 2013, por exemplo, a queda é de 10%, em termos reais – IPCA de nov/14). A pressão continua vindo do aumento na captação de leite em todos os estados acompanhados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Mesmo com os derivados em queda, a demanda não tem sido suficiente para absorver tal oferta.
Em dezembro, o preço médio bruto (inclui frete e impostos) pago ao produtor, na “média Brasil” (MG, RS, SP, PR, GO, BA e SC), foi de R$ 0,9810/litro, forte redução de 4,3% em relação a novembro. O preço líquido médio (sem frete e impostos) caiu 4,6%, passando para R$ 0,8968/litro. Essas médias, calculadas pelo Cepea, são ponderadas pelo volume captado em novembro nos estados de GO, MG, PR, RS, SC, SP e BA.
Houve queda no preço líquido do leite em todos os estados da pesquisa do Cepea. As maiores baixas foram registradas em Goiás e Paraná, de 6% em cada, e em Minas Gerais e Santa Catarina, de 5,4%. Entre os estados que compõem a “Média Brasil”, Santa Catarina teve o menor valor em dezembro, de R$ 0,8337/litro, seguido pelo Rio Grande do Sul, com R$ 0,8657/litro – médias líquidas.
Pesquisadores do Cepea explicam que os altos patamares de preços alcançados em 2013 elevaram os investimentos na atividade leiteira, que resultaram em maior produção neste ano e acúmulo de estoques, principalmente no segundo semestre. Com a oferta elevada, as cotações recuaram no último quadrimestre do ano, após três meses de relativa estabilidade.
Além disso, nos últimos meses do ano, mesmo com atraso, as chuvas favoreceram a qualidade das pastagens e, consequentemente, a captação de leite, que alcançou a maior alta mensal de 2014. De outubro para novembro, o Índice de Captação de Leite do Cepea (ICAP-L/Cepea) teve aumento de 6,43%. O destaque no período foi para Goiás, São Paulo e Minas Gerais, onde os avanços foram de 11,09%, 11,03% e de 7,87%, respectivamente.
Segundo indicações de profissionais de laticínios/cooperativas consultados pelo Cepea, para janeiro/15, a expectativa é de nova queda nos preços do leite. A maioria dos entrevistados (75%), que representam 87,75% do leite amostrado, indica que haverá baixa nos valores. Outros 23,53% dos agentes, que representam 12,07% do volume amostrado de leite, acreditam em estabilidade. E apenas 1,47%, que representa 0,17% do volume da amostra, acredita em alta.
No mercado de derivados, também houve queda nas cotações, em decorrência principalmente dos estoques elevados. Os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados no atacado do estado de São Paulo em dezembro (até o dia 26) foram de R$ 1,88/litro e R$ 11,24/kg, respectivamente, 5,2% e 2,2% inferiores às médias de novembro. A pesquisa de derivados do Cepea é realizada diariamente com laticínios e atacadistas e tem o apoio financeiro da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL).
Cepea/Esalq
Em expansão, Céleres exalta vantagens do algodão transgênico na safra 14/15
31/12/14 - 08:25
A área cultivada com algodão geneticamente modificado vai aumentar 2,1%, na safra 2014/15 em relação aos dados divulgados em agosto de 2014. Conforme dados da Céleres Consultoria, foram reservados 598 mil hectares para cultivo da tecnologia. Os números foram divulgados em dezembro.
Mesmo numa safra de aumento de custos de produção e preços baixos pagos pela pluma, o cotonicultor segue acreditando na tecnologia transgênica, buscando aumento de produtividade e redução do custo.
Além disso, o relatório da Céleres, aponta que as tecnologias transgênicas de soja, milho e algodão vão ocupar uma área de 42,2 milhões de hectares na próxima safra 2014/15, com alta de 0,1% em comparação com dados de agosto/2014.
Agrolink
SC: Governo investe mais de R$ 7 milhões no fomento à produção agropecuária
31/12/14 - 08:00
Em 2014, a Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca investiu R$ 7, 3 milhões no Programa de Fomento à Produção Agropecuária, beneficiando 1.329 produtores rurais com financiamentos destinados à aquisição de bens ou de serviços para a melhoria do processo produtivo ou de agregação de valor, excetuando-se animais. O valor investido em 2014 é o maior dos últimos quatro anos.
Os recursos utilizados são do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural, que funciona como um instrumento de política agrícola estadual que visa prestar atendimento à agricultura através de ações e programas que possam beneficiar as famílias rurais catarinenses.
O Programa de Fomento contempla ainda financiamentos para que jovens rurais possam adquirir kits de informática. Jovens com idade entre 16 e 29 anos poderão contrair financiamentos para compra de notebooks, computadores de mesa e/ou impressoras, sendo que a Secretaria da Agricultura via Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR) pagará 50% do valor para operações de até R$ 3 mil.
Em 2014, o Programa beneficiou 861 jovens de todo o estado, num investimento de R$ 2 milhões e 150 mil. Os jovens beneficiados têm três anos para efetuar os pagamentos, em parcelas anuais, e com desconto de 50% para pagamentos até a data de vencimento.
Os critérios para participar do projeto são: participantes da capacitação em Empreendedorismo e Inclusão Digital no âmbito do Programa SC Rural e/ou pertencentes às famílias beneficiárias dos projetos estruturantes apoiados pelo Programa SC Rural.
O kit de informática conterá ainda softwares de gestão de propriedades agrícolas desenvolvidos e utilizados pela Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Dentro do Fomento há o apoio ainda para aquisição de animais em feiras no valor total de R$ 7,3 milhões.
Agricultura em Santa Catarina
Safra 14/15: Goiás vai reduzir em mais de 11% área de algodão
31/12/14 - 07:43
O estado de Goiás deve reduzir até 11,5% da área destinada para cultivo do algodão na safra 2014/15, segundo levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa é que a área chegue apenas a 47,4 mil hectares.
Segundo as informações inicialmente levantadas, a redução vai ocorrer na área de algodão primeira safra, devido à redução nos preços pagos ao produtor, que hoje se encontram abaixo do preço mínimo, além de problemas com pragas, como o bicudo, que elevaram os custos de produção.
Caso haja melhora nos preços, os produtores devem optar por um plantio maior de algodão segunda safra. Devido à alta tecnologia empregada na cultura, a produtividade estimada é de 3.990 kg/ha.
Agrolink
Paraná: produção do milho safrinha deve encolher 850 mil toneladas
31/12/14 - 07:38
A exemplo dos Estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, que anunciaram a redução da área com o plantio do milho safrinha, em 2015, no Paraná, onde o safrinha tem alcançado recorde sobre recorde, nos últimos anos, deverá plantar e colher, no ano que vem, menos do que na safra que acabou de ser colhida, em agosto.
Na primeira estimativa, o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento prevê uma redução entre 4% e 5%, mas não descarta a possibilidade de o número de agricultores que abrirão mão do milho ser ainda maior. Na região de Mandaguari, Marialva, Kaloré, até Ortigueira, última área a plantar a soja de verão, a redução do safrinha poderá passar de 30%.
Desta vez não são preços baixos os responsáveis pela redução - ontem, a saca de 60 quilos alcançou R$ 21,50, na região de Maringá, valor que os produtores consideram 'aceitável' -, mas as condições climáticas que imperaram em outubro e retardaram o plantio da soja de verão.
De acordo com o economista Dorival Basta, do Deral, em Maringá, no norte e noroeste do Paraná alguns produtores só conseguiram plantar a soja 20 ou 30 dias depois do que previam e, isso, pode significar que haverá atraso também na hora de colher.
"Na região de Floresta e Ivatuba, teve produtor plantando na primeira quinzena de setembro objetivando colher no fim de janeiro e iniciar imediatamente o plantio do milho safrinha", destaca o técnico do Deral. Ele ressalta que "esta pressa" é para que o safrinha esteja no ponto de colheita antes de agosto, quando geralmente ocorrem geadas na região.
Enquanto alguns produtores plantaram no início de setembro, outros, mais ao norte, só conseguiram colocar o grão na terra em novembro e, para esses, será praticamente impossível colher antes da segunda quinzena de fevereiro e alguns poderão estar retirando soja do campo em março.
"Desde novembro que as cooperativas e os próprios produtores anteviam que seria difícil aproveitar a janela para o plantio do safrinha", comenta Claudemir Barbosa, do setor de comercialização de sementes da Cooperativa Agropecuária e Industrial de Mandaguari (Cocari).
Segundo ele, as cooperativas fizeram um estoque menor, em relação à safra anterior, de sementes de milho. "Em compensação, aumentamos a disponibilidade de sementes de trigo, que certamente será o substituto para quem acha que será tarde demais para plantar milho", declara. O trigo é mais resistente a geadas do que o milho.
De acordo com o Deral, se a redução for de 4%, o volume de milho de segunda safra no Paraná cairá de 11,4 milhões de toneladas para cerca de 10,55 milhões.
O Deral prevê redução também no plantio de feijão, cultura que, pelos preços baixos, desestimula o produtor. A redução da área, no Paraná, deverá ser em torno de 18% menor, caindo 272 mil hectares para 223 mil.
Dos 230 mil hectares dos 30 municípios da região de Maringá destinados a culturas rotativas, normalmente o milho ocupa cerca de 210 mil hectares, mas os técnicos das cooperativas e da Secretaria da Agricultura acreditam que, pela primeira vez, nos últimos anos, a área a ser ocupada com o grão será inferior a 200 mil hectares. Segundo Barbosa, da Cocari, a redução da área com milho só não será maior, porque os preços do trigo não animam os agricultores.
odiario.com
Autor: Luiz de Carvalho
RS: queda de avião agrícola mata piloto em Arroio Grande
31/12/14 - 07:34
Um piloto identificado como Pedro Paulo da Silva Fagundes, de 63 anos, morreu devido à queda de um avião agrícola, na manhã desta terça-feira, em uma propriedade na zona rural de Arroio Grande, na Metade Sul.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima tinha cerca de 15 anos de profissão. Fagundes fazia a irrigação de uma lavoura de soja. A perícia apontou, de forma preliminar, que o trem de pouso do avião bateu contra os cabos de um equipamento para-raio, a cerca de 16 metros de altura.
Não há sinais de descarga elétrica no local, mas a aeronave foi encontrada em pedaços e com a fuselagem virada para baixo.
Correio do Povo
Soja volta a cair nos EUA – Análise Agrolink
31/12/14 - 08:48
O preço da soja na Bolsa de Cereais de Chicago registrou na terça-feira (30.12) baixa de 5 ¼ centavos de Dólar nos contratos de Janeiro/15, fechando em US$ 10,365 por bushel. O contrato de Março/15 desceu 6 ¼ centavos de Dólar, enquanto o contrato de Maio/15 caiu 6 ¾ centavos de Dólar.
O mercado internacional da oleaginosa registrou sessão de poucas negociações, com investidores na defensiva buscando o melhor posicionamento para 2015 antes do final de ano. Um fator que pode influir positivamente no futuro é a produção do óleo de palma em baixa na Malásia devido às enchentes na região.
Agrolink
Autor: Leonardo Gottems
Taxa de juros do Moderfrota é mantida até junho de 2015
31/12/14 - 07:31
As taxas de juros para financiamento do Programa de Modernização da Frota de Tratores Agrícolas e Implementos Associados e Colheitadeiras (Moderfrota) vão permanecer inalteradas até junho de 2015. A decisão foi tomada em reunião extraordinária do Conselho Monetário Nacional (CMN), realizada nesta terça-feira (30.12).
Com a decisão, será mantida em 4,5% a.a e 6,0% a.a as taxas efetivas de juros, respectivamente, para o produtor rural cuja renda anual é de até R$ 90 milhões e superior a R$ 90 milhões. Os prazos de reembolso mantiveram-se em até 8 anos para aquisição de itens novos e em até 4 anos para os usados.
Para o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Neri Geller, a permanência das taxas de juros é um compromisso assumido com a presidenta da República, Dilma Rousseff, por ocasião do anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2014/2015, e vai beneficiar o agricultor nos próximos meses. “O momento para a compra de equipamentos é agora no início de 2015, quando começa nova safra. Assim, o produtor rural vai contar com condições especiais de financiamento para modernizar a frota de tratores e colheitadeiras”.
Segundo o secretário interino de Política Agrícola, Wilson Vaz de Araújo, a manutenção dos juros traz mais segurança ao produtor, que poderá, com maior facilidade de pagamento, modernizar a frota agrícola. “A decisão assegura os recursos para o financiamento do Moderfrota com juros mais baixos que outros programas, proporcionando para o agricultor a possibilidade de renovação das máquinas”, disse.
Com o Moderfrota, o agricultor pode financiar a compra de itens novos, entre eles, tratores e implementos associados, colheitadeiras e suas plataformas de corte, além de equipamentos para preparo, secagem e beneficiamento de café. É possível financiar ainda a compra de itens usados como tratores e colheitadeiras com idade máxima de 8 e 10 anos, respectivamente, pulverizadores autopropelidos e plantadeiras e semeadoras, com idade máxima de 5 anos.
O limite de crédito é de 90% do valor dos bens objeto do financiamento, sendo que, para produtores que são beneficiários do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), o limite será de 100%.
Min. da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Alta no preço do boi em São Paulo na abertura da última semana de 2014
31/12/14 - 07:26
No fechamento desta segunda (29/12), o mercado do boi teve ajustes de preços nas duas direções. Das trinta e uma praças pesquisadas para o boi, foram verificadas altas em sete e quedas em outras sete.
Em São Paulo, houve reajuste de R$1,00/@, com a referência em R$143,00/@, à vista.
Neste momento, os frigoríficos com programações menos longas tentam impulsionar as compras ofertando preços maiores.
Na maioria dos casos, as indústrias estão comprando para a semana do dia 5 de janeiro, contando com a folga do primeiro dia do ano.
Um ponto que colabora com a dificuldade de compras é a disponibilidade de boiadas, que não está abundante, como reflexo da diminuição da oferta de venda, em ritmo lento.
Scot Consultoria
Autor: Gustavo Aguiar
Áreas de café do Brasil devem ter clima quente e seco no início de janeiro
31/12/14 - 07:26
Os dois principais Estados produtores de café do Brasil deverão registrar clima seco e quente durante as próximas duas semanas, quando uma massa de ar quente avança sobre a região que foi atingida por forte seca no início de 2014, apontou o Reuters Weather Dashboard.
As chuvas em Minas Gerais e Espírito Santo, que juntos respondem por cerca de 80 por cento da produção de café do país, deverão ficar abaixo da média para o mês de dezembro. As duas primeiras semanas do novo ano também deverão ser mais secas do que o normal, mostraram os dados da previsão.
Uma seca que começou por volta desta mesma época no ano passado reduziu em cerca de 10 por cento a colheita de café do Brasil, que terminou em agosto, e danificou tanto os cafezais que eles não vão se recuperar para uma produção normal na próxima temporada, cuja colheita começa em maio.
Na principal região produtora de café do país, no sul-sudeste de Minas, as chuvas ficaram perto de 350 mm em dezembro, ante a média histórica de aproximadamente 480 mm.
As condições deverão ficar ligeiramente mais secas na faixa oeste das regiões cafeeiras do Estado, onde estão importantes áreas de cultivo como o Cerrado e o Triângulo Mineiro, apontaram os dados.
Com a ausência de ar mais frio e chuvas generalizadas que se deslocam através de Minas Gerais e Espírito Santo ao longo das próximas duas semanas, as temperaturas vão subir acima da média.
Meteorologistas dizem que uma massa de ar quente está estacionada sobre Minas Gerais e Bahia, o que vai atrapalhar o avanço normal de frentes frias rumo ao norte, mantendo as chuvas concentradas nos Estados do Sul do Brasil.
O Estado de São Paulo, também importante produtor de café, registrou precipitações normais em dezembro e vai receber chuvas perto da média normal no início de janeiro, mostraram as previsões. As temperaturas devem subir acima do normal, no entanto, na primeira quinzena de janeiro.
Reuters
Autor: Reese Ewing
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
30/12/2014 - 16:00
Ano foi de resgate dos prejuízos anteriores, declara presidente da Acrismat
Da Redação - Viviane Petroli
Foto: Assessoria e Reprodução/Internet
Ano foi de resgate dos prejuízos anteriores, declara presidente da Acrismat
Após cerca de dois anos em crise o setor da suinocultura em Mato Grosso começa a dar sinais de recuperação de fôlego em 2014. Embargos, em especial por parte da Rússia, e mercado oscilativo foram os principais motivos que levaram o segmento a amargar prejuízos nos últimos anos. Segundo o setor produtivo, hoje o custo de produção é de aproximadamente R$ 2,70 por quilo do animal vivo, enquanto preço pago ao produtor oscila na casa dos R$ 3,88 o quilo vivo.
A expectativa para 2015, de acordo com o presidente da Associação de Criadores de Suínos em Mato Grosso (Acrismat), Raulino Teixeira Machado, é que o consumo de carne suína cresça ainda mais e a cadeia produtiva tenha boa rentabilidade.
Em entrevista ao Agro Olhar, Raulino comenta que o consumo de carne suína per capta saltou de 6 quilos em 2001 para 11,5 quilos. Ele comenta que diversas ações realizadas pela Acrismat auxiliaram para este incremento, em especial nas escolas municipais.
Confira a entrevista com o presidente da Acrismat:
Agro Olhar - Como o setor da suinocultura avalia o ano de 2014 em Mato Grosso e no Brasil?
Raulino Teixeira Machado - Tendo em vista que saímos de crises acentuadas lá atrás, o ano de 2014 foi um ano muito próspero para a suinocultura. Desde meados de 2013 e ao entrar em 2014 os preços já estavam acima do custo de produção. Isso fez com que o produtor se animasse consideravelmente, trabalhasse de uma maneira diferente e o mercado promissor, a partir de maio, veio dar esse alento aos produtores visto que os preços subiram consideravelmente em função do mercado internacional. Tendo em vista a tudo isso tivemos um ano bastante interessante de resgate dos prejuízos anteriores para o custo, pelo menos esse ano. No Brasil se observou essa mesma sistemática, com bom volume de carne suína no mercado. O que a gente observa é que os produtores animaram, a tendência desse ano com muito pé no chão é que os produtores comecem a alojar algumas matrizes, isso quer dizer aumentar a sua produção, em função desse mercado consistente que encontramos agora, mesmo ele caindo um pouco no final do ano. O mercado a nível de Brasil também foi bastante salutar, visto que todo mundo vendeu suíno acima dos custos de produção.
Agro Olhar - Como está o setor hoje? Está conseguindo recuperar-se da crise verificada há cerca de dois anos?
Raulino Teixeira Machado - O setor não está totalmente recuperado ainda. O que houve foi um belo fôlego, mas lembrando que o produtor passou um ano e meio, dois anos em crise. E essa crise com sérios prejuízos. Tanto é que várias pessoas saíram da atividade. Podemos dizer que os suinocultores estão começando a se recuperar, alguns deles começam a alojar mais matrizes, aqueles que saíram da atividade começam a alojar poucas matrizes de novo, tentando inserir-se novamente no mercado da suinocultura. Precisamos ressaltar, e é isso que todas as associações pelo Brasil tem feito, que o produtor preste muita atenção nessa tendência de júbilo da suinocultura. De repente sai à Rússia ou entra alguma doença no país e o suinocultor pode ter uma queda grande na produtividade. Então a indicação é se trabalhar com muita cautela, principalmente quando se fala em grandes investimentos.
Agro Olhar - O que agravou a crise no setor da suinocultura em Mato Grosso? Preços, custo de produção ou o embargo por parte da Rússia?
Raulino Teixeira Machado - Basicamente o que causou tamanho prejuízo foram os embargos e o mercado que oscila consideravelmente. E para nós que estamos longe dos mercados consumidores, dentro do Centro-Oeste, especificamente o Mato Grosso, por ter que levar longe os nossos produtos, com uma logística extremamente deficitária, com frete alto e todos aqueles problemas que os produtores enfrentam, então temos mais dificuldade do que outros estados. Quando se tem um volume maior de carne no mercado, uma oferta muito maior do que a procura, tendenciosamente os Estados que estão mais próximos dos centros consumidores levam vantagem. Nós que ficamos distantes, temos que criar oportunidades e possibilidades, isso faz com que Mato Grosso sinta muito mais as crises do que outros Estados.
Agro Olhar - Como está hoje o preço do quilo do suíno vivo? E o custo de produção? O que o produtor recebe hoje dá para cobrir o custo de produção e obter rentabilidade para novos investimentos no setor?
Raulino Teixeira Machado - O preço do suíno vivo já esteve melhor, já chegou a quase R$4,50 em média aqui no Estado. Hoje a nossa média está em torno de R$3,88, mas tem produtores vendendo a R$3,50 até R$3,40. Já esteve melhor, mas ainda se mantém acima dos custos de produção, que oscila em média de R$2,70 o quilo. O custo de produção depende do produtor, se ele também for produtor de milho ou farelo de soja, ele terá o custo um pouco mais baixo. Hoje esse preço está bom, visto que o preço de venda é em torno de 3,50 e o custo de produção em 2,70, você tem 0,80 centavos de lucro por quilo. Para exemplificar, um produtor que vai vender um animal de 100 quilos, se ele tem o lucro de 80 centavos por quilo, o total é de 80 reais de lucro líquido por cabeça. Porém, temos que lembrar que esse lucro de hoje está sendo para bancar os prejuízos que tiveram na crise. Sendo assim, os investimentos no setor ainda estão muito tímidos.
Agro Olhar - Aos poucos verifica-se que as exportações de carne suína estão crescendo, apesar de ainda seguirem abaixo do ano passado. Como o setor vê a recuperação das exportações?
Raulino Teixeira Machado - Enxergamos isso com bastante otimismo, apesar de as exportações ainda serem bastante restritas, pelo percentual de exportações serem basicamente Ucrânia, Rússia, Honk Kong. Então é o seguinte, o que exportamos, o grosso está nesses países. Então precisamos tentar melhorar as questões sanitárias, adequação às novas regras da OIE, para que possamos melhorar esse mercado. Nós precisamos do mercado internacional, acredito que pode melhorar no ano que vem seguindo o mesmo patamar, porém o mercado continua restrito, com grande volume para poucos países.
Agro Olhar - Como está o consumo de carne suína em Mato Grosso?
Raulino Teixeira Machado - Nós saímos nos meados de 2001 de 6 kg per capta e hoje estimamos o consumo de 11,5 Kg per capta. Com os trabalhos que a associação realiza melhorou muito o consumo da carne suína, um resultado considerável. Para exemplificar isso, fechamos uma parceria com a Secretaria Municipal Educação de Cuiabá, para capacitar mais de 600 técnicas em nutrição escolar, com teoria sobre a carne suína e com curso de gastronomia, ensinando novas receitas e cortes da carne para serem inseridas na merenda escolar. O programa prevê também teatros de fantoches e história em quadrinho sobre a carne suína para as crianças de toda a rede municipal, o que engloba ai mais de 60 mil crianças. As ações começam no final de janeiro.
Agro Olhar - Como está a negociação do PGPM da carne suína?
Raulino Teixeira Machado - No início de dezembro recebeu voto desfavorável em Brasília. Na realidade, mesmo com esse voto estaremos firmes na luta para a aprovação porque entendemos que ele garante e dá sustentabilidade à cadeia nos momentos de crise. Para que o preço não caia a baixo do custo de produção. É necessário que se levante um preço mínimo, a nível de Estado, para que em base futuramente o Governo colocar a inserção do PGPM especificamente à carne suína.
Agro Olhar - Quais as expectativas do setor para 2015?
Raulino Teixeira Machado - São as melhores possíveis. Entendemos e os números vêm mostrando que a carne suína está se firmando no mercado, as pessoas estão conhecendo as vantagens do consumo, que é uma carne saudável, apetitosa e com preços bons para o consumo. Esperamos que no ano que vem o consumo aumente ainda mais. E para a cadeia produtiva e para o suinocultor seja um ano de boa rentabilidade, principalmente trazendo divisas para o Estado de Mato Grosso.
Conab vai reduzir apoio para o milho em 2015 30/12/2014 17:30
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) planeja mudar em 2015 a estratégia de subsídio aos principais produtos agrícolas brasileiros. Conforme o presidente da estatal, Rubens Rodrigues dos Santos, o plano é manter operações de suporte ao mercado de algodão, mas reduzir as investidas na cadeia de milho.
Na avaliação do gestor ainda há necessidade de apoio a cotonicultura em virtude dos baixos preços internacionais da pluma — pressionados pelo elevado estoque do produto na China.
Por outro lado, o mercado de milho é considerado acomodado, e deve atingir um ponto de equilíbrio naturalmente. “Além de os preços estarem acima do mínimo atualmente, a previsão de que a área plantada será menor na safra de verão também ajuda a balizar os preços”, aponta Santos.
Em seu último levantamento, divulgado em 10 de dezembro, a Conab estimou a lavoura de milho verão em 6,1 milhões de hectares, 6,6% menor que a cultivada no ciclo passado, o que aponta para uma produção de 29,3 milhões de toneladas (-7,5%).
Fonte: Gazeta do Povo (foto: Só Notícias/arquivo)
Mercado do milho fecha sessão com perdas de até 6,25 pts 30/12/2014 17:10
As cotações futuras do milho negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) terminaram o pregão desta terça-feira (30) em campo negativo. Ao longo da sessão, as principais posições do cereal ampliaram as quedas e encerraram o dia com perdas entre 6,00 e 6,25 pontos. O vencimento março/15 conseguiu se sustentar acima dos US$ 4,00 por bushel, finalizando a US$ 4,06 por bushel.
De acordo com informações de agências internacionais, os investidores optaram por um movimento de realização de lucros diante do final de ano e também dos bons ganhos registrados recentemente. Durante a sessão, o mercado também observoy o comportamento do dólar.
O câmbio mais forte influencia os preços, já já que pode comprometer as exportações dos Estados Unidos, de acordo com dados do site Farm Futures. Nesta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou um recuo nos embarques semanais que, passaram de 802.368 mil para 609.613 mil toneladas do cereal.
Em contrapartida, as vendas líquidas foram indicadas pelo departamento em 1.705.600 milhão de toneladas de milho, no acumulado no ano comercial 2014/15. Paralelamente, a atenção do mercado também está voltada aos preços do petróleo. A situação afeta, especialmente, o mercado de milho, pois no país, boa parte da produção do grão é destinada para a produção de etanol.
Como fator de suporte ao mercado, o USDA divulgou a venda de 157.500 mil toneladas de milho ao México. Essa é a segunda operação reportada recentemente, na semana anterior, o órgão indicou a venda de 166 mil toneladas do cereal para destinos não revelados.
BM&F Bovespa
As principais posições do milho na BM&F Bovespa terminaram a sessão desta terça-feira em queda. Os contratos do cereal registraram desvalorizações entre 0,17% e 0,49%. Apenas o vencimento maio/15 encerrou o dia em alta, de 0,86%, cotado a R$ 29,35 a saca. O março/15 finalizou o pregão a R$ 30,30 a saca.
Os preços futuros acompanharam a queda observada no câmbio. A moeda norte-americana terminou o dia cotada a R$ 2,6587 na venda, com desvalorização de 1,78%. Entretanto, segundo dados divulgados pelo site G1, durante o ano de 2014, o dólar acumulou alta de 12,78%, em comparação com o fechamento do dia 30 de dezembro de 2013, quando a moeda era negociada a R$ 2,3575.
No dia 16 dezembro, o câmbio atingiu a maior cotação do ano, ao chegar a R$ 2,7355.
Fonte: Notícias Agrícolas
Soja tem sessão de pouca movimentação e fecha com leve baixa nesta 3ª feira 30/12/2014 16:45
Durante toda a sessão, nesta terça-feira (30), os preços da soja operaram com movimentações bem pouco expressivas na Bolsa de Chicago e fecharam o dia com perdas de 5,25 a 7 pontos nos principais vencimentos.
Com a proximidade do feriado de Ano Novo, os investidores já se mostram mais tranquilos e operando na defensiva, em busca de um melhor posicionamento antes do início de 2015. O mesmo foi registrado no mercado internacional de ações, principalmente no europeu e no americano, segundo reportaram agências internacionais de notícias.
Assim, no encerramento do pregão desta terça, o contrato janeiro/15 terminou o dia a US$ 10,36 por bushel, enquanto a posição maio/15, referência para a safra brasileira, fechou em US$ 10,49.
Ainda segundo analistas internacionais, as enchentes na Malásia que têm comprometido a produção do óleo de palma ainda dão algum suporte às cotações, porém, os ganhos nesse produto no mercado internacional também já mostram alguma desaceleração.
Câmbio - No último pregão para o dólar frente ao real, a moeda americana fechou em de 1,78%, mas encerrou 2014 acumulando uma alta de 12,78%. A divisa terminou o ano em R$ 2,6587. Em 30 de dezembro de 2013, o dólar ficou cotado em R$ 2,3575.
Segundo analistas consultados pelo portal G1, os investidores e operadores promoveram alguns últimos ajustes de posições, aproveitando o momento para realizarem lucros e liquidarem algumas posições.
Fonte: Notícias Agrícolas
Ministério da Fazenda admite que PIB deve ter alta de apenas 0,2% 30/12/2014 16:20
O Ministério da Fazenda admitiu nesta terça-feira (30) que a economia brasileira deverá registrar um crescimento de somente 0,2% neste ano. A expectativa foi informada por meio de edição especial do relatório "Economia Brasileira em Perspectiva" - documento que não era divulgado desde março de 2013.
A previsão do Ministério da Fazenda coincide com a estimativa divulgada na semana passada pelo Banco Central, por meio do relatório de inflação, mas continua acima da expectativa do mercado financeiro - que prevê uma alta do PIB de 0,14% para este ano. Em novembro deste ano, o governo informou que o crescimento da economia deverá ser de 0,5% em 2014.
Fonte: G1
Janeiro começa chuvoso em áreas de soja do Rio Grande do Sul, diz Somar 30/12/2014 15:59
A virada de ano deve ser bastante chuvosa em áreas de plantio de soja no Sul do país, enquanto outras regiões do país terão tempo seco, disse nesta terça-feira a Somar Meteorologia.
Deverá haver precipitações acumuladas superiores a 150 milímetros no oeste do Rio Grande do Sul até o dia 2 de janeiro, disse a Somar em relatório diário.
"Trata-se de um bloqueio atmosférico, fenômeno que segura as frentes frias sobre o Sul deixando a maior parte do Brasil com tempo seco e bastante quente."
O noroeste gaúcho registrou até segunda-feira chuvas acumuladas de 323 milímetros em dezembro, 146 por cento acima da média história do mês inteiro.
As previsões apontam ainda para um aumento de chuva em Santa Catarina, Paraná e na costa do Sudeste entre 3 e 7 de janeiro, mas a maior parte do país permanecerá com tempo seco e quente.
Fonte: Reuters
Mudanças climáticas fazem agricultor investir em adaptação de caprinos e ovinos 30/12/2014 15:45
No município de Irauçuba, um dos mais atingidos pela desertificação no Ceará, o produtor Francisco de Assis Sousa mantém um plantel de 30 ovinos, que ele assegura ser boa aposta para o contexto local, principalmente após três anos de chuvas irregulares na Zona Norte do estado – realidade também em diversas outras regiões do Semiárido brasileiro neste período. "Aqui é melhor que bovino. O ovino produz comendo e bebendo menos. Um bovino usa mais ração que mais de cinco ovinos juntos. Onde se cria dez vacas, dá para criar 50 ovelhas", afirma o produtor que trabalha na Fazenda Aroeira. Características como essas tornam esses animais interessantes em regiões que sofrem com clima árido. Pesquisas buscam adaptar a criação aos desafios das mudanças climáticas.
Segundo o médico veterinário Olivardo Facó, pesquisador da área de Melhoramento Genético Animal da Embrapa Caprinos e Ovinos (CE), a melhor adaptação de caprinos e ovinos a regiões áridas ou semiáridas é um fenômeno global: "em geral, essas espécies, por terem menor porte, apresentam também menor exigência para se manter em ambientes extremos". Facó alerta, porém, que as comparações com outras espécies não podem ser generalizadas, pois dentro mesmo de cada uma delas há especificidades. "Há bovinos muito bem adaptados ao Semiárido, como os chamados curraleiros pé-duros. Um animal como esse vai ter uma melhor adaptação do que um caprino ou ovino de origem europeia, por exemplo. Entre os pequenos ruminantes mesmo, há diferenças marcantes", ressalta ele.
Para Facó, os fatores importantes que devem ser observados são as repercussões que as mudanças climáticas trarão para a produção pecuária. "Já se percebe um quadro de elevação da temperatura global e de instabilidades climáticas. Uma consequência disso são as secas se agravando e surgindo em regiões onde não havia esse cenário. Em uma situação como essa, a busca por espécies de animais capazes de se manter viáveis, resilientes a oscilações de temperatura será muito importante", explica.
Sendo o Semiárido brasileiro uma das regiões mais afetadas pelas mudanças climáticas, a sustentabilidade da produção de caprinos e ovinos, mesmo com a boa adaptação, dependerá da adoção de métodos que reduzam os impactos do aquecimento global, com aproveitamento da biodiversidade e dos recursos hídricos, inclusive por conta da perspectiva de déficit hídrico progressivo na região. Esse quadro gera novas demandas para pesquisa, como o melhoramento genético de raças adaptadas, recuperação de solos degradados, melhoramento de espécies vegetais para alimentação e eficiência alimentar, áreas em que a Embrapa tem investido em pesquisas voltadas para minimizar ou se antecipar a consequências das mudanças climáticas.
Novas demandas para a pesquisa
O pesquisador Olivardo Facó avalia que a busca por animais adaptados ao Semiárido, por exemplo, pode crescer em novas regiões onde quadros de desertificação e seca surjam no futuro, tanto em termos de uso dessas raças, como em cruzamentos que possibilitem crias mais resistentes. Daí, a relevância das pesquisas em melhoramento genético com foco nas raças de caprinos e ovinos localmente adaptadas, que mobilizam atualmente cinco centros de pesquisa da Embrapa com núcleos de conservação no âmbito da Plataforma de Recursos Genéticos.
"Os programas de melhoramento genético especializado podem precisar de variações genéticas presentes nas raças adaptadas, com objetivos de ter rebanhos com mais resistência contra estresse térmico, doenças, oscilações de chuvas e ofertas de alimentos", destaca Facó, citando as possibilidades de cruzamento entre raças de animais adaptadas e outras consideradas "exóticas", mas com boa produção de leite ou carne, para geração de crias com tendência a serem produtivas e adaptadas ao ambiente. O pesquisador alerta, porém, que esses acasalamentos devem ser orientados por pessoal especializado, pois cruzamentos de forma indiscriminada podem resultar, em uma terceira ou quarta geração de animais mais frágil, sem boas condições de adaptação. "Essas demandas já são realidade e, para uso futuro, há muito o que a Embrapa estudar".
Consolidar caprinos e ovinos como opção produtiva em um contexto de mudanças climáticas requer, porém, preocupações com a viabilidade dos sistemas de produção, como a oferta de alimentos para os animais. Em virtude disso, a Embrapa tem intensificado a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias que integrem as áreas de nutrição animal, forragicultura, melhoramento vegetal e solos. Há pesquisas em andamento com foco na eficiência alimentar, redução da emissão de gases e fertilidade do solo para plantio de forrageiras.
Esta última tem sido testada com experimentos em parceria com o produtor Francisco Sousa, da Fazenda Aroeira, que tem ajudado na implantação de parcelas de terra onde materiais como bagana, esterco e leguminosas da caatinga trituradas são usados na tentativa de melhorar a fertilidade do solo em região marcada pela desertificação. O objetivo é recuperar áreas degradadas para, em 2015, plantar variedades de milho e milheto que possam servir para a alimentação do rebanho de ovinos da propriedade.
Segundo o pesquisador Henrique Souza, da área de Meio Ambiente e Pastagens da Embrapa Caprinos e Ovinos, em áreas como essa, há a preocupação com o chamado superpastejo, uma quantidade de animais acima do suporte de alimento que a área é capaz de fornecer, fator que intensifica a degradação e pode tornar determinadas áreas inviáveis para produção. "Observamos algumas áreas como esta e perguntamos logo: o que esses animais vão comer? Por isso, é fundamental tentar a reposição de nutrientes para enriquecimento do solo", afirma.
Fernando Guedes, também pesquisador da Embrapa Caprinos e Ovinos, complementa que em regiões de poucas chuvas, o poder de recuperação da vegetação tende a se tornar mais lento. "Aqui em Irauçuba, há uma média histórica de 300 a 400 mm de precipitações no período chuvoso. Em Sobral, mesmo sendo também sertão, a média varia entre 700 a 800 mm de chuva no inverno. Em regiões com médias baixas, é possível que, com a mesma lotação de animais, as áreas se degradem mais ainda que em outras com médias de chuva maiores", ressalta Guedes.
As sementes que serão levadas para plantio na Fazenda Aroeira, estão sendo testadas na Casa de Vegetação da Embrapa Caprinos e Ovinos, em Sobral (CE), simulando condições de temperatura próximas à realidade local, em amostras de solo e lâminas d´água que foram coletadas no próprio terreno da propriedade rural. As variedades integram uma estratégia da Embrapa em testar plantas forrageiras que possam ser produtivas nas condições ambientais de regiões semiáridas.
Eficiência alimentar
Aliados à pesquisa com plantas forrageiras, estão experimentos que, em uma perspectiva futura, servirão para avaliar a eficiência alimentar dos caprinos e ovinos, ou seja, conhecer que animais podem, comendo menos, obter o mesmo ganho de peso de outros ou comer a mesma quantidade que outros e, ainda assim, ganhar peso. Para isso, a Embrapa investiu em equipamento de Grow Safe para caprinos e ovinos, que permitirá a análise individualizada do comportamento de animais se alimentando, de modo a fornecer informações para os testes de desempenho de programas de melhoramento genético.
No Grow Safe, cada animal é identificado com um brinco eletrônico e sensor que revela quando e quanto ele se alimenta, ao identificar a diferença de peso de ração no comedouro antes e depois. Os testes serão feitos com dietas padronizadas, para que se determinem os animais de melhor desempenho alimentar. "A ideia é chegarmos a uma equação que possa predizer o ganho de peso e o consumo, a partir deste acompanhamento individual. Mas a perspectiva futura é identificar, nestes animais de melhor desempenho, marcadores moleculares que reconheçam genes para a melhor eficiência e, quem sabe, chegar a identificar os mais eficientes a partir de coletas de sangue", explica o pesquisador Diego Galvani, da área de Nutrição Animal da Embrapa Caprinos e Ovinos.
A identificação de animais, nos rebanhos, que aproveitem melhor os nutrientes pode contribuir para sistemas de produção mais sustentáveis, inclusive ecologicamente: a melhor nutrição pode reduzir a emissão de gases de efeito estufa e de resíduos, que saem na urina e fezes e podem até contaminar o lençol freático. A Embrapa também trabalha para o balanceamento de dietas com compostos que reduzam a emissão de metano e maximizem a eficiência alimentar.
"Antes, para reduzir os custos de produção relacionados à alimentação, você buscava substituir os ingredientes por outros mais baratos. Isso até reduz custo, mas nem sempre contribui para a eficiência do sistema, pois o valor nutricional da dieta pode piorar", ressalta Galvani. A intenção é encontrar, na biodiversidade da Caatinga, plantas ricas em compostos secundários que, uma vez inseridas na dieta, acrescentem nutrientes que possam equilibrar a dieta, reduzindo a fermentação de metano e a emissão de gases por parte do animal.
Caprinos no Brasil
No Nordeste brasileiro, estão concentrados alguns dos maiores rebanhos de caprinos e de ovinos no país. Sozinha, a região concentra 90% da população de caprinos, cerca de 8,4 milhões de cabeças, e de 57% de ovinos, aproximadamente 9,8 milhões de animais, de todo o território nacional. No caso dos caprinos, Bahia, Pernambuco, Piauí e Ceará são os únicos estados brasileiros a terem rebanhos com mais de um milhão de cabeças. Os mesmos quatro estados se somam ao Rio Grande do Sul como os cinco maiores rebanhos de ovinos do Brasil. Esses animais, em geral, têm boa adaptação, produzindo leite, carne e pele, mesmo em condições extremas de temperatura, chuvas e oferta de alimentos irregulares. Esses fenômenos climáticos são verificados não somente no Brasil, mas em diversas outras regiões do planeta com condições climáticas semelhantes.
Fonte: Assessoria
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