domingo, 26 de maio de 2019
Vou Me Ausentar por uma Semana
Irei participar da Reunião de Solos Arenoso em Fortaleza do dia 27 a 30 de maio.
Agradeço pela compreensão de todos.
Um grande abraço!!!!!!
Manifestação deste domingo: Há intensa mobilização por todo o País, aponta Sistema Bites (Poder360)
Publicado em 25/05/2019 15:07 e atualizado em 26/05/2019 16:05
Até 6ª feira já havia 1,2 milhão de posts (Nos atos de 15.mai, só houve 206 mil); Estudo da Bites destaca a mobilização; Interesse deve crescer neste sábado
Incentivo na web para atos de domingo é 6 vezes maior do que em 15 de maio, diz Poder360
Dados do Sistema Analítico Bites mostram que os atos pró-Bolsonaro marcados para este domingo (26.mai.2019) têm incentivo na web 6 vezes maior do que os protestos contra cortes na educação, realizados em 15 de maio.
De acordo com o levantamento, até às 20h de 6ª feira, foram 1,2 milhão de posts para as manifestações de domingo, contra 206 mil para os atos da semana passada.
O número de posts, segundo o Bites, indica que “mesmo com algum arrefecimento da oposição ao Centrão, após a aprovação da MP 870, e as dúvidas sobre as pautas da manifestação, os atos do próximo domingo podem surpreender por sua consistência e capilaridade”.
O levantamento do Bites também destaca o fator convocação.
No Facebook, os 10 principais eventos catalogados pela empresa de consultoria somaram 11,8 mil confirmados e 23,6 mil interessados até a noite de 6ª feira.
Grupos do aplicativo de mensagens WhatsApp também foram monitorados pelo Bites. O levantamento mostra que há “uma intensa atividade” em torno da divulgação das manifestações.
Bolsonaro durante um dos protestos pelo impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT), realizados em 2015 e 2016
No Google, por outro lado, as buscas pelos protestos ou por Bolsonaro não cresceram de forma considerável nos últimos dias. A procura por palavras-chave como “26 de maio”, “manifestações” ou “protestos” se manteve estável.
Apesar da estabilidade, o volume de buscas se encontra abaixo do volume dos protestos do dia 15. Ainda assim, o número é maior que às vésperas da manifestação dos estudantes.
O levantamento também afirma que as buscas pelo próprio presidente da República estão 40% abaixo do volume de buscas sobre ele no dia 16 –dia seguinte ao protesto contra o governo. No entanto, a empresa projeta que o interesse pelo evento de domingo deve crescer de forma mais consistente neste sábado (25.mai).
Os dados ainda sugerem que o evento terá forte participação popular, apesar do posicionamento contrário ao governo de figuras como o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) e o cantor e compositor Lobão.
AUDIÊNCIA DE CRÍTICOS E APOIADORES
Ainda segundo dados do Bites, houve grande variação de audiência nas redes sociais entre críticos e apoiadores do governo Bolsonaro. Veja abaixo:
- Kim Kataguiri perdeu 100,7 mil seguidores desde o dia 18 de maio;
- Lobão perdeu 42,9 mil desde o dia 10 de maio.
No mesmo período, três apoiadores dos atos pró-governo ganharam audiência nas redes:
- Luciano Hang, da Havan, ganhou 44,4 mil seguidores;
- Allan dos Santos do site bolsonarista Terça Livre, ganhou 8,9 mil;
- Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro, 16,3 mil.
ORIENTAÇÃO AOS MINISTROS
O presidente Jair Bolsonaro orientou os seus 22 ministros a não participarem do movimento. Um dia após a orientação, através de uma rede social, Bolsonaro classificou os atos como “uma manifestação espontânea da população, que de forma inédita vem sendo a voz principal para as decisões políticas que o Brasil deve tomar”.
"7 pontos para entender as manifestações pró-Bolsonaro", destaca Gazeta do Povo,
"Apesar de não haver uma organização formal, um movimento que nasceu nas redes sociais está conseguindo articular uma série de atos em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) para este domingo (26).
Se inicialmente não havia um consenso sobre a pauta – e muito especulou-se sobre as bandeiras que seriam levantadas e quem as apoiaria – o consenso em relação a alguns temas trouxe unidade para o movimento.
O resultado foi que começaram a pipocar confirmações de mobilizações por todo o Brasil.
Só o tamanho da adesão às mobilizações vai poder determinar se os atos em apoio a Boslonaro irão de fato fortalece-lo, mas é certo que serão uma marca da gestão presidencial.
A Gazeta do Povo separou sete pontos que você precisa saber para entender as manifestações.
Manifestação por quê?
Os atos em apoio a Jair Bolsonaro começaram a ser articulados na internet quase que simultaneamente aos protestos contra os cortes na educação, realizados no dia 15 de maio. A ideia dessa mobilização seria demonstrar apoio ao presidente. Inicialmente, alguns grupos de apoiadores chegaram a levantar pautas polêmicas, como pedir o fechamento do Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF), mas esses pontos perderam espaço dentro do movimento.
No fim das contas, os apoiadores do presidente fecharam a pauta dos atos de domingo em torno de questões que conquistam adesão de mais grupos. Os atos, além de manifestar o apoio ao presidente, vão defender as reformas da Previdência e administrativa (a redução de ministérios proposta por Bolsonaro via Medida Provisória será votada na próxima semana), manifestar apoio ao pacote anticrime, ao ministro Sergio Moro (que perdeu o Coaf para o ministério da Economia) e à operação Lava Jato.
O ministro Moro é um caso à parte: a saída do Coaf de seu ministério deu mais força para articuladores do ato, que se revoltaram com a medida. Eles acreditam que isso deu mais “gás” à mobilização e aumentou a adesão.
Por outro lado, também há um repúdio aos políticos, especialmente os do Centrão – bloco informal de partidos que concentram um grande número de cadeiras no parlamento. É sabido que a relação entre Bolsonaro e os parlamentares não é boa – há muita dificuldade na articulação política entre Executivo e Legislativo. Essa manifestação seria uma forma de pressionar os políticos a agirem de acordo com a cartilha do presidente.
Os alvos do protesto
Os apoiadores do presidente Jair Bolsonaro escolheram como alvo das mobilizações a Câmara dos Deputados, o Senado e o Supremo Tribunal Federal (STF). É pelo WhatsApp, principalmente, que circulam a maior parte das peças com críticas a esses atores. Por lá, já foi divulgado uma montagem que sugere que Bolsonaro não teria escolha a não ser fechar o Congresso e o Supremo. Também são feitas críticas pontuais aos parlamentares e ministros, especialmente os presidentes das casas – Rodrigo Maia (DEM-RJ), Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Dias Toffoli. As peças tanto promovem ataques pontuais contra cada um deles – Maia é constantemente chamado de “Nhonho”, uma referência a um personagem do seriado mexicano Chaves – e buscam desmoralizar as instituições.
No Brasil e no mundo
A prova de fogo será tirar essas mobilizações do ambiente virtual e vê-las tomar as ruas. A expectativa de grupos de apoiadores do presidente é de que sejam realizados atos em mais de 350 cidades, no Brasil e no exterior. A Gazeta do Povo conseguiu verificar que há intenção de se realizarem atos em pelo menos 320 cidades, sendo 12 fora do país. Aqui está uma lista com a agenda das manifestações.
Organização informal
Não existe uma organização formal e centralizada dos atos de domingo. O que se sabe é que há grupos dissidentes daqueles que organizaram os atos pelo impeachment de Dilma Rousseff (PT) que estão na linha de frente da organização. A eles, se unem apoiadores individuais e uma rede de influenciadores digitais, alinhadas com o clã Bolsonaro e com o núcleo ideológico do governo. Essa estrutura se articula sobretudo por meio do WhatsApp, e já atuou ao longo da campanha presidencial.
A Gazeta do Povo identificou ao menos 59 grupos que divulgaram os atos pró-Bolsonaro entre os dias 16 e 20 de maio. Os principais são Avança Brasil, Consciência Patriótica, Direita São Paulo, Movimento Brasil Conservador e até a Confederação Monárquica do Rio. Pelo WhatsApp, a movimentação começou no dia 16 de maio, com a primeira convocação para os atos.
Quem apoia as manifestações...
Além dos grupos que organizam as manifestações, há outros que decidiram endossar os atos de domingo. Antes reticente por causa da pauta mais radical, o Instituto Brasil 200 – movimento de empresários liderado por Flávio Rocha, dono da varejista Riachuelo – decidiu apoiar publicamente a mobilização. O grupo de empresários ainda reúne nomes simpáticos ao governo como Luciano Hang (dono da Havan) e João Appolinário (Polishop).
O Clube Militar também convocou seus sócios a participarem dos atos – são 38 mil associados das Forças Armadas, tanto da reserva quanto da ativa. A instituição, fundada em 1887, nasceu como entidade privada e com viés político para depois se tornar social. O vice-presidente, general Hamilton Mourão, já comandou o clube em 2018, antes de assumir sua candidatura.
Além deles, os caminhoneiros já anunciaram que devem engrossar o movimento. Mas é essa a categoria que faz as convocações mais exaltadas: prometem cercar o Congresso e fazer “tumulto do Oiapoque ao Chuí”.
... e quem se afastou dos atos
Apesar de todo esse apoio, os dois principais grupos anti-Dilma de 2015 se afastaram do ato pró-Bolsonaro. O Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua decidiram não endossar as manifestações de domingo e também se tornaram alvo dos apoiadores. Os grupos concordam com parte das pautas, como a reforma da Previdência. Mas discordam de temas mais polêmicos, como os fechamentos do Congresso e STF. No WhatsApp, várias peças questionando o MBL foram distribuídas ao longo da semana – várias decretavam a morte do movimento. Vale lembrar que uma das principais lideranças surgidas no MBL é o atual deputado federal Kim Kataguiri, eleito pelo Democratas de São Paulo. O partido é o mesmo de Rodrigo Maia e uma das siglas mais fortes no Centrão. O parlamentar chegou a ser alvo de ataques por não corroborar com os atos.
Racha na base?
A participação de políticos e da própria família Bolsonaro dividiu a base de aliados ao presidente Jair Bolsonaro. Dentro do próprio PSL, os atos não são vistos com consenso. O presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar, a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann, e a deputada estadual Janaína Paschoal, por exemplo, se posicionaram contra os atos. A avaliação é de que as manifestações podem se tornar um tiro no pé do governo. Ainda assim, outra ala do partido, mais ideológica e ligada ao clã, apoia incondicionalmente a realização das manifestações. Parte da direita também não está convencida sobre a mobilização. Já integrantes da Oposição ainda estão oscilando entre o desprezo, no sentido de não acreditaram na capacidade de articulação dos apoiadores, e o temor pelas ideias radicais que podem vir a ser defendidas."
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/republica/entenda-atos-pro-bolsonaro-domingo-26-maio
Fonte: Poder360 + Gazeta do Povo
Órgão regulador de bancos da China alerta para "perdas pesadas" a quem especular sobre iuan
Publicado em 26/05/2019 05:52
PEQUIM (Reuters) - O órgão de regulamentação de bancos e seguros da China disse, neste sábado, que não espera um declínio persistente no iuan e alertou que os especuladores que pretendiam fazer uma venda descoberta sofrerão “perdas pesadas” se apostarem contra a moeda.
O iuan perdeu mais de 2,5% do valor contra o dólar desde que a guerra comercial entre China e Estados Unidos intensificou-se no começo do mês. Agora, está a menos de um décimo de iuan de chegar à proporção 7 para 1 em relação ao dólar, que as autoridades indicaram no passado como o patamar mínimo.
“A flutuação em curto prazo do iuan é normal, mas, em longo prazo, os fundamentos econômicos da China determinam que o iuan não será depreciado persistentemente”, afirmou Xiao Yuanqi, porta-voz da Comissão Regulatória de Bancos e Seguros da China (CBIRC), em um fórum de finanças em Pequim.
“Aqueles que especulam e fazem venda descoberta do iuan certamente sofrerão pesadas perdas.”
Xiao estava lendo um roteiro preparado pelo presidente da comissão e chefe do Partido Comunista do Banco do Povo da China (PBOC), Guo Shuqinq. Guo deveria discursar no mesmo fórum, mas não conseguiu comparecer por causa de compromissos de última hora.
Fontes disseram à Reuters que o banco central da China usará intervenção em moedas estrangeiras e mecanismos de políticas monetárias para deter o enfraquecimento do iuan além da proporção 7 a 1 com o dólar em curto prazo.
China alega que exigência dos EUA sobre empresas estatais é "invasão" em soberania econômica
PEQUIM (Reuters) - Os Estados Unidos têm solicitado à China que detenha o desenvolvimento de suas empresas estatais, exigência que o governo considera uma "invasão" em sua soberania econômica, afirmou no sábado a agência de notícias estatal chinesa Xinhua.
As tensões comerciais entre os dois países se acirraram, principalmente no início deste mês, depois de o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, ter acusado a China de ignorar as promessas anteriores de fazer mudanças estruturais em suas práticas econômicas.
Os EUA então impuseram tarifas adicionais de até 25% sobre 200 bilhões de dólares em produtos chineses, o que levou o governo chinês a retaliar.
Enquanto as negociações comerciais estão suspensas, os dois lados parecem querer ganhar tempo. A China negou que tenha voltado atrás em suas promessas, mas reiterou que não faria concessões a "questões de princípios" para defender seus interesses centrais, mas sem fornecer mais nenhum detalhe.
"O governo dos EUA apresentou à mesa de negociações uma série de demandas arrogantes à China, incluindo restrições ao desenvolvimento de empresas estatais", disse a Xinhua em um comentário.
As estatais chinesas contam não apenas com subsídios explícitos, mas também de benefícios ocultos, como garantias implícitas do governo para dívidas e juros menores para empréstimos bancários, segundo analistas e grupos do setor de comércio.
"Obviamente, isso está além do escopo das negociações comerciais e toca o sistema econômico fundamental da China", disse a Xinhua.
"Isso mostra que, por trás da guerra comercial dos Estados Unidos contra a China, (o país) está tentando invadir a soberania econômica da China e prejudicar seus interesses centrais."
O comentário vai além, alegando que os Estados Unidos fizeram acusações infundadas, incluindo que a China forçou a transferência de tecnologia de empresas estrangeiras que operam no país, alegando que isso é uma evidência de que o lado norte-americano está "forçando a China a mudar sua trajetória de desenvolvimento".
Fonte: Reuters
Brasileiros vãos às ruas para apoiar governo Bolsonaro
Publicado em 26/05/2019 15:12 e atualizado em 26/05/2019 18:27
Manifestações pró-governo defendem reformas, ministros e criticam Congresso e STF
Maioria foi às ruas com pautas legítimas, diz Bolsonaro (em O Antagonista)
Jair Bolsonaro usou o Twitter para comentar as manifestações deste domingo.
“Há alguns dias atrás, fui claro ao dizer que quem estivesse pedindo o fechamento do Congresso ou STF hoje estaria na manifestação errada. A população mostrou isso. Sua grande maioria foi às ruas com pautas legítimas e democráticas, mas há quem ainda insista em distorcer os fatos.”
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Manifestações pró-governo defendem reformas, ministros e criticam Congresso e STF (Reuters)
Manifestações pró-governo em todo o país defenderam a gestão de Jair Bolsonaro, as reformas propostas — principalmente a da Previdência — e dois de seus ministros, mas também centraram fogo no Congresso Nacional e no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em capitais como Rio de Janeiro, Brasília, Belém, Belo Horizonte e São Luís, milhares foram às ruas neste domingo para apoiar o governo de Bolsonaro, vestidos com a camisa da seleção brasileira de futebol ou nas cores verde e amarelo, munidos de bandeiras do Brasil e faixas, além da presença de bonecos infláveis, em algumas cidades.
O presidente não participou das manifestações, mas seu perfil do Twitter divulgou imagens de pessoas se dirigindo à concentração no metrô do Rio de Janeiro, e dos protestos em São Luís, e Juiz de Fora, em Minas Gerais.
Com expressiva atuação nas redes sociais, o governo pode ver sua força política aumentar ou diminuir, a depender do alcance das manifestações nas ruas deste domingo, justamente em um momento em que enfrenta dificuldades na sua relação com o Congresso Nacional.
Bolsonaro afirmou, em cerimônia religiosa no Rio de Janeiro, que os atos representam uma defesa do futuro do Brasil e um “recado àqueles que teimam, com velhas práticas, em não deixar que esse povo se liberte”.
No Rio de Janeiro, por exemplo, manifestantes traziam faixas críticas a ministros do STF e a integrantes do chamado centrão, mas o principal alvo do ato de apoio ao governo foi o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Um boneco inflável do deputado federal, batizado de “Nhonhozeco”, segurava um símbolo de cifrão e vestia camiseta com logomarcas de empresas relacionadas a denúncias contra o presidente da Câmara, como a Gol e a Odebrecht, além de uma inscrição de Judas, traidor de Cristo, ao lado do já tradicional “Pixuleco”, em alusão ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, vestido de presidiário.
Em Brasília, no entanto, o personagem a ser inflado foi o ministro da Justiça, Sergio Moro, que emprestou o rosto a um grande boneco que trazia o corpo do Super-Homem.
O ministro foi alvo mais recente, junto com o governo em geral, de movimentação do chamado centrão, que retirou Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) das atribuições de sua pasta em votação na Câmara da medida provisória 870, que modifica a estrutura do governo, reduz o número de ministérios e precisa ser votada até o dia 3 de junho pelo Senado ou perde a validade.
O ministro da Economia, Paulo Guedes, que recentemente ameaçou deixar o cargo caso o Congresso aprove uma reforma da Previdência pouco expressiva, também foi defendido nas manifestações deste domingo.
Manifestantes declararam apoio a medidas do governo, como as reformas da Previdência e tributária, além do pacote anticrime editado por Moro e da MP 870.
Convocadas em várias cidades do país pelas redes sociais, após os grandes protestos realizados em 15 de maio contra o bloqueio de verbas no Ministério da Educação que ganharam ares de atos contrários ao governo Bolsonaro, as manifestações inicialmente tinham como centro as críticas ao STF e ao Congresso, mas incorporaram a defesa da reforma da Previdência, do pacote anticrime, e da MP 870.
Apesar de inicialmente o governo ter dito que Bolsonaro analisava participar dos atos, posteriormente decidiu ficar distante das manifestações e também orientou seus ministros a não participarem. O PSL, partido do presidente, também decidiu não apoiar institucionalmente os atos, liberando seus parlamentares a tomarem parte, se quiserem.
A possibilidade de os manifestantes expressarem críticas ao Judiciário e ao Legislativo — com o possível surgimento de reivindicações como o fechamento do STF e contrárias a parlamentares e ao chamado centrão — explica a cautela do governo em relação aos atos.
O relacionamento do Executivo com o Legislativo já é desfavorável ao governo e o temor do Planalto era que as manifestações acabassem por tensionar ainda mais a relação, prejudicando a agenda legislativa de Bolsonaro, encabeçada pela reforma da Previdência, apontada como crucial para reequilibrar as contas públicas e para a retomada do crescimento econômico.
O líder do governo na Câmara, deputado major Vitor Hugo (PSL-GO), por exemplo, anunciou na sexta-feira que pretendia participar das manifestações. O deputado também enfrentou uma crise na Câmara nesta semana, que culminou com o anúncio, por parte de Maia, de um rompimento de relações. Na quinta-feira, no entanto, os dois se reuniram.
Ato em apoio ao governo de Jair Bolsonaro na orla de Copacabana - Fernando Frazão/Agência Brasil
Fonte: Reuters
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